O eterno pára-raios de Mr. Batista

  • 30/01/2017
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Preso na semana passada, o advogado Flavio Godinho – sócio minoritário de Eike Batista em quase todos os negócios e também seu melhor amigo – tinha a incumbência de assumir formalmente a culpa por desatinos de toda ordem do mano querido. Mesmo assim não escapou da temporada na geladeira à que Eike submetia invariavelmente todos os “amigos”. A própria secretária de Godinho, quando alguém perguntava por ele nesses períodos, respondia: “Eike o enviou para a Sibéria”. Uma das vezes, Eike mandou despejar todos os papéis e objetos do escritório de Godinho no hall do elevador. Se havia algo que deixava Mr. Batista fora de si era a lembrança de que fora o amigo quem o convencera a não convidar o já falecido Marcio Thomaz Bastos para assumir a defesa dos seus casos. Eike, com suas pedras, cristais e patuás, cismou depois que Bastos teria resolvido todas as suas pendências. Godinho foi para o exílio algumas vezes. Na última, foi chamado de volta por ocasião das investigações da Polícia Federal nos negócios na ferrovia do Amapá, que por pouco não levaram Eike a debutar no xadrez. Quem assumiu a culpa? Flávio Godinho.

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