Buscar
Warning: Undefined array key 0 in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Warning: Attempt to read property "cat_name" on null in /home/relatorioreservado/www/wp-content/themes/relatorio-reservado/components/materia.php on line 12
Se depender do presidente da Eletrosul, Djalma Berger, o governo Dilma Rousseff vai se tornar o mais privatista da história. Berger encaminhou ao Conselho da Eletrobras um plano de desmobilização de ativos capaz de enrubescer os economistas tucanos. Entre as “mercadorias” mais relevantes destacam-se a hidrelétrica de Mauá, no Paraná, e metade da participação da companhia na usina de Jirau, hoje de 20%. Na categoria “contrapeso”, o prato da balança chega a transbordar. Entram nesse pacote as linhas de transmissão dos Lotes A e E arrematadas pela estatal no leilão da Aneel de agosto do ano passado, o Complexo Eólico Cerro Chato, em Sant’Ana do Livramento (RS), as PCHs Barra do Rio Chapéu e João Borges, em Santa Catarina, e a hidrelétrica de São Domingo, no Mato Grosso do Sul. O Credit Suisse já foi contratado para avaliar os ativos e formatar o modelo de venda. O clima na Eletrosul é de barata-voa. A Eletrobras é, ao mesmo tempo, algoz e vítima. Ela foi a responsável por cortar em 30% o orçamento da controlada. Mas o que fazer se ela própria é vítima do degringolamento das contas públicas? O fato é que Djalma Berger pretende colocar a holding em córner. Vai levar como alternativa o atraso ou mesmo o cancelamento de projetos de geração. Todas as saídas são ruins, inclusive a própria desmobilização, já que não há candidatos e, se existirem, será na bacia das almas. Procurada pelo Relatório Reservado, a seguinte empresa não retornou ou não comentou o assunto: Eletrosul.
Todos os direitos reservados 1966-2024.