Livraria Cultura é best-seller na Amazon

  • 13/01/2016
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 A Amazon não desiste de ter uma estrutura de lojas físicas no Brasil. Após duas frustradas investidas para a compra da Saraiva, os norte-americanos elegeram um novo alvo: a Livraria Cultura. Com 19 pontos, a rede controlada pela família Herz fatura R$ 600 milhões por ano. O RR teve a informação de que as duas empresas já estão em conversações. Embora não apresente nem de longe a abrangência territorial da Saraiva e suas 120 lojas, a Cultura é vista como uma empresa bem mais azeitada. Seus números e seu modelo de negócio enchem os olhos dos norte-americanos. A companhia não tem o grau de dispersão da Saraiva, dona também de uma editora, e muito menos seu nível de alavancagem financeira. Além disso, há importantes similitudes nos sistemas operacionais da Amazon e da Cultura. No ano passado, por exemplo, a família Herz investiu R$ 1 milhão em um processo de precificação de produtos semelhante ao adotado pelos norte-americanos. Seria uma premonição?  A compra da Cultura permitiria à Amazon impulsionar a venda de livros físicos no Brasil, segmento no qual a empresa tardou a entrar – muito em função da pressão da própria Saraiva sobre as editoras nacionais. Além disso, possibilitaria aos norteamericanos dominar quase metade do mercado de leitores digitais no país, somando-se o share do Kindle, seu produto, ao do Kobo, comercializado pela Cultura.

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