O eterno paradoxo dos juros

  • 11/12/2017
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Com a queda da Selic, os juros do tomador deveriam ter desabado para algum patamar mais próximo ao das 40 nações cujas taxas são inferiores às nossas. A Insight Comunicação, que edita o Relatório Reservado, fez um longo documento sobre essa deformidade. Uma das partes do estudo é uma sondagem com especialistas do setor. A concentração bancária é considerada um dos principais motivos dos juros ignominiosos. A Febraban, contudo, diz que a concentração nada tem a ver com as taxas siderais e elege razões paleolíticas que, em muito, favorecem as instituições financeiras e nada garantem quanto à reciprocidade em relação ao custo dos empréstimos. Juros não podem ser tratados de forma dogmática, mas já está mais do que na hora da Febraban apresentar um conjunto de soluções, que, embaladas em uma contextualização macroeconômica, permita aos bancos se comprometerem com um retorno positivo para o conjunto da economia nacional.

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