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Destaque

Brasil vira uma “segunda França” no duelo entre Danone e Lactalis

6/07/2023
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As duas maiores fabricantes de laticínios da França estão em pé de guerra no Brasil. A Danone estaria mantendo conversações com a mexicana Lala para a compra da Vigor. A empresa é avaliada em torno dos R$ 5 bilhões. A investida da Danone abre um novo front de conflito com a conterrânea Lactalis, também candidata à aquisição da Vigor. As duas multinacionais estão no meio de uma queda de braço junto às autoridades antitruste. E, curiosamente, ao menos nessa contenda, a associação entre a Danone e a Vigor já se consumou. Ambas acionaram o Cade na tentativa de barrar a compra da Dairy Partners Americas Brasil, joint venture entre a Nestlé e a Fonterra, pela Lactalis. A alegação é que o negócio provocará concentração de mercado nos segmentos de iogurte, sobremesas e, notadamente, leite fermentado, no qual a Lactalis passará a ter algo em torno de 60% de participação. Nesse contexto, a própria Vigor passou a ter um peso ainda maior na balança do setor. Para a Danone, a aquisição seria uma forma de contrabalançar o avanço de market share da sua concorrente francesa. Consultada pelo RR, a Vigor não se manifestou. A Danone, por sua vez, disse que “não comenta especulações de mercado”.  

Se visto por uma grande-angular, o duelo entre a Danone e a Lactalis no maior mercado consumidor da América Latina reproduz o acirramento da competição entre ambas em sua própria terra natal. Lá a briga vai muito além do setor de laticínios. No ano passado, ao atingir um faturamento da ordem de 28 bilhões de euros, a Lactalis tornou-se o maior conglomerado agroalimentar da França, desbancando exatamente a Danone. Mais do que isso: entrou no top 10 das maiores fabricantes de produtos alimentícios do mundo. Quem perdeu a posição e caiu para o 11º lugar? A Danone levou a pior mais uma vez.  

Em tempo: enquanto a competição entre Lactalis e Danone fervilha, discretamente a mexicana Lala espreita a porta de saída do Brasil. A Vigor, comprada da J&F Investimentos em 2017, vem operando seguidamente no vermelho. Em março, fez uma revolução interna em sua gestão no Brasil, com várias mudanças nas áreas comercial e de marketing. Seriam só medidas paliativas. Desde o fim do ano passado, a Lala busca um comprador para a Vigor. Segundo informações publicadas pelo Pipeline, do Valor Econômico, chegou, inclusive, a sondar os irmãos Joesley e Wesley Batista sobre o interesse da dupla em recomprar a companhia.  

#Cade #Danone #Lactalis #Vigor

Negócios

Cencosud entra na fila do caixa do Hortifruti

3/03/2023
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O RR apurou que a Cencosud entrou na disputa pela compra do Hortifruti, rede de supermercados controlada pela Americanas. O grupo chileno enfrenta a concorrência do Pátria Investimentos e da rede carioca Zona Sul, controlada pela família Leta. Todos tentam se aproveitar da fragilidade da Americanas. De acordo com uma fonte envolvida nas negociações, até o momento as cifras colocadas sobre a mesa estariam abaixo de R$ 1,8 bilhão. Ressalte-se que, há cerca de dois anos, a Americanas pagou R$ 2,1 bilhões à gestora suíça Partners Group para ficar com  Hortifruti. Por sinal, a rede de supermercados é um negócio que se notabilizou por ter donos ilustres. Antes de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles e do próprio fundo suíço, o Hortifruti pertenceu à dupla Paulo Guedes e Julio Bozano. 

A eventual aquisição da Hortifruti seria o passaporte para o Cencosud – dona das bandeiras GBarbosa e Prezunic – entrar no segmento de alimentos frescos no país. Trata-se de uma estratégia que tem sido adotada pelos chilenos em outros mercados. No ano passado, por exemplo, o grupo pagou US$ 670 milhões para comprar a rede norte-americana The Fresh Market, seu primeiro negócio nos Estados Unidos.  

#Cencosud #Hortifruti #Pátria Investimentos

Economia

O Paulo Guedes de agora tem muito mais bilhões na cachola

2/02/2023
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Para onde vai Paulo Guedes? That´s the question. Segundo fontes ligadas ao ex-ministro, ele esperará o prazo da quarentena e voltará à parceria com o irmão, Gustavo Guedes. A mesma fonte do RR diz que o aconselhamento dado a Guedes é para que ele recauchute a antiga operação, tornando-a mais modesta e menos visível. O ex-ministro e seu irmão foram sócios na BR Investimentos. Ambos foram investigados por supostos crimes contra o sistema financeiro no uso de dinheiro de fundos de pensão estatais: Previ, Funcef, Petros e Postalis. A lambança foi enorme. A Previc, órgão fiscalizador dos fundos de pensão, descascou os investimentos feitos pelos “Guedes” na empresa HSM, que gerou um prejuízo de R$ 16 milhões. À época, Gustavo prestou depoimento ao Ministério Público, envolvendo megaempresas, que seriam partners no FIP BR Educacional. Tudo passou como se nada houvesse havido.    

A nomeação de Paulo Guedes para o Ministério da Economia teve um papel cleaner em relação aos estranhos acontecimentos que envolviam sua ex-empresa e seu irmão. Gustavo continua sendo o porto de referência, mas Paulo pode muito bem dizer: “Sempre terei Serfaty”. O ex-ministro tem uma história de tapas e beijos – mais beijos, para ser verdadeiro – com o ex-sócio no Banco Pactual, Marcelo Serfaty. Foi no Pactual, ícone dos bancos de investimentos na década de 80, que Paulo Guedes converteu a sua murcha exposição na academia (um complexo que o ex-ministro sempre carregou) em um sucesso estelar na área financeira.   

As idas e vindas da trajetória de Guedes como financista daria um filme candidato ao Oscar. O ex-ministro saiu do Pactual, ingressou como sócio na asset JGP – essa, sim, uma história de mais tapas do que beijos. Saiu da empresa e, em um período “de baixa”, foi acolhido pelo “parça” Serfaty. Reza a lenda que foi no escritório do ex-sócio que Paulo, ansioso e sequioso por resultados, perdeu e ganhou uma fortuna. Serfaty foi fundador e CEO da Fidúcia Asset Management. Pouco tempo depois criou o fundo de private equity G5 Partners. Paulo Guedes teria se tornado sócio deste fundo. É nesse ponto que começa um segundo episódio rumoroso. Já em pleno governo Bolsonaro, sem medo de qualquer responsabilização ou dilema ético, o então ministro indicou Serfaty para conselheiro do Banco do Brasil e logo depois para a presidência do Conselho do BNDES. A área de integridade do banco de fomento levantou objeções à nomeação. Mas quem naquele tempo bateria de frente com o todo poderoso ministro da Economia?  

Em paralelo, já corria a investigação sobre as relações do fundo G5 Partners – private equity do qual o ex-ministro teria sido sócio com Serfaty – e o BNDES. Ou seja, o dono de um private equity, sócio ou ex-sócio de um ministro poderoso, conselheiro principal do maior banco de desenvolvimento do país, estaria se locupletando com contratos desse mesmo banco. O atual presidente da Petrobras e então senador, Jean Paul Prates, no dia 1° de agosto de 2020, entrou com requerimento de informações pelo Senado Federal sobre o conflito de interesse envolvendo toda a operação. De acordo com fontes ligadas a Prates, o Comitê de Ética do BNDES teria sentado em cima do processo. Pode-se concluir que interesses mais musculosos do que o tímido pedido do senador se levantaram, matando, juntamente com o auge da pandemia, a demanda por esclarecimentos. Naquele momento, Paulo Guedes mais parecia um foguete decolando em direção ao sol.    

Recuando alguns anos e retornando ao período de parcerias com o mano Gustavo, ocorre mais uma daquelas coincidências que fazem do mercado financeiro um simulacro das famílias aristocráticas do século XVIII e XIX: todo mundo se conhece e os parentes se casam um com os outros. Serfaty tinha sido coordenador das áreas de planejamento estratégico e pesquisa macroeconômica do Banco Bozano Simonsen, um potentado dos anos 80 e 90. Ele teria feito uma ponte entre Paulo Guedes e Júlio Bozano, um verdadeiro mito entre os banqueiros. Bozano, além de ser uma águia, é um charme só. Mas quem conhece o ex-ministro sabe que na primeira hora ele é simplesmente irresistível. Paulo já estava mexendo com projetos de educação além de operações diversificadas de private equity. Apresentou, então, seu pacote a Bozano. Foi a mistura da fome com a vontade de comer.    

Em 2013, faltando pouco mais quatro anos para se tornar o “posto Ipiranga”, Paulo Guedes deixou sua BR Investimentos ser incorporada pelo Grupo Bozano, associando sua grife de enfant terrible à do tradicional banqueiro. A partir daí, já sócio de Bozano, saboreou de tudo um pouco: fundos de ações, multimercados, quantitativos. E mais: operações de private equity nas empresas Estapar, Oba Hortifruti, Hospital Vera Cruz, Ânima Educação, Abril Educação e Amor aos pedaços, só para citar as mais votadas. O resultado desse refogado entre competência e rede de relacionamentos foi que a Bozano, gestora de recursos da qual Paulo era sócio, já administrava recursos da ordem de R$ 2,7 bilhões quando o futuro ministro despontou na aurora da campanha de Bolsonaro. Como há sempre um instrumento desafinado para atrapalhar a orquestra, a Lava Jato entrou no circuito associando o nome da Bozano a compra de dólares no paralelo, através de uma conta no banco Morgan Stanley, em Nova York. Até a Operação ser deflagrada, comprar dólares no black era tão simples como comer um biscoito de polvilho.    

Não chegou a faiscar Paulo Guedes, mas para Bozano, o incomodo foi muito maior devido à prisão de um diretor na Operação “Câmbio, desligo”, que apontou o suposto envolvimento da instituição na compra e entrega das verdinhas. Como sempre, tudo se resolveu com bons advogados. Mas e agora José? – corrija-se para e agora Paulo? Para onde vai o performático ex-czar da economia, tão simbiótico com Jair Bolsonaro, que podia ser considerado praticamente uma costela do ex-presidente. Conforme é sabido, o poder de Guedes era tão grande, mas tão grande, que ele se negou a mostrar sua conta bancária offshore não declarada ao Congresso, e ficou tudo por isso mesmo. Paulo Guedes vale hoje um “pré-sal” em termos de informações guardadas na cachola e acessos acumulados durante o seu reinado no Ministério da Economia. Isso ninguém lhe tira.  

Mesmo que a quarentena virasse uma década, ninguém proibiria o ex-ministro de recorrer ao bordão de Rick Blaine, no eterno Casablanca: “Sempre terei o mano Gustavo”. Um porto seguro onde Paulo Guedes poderá voltar a operar o mercado, agora com uma potência que vai além da sua decantada inteligência. Sim, a força de quem enxergou tudo, aprendeu tudo, conheceu tudo e todos. Em condições normais, vai ser difícil conter o poder de fogo do financista. O mercado que aguente. 

#Paulo Guedes #Previc

Negócios

Comprando Brasil

26/10/2022
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O RR apurou que o fundo Woodland Partners tem interesse na compra de ativos florestais no Brasil, notadamente voltados à indústria da celulose. O apetite pelo país é grande. Recentemente, a Woodland esteve na disputa pela operação de papel tissue da Kimberly-Clark, que acabou nas mãos da Suzano.

#Woodland Partners

Mais uma na conta da pandemia

19/06/2020
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A Uniasselvi, rede de universidades controlada por Carlyle e Vinci Partners, adiou os planos de IPO em Nova York.

#Carlyle #Uniasselvi #Vinci Partners

Acervo RR

Educação

17/12/2019
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Martelo batido 1: a Uniasselvi vai fazer seu IPO em Nova York.

Martelo batido 2: Carlyle e Vinci Partners vão usar a operação para vender integralmente suas participações na rede de ensino.

#Uniasselvi

O dia D para a Paranapanema

23/03/2017
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Entre os minoritários e credores da Paranapanema, cresce a expectativa de que a empresa aproveite a divulgação do balanço de 2016, no próximo dia 29, para anunciar o tão aguardado plano de capitalização. O funil é estreito. Entre as diversas hipóteses estudadas pela companhia, teriam restado duas opções sobre a mesa: uma oferta pública em bolsa ou, o mais provável, um aumento de capital conduzido pelos atuais acionistas.

Neste caso, vai sobrar para quem sempre sobrou: Previ e Petros, os dois mais importantes sócios da empresa, com 36%, além da Caixa Econômica, dona de 17% das ações. Contratada em outubro do ano passado com a missão de reestruturar o capital e o passivo da Paranapanema, a RK Partners, de Ricardo K, ainda não disse ao que veio. Literalmente, a companhia tem empurrado suas dívidas para a frente.

Em setembro, firmou com os credores um acordo de suspensão temporária de dívidas, conhecido com standstill. De lá para cá, já prorrogou o waiver por duas vezes, a mais recente no último dia 9 de março. O novo acordo vai até amanhã e, segundo o RR apurou, a Paranapanema tentará outra renovação. O passivo de curto prazo totaliza aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Somente entre o segundo e o terceiro trimestres do ano passado, a relação dívida líquida/Ebitda passou de 2,5 para 3,6 vezes.

#Paranapanema #Petros #Previ #RK Partners

Duas faces

2/03/2017
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A RK Partners, de Ricardo K, foi a principal artífice do pedido de recuperação judicial da PDG. E dizer que ela foi contratada com a missão de renegociar as dívidas da incorporadora e afastar o risco da RJ.

#PDG Realty #RK Partners

Ponto final

2/03/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Sumitomo, Fundo Gera, Grupo Águia e RK Partners.

Acervo RR

Destino traçado

9/11/2016
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 Entre os credores da PDG, o consenso é que a chegada da RK Partners, de Ricardo K, não altera as cenas dos próximos capítulos. Mesmo com a mudança na gestão, o pedido de recuperação judicial da construtora é coisa de dias.

#PDG Realty #RK Partners

Chaim Zaher promete pegar a Kroton na próxima curva

15/07/2016
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 Chaim Zaher não vai deixar barato para a Kroton a perda da Estácio. O empresário abriu os seus planos em conversa com o RR e, já na partida, deixou claro que a nova dona da universidade carioca deverá ganhar um concorrente de peso. “Não vou me aposentar. Estou pronto para a luta”, dispara. Chaim pretende juntar em uma mesma sala de aula a Unip, de João Carlos Di Genio; a Anima, liderada por Daniel Faccini Castanho; a Uniasselvi, dos fundos Carlyle e Vinci Partners; e a Ser Educacional, de Janguiê Diniz. Sua entrada no time se dará por intermédio de um fundo de investimentos em educação que ele pretende montar. Da salada sairia um grupo com 9% de mercado no ensino superior – maior do que a Estácio antes da fusão. Como um bom libanês, ex-mascate, Chaim é cauteloso nas assertivas até para não atiçar a gula dos concorrentes. “Temos um bom relacionamento com esses grupos e sabemos que a Kroton precisará de um tempo até conseguir aprovar a fusão no Cade e deglutir de vez a Estácio”, avalia o empresário de olho no gap de tempo que lhe é favorável. “Conversei com eles para comprarmos juntos a Está- cio. Não deu, mas estamos negociando intensamente sobre o que fazer”. Segundo Chaim, o que os une é um “atestado de sobrevivência”. Vai ser cada vez mais difícil concorrer com esse polvo gigante chamado Kroton-Estácio.  Ele aposta todas as suas fichas que o Cade vai aprovar a fusão da Kroton com a Estácio, estabelecendo apenas pequenas restrições. A gigante terá 23,5% de market share por número de matrículas, o que é relevante para um setor em que o segundo colocado soma 6,6%. A avaliação do empresário não esconde o sorriso no canto da boca. Afinal, se o Cade aprovar essa fusão, o caminho estará livre para que outro grupo semelhante seja formado. Com uma grande diferença. EnquanChaim Zaher promete pegar a Kroton na próxima curva to a Kroton segue uma estratégia de expansão com base em um modelo supermercadista, amontoando grupos em uma prateleira, Chaim pretende formar uma corporation controlada por lideranças do setor, com um projeto educacional de longo prazo  Apesar do indisfarçável abatimento, após 30 dias de batalha inclemente contra uma miríade de investidores de mercado instalados nos dois lados, tanto da Estácio quanto da Kroton, Chaim se diz fortalecido por aprender a lição. “Essa cara de cansado não dura dois dias”, diz. Ele descarta ser minoritário de fundos de private equity. “A lógica e o tempo de maturação dos projetos para eles são diferentes dos que são equacionados pelos empresários educadores.” E argumenta: “Comecei a montar um plano de crescimento para a Estácio, que levou dois anos, mas nunca consegui dar ideias e sugestões como educador para a companhia porque os gestores não deixavam”.  Chaim afirma que, quando vendeu a UniSEB para a Estácio, prometeram a ele a presidência do conselho, o que nunca foi cumprido. Para evitar uma guerra de foice, resolveu compor com Eduardo Alcalay, então chairman, para juntos formarem uma chapa única para o conselho da Estácio, em abril deste ano. “Meu objetivo era compor um conselho mais próximo de mim e fazer em seguida uma Oferta Pública de Ações”. No meio do caminho, surgiu a oferta hostil da Kroton, que derrubou tudo. Diante da falta de apoio dos fundos e da desistência da tropa de choque, formada por Ser Educacional, Uniasselvi e Anima, Chaim jogou a toalha. O esforço não foi em vão. Ele deverá sair da Está- cio com quase R$ 1 bilhão no bolso e uma disposição redobrada de formar um novo grande grupo educacional que, pelo menos, dê um freio nas pretensões monopolistas da Kroton. “Respeito o Rodrigo Galindo (presidente da Kroton), mas seremos adversários”, assegura.

#Anima Educação #Carlyle #Estácio #Ser Educacional #Uniasselvi #Unip #UniSEB #Vinci Partners

Novo páreo

20/11/2015
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 Ricardo K sempre encontra um cavalo para montar. O puro-sangue da vez é o Cerberus Capital Management , que administra US$ 25 bilhões em ativos. Com a RK Partners a reboque, o fundo norte-americano busca ativos no varejo brasileiro. Entre outros negócios, o Cerberus é acionista da rede de supermercados Albertsons , nos Estados Unidos.

#Albertsons #Capital Management #RK Partners

InBrands reserva um cabide para o novo sócio

19/12/2013
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O presidente da InBrands, Michel Sarkis, já mandou preparar seu melhor terno. No início de 2014, deve sair pelo mundo em um road show em busca de novos investidores para a empresa. Ressaltse que, a princípio, o Vinci Partners seguirá como o maior acionista, com seus quase 40%. Neste caso, a principal por- ta de entrada para um futuro sócio seria a compra de parte das ações perten- centes a  dupla Nelson Al- varenga e Américo Breia, ex-controladores da Ellus ? uma das grifes incorporadas pela holding. Com a capitalização, a InBrands espera reforçar a musculatura e iniciar uma nova temporada de aquisições. A empresa se notabilizou por ser uma devoradora de grifes. Desde 2008, comprou mais de uma dezena de marcas, como Richards e Salinas.

Acervo RR

Burger King corta na carne antes de fermentar seu pão

28/09/2012
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Bernardo Hees, CEO mundial do Burger King, leva em uma das mãos o fermento e, na outra, uma faca bem afiada. Hees está colocando os últimos temperos no maior plano de expansão da rede de fast food no Brasil, que será executado a partir de 2013. O projeto prevê a duplicação do número de restaurantes nos próximos dois anos. Em contrapartida, os investimentos serão acompanhados de uma temporada de lágrimas. Segundo informações filtradas junto a  Burger King Brasil, a subsidiária não escapará do rigoroso programa de cortes implementado por Hees nos Estados Unidos e em outros países, notadamente na América Latina. A lâmina vai rasgar fundo. Até porque a própria ampliação da rede no Brasil está condicionada ao enxugamento da estrutura de custos. Para a direção do grupo, os antigos acionistas da BGK, máster franqueada da bandeira no país, incharam a empresa – e, o que é pior, sem uma rentabilidade capaz de suportar o excesso de peso. Procurado, o Burger King informou que “não comenta especulações de mercado”. Ressalte-se que a preocupação com o enxugamento de custos também está associada a uma série de medidas que vêm sendo adotadas pelo Burger King para melhorar sua percepção junto a acionistas e investidores e consequentemente alavancar seu valuation. Na visão dos acionistas controladores, o valor de mercado da empresa está subapreciado. Não por acaso, a redução de custos tornou-se uma das principais bandeiras da gestão de Hees. De acordo com o executivo de um banco de investimentos norte-americano, o presidente do Burger King tem batido quase que obsessivamente nesta tecla em eventos com analistas em Nova York. No caso do Brasil, quem sobreviver a  borrasca assistirá a um frenético processo de abertura de lojas. A meta para 2013 é inaugurar 15 restaurantes por mês. Na era pré-Jorge Paulo Lemann, a empresa levava, em média, seis meses para chegar a este número. Neste ritmo, o Burger King passará das 460 lojas no fim de 2014 – hoje são aproximadamente 240. Parte expressiva dos investimentos será aportada pela Vinci Partners, dona da BK Brasil. Esta última incorporou a antiga BGK Brasil, holding controlada pelo empresário Luiz Eduardo Batalha, responsável pela partida da operação da rede de fast food no país.

Acervo RR

McDonald’s ganha calorias na concorrência com o Burger King

18/05/2011
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O empresário Woods Staton, dono dos 1.755 restaurantes do McDonald?s em 19 países da América Latina, está prestes a tirar do forno um dos maiores planos de expansão já feitos pela rede de fast food no Brasil. A meta é abrir 150 lojas nos próximos dois anos, boa parte em São Paulo. O Nordeste, com suas crescentes taxas de consumo, também terá uma suculenta fatia do projeto. Com isso, a companhia chegará a  marca de 750 restaurantes no país. No total, o McDonald?s vai investir quase R$ 300 milhões. Todos as lojas pertencerão diretamente a  Arcos Dorados, holding que controla o McDonald?s no mercado latino-americano. Será uma forma de evitar os atritos com os franqueados que marcaram a história recente da empresa no país. Para financiar o projeto, Staton planeja criar uma subsidiária, a Arcos Dorados Brasil, que teria seu capital aberto na BM&F Bovespa ? ver RR ? Negócios & Finanças nº 4.110. Recentemente, a Arcos Dorados fez seu IPO na Bolsa de Nova York, quando captou cerca de US$ 1,25 bilhão. Por meio de uma operação cruzada, que envolveria uma troca de ações entre a matriz e a subsidiária brasileira, a emissão de ações na Bovespa serviria ainda como uma janela para a redução ou venda total da participação do Gávea Investimentos na Arcos Dorados. A gestora de private equity, hoje controlada pelo JP Morgan, detém 12,4% da holding. A expansão do McDonald?s deve ser lida como uma resposta de Staton ao trio Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcelo Telles. Trata-se de uma reação aos planos de crescimento do Burger King no país. A 3G, que reúne os investimentos de Lemann, Sicupira e Telles, pretende chegar a  marca de 600 restaurantes em 16 estados do Brasil nos próximos cinco anos, encurtando consideravelmente a distância que separa o Burger King do McDonald?s. As principais fichas vão ficar para São Paulo, para onde está prevista a abertura de 350 restaurantes. Recentemente, a 3G ganhou um aliado importante para impulsionar as operações do Burger King. A gestora de private equity BR Partners comprou do empresário Luiz Eduardo Batalha o controle da BGK, máster franqueada da rede de fast food no país. Batalha era visto por Lemann, Telles e Sicupira como um estorvo ao crescimento do Burger King no Brasil.

McDonald's ganha calorias na concorrência com o Burger King

18/05/2011
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O empresário Woods Staton, dono dos 1.755 restaurantes do McDonald?s em 19 países da América Latina, está prestes a tirar do forno um dos maiores planos de expansão já feitos pela rede de fast food no Brasil. A meta é abrir 150 lojas nos próximos dois anos, boa parte em São Paulo. O Nordeste, com suas crescentes taxas de consumo, também terá uma suculenta fatia do projeto. Com isso, a companhia chegará a  marca de 750 restaurantes no país. No total, o McDonald?s vai investir quase R$ 300 milhões. Todos as lojas pertencerão diretamente a  Arcos Dorados, holding que controla o McDonald?s no mercado latino-americano. Será uma forma de evitar os atritos com os franqueados que marcaram a história recente da empresa no país. Para financiar o projeto, Staton planeja criar uma subsidiária, a Arcos Dorados Brasil, que teria seu capital aberto na BM&F Bovespa ? ver RR ? Negócios & Finanças nº 4.110. Recentemente, a Arcos Dorados fez seu IPO na Bolsa de Nova York, quando captou cerca de US$ 1,25 bilhão. Por meio de uma operação cruzada, que envolveria uma troca de ações entre a matriz e a subsidiária brasileira, a emissão de ações na Bovespa serviria ainda como uma janela para a redução ou venda total da participação do Gávea Investimentos na Arcos Dorados. A gestora de private equity, hoje controlada pelo JP Morgan, detém 12,4% da holding. A expansão do McDonald?s deve ser lida como uma resposta de Staton ao trio Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcelo Telles. Trata-se de uma reação aos planos de crescimento do Burger King no país. A 3G, que reúne os investimentos de Lemann, Sicupira e Telles, pretende chegar a  marca de 600 restaurantes em 16 estados do Brasil nos próximos cinco anos, encurtando consideravelmente a distância que separa o Burger King do McDonald?s. As principais fichas vão ficar para São Paulo, para onde está prevista a abertura de 350 restaurantes. Recentemente, a 3G ganhou um aliado importante para impulsionar as operações do Burger King. A gestora de private equity BR Partners comprou do empresário Luiz Eduardo Batalha o controle da BGK, máster franqueada da rede de fast food no país. Batalha era visto por Lemann, Telles e Sicupira como um estorvo ao crescimento do Burger King no Brasil.

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