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Periga faltar carcereiro no Rio. Os sete mil servidores da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) ameaçam paralisar suas atividades a partir da próxima semana caso o pagamento dos salários não seja regularizado. Há pelo menos três meses, os funcionários dos presídios do estado vêm trabalhando em menor número nos turnos de revezamento.
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O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, pretende espremer ao máximo a Cedae. A ideia é lançar mão de uma política emergencial de distribuição de dividendos, com o repasse quase integral do lucro deste ano para o acionista controlador, o governo do Rio. No ano passado, por exemplo, do lucro de R$ 248,8 milhões, a Cedae transferiu ao estado, a título de dividendo, apenas R$ 60 milhões. Os demais R$ 168 milhões foram reinvestidos na empresa. Procurados, o governo do estado e a Cedae não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
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Ainda que convenientemente recluso – o que de nada lhe adiantou –, Sergio Cabral vinha participando ativamente das discussões políticas em torno da grave crise no Rio. Desde o fim de outubro, por sinal, o número de encontros com o governador Pezão caiu consideravelmente à medida que a agenda com o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Jorge Picciani, se intensificou. Os dois se falaram praticamente todos os dias. Agora, a comunicação ficará dificultada.
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Enquanto o duro pacote de medidas administrativas espera pela votação na Alerj, o governador Pezão pretende anunciar nos próximos dias a extinção de autarquias e superintendências estaduais, entre elas a Suderj, que ficou sem função após a privatização do Maracanã.
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O carioca reagiu com o habitual tom de chacota à decisão de Jorge Picciani de cercar todo o prédio da Alerj para evitar invasões de manifestantes: “Os deputados estão onde merecem: atrás das grades”.
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