Macri volta ao Brasil entre as brumas do passado

  • 2/10/2017
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O Grupo Macri – conglomerado de empresas da família do presidente argentino Mauricio Macri – prepara seu retorno ao Brasil. Executivos da companhia têm circulado pelo Centro-Oeste em busca de terras para a produção de soja. Os planos passam também pela área de logística. Segundo o RR apurou, o Macri sondou a ADM e a Louis Dreyfus, tradings agrícolas interessadas na privatização da Ferrogrão, prevista para 2018. O grupo tem negócios em logística ferroviária na Argentina. Caso o retorno ao Brasil se confirme, um dos desafios do Grupo Macri será apagar a péssima imagem que deixou em sua primeira encarnação no país. O episódio mais notório foi o da Chapecó – os argentinos abandonaram a empresa, largando para trás cinco mil desempregados e uma dívida de R$ 600 milhões com o BNDES. Houve outros casos menos badalados, como o da Qualix Serviços Ambientais, de coleta de lixo. A Qualix entrou em recuperação judicial e mudou seu nome para Sustentare Serviços Ambientais. O rolo é tão grande que, no setor, há quem diga que até hoje a família Macri tem um pedacinho da empresa – a Sustentare nega.

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