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A Eternit, que entrou com pedido de recuperação judicial, tem sido um ativo bipolar no portfólio de dois dos maiores investidores da bolsa brasileira, Luiz Barsi Filho e Lírio Parisotto, donos de quase 20% da empresa. Por um lado, a dupla perdeu dinheiro, e não foi pouco, com a forte queda do valor de mercado da companhia – quase 80% nos últimos cinco anos. Por outro, fartou-se com a generosa política de distribuição de dividendos da Eternit mesmo quando o seu telhado de amianto já derretia. Em 2013, a empresa chegou a distribuir 70% dos lucros. Nos anos anteriores, pagou até seis vezes mais do que a média das companhias abertas brasileiras. Deu no que deu…
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