Você buscou por: votorantim metais

Emissão da Nexa

30/03/2022
  • Share

O Grupo Votorantim estuda uma nova emissão de ações da Nexa Resources (ex-Votorantim Metais) na Bolsa de Nova York. O momento é propício: no ano passado, a empresa entrou nos eixos e voltou ao azul após uma temporada de pesados prejuízos.

#Grupo Votorantim #Nexa Resources

Após o aço, os metais

24/02/2017
  • Share

Os Ermírio de Moraes estão agora procurando um sócio para a Votorantim Metais, menina dos olhos de Antônio Ermírio. Em tempo: o RR antecipou há três dias a venda da Votorantim Siderurgia para a ArcelorMittal.

#Votorantim Metais #Votorantim Siderurgia

Sustentável

7/10/2015
  • Share

A Votorantim Metais encontrou duas importantes minas de bauxita no Pará. A novidade é que a companhia estuda a utilização de biomassa para a produção de alumínio, em vez de energia térmica ou hidrelétrica.

#Votorantim

Paranapanema

14/01/2015
  • Share

A Paranapanema – leia-se Previ – acha que pode arrumar um assento no bonde de fusões e aquisições do setor de não ferrosos. Os laboratoristas da empresa estão testando várias combinações envolvendo ativos da Votorantim Metais.

Votorantim

8/01/2015
  • Share

O Grupo Votorantim não sabe o que fazer com a sua operação de alumínio. Um dos players do cartel das antigas six sister disse que não a aceitava nem de graça. Uma decisão pelo menos está aparentemente tomada: o alumínio vai ser separado da Votorantim Metais.

Heavy metal

4/12/2014
  • Share

Apesar das sinalizações de que a Vale considera os ativos minerais da Votorantim Metais de segunda classe, os Ermírio de Moraes são excitação pura com o anúncio de que a primeira poderá cindir sua área de metais. A Votorantim insiste que, pegando uma carona com a Vale, poderia inflar os valores de um futuro IPO. Os dois ganhariam. Há dúvidas sobre isso no mercado. E certeza da Vale de que essa operação não lhe sorri.

CBA e Alcoa soldam suas chapas de alumínio

12/09/2014
  • Share

Se, em 4 de junho de 1955, na inauguração da fábrica da CBA, Antônio Ermírio de Moraes fosse questionado sobre a possibilidade de um dia vender a companhia, o promissor empresário, então com 27 anos, soltaria uma série de impropérios. Mesmo sem o viço da juventude, certamente repetiria a enérgica reação se a pergunta reaparecesse na tarde de 14 de outubro de 2004, quando era orgulho puro ao anunciar o investimento de US$ 400 milhões que permitiu a  empresa atingir uma produção 100 vezes superior a  que tinha em sua fundação. Mas, ao que tudo indica, o tempo da CBA durou o tempo de Antônio Ermírio, ao menos como um negócio controlado integralmente pela família. Numa espécie de tributo a s avessas a  memória do empresário, a companhia está sobre o balcão. Seus herdeiros negociam a associação dos ativos de alumínio da Votorantim Metais com a Alcoa Brasil. Segundo o RR apurou, as conversações estão bastante adiantadas. A operação colocaria sob o mesmo teto o histórico smelter da CBA em Alumínio (SP), a fábrica que virou cidade, e as duas plantas do grupo norte-americano localizadas em Poços de Caldas (MG) e São Luís (MA). Procuradas, Votorantim e Alcoa negam, em coro, as negociações. Estranho seria se confirmassem. Trata-se de um negócio de números superlativos. CBA e Alcoa se consolidarão como o maior grupo do setor no Brasil, com faturamento da ordem de R$ 6 bilhões e algo em torno de 54% de toda a produção nacional de alumínio. Hoje praticamente empatada com a empresa dos Ermírio de Moraes, a Albrás será a grande perdedora: ficará bem distante do topo, com 31% de market share. A associação criará ainda um gigante na área de energia. Juntas, CBA e Alcoa vão controlar o terceiro maior parque gerador privado do país, atrás apenas da Tractebel e da AES Tietê. A dupla reúne participações em 22 hidrelétricas, com capacidade total de dois mil MW. Hoje, o grupo norte-americano tem autossuficiência energética de quase 100% no país. A CBA, por sua vez, produz aproximadamente 70% do insumo que consome, índice bem superior a  média mundial, de 28%. Em tempos de cotações do alumínio em baixa e de disparada nos preços da energia no mercado spot, esta miríade de usinas é um ativo tão valioso quanto os próprios smelters. Difícil descobrir o que mais empurra Alcoa e CBA uma na direção da outra: se as notórias sinergias entre ambas ou as agruras em comum. Os altíssimos custos de produção de alumínio, combinados a  depreciação do produto, têm sangrado os resultados das duas empresas. Nos últimos três anos, a Alcoa perdeu mais de R$ 270 milhões no país. Os Ermírio de Moraes levam sobre os ombros números ainda mais dramáticos: no mesmo período, os prejuízos acumulados pela CBA passam dos R$ 700 milhões. Nos dois casos, o rombo seria ainda maior não fosse exatamente a venda de energia para terceiros. Diante das circunstâncias, as duas companhias se viram obrigadas a passar a navalha na própria carne. A Votorantim reduziu sua produção de alumínio em 20%. No caso da Alcoa, o talho foi ainda mais profundo. Em pouco mais de um ano, a companhia anunciou dois grandes cortes de produção, com o fechamento de linhas industriais tanto em Poços de Caldas quanto em São Luís. Calcula-se que, atualmente, os norte-americanos operem com menos de 25% da capacidade instalada no Brasil.

O enferrujado níquel da Votorantim

29/05/2014
  • Share

O Grupo Votorantim tornou-se uma mosca de padaria em terras mineiras. O mais curioso é que os desorientados voos em círculo não se dão ao redor de um pão doce, mas de uma deficitária e mal-tratada refinaria de níquel. Os Ermírio de Moraes não pousam nem saem de cima da usina localizada na cidade de Fortaleza de Minas (MG). O smelter foi desativado em setembro do ano passado. a€ época, a Votorantim Metais informou se tratar de uma “suspensão temporária”. Oito meses se passaram e o “temporário” parece ser cada vez mais “definitivo”: até o momento, não há qualquer sinal de retomada das atividades na usina mineira. Os Ermírio de Moraes já mandaram para a rua mais de 400 funcionários. Não obstante a bem cuidada fachada, que pode enganar os mais desavisados, o cenário no interior da refinaria é desalentador: máquinas paradas, equipamentos sem manutenção, restos de matéria-prima nos estoques. Se a intenção dos Ermírio de Moraes é criar um “Museu do Níquel”, estão no caminho certo. A desativação do smelter tem gerado um forte desgaste político para o Votorantim. A paciência do governo mineiro já se esgotou. É forte a pressão para que os Ermírio de Moraes vendam a usina, o que é visto na cidade como a única possibilidade de reabertura da metalúrgica e de readmissão dos empregados. A tensão política é proporcional ao impacto social do fechamento da unidade: a planta de níquel empregava aproximadamente 10% de toda a população de Fortaleza de Minas (MG). Em ano de eleição, não há autoridade que queira dormir com um número desses debaixo do travesseiro. Por falar em números, diante do descaso dos Ermírio de Moraes com a usina mineira, não é difícil entender por que a Votorantim Metais acumula tanto prejuízo. No ano passado, só a divisão de níquel teve perdas de mais de R$ 400 milhões – estima- se que um terço deste valor corresponde ao smelter de Fortaleza de Minas.

Citrosuco é mais uma praga nas finanças do Votorantim

1/04/2014
  • Share

Há mais um fruto bichado no pomar dos Ermírio de Moraes. A exemplo do Banco Votorantim, da Fibria e da Votorantim Metais – mais uma vez, o alto prejuízo das duas últimas corroeu os bons resultados da divisão de cimento -, a Citrosuco também transformou- se numa máquina de espremer dinheiro. Lucro é algo que passa longe da operação. Tem sido assim desde 2010, quando os Ermírio de Moraes e a família Fischer, até então, donos, respectivamente, da Citrosuco e da Citrovita, promoveram a fusão das duas fabricantes de suco de laranja. Entre janeiro e setembro de 2013, a companhia perdeu cerca de R$ 55 milhões. Somando-se os prejuízos acumulados nos dois anos anteriores, as duas famílias já enterraram mais de R$ 260 milhões no negócio. A sangria não para por aí. Para a próxima safra, mesmo com a previsão de uma leve melhora nas cotações do suco de laranja devido a  redução dos estoques mundiais, a empresa estaria trabalhando com a estimativa de um déficit mensal da ordem de R$ 8 milhões. Para os Ermírio de Moraes, tais cifras são gotículas se comparadas, por exemplo, a s perdas da Fibria – R$ 2,2 bilhões nos últimos três anos. No entanto, existe uma grande diferença entre as duas companhias. Se, na fabricante de celulose, o Votorantim reina sozinho, na Citrosuco os Ermírio de Moraes têm ao lado sócios insatisfeitos com os rumos do negócio. Segundo fontes ligadas a  companhia, os desentendimentos têm sido cada vez mais constantes. Passam, principalmente, pela política de investimentos da empresa. Neste momento, as duas famílias são laranjas tiradas de pés diferentes. Os Fischer, a começar pelo próprio presidente do grupo, Ingo Fischer, cobram desembolsos maiores tanto para o aumento da produção quanto para a expansão da rede comercial no exterior. Pregam que o momento é propício para a compra de fabricantes de sucos de laranja na Flórida, devido a  depreciação dos ativos do setor nos Estados Unidos. No entanto, os Ermírio de Moraes estão em outra frequência. O Votorantim entende que o momento é de cautela. Aonde este azedume societário vai parar? Parece até que tudo é de propósito e os Ermírio de Moraes estão agindo premeditadamente, com o objetivo de empurrar esse laranjal para cima dos Fischer.

Banana nanica

23/10/2013
  • Share

A Votorantim não está conseguindo cumprir o plano de desmobilização de ativos da Votorantim Metais, fundamental para a quitação das dívidas e a estruturação financeira da casa. O motivo não é a falta de pretendentes, mas os preços apresentados.

Votorantim é candidato aos afagos do BNDES

2/07/2013
  • Share

O alívio financeiro do Votorantim estava baseado em três letras – IPO. Agora, tende a aumentar para outras cinco: BNDES. O abrupto cancelamento da oferta de ações da Votorantim Cimentos praticamente empurrou o grupo para os braços do banco. Não que a situação dos Ermírio exija uma intervenção “hospitalar”. Uma melhor imagem seria a de uma temporada em um “spa” para perder adiposidades e retomar a silhueta esguia. E o BNDES é o mais luxuoso “spa” conhecido na praça. Fora o fato que não desabona ninguém fazer uma visitinha ao banco. No IPO, a Votorantim Cimentos previa captar R$ 7 bilhões. É provável que a ordem de grandeza do pedido ao BNDES seja inferior. Mas, se alguém tem de ser responsabilizado, esse alguém são as externalidades. Todo o planejamento para a recuperação financeira da casa dos Ermírio foi abalroado pelas condições cada vez mais inóspitas dos mercados internacionais. Sem o chão do mercado de capitais, o bendito cimento não pode mais ser usado para concretar a lápide onde seriam enterrados os equívocos anteriores de gestão, entre os quais uma diversificação de negócios no mínimo questionável. Mas o pote dos valores mobiliários secou junto com o IPO. O BNDES surgiria, então, como uma espécie de avalista do Votorantim, ajudando a melhorar sua percepção de risco. Tudo o que grupo menos precisa neste momento é de um rebaixamento de rating. É bem verdade que, mesmo após a suspensão do IPO da Votorantim Cimentos, a Standard & Poor`s manteve as notas da Votorantim Industrial e da Votorantim Participações. Mas, como se sabe, agências de classificação de risco costumam dizer “saúde” antes do sujeito espirrar. O downgrade continua no ar, feito um ácaro. No passado recente, os Ermírio de Moraes chegaram a cogitar a venda de operações para capitalizar o grupo – a desmobilização se concentraria, sobretudo, na divisão de metais, uma das mais deficitárias junto com a operação bancária. No entanto, esta é mais uma porta momentaneamente fechada. O dólar valorizado surge automaticamente como um fator de depreciação dos ativos, potencializando outras variáveis, tais como o mercado deprimido, a superoferta de metais, a obsolescência de plantas metalúrgicas e os elevados custos de produção no Brasil. Hoje, a dívida líquida da Votorantim Industrial gira em torno dos R$ 18 bilhões. Esta cifra equivale a mais de três vezes e meia a geração de caixa. Segundo levantamento da própria Standard & Poors, caso a margem operacional fique abaixo de 20%, essa proporção pode chegar a quatro vezes no fim do ano, exatamente o limite do limite do aceitável nos critérios usados pelas agências de rating. A preocupação dos Ermírio de Moraes é evitar que o cancelamento do IPO da Votorantim Cimentos crie um gap de solução. Até porque, os resultados seguem sofríveis. No primeiro trimestre deste ano, a Votorantim Industrial só não fechou no vermelho mais uma vez por obra e graça da divisão de cimentos. As áreas de metais e siderurgia tiveram prejuízos acima dos R$ 100 milhões. Só no ano passado, as operações de metais, siderurgia e celulose jogaram nesta conta mais de R$ 2 bilhões. Por isso e por tudo o mais, espera-se que o BNDES atenda os Ermírio de Moraes com o mesmo carinho dos últimos 50 anos.

Acervo RR

Votorantim encontra a porta de saída dos metais

26/03/2013
  • Share

A entrevista do presidente da Votorantim Metais, Tito Martins, publicada ontem na imprensa, parece ter sido concedida para confundir e não para explicar. Tito, sem dúvida, é o homem certo, na hora certa e no lugar certo. Lugar certo? Melhor seria dizer lugar complexo, confuso, intranquilizador. Um sítio sob medida para o talento de domador de adversidades de Martins. Basta dizer que, entre outros desafios cabeludos, o executivo enfrentou uma greve dos trabalhadores na Vale Inco, que quase virou case mundial de tumulto sindical. Além, é claro, de ter sido diretor de comunicação da dupla Roger Agnelli e Carla Grasso, e de ter feito a transição para a gestão de Murilo Ferreira na presidência da mineradora. Na sua partida da Vale, comentava-se que Tito iria para a Votorantim fechar algumas portas e abrir outras, principalmente para sócios estrangeiros. Menos seria mais na Metais, tendo em vista que a megalomania dos Ermírio de Moraes havia atingido também seus prejuízos. Pois bem, Tito Martins agora propõe a reprimarização da área de metais do grupo. O engenheiro e patrono da indústria metalúrgica no Brasil Antônio Ermírio sentiu um calafrio estremecer seu corpo. Martins não disse, mas essa nova base de negócios seria splitada da Votorantim Industrial, com o encolhimento da área de metais. Níquel e alumínio, por exemplo, já não apresentam mais vantagens comparativas no Brasil. As usinas produtoras poderiam ser passadas para frente, com a busca de alguma associação. Os “projetos parrudos” anunciados são luzes de uma lanterna com pilha baixa, quase um convite feito pela mídia para que algum parceiro se apresente. Os investimentos anunciados em 2013, da ordem de R$ 1,5 bilhão, também são bem “lustrados”. Eles dependerão dos resultados do ano. E são reduzidas as perspectivas de a empresa baixar expressivamente o seu prejuízo, de R$ 1,75 bilhão em 2012. Se cada divisão virasse uma companhia a  parte, as cifras isoladas já seriam de causar perplexidade. A unidade de zinco teve perdas superiores a R$ 700 milhões; a de alumínio, mais de R$ 500 milhões; a de níquel, R$ 450 milhões. Portanto, a saída para mineração vai além da escolha. É o que é possível. Vão se amontando os minérios que se tem no quintal e arrumando- os debaixo de uma subholding. Martins, que é um craque, embrulhou o desastre com papel celofane e anunciou a nova fase como uma joia rara. Tudo virou sensacional. Até o projeto de cobre no Peru tem o nome de Magistral. Recentemente, quando o RR teve a informação de que a Glencore estava analisando os ativos da Metais e poderia até fazer uma oferta no atacado, Tito desmentiu, dizendo que houve apenas uma visita. Agora, sabemos por ele mesmo que a Metais está buscando sócios capitalistas, tradings e usuários de matérias-primas. Enquanto Martins descasca o abacaxi, o que se vê no Votorantim é a maior densidade demográfica de herdeiros disputando um papel na gestão operacional. Cada vez mais, os Ermírio de Moraes pensam e agem guiados apenas pela primeira pessoa do singular, sem perceber que a primeira do plural está se esfarelando. Por sorte, em seu caso específico, a Votorantim Metais tem um Tito Martins. Mas nada substitui no grupo um Antônio Ermírio de Moraes.

Votorantim

10/04/2012
  • Share

A Votorantim Metais está negociando a compra de jazidas de cobre e de prata na Colômbia. De acordo com uma fonte do grupo, o investimento gira em torno de US$ 200 milhões. Os Ermírio de Moraes já operam na exploração de zinco na Colômbia, por meio da controlada Milpo. Procurado pelo RR, o Votorantim não retornou até o encerramento da edição.

Mapa da mina

2/02/2012
  • Share

A Votorantim Metais está em busca de ativos minero-metalúrgicos na africa, notadamente nos segmentos de zinco e níquel.

Acervo RR

Um muro de minério separa os Ermírio de Moraes

16/08/2011
  • Share

Não chega a ser exatamente uma cizânia no maior clã empresarial do Brasil. Mas existe um clima de desarmonia no lar dos Ermírio de Moraes. O epicentro do mal-estar é a Votorantim Metais, mais precisamente seu plano estratégico para 2012. Um grupo de acionistas, capitaneado pelo vicepresidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações, José Roberto Ermírio de Moraes, defende um vigoroso aumento do volume de recursos destinados a s áreas de mineração e metalurgia. O aporte chegaria a R$ 1,5 bilhão, cerca de 50% a mais do que o valor desembolsado neste ano. A proposta, no entanto, tornou-se um risco divisório entre os Ermírio de Moraes. Do outro lado desta linha, encontra-se um ramo da família que se move para onde aponta o dedo de Carlos Ermírio de Moraes, filho de Antonio Ermírio e presidente do Conselho de Administração da Votorantim Participações. Segundo uma fonte ligada a Carlos Ermírio de Moraes, o empresário rechaça a proposta de José Roberto. Considera a possibilidade de aumento dos investimentos da Votorantim Metais em 2012 um despropósito diante das atuais condições do mercado mundial e do receio de que a crise afete a demanda por commodities minerais no curto prazo. No que depender da sua vontade, os aportes da divisão de mineração e metalurgia, responsável por um quarto do faturamento do grupo, passarão por um pente-fino em 2012. Um projeto que dificilmente sairá do papel é o início da produção de ferroníquel em Niquelândia (GO). Sozinho, está orçado em quase R$ 1 bilhão, ou seja, a totalidade dos investimentos que serão desembolsados por toda a Votorantim Metais neste ano.

Acervo RR

Votorantim Metais investe seus cobres em mina mexicana

10/12/2010
  • Share

Dona de ativos nos Estados Unidos, Peru, Estados Unidos e China, a Votorantim Metais está prestes a desembarcar no México. Os Ermírio de Moraes costuram uma associação com o Grupo México, principal conglomerado da área de mineração e metalurgia no país. O epicentro do acordo é a mina de Cananea, onde está a maior jazida de cobre do México, com capacidade de produção anual de 180 mil toneladas. O Votorantim negocia a compra de 30% do empreendimento. A aquisição está vinculada ao reinício das operações na planta de processamento de cobre do Grupo México em Cananea. A usina esteve a s voltas com uma greve histórica, que durou mais de três anos e foi encerrada somente no último mês de junho. No total, os Ermírio de Moraes devem desembolsar cerca de US$ 220 milhões. Esta será a primeira operação de cobre da Votorantim Metais fora da América do Sul. Recentemente, a empresa comprou a Milpo, do Peru, a terceira maior produtora do minério no país. Com os investimentos de US$ 250 milhões que serão feitos pelos Ermírio de Moraes, a empresa terá capacidade de processar 150 mil toneladas de cobre ao ano até 2014. O acordo em Cananea deve ser visto apenas como a primeira página da história que o Votorantim e o Grupo México começam a escrever. A dupla vislumbra possibilidade de associações em outros países, sobretudo Estados Unidos e o próprio Peru, onde os mexicanos estão presentes por meio da subsidiária Americas Mining. A subholding enfrentou momentos difíceis por conta da filial norte-americana, a Asarco, que passou por um processo de concordata, com dívidas superiores a US$ 2 bilhões. As tratativas passam também por uma área hoje estranha ao colar de negócios do Votorantim, o setor ferroviário. Há conversas para a entrada do grupo brasileiro no capital da Ferrocarril del Sureste (Ferrosur) e da Ferrocarriles Mexicanos (Ferromex). As duas concessões, controladas pelo Grupo México, somam mais de 10 mil quilômetros de linhas férreas entre o Pacífico e o Golfo do México. A associação com a Ferrosur e a Ferromex traria benefícios ao Votorantim no transporte e na exportação de sua produção no México.

Votorantim 2

12/05/2010
  • Share

No início do segundo semestre, os Ermírio de Moraes vão dar o veredito sobre o destino da planta de ferro-níquel da Votorantim Metais em Niquelândia (GO). Há uma forte corrente favorável a  venda da unidade, paralisada desde 2008.

Todos os direitos reservados 1966-2024.