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Destaque

Alckmin redobra os esforços para aumentar as exportações

21/03/2024
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Mais um pouco e Geraldo Alckmin acaba ressuscitando o slogan “Exportar é o que importa”, cunhado por Delfim Netto no início dos anos 80. O vice-presidente da República trabalha em duas frentes com o objetivo de turbinar a venda de produtos e serviços no exterior. Com o chapéu de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alckmin costura uma parceria entre a ApexBrasil, vinculada a sua Pasta, e o Banco do Brasil. A ideia é que a entidade e o BB atuem conjuntamente no exterior com a abertura simultânea de representações na mesma cidade.

Caberá ao banco dar suporte financeiro a novas frentes de negócio abertas pela Apex. Alckmin já mostrou a importância que dá à Agência ao indicar Aloysio Nunes Ferreira, outro quadro histórico do PSDB e amigo de longa data, para chefiar a área de assuntos estratégicos da entidade. Caberá a Ferreira comandar, de Bruxelas, a expansão internacional da Apex.

A “pressão” de Alckmin deve acelerar o cronograma da parceria entre Apex e BB. Segundo o RR apurou, a primeira parada será em Lisboa. No ano passado, o presidente da Apex, Jorge Vianna, anunciou a intenção de instalar um escritório na capital portuguesa. De acordo com a fonte do RR, o projeto vai sair do papel até junho. Nesse mesmo período, o BB deverá abrir uma agência na cidade.

A estação seguinte seria a Arábia Saudita, mais precisamente a capital, Riad. Outro alvo, de acordo com a mesma fonte, é a Tailândia. Em contato com o RR, a Apex confirmou que “vem trabalhando na ampliação de suas representações” e que “Portugal e o Sudeste Asiático estão entre as prioridades.” Segundo a Agência, é possível que a estrutura física em Portugal “venha a ser compartilhada com outros órgãos e parceiros institucionais que também pretendem ter representação no país.” A entidade afirma que “A definição exata de tais parcerias ainda está sob análise e será anunciada em breve.” Também procurado, o Banco do Brasil não quis comentar o assunto.

O segundo movimento de Alckmin para alavancar as exportações passa pelo Congresso. O vice-presidente da República negocia diretamente com o presidente da Câmara, Artur Lira, na tentativa de acelerar a tramitação do Projeto de Lei 5.719/2023, encaminhado pelo governo no fim do ano passado. A proposta cria novas normas para o financiamento de exportações de bens e serviços pelo BNDES.

Mira, sobretudo, a retomada do crédito a obras tocadas por empreiteiras brasileiras no exterior. Até o momento, o projeto não se moveu um centímetro sequer na Câmara. Está parado desde o dia 27 de novembro, à espera de um despacho de Lira para iniciar seu périplo nas comissões da Casa. O desafio do governo é vencer o barulho – com acordes lavajatistas – feito pela oposição, que evoca os casos de corrupção de empreiteiras brasileiras no exterior durante os dois primeiros mandatos de Lula para brecar a proposta.

LEIA AINDA HOJE: Alckmin transforma ABDI no xerife do “Nova Indústria Brasil”

#Geraldo Alckmin

Política

Marconi Perillo deve trocar o aço pelas urnas

14/11/2023
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A articulação para que Marconi Perillo assuma a presidência nacional do PSDB deverá interromper uma bem-sucedida trajetória na iniciativa privada. Perillo já sinalizou a pessoas próximas que vai trocar o figurino de consultor de grandes empresas, notadamente a CSN, de Benjamin Steinbruch, pelo de candidato à Prefeitura de Goiânia, em 2024, ou a governador de Goiás em 2026.

#CSN #Marconi Perillo #PSDB

Saneamento

Governo pernambucano faz a “privatização” possível da Compesa

12/07/2023
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Assessores da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e técnicos do BNDES estão discutindo cenários para a Compesa, a companhia de saneamento do estado. A privatização da empresa sempre foi o Plano A da governadora, mas, nos últimos meses, perdeu força por pressões políticas. O modelo que começa a ganhar corpo passa pela divisão da Compesa em concessões regionais e a busca de investidores para projetos específicos, provavelmente por meio de SPEs. Tudo, ressalte-se, sem venda de ações. Ou seja: uma “privatização” sem privatização. 

 

#BNDES #Compesa #Raquel Lyra

Política externa

Ex-tucano “convertido” pode assumir embaixada em Lisboa

12/05/2023
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O ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira está cotado para assumir a embaixada do Brasil em Lisboa. O principal articulador da indicação é o vice-presidente, Geraldo Alckmin, responsável por atrair o apoio do seu antigo companheiro de PSDB a Lula durante a campanha eleitoral. A vacância na representação diplomática brasileira em Portugal depende da movimentação de outra peça: há uma articulação do MDB junto ao Palácio do Planalto para que o atual embaixador, Raimundo Carreiro, volte ao Brasil e seja indicado para a diretoria de relações institucionais da Petrobras.

#Aloysio Nunes Ferreira

Política

Alckmin está “exilado” na vice-presidência

15/12/2022
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Há uma sensação de desencanto no grupo de políticos do PSB e de antigos companheiros do PSDB que apoiaram a participação de Geraldo Alckmin no governo do PT. O sentimento é de que o vice-presidente foi escanteado. Alckmin entrou cotado para acumular o Ministério da Fazenda. Não aconteceu. Ficou, então, de indicar o ministro. Não indicou. Restou colaborar na montagem da equipe econômica, mas, até agora, nenhum nome anunciado entra na sua cota. Antes, Alckmin havia sido cogitado também para ministro da Defesa. Bulhufas. Ainda há vários ministérios a serem preenchidos. Mas, tirando Planejamento, Saúde, Educação ou alguma grande estatal, o resto é xepa. Vai acabar sobrando para o vice o papel de poste. Pois bem, em que pesem as diferenças entre ambos, lembrai-vos de Michel Temer: vice-presidente maltratado nunca dá certo. 

#Michel Temer #Ministério da Fazenda #PSB #PSDB

Política

Mineirices

1/11/2022
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Romeu Zema e Aécio Neves têm trocado alguns dedos de prosa sobre uma possível fusão entre o Novo e o PSDB, que viraram duas miniaturas na última eleição. Zema, não custa lembrar, barrou uma aliança para que Aécio saísse candidato ao Senado. Mas a necessidade de buscar uma saída para o Novo e o PSDB apaga qualquer ressentimento.

#Aécio Neves #PSDB #Romeu Zema

Política

Off eleição

26/10/2022
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Aécio Neves, um dos responsáveis pela erosão do PSDB, tem trabalhado pela fusão do partido com o Podemos e o Cidadania.

#Aécio Neves #PSDB

Alerta para Haddad

23/09/2022
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A ascensão de Rodrigo Garcia nas últimas pesquisas acendeu um duplo sinal de alerta na campanha de Fernando Haddad. Não só porque o PT considera melhor enfrentar o “bolsonarista” Tarcisio Freitas, mas também porque a passagem de Garcia significaria a perda do eventual apoio do PSDB no segundo turno.

#Fernando Haddad #PT #Rodrigo Garcia #Tarcísio Freitas

Os novos e os velhos companheiros

5/09/2022
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Com o encurtamento da distância entre Fernando Haddad e Tarcisio Freitas nas pesquisas eleitorais, o ex-tucano Geraldo Alckmin ganhou uma missão extra na campanha petista: ajudar Haddad a ganhar espaço junto a prefeitos do PSDB no interior de São Paulo. Muitos deles já pularam fora da campanha do atual governador e candidato do partido, Rodrigo Garcia. Estão procurando o melhor lugar no tabuleiro político.

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #PSDB #Tarcísio Freitas

Lacuna preenchida

19/07/2022
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Perguntado por que os economistas do PSDB, à exceção de Pérsio Arida, não participam do debate do programa econômico do PT – mesmo tendo Geraldo Alckmin na zhapa eleitoral – Lula sai-se com
essa: “Mas eles estão colaborando. Estão colaborando com a ausência”.

#Lula #PSDB #PT

Um dia da caça…

28/06/2022
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Bruno Araújo, presidente do PSDB, ajudou Aécio Neves a dinamitar a candidatura de João Doria. Sua “recompensa”? Agora Aécio manobra nos bastidores para derrubar o próprio Araújo do comando do partido. Conta com o valioso apoio de Eduardo Leite.

#Aécio Neves #Eduardo Leite #João Doria #PSDB

O verdadeiro partido de João Doria

26/05/2022
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O ex-governador João Doria vai se tornar de candidato à Presidência em forte eleitor. Vai colocar sua máquina de reunir empresários, o Lide, para convencer sua turma sobre o “melhor candidato”. Doria é um “liberal mimético”. Jair Bolsonaro, contudo, não está na sua lista de apoio. Em tempo: Doria diz que saiu com o “coração ferido” da candidatura, mas o Lide pode ser um unguento. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que chamava Doria de almofadinha para baixo, já sinalizou que tem namoro à vista. Esse “relacionamento” se daria debaixo do guarda-chuva de uma aliança com o PSDB. Pode, inclusive, sobrar um ministério para Doria. E a terceira via? Que nada!

#Gleisi Hoffmann #Jair Bolsonaro #João Doria #PSDB #PT

O papel de Geraldo Alckmin no governo Lula

28/04/2022
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A terceira via já foi escolhida, tem nome e função. Chama-se Geraldo Alckmin e estará tanto na campanha quanto em um eventual terceiro mandato de Lula com missão definida: tratar dos assuntos com maior fricção entre o PT e o mercado. Alckmin não será um companheiro de chapa e muito menos um vice “picolé de chuchu”, tampouco um bonachão feito José de Alencar ou um regra três sem função, como é o general Hamilton Mourão. Caberá a ele um papel que, guardadas as devidas proporções, em outras circunstâncias foi bem exercido pelo ex-ministro Delfim Netto: servir de costas largas para o presidente.

A ideia é que tenha poderes para isso. As reformas, que serão um carry over do governo Bolsonaro – com as atuais ou outras denominações, com mudança do conteúdo, afinamento etc – ficarão na esfera de atuação de Alckmin. O eventual vice-presidente estará à frente dessas negociações não “para revogar”, mas “para revisar”. Isso já foi dito. Vale o mesmo para privatizações e decisões já tomadas que o PT bravateia que mudará de chofre. Alckmin não entraria na ópera petista para representar somente o caricaturado leguminoso, destituído 100% de carisma.

Esta é uma visão inteiramente equivocada. O vice já tem seu script acordado com Lula e enfeixado com cláusulas pétreas. Não ficará sem função executiva. A indicação de que ele é quem irá negociar com os sindicatos a “revisão” da reforma trabalhista revela a dimensão das missões reservadas a Alckmin. O ex-tucano tem feito seguidos movimentos de aproximação com as principais entidades de representação dos trabalhadores. Um de seus interlocutores mais regulares é o vice-presidente da Força Sindical, Sergio Leite.

Alckmin pretende ter um gabinete de assessores de alto calibre para entrar em campo com forte munição. O nome do economista Pérsio Árida no rol dos seus colaboradores é um indicativo do peso da turma. Pérsio já teria, inclusive, trocado ideias com Aloizio Mercadante, contribuindo para a construção do programa de governo. Ao levar para perto o ex-presidente do Banco Central, Alckmin atrai, praticamente por força gravitacional, outros quadros da Casa das Garças, originalmente ligados ao PSDB. Uma das pautas que o ex-governador de São Paulo pretende incluir na sua jurisdição é a desburocratização, um item emprestado da agenda liberal.

#Geraldo Alckmin #Hamilton Mourão #Lula #PSDB #PT

Tucano vs. tucano

19/04/2022
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João Doria e Bruno Araújo viraram uma espécie de Rússia e Ucrânia do PSDB. Após afastar o desafeto da coordenação da sua campanha, Doria estaria manobrando nos bastidores para derrubar Araújo do comando do partido. Isso se até lá Araújo, aliado de Eduardo Leite, não dinamitar a candidatura do ex-governador à Presidência.

#Bruno Araújo #João Doria #PSDB

Partido fantasma

18/04/2022
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João Doria vai penar para fazer campanha no Rio. Rodrigo Maia tem se queixado a interlocutores da dificuldade de fechar a lista de candidatos no estado para a Câmara e Senado. O PSDB virou um deserto no estado: faltam nomes e siglas interessadas em formar alianças com os tucanos.

#João Doria #PSDB #Rodrigo Maia

Para onde Aécio Neves caminha?

28/03/2022
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Aécio Neves tem sido estimulado por parlamentares e prefeitos mineiros a disputar novamente uma vaga no Senado. Por ora, em conversas reservadas, não diz nem que sim, nem que não. Além da recuperação dos espaços de poder dentro do PSDB, vide sua cruzada anti-Doria, aliados apontam outra razão para Aécio concorrer a senador: o recente veredito da 7a Vara Criminal de São Paulo, absolvendo o tucano da acusação de ter recebido propina de Joesley Batista, dono da JBS. No entorno de Aécio, a leitura é de que, do ponto de vista eleitoral, a decisão da Justiça está para ele assim como o cancelamento das condenações da Lava Jato está para Lula.

#Aécio Neves #PSDB

Fechado para balanço

18/02/2022
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Após tantas emendas e gambiarras, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da reforma tributária, lavou as mãos. A quem lhe chega com uma proposta de alteração no texto do projeto, Rocha tem recomendado que bata à porta do Ministério da Economia ou do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal).

#Comsefaz #Ministério da Economia #Roberto Rocha

Território hostil

14/02/2022
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De Aécio Neves a um senador tucano, fonte do RR: “Dos 80 prefeitos do PSDB em Minas Gerais, cerca de 60 estão fechados comigo para o que der e vier”. Ou seja: não vão mover uma palha pela candidatura de João Doria à Presidência.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB

O réu e o ex-juiz

8/02/2022
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Aecio Neves confidenciou a um senador tucano, fonte do RR, a intenção de encontrar o presidenciável Sergio Moro. Aécio é o líder da ala que mais cresce no PSDB: a anti-Doria.

#Aécio Neves #Sérgio Moro

Uma frente ampla para o Ministério da Economia

3/01/2022
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O economista Arminio Fraga acende uma vela a Deus e outra ao diabo. Diz que está pronto a colaborar – ser ministro da Economia – de um governo que adote suas ideias. Por aderência natural migraria para a candidatura Sérgio Moro. Mas o candidato lavajatista já tem o seu ministro – o professor Affonso Celso Pastore – e reduzidas chances de vitória. Com Bolsonaro, Fraga não tem nem conversa. De Lula recebeu acenos, mas teria recusado. Não é bem verdade. Teria, sim, postergado. Fraga aguarda a indicação de Geraldo Alckmin à vice-presidência de Lula. Seria a forma tortuosa de abrir um canal de diálogo com o líder das pesquisas eleitorais.

O controlador da Gávea Investimentos espera que Fernando Henrique Cardoso, Tasso Jereissati e José Serra, entre outros “tucanos de cabelos brancos”, venham a aderir à chapa Lula-Alckmin para se juntar aos apoiadores pessedebista da coligação lulista. Ou seja: esse PSDB informal e depurado de nomes como o de Aécio Neves, só para dar o exemplo mais gritante. Fraga se perfila entre os tucanos de boa cepa, mas no fundo tem um lado pessoal que lembra Paulo Guedes: quer obsessivamente ser ministro há anos e anos, amém. Sabe que Lula caminhará para a centro direita.

E que muitas das suas ideias serão incorporadas em um futuro governa lulista. A chave de entrada seria a formalização de Alckmin na vice-presidência. A tropa de choque lulista não descarta um convite a Fraga, mas ele não lidera a lista dos mais bem quistos potenciais futuros ministros da Economia. Lula preferiria um perfil político, mais próximo de estilo Antônio Palocci, titular da Pasta no seu primeiro governo. Dois nomes se sobressaem nessa lista: o do governador do Maranhão e professor de Direito Constitucional da Universidade do Maranhão, Flávio Dino; e do ex-vereador por Teresina, deputado estadual, federal, senador e quatro vezes governador do Piauí – inclusive exercendo o atual mandato -, Wellington Dias. Ressalte-se que os dois compareceram ao jantar oferecido por um grupo de advogados paulistas para aproximar Lula ainda mais de Geraldo Alckmin.

Apetece também ao ex-presidente a escolha de um empresário do setor real da economia. Há diversos papeizinhos com nomes nesse pote: Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice de Lula, José de Alencar, e presidente da Fiesp; Pedro Passos, um dos controladores da Natura, que daria um toque ESG à política econômica; Pedro Wongtschowski, industrialista e presidente do Conselho do Grupo Ultra; Benjamin Steinbruch, presidente da CSN (ver RR de 22 de dezembro de 2021) e amigo pessoal do assessor de Lula, Aloizio Mercadante – seja lá o peso que isso tenha na escolha; e até mesmo o octogenário Abilio Diniz, que voltou à cena, expondo suas ideias na mídia como se quisesse ser lembrado. Correndo por fora do setor real viria o tecnocrata financeiro multi-partidário Henrique Meirelles – presidente do BC de Lula, ministro da Fazenda de Michel Temer e secretário da Fazenda de João Doria.

Meirelles não está na pole position da indicação para o Ministério da Economia, mas reúne três pontos a favor: se dá bem com Lula, conta com o aval do mercado e teria um bom entendimento com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que estará à frente da autoridade monetária, seja lá quem for o futuro presidente. Meirelles, contudo, tem um ponto avantajado contra ele: a atual relação estreita com Doria, que fará uma campanha eleitoral fustigando Lula. Nesse contexto, Fraga seria o candidato natural do mercado. Recentemente, passou a namorar a centro-esquerda. E atrairia pessedebistas ainda recalcitrantes em relação ao apoio a Lula. Um senhor ponto contra é que é detestado por segmentos influentes do PT. Candidatos a ministro da Economia, portanto, ainda pululam aos montes. De certo mesmo, somente é que todos serão “subministros”. O “titular da Pasta” de fato será o próprio Lula, que, se eleito, pretende que a política econômica seja realizada com dosimetria política. O inverso de Jair Bolsonaro. O que não deixa de ser uma boa notícia.

#Abilio Diniz #Armínio Fraga #Lula #Ministério da Economia #PT

Crítica e autocrítica sobre a chapa tucana puro-sangue

9/12/2021
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O RR recebeu mais de três dezenas de mensagens de assinantes e de fontes questionando, criticando e duvidando da formação de uma chapa entre João Doria e Eduardo Leite – ver edição de ontem. Alguns dos principais pontos dizem respeito ao espaço que Doria daria a Leite ou mesmo à possibilidade de sucesso de uma dobradinha PSDB-PSDB. “Esse café com leite já nasceria ralo e imbebível”, disse ao RR um tarimbado parlamentar. O assunto é polêmico mesmo e, como o RR registrou, não é simples de acontecer. Aguardemos os fatos.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB

Uma chapa tucana puro-sangue

8/12/2021
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A chapa “café com leite”, como é chamada a possível dobradinha entre o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de São Paulo, João Doria, está saindo do terreno das possibilidades abstratas para o das articulações concretas. Emissários dos dois lados têm agido com celeridade para marcar um encontro entre os dois políticos antes do Natal, em Porto Alegre, mais precisamente na semana que antecede os festejos. A ideia é capturar o simbolismo desse período de concórdia, paz e amistosidade. Essa seria a marca da dobradinha.

Há simpatia mútua entre ambos. E há também complementariedade. A fonte do RR aposta que a chapa Doria e Leite é a terceira via definitiva. “Eles vão empolgar o Brasil. São os únicos capazes de isolar o Sérgio Moro”. Há ganhos por vários lados nessa combinação. Doria e Leite conseguiriam esterilizar o estrago que a eventual chapa Lula/Geraldo Alckmin poderia fazer no PSDB, dividindo o partido e levando seus caciques, a exemplo de Fernando Henrique e José Serra, para o lado do ex-presidente e do “chuchu”.

Até Aécio Neves, que tem desabrida admiração por Leite e ódio por Doria, faria uma concessão e trabalharia pela unidade do PSDB. E viriam artistas, celebridades, um universo alegre que identifica esses sentimentos nos personagens. Pode ser que a fonte do RR esteja enxergando um mundo cor de rosa. Mas faz o maior sentido a chapa constituída por Dudu – apelido de Leite na infância – e o “calça apertada”, apelido de Doria na maioridade.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB #Sérgio Moro

Em busca de um ninho

29/11/2021
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Arthur Virgílio começa a achar que seu lugar não é mais no PSDB. Figurante nas prévias tucanas, Virgílio agora enfrenta forte resistência a sua candidatura ao Senado pelo Amazonas.

#Arthur Virgílio #PSDB

Bancada do Doria

24/11/2021
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O humorista André Marinho, filho do empresário Paulo Marinho, foi convidado por João Doria para a disputar para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSDB. Célebre pela imitação jocosa de Jair Bolsonaro em recente jantar na residência de Naji Nahas, André deixou a Rádio Jovem Pan após um desentendimento, ao vivo, com o presidente da República.

#Paulo Marinho #PSDB

As aproximações sucessivas de Lula, FHC e Alckmin

19/11/2021
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A volta de Lula da sua excursão pela Europa promete. Há articulações para um encontro entre o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin em dezembro, antes das festas de fim de ano, período em que a formação de alianças para 2022 deve começar a se intensificar. A costura estaria sendo feita pelo ex-ministro Nelson Jobim, atual presidente do Conselho do BTG. Caso se confirme, a reunião carregará alguns simbolismos.

Poderia ser o prenúncio do desembarque dos chamados tucanos de “cabeça branca”, ou seja, da velha guarda do PSDB, da campanha de Eduardo Leite ou de João Doria. O que não chegaria a surpreender, dada a posição folgada de Lula e o modesto desempenho tanto de Leite quanto de Doria nas pesquisas eleitorais. Ainda que não viesse acompanhado da formalização do eventual convite, o encontro seria uma passada larga para a presença de Alckmin na chapa de Lula, como candidato a vice-presidente.

O evento alimentaria ainda o sonho antigo de uma junção entre PT e PSDB – ou, ao menos, de uma corrente mais raiz dos tucanos -, o que significaria uma coalização entre as duas forças partidárias vencedoras de todas as eleições presidenciais entre 1994 e 2014. Em um sentido mais abrangente, o encontro entre Lula, FHC e Alckmin poderia significar ainda a criação de uma aliança contra a reeleição de Jair Bolsonaro. No ano passado, o próprio Fernando Henrique chegou a ensaiar a ideia de uma “frente ampla contra o mal que está aí” – guardadas as devidas e enormes proporções, algo similar ao movimento encabeçado por Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart durante o regime militar. Em tempo: por ora, Lula, FHC e Alckmin parecem ter feito um pacto de silêncio sobre o assunto. Consultados pelo RR sobre o possível encontro, nenhum dos três se pronunciou. Entende-se.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Lula #PSDB #PT

Tiro ao alvo

17/11/2021
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A ala pró-Doria do PSDB vem atuando nos bastidores para que a CPI da Cemig, em curso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, cave fundo até a era Aécio Neves. Não é simples. Aécio parece ter o corpo fechado quando o assunto é a estatal mineira.

#Aécio Neves #Cemig #PSDB

Provocação barata

16/11/2021
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Aliados de João Doria tentam demovê-lo da ideia de encerrar sua campanha às prévias do PSDB no Rio Grande do Sul, território do adversário Eduardo Leite. No entorno de Doria, a ida ao Sul é vista como uma provocação sem qualquer efetividade. Pelas contas dos tucanos, apenas dez dos quase dois mil delegados do partido com direito a voto no Rio Grande estão fechados com o governador de São Paulo.

#Eduardo Leite #João Doria

O plano B de Perillo

10/11/2021
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Marconi Perillo baixou os flaps. Em conversas reservadas dentro do PSDB, Perillo já fala em retirar sua pré-candidatura ao governo de Goiás e disputar um vaga no Senado.

#PSDB

Guerra tucana

28/10/2021
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Aliados de Eduardo Leite defendem a convocação do Ministério Público para acompanhar as prévias do PSDB, notadamente a apuração dos votos. O motivo é a denúncia de suposta fraude na filiação ao partido de 92 prefeitos e vices de São Paulo, território de João Doria.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB

Doria quer fazer do Butantan um grande player da área de saúde

15/10/2021
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A área de saúde tornou-se a principal vitrine de João Doria. No embalo da vacinação contra a Covid-19, assessores de Doria trabalham em um novo “experimento”: transformar o Instituto Butantan em um dos principais players do complexo industrial de saúde no Brasil, com uma atuação transversal na área biomédica. Segundo o RR apurou, o objetivo é que o órgão seja um catalisador de investimentos públicos e privados em pesquisa e desenvolvimento de imunizantes e remédios, além de um player com inserção no mercado internacional. No momento, o governo de São Paulo estuda como viabilizar esse audacioso projeto. Uma das fórmulas que estaria sendo testada nos tubos de ensaio do Palácio Bandeirantes seria a abertura de capital do Butantan.

Por ora, de acordo com a mesma fonte, trata-se de uma proposta que circula em um grupo seleto de colaboradores de Doria. A criação de uma golden share permitiria ao governo paulista manter poder de veto e de voto. Seria também uma forma de assegurar que o Instituto manteria seus compromissos com o setor público, independentemente da fatia do capital colocada em mercado. Procurado pelo RR, o Butantan informou que “no momento, não há previsão de qualquer mudança no atual modelo econômico do Instituto”. Está feito o registro.

O órgão confirma os planos de expansão internacional, por meio de parcerias. Além do acordo com a Sinovac Biotech para a fabricação da Coronavac, o Butantan se associou à francesa Valneva para a produção de uma vacina contra a Chikungunya. Uniu-se também à chinesa BravoBio e à norte-americana Exxel Bio para o desenvolvimento de um soro contra o rotavírus. O Instituto desenvolve ainda a Butanvac, primeira vacina nacional contra a Covid-19, que, segundo o próprio Butantan, “poderá ser comercializada a baixo custo para atender países pobres”.

Ganhando ou não ganhando as prévias do PSDB, em novembro, João Doria tem um cronograma. Os estudos em torno do Butantan deverão ser concluídos em dezembro e anunciados no início de 2022. A transformação do Instituto em um grande complexo da área de saúde ajudaria a consolidar a imagem de Doria como o “estadista da pandemia” – ver RR de 11 de maio. Nenhuma autoridade teve um papel tão marcante na gestão da crise sanitária. As medidas de isolamento e, sobretudo, o empenho para iniciar a vacinação reforçaram a reputação de gestor do presidenciável João Doria.

#Coronavac #Instituto Butantan #João Doria #PSDB #Sinovac Biotech

Aécio & Zema

15/10/2021
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Aécio Neves tem feito seguidos movimentos nos bastidores para se aproximar de Romeu Zema. O objetivo seria costurar uma aliança PSDB-Novo, garantindo o apoio de Zema a Eduardo Leite na disputa pela Presidência. Hoje, poucas coisas na política motivam mais Aécio do que inviabilizar a candidatura de João Doria.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB #Romeu Zema

O Nordeste tem dono

4/10/2021
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Após a demissão de Romildo Rolim da presidência do Banco do Nordeste, quem está na corda bamba é o superintendente-geral da Sudene, Evaldo Cavalcanti da Cruz Neto. Com o Centrão sequioso por cargos, não faz mais sentido o Palácio do Planalto manter no posto um nome historicamente ligado ao PSDB, como é o caso de Cavalcanti.

#PSDB #Romildo Rolim

Aécio vive

4/10/2021
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A julgar pelo volume de confirmações, o número de prefeitos tucanos de Minas Gerais que vão se encontrar com o governador Eduardo Leite nos dias 15 e 16 de outubro será duas vezes maior do que o total de alcaides reunidos por João Doria no estado. Mérito de Aécio Neves, que montou uma barricada anti-Doria no PSDB mineiro.

#Aécio Neves

Triste fim de casamento

22/09/2021
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Geraldo Alckmin ainda não deixou o PSDB, mas o PSDB já deixou Geraldo Alckmin. O partido não está contribuindo financeiramente para as viagens que Alckmin vem fazendo pelo interior de São Paulo. As despesas têm sido bancadas pelo próprio tucano e por aliados mais próximos.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Fundos norte-americanos jogam suas fichas no Brasil

20/09/2021
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A liberação dos cassinos no Brasil voltou à pauta do governo, impulsionada pela entrada em cena de novos “apostadores”. Segundo o RR apurou, fundos internacionais com negócios no setor têm demonstrado interesse em investir no binômio hotelaria/jogo no país. É o caso do norte-americano Flamingo All Weather Fund, especializado na gestão de cassinos. Outro nome que gira na roleta é o Apollo Management, também dos Estados Unidos, que tem feito pesados investimentos nesse mercado. No momento, o Apollo está perto de fechar a compra do resort Venetian, em Las Vegas, por US$ 6 bilhões. Estes fundos, de acordo  com a fonte do RR, têm se unido a grupos do setor, como o Las Vegas Sands e o Macau Legend, no lobby junto a parlamentares brasileiros pela abertura de cassinos no Brasil. No Congresso, uma das figuras mais sensíveis ao tema é o “01” Flavio Bolsonaro. No início de 2020, Flavio chegou a se reunir, nos Estados Unidos, com o fundador do Las Vegas Sands, Sheldon Adelson, que faleceu em janeiro deste ano. O assunto passa também pela Casa Civil. O ministro Ciro Nogueira chamou para si as articulações para acelerar a aprovação do jogo no Brasil. Nem poderia ser diferente. Como senador, Nogueira sempre foi um dos parlamentares mais atuantes da “bancada do jogo”. Procurada, a Casa Civil não quis se manifestar sobre o assunto. Segundo a fonte do RR, uma das ideias discutidas no Ministério é a fusão de dois projetos de lei sobre o tema que tramitam no Senado. Um deles, o PL 186/2014, é de autoria do próprio Nogueira; o outro, o PL 2648/2019, foi apresentado pelo senador Roberto Rocha (PSDB/MA). O novo projeto incorporaria pleitos dos grupos do setor. Um exemplo: o fim da vinculação obrigatória da abertura de cassinos à construção de novos hotéis do zero, como consta do PL de Rocha. A medida abriria caminho para que fundos comprassem resorts já em operação, acelerando a entrada desses investidores no Brasil.

#Apollo Management #Cassinos #Flavio Bolsonaro

Marina é a peça que faltava ao mosaico do centro

17/09/2021
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Marina Silva está sendo empurrada para se tornar uma “quarta via” no xadrez eleitoral de 2022. Seus correligionários empresariais têm estimulado a ex-ministra do Meio Ambiente a conduzir uma série de conversas junto a lideranças políticas com o objetivo de costurar uma espécie de frente ampla do centro para o apoio da terceira via – seja ela quem for. O mandato para a missão veio de um grupo restrito de empresários, de perfil modernizante, com os quais Marina mantém relação há longo tempo.

A iniciativa teria o respaldo de nomes como Neca Setubal, herdeira do Itaú, Pedro Passos, da Natura, os irmãos Moreira Salles, Pedro Wongtschowski, do Grupo Ultra, entre outros. Trata-se de um núcleo empresarial reformista, empenhado na busca da terceira via, conforme já disse o RR – ver edições de 11 e 31 de agosto. O perfil de Marina Silva cabe como uma luva na missão: discreta, respeitada e sem arestas junto a todo o espectro político, seja do centro, da esquerda ou da direita. Ela não deixaria necessariamente de ser candidata à presidência pelo seu partido, o Rede Sustentabilidade.

Mas, teria também o mandato de articular um cinturão de apoio ao nome tirado das pesquisas para concorrer com Lula e Bolsonaro. Quem tiver maior densidade eleitoral, em determinada data a ser acertada pelas partes, passaria a ser apoiado pelos demais. Seriam chamados para conversar os postulantes à Presidência considerados de centro, ou seja, João Doria, Eduardo Leite, Sergio Moro, João Amoedo, Rodrigo Pacheco e Henrique Mandetta, entre os mais notórios. O senador Tasso Jereissati, que retirou o seu nome das prévias do PSDB para a escolha do candidato à Presidência, também seria convidado para participar do “frentão de presidenciáveis”.

E Ciro Gomes? Um eventual entendimento com o pedetista é visto como difícil, o que não quer dizer que ele não será procurado. O RR entrou em contato com os diversos candidatos de centro. Apenas Henrique Mandetta se posicionou até o fechamento desta edição. O ex-ministro afirmou que concordaria, sim, em participar de conversas com Marina Silva e os demais concorrentes de centro à Presidência. Mandetta disse ainda estar disposto a abrir mão de sua candidatura para apoiar um nome de consenso. Na estratégia em discussão, tão importante quanto o nome do candidato de centro é a construção do leque de apoios ao seu redor.

Mesmo porque, ao menos até agora, não há um “candidato a candidato” da terceira via com desempenho arrebatador nas pesquisas. Os votos que, neste momento, não são nem de Lula nem de Bolsonaro estão espalhados entre os mais variados concorrentes do centro. A costura de uma coalizão entre figuras do espectro político e de parcela importante do empresariado em torno de um único candidato criaria um fato político suprapartidário de grande impacto. A campanha eleitoral passaria a ser colegiada. Por ora, o que existe de articulação entre os candidatos à terceira via são conversas dispersas, que não conseguiram chegar a lugar algum e muito menos definir um nome de consenso. O centro, por enquanto, somente assiste a Lula e Bolsonaro ficarem mais folgados na disputa à Presidência. Marina, como se sabe, disputou e perdeu às eleições à Presidência da República em 2010, 2014 e 2018. Difícil ganhar em 2022. Há quem diga que sequer concorrerá. Mas pode ser que emplaque o “seu candidato”. E terá grandes méritos nessa vitória.

#Ciro Gomes #Itaú #Marina Silva #PSDB

Super produção

17/09/2021
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João Dória quer fazer muito barulho com o registro da sua chapa nas prévias do PSDB, previsto para próxima segunda-feira. A ideia é dar ao evento ares de lançamento da candidatura à Presidência. Assessores de Doria passaram os últimos dias preparando a apresentação que será feita aos delegados tucanos, com pontos do futuro programa de governo de Doria. A ideia é produzir um vasto material para viralizar nas redes sociais.

#João Doria #PSDB

Prévias das prévias

8/09/2021
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Dentro do próprio PSDB, corre a informação de que Arthur Virgílio deverá ser o primeiro a desistir da pré-candidatura à Presidência. O anúncio seria feito ainda neste mês. Posteriormente, Tasso Jereissati seguiria o mesmo caminho, igualmente para apoiar Eduardo Leite.

#PSDB #Tasso Jereissati

A hora dele vai chegar

3/09/2021
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Segundo uma fonte próxima a João Doria, o governador estaria esperando apenas a vitória nas prévias tucanas para se dedicar à agenda Aécio Neves, ou seja, trabalhar pela expulsão do desafeto do PSDB.

#João Doria #PSDB

Tesourada

31/08/2021
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Aliados de Eduardo Leite fazem pressão dentro do PSDB pelo afastamento de Cesar Gontijo, tesoureiro do partido. É a guerra fria das prévias tucanas. Gontijo é acusado pela ala anti-Doria de assediar prefeitos e barganhar recursos do fundo partidário em troca de apoio à pré-candidatura do governador de São Paulo à Presidência da República.

#Eduardo Leite #PSDB

O plano B de Perillo

23/08/2021
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Pesquisas encomendas pelo PSDB têm esfriado as possibilidades de candidatura de Marconi Perillo ao governo de Goiás em 2022. Respaldado por uma coalizão-baleia (DEM, MDB, PSD, Progressistas e Republicanos), o atual governador, Ronaldo Caiado, aparece bem à frente em todas as sondagens. O Plano B de Perillo é disputar uma vaga ao Senado. Nesse caso, muito provavelmente, deve concorrer contra o atual Secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles.

#PSDB #Ronaldo Caiado

A Vale agradece o empenho de Arthur Lira

16/08/2021
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, comprou o barulho da bancada da mineração – também chamada no Congresso de “Frente Parlamentar da Vale”. Articula com o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), relator da reforma do Imposto de Renda, para tirar um dos jabutis incluídos no projeto: a proposta de aumento da CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). O próprio Sabino colocou o quelônio no texto do PL 2337/21 sem consultar o próprio Lira e tampouco as lideranças da Casa.

#Arthur Lira #PSDB

Batendo asas

9/08/2021
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Há um zunzunzum no PSDB de que o senador Tasso Jereissati vai desistir de disputar as prévias do partido para escolher o candidato
à Presidência. A declaração de voto em João Doria feita por FHC teria sido a gota d ´água.

#FHC #João Doria

Partido do eu sozinho

30/07/2021
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Geraldo Alckmin conta nos dedos os vereadores e deputados que estariam dispostos a deixar o PSDB e segui-lo rumo ao PSD. Quanto menos gente carregar, menor será o poder de fogo de Alckmin no novo partido. Isso se ele for mesmo.

#Geraldo Alckmin #PSD #PSDB

Paulo Skaf ainda sonha

23/07/2021
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Uma fonte muito próxima a Paulo Skaf garante que o presidente da Fiesp ainda não desistiu de concorrer ao governo de São Paulo. Skaf avalia que a recente pesquisa do Ipespe o relocou novamente no game dentro do MDB. Ele aparece com 10% das intenções de voto, bem à frente do atual vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), com 3%, que, a princípio, disputaria a eleição com o apoio do próprio MDB.

#Fiesp #Paulo Skaf

PSDB busca um cantinho na eleição mineira

23/07/2021
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O PSDB está fazendo leilão em Minas: negocia uma aliança tanto com Romeu Zema quanto com Alexandre Kalil, candidatos ao governo do estado. Como se, a essa altura, alguém fosse brigar muito pelo partido de Aécio Neves…

#Aécio Neves #PSDB #Romeu Zema

No ritmo de Geraldo Alckmin

21/07/2021
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A demora de Geraldo Alckmin em formalizar sua filiação ao PSD começa a causar irritação em Gilberto Kassab e outras lideranças do partido. Tem gente achando que Alckmin está usando a negociação com a legenda em uma última tentativa de se cacifar dentro do PSDB para disputar a eleição ao governo de São Paulo. Mais provável que seja a conhecida lentidão do “Picolé de Chuchu”.

#Geraldo Alckmin #PSD

Adeus, isolamento social

12/07/2021
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O jogo começou: João Doria planeja visitar todas as capitais brasileiras até 21 de novembro, data marcada para as prévias que definirão o candidato do PSDB à Presidência da República. Consultada, a assessoria do governador informou que “João Doria pretende percorrer o Brasil para conversar com filiados do PSDB espalhados pelo país”.

#João Doria #PSDB

Inimigo íntimo

15/06/2021
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João Doria reservou uma missão especial para Paulo Marinho, que deixou a presidência do PSDB no Rio para ser um dos cabeças da sua pré-campanha. Entre outras missões, Marinho vai comandar a comunicação de Doria nas redes sociais. O empresário, um dos articuladores da campanha de Jair Bolsonaro em 2018, conheceu por dentro a gênese do “gabinete do ódio”.

#Jair Bolsonaro #João Doria #PSDB

Vira-casaca?

17/05/2021
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Tem gente graúda no Partido Novo sondando o tucano Eduardo Leite. A aposta é que Leite, espremido por João Doria no PSDB, seria um presidenciável mais forte do que João Amôedo, fundador do Novo. O que não quer dizer muita coisa.

#Eduardo Leite

Data venia

31/03/2021
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Além do PSDB, o PSD, de Gilberto Kassab, também abriu as portas para o atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, disputar as eleições ao governo do Rio em 2022.

#Gilberto Kassab #PSDB

Os Maias

12/02/2021
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Paulo Marinho, presidente do PSDB no Rio, lançou uma isca a mais para fisgar Rodrigo Maia. Acenou a Cesar Maia com uma vaga no partido para disputar a eleição ao Senado em 2022.

Em tempo: segundo uma fonte de dentro do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro tem se esbaldado nas piadas “gordofóbicas” para fazer troça da desgraça de Rodrigo Maia dentro do DEM.

#PSDB #Rodrigo Maia

A revolta dos traídos

5/02/2021
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A exemplo de Rodrigo Maia, que pode deixar o DEM, a senadora Simone Tebet confidenciou a uma fonte do RR o desejo de sair do MDB. O PSDB já teria feito acenos à parlamentar.

#MDB #Rodrigo Maia

Feijão tropeiro

4/02/2021
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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), articula uma ampla coalizão para disputar o governo de Minas Gerais em 2022. Os principais pilares seriam o PSDB e o MDB. Caberia aos tucanos a prerrogativa de indicar o vice da chapa. Um dos nomes cotados é o deputado Domingos Sávio.

#MDB #PSDB

Dos pampas ao Brasil

15/01/2021
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Aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, no PSDB têm aconselhado que ele se posicione mais em assuntos de interesse nacional e passe a visitar outros estados. Alguns tucanos o enxergam como um possível contraponto a João Doria dentro do partido em 2022.

#João Doria #PSDB

Frente ampla

9/12/2020
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ACM Neto tem trabalhado intensamente na costura de uma coalizão entre DEM, PSDB e MDB para a disputa das presidências da Câmara e do Senado. Mais até do que o próprio Rodrigo Maia, tido como o pai da ideia.

Em tempo: ACM Neto quer distância de Jair Bolsonaro. Literalmente. Convidado para participar, na última sexta-feira, da Convenção das Assembleias de Deus da Bahia, declinou após saber que Bolsonaro estaria presente. O futuro ex-prefeito de Salvador é hoje um dos principais assessores de Luciano Huck.

#ACM Neto #Rodrigo Maia

O leque da Cosan

19/11/2020
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Quem tem dindim pode doar dinheiro para campanhas eleitorais fadadas a não terem êxito. O dono do Grupo Cosan, Rubens Ometto, por exemplo, entregou R$ 200 mil ao pole position da prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Mas deu também metade da bufunfa de Covas para o tucano Andrea Matarazzo, cuja vitória era, digamos, impossível. Vá lá que alguma doação seja coisa de amizade. Os R$ 2,3 milhões que o empresário jogou no pleito (Ometto foi o quarto maior doador das eleições no primeiro turno) sobram para agraciar perdedores e ganhadores.

#Bruno Covas #Cosan #Rubens Ometto

O caldeirão eleitoral de Luciano Huck começa a ferver mansamente

16/11/2020
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Depois de um primeiro momento de recusa, a esposa de Luciano Huck, Angélica, é a principal entusiasta da candidatura do marido. Disputará o lugar de primeira dama mais bonita da história do país.

  •  Luciano Huck já não descarta mais publicamente sua candidatura. Segundo seus colaboradores mais próximos, as condições para a disputa presidencial nunca foram tão boas.
  • A reticência de Rodrigo Maia em fazer qualquer afago à candidatura de Huck é estratégica. Se apoiar o presidenciável agora, fica sem moeda de troca futuramente.
  •  Maia se considera uma opção para vice de Huck, caso a rejeição a Moro na área política se revele muito grande.
  • De qualquer forma, Huck está indexado ao DEM, a quem chama de “direita leve”. O prefeito de Salvador, ACM Neto, é um dos seus principais assessores.
  • As articulações de Huck junto ao empresariado têm uma segunda intenção: sensibilizar o PSDB em relação à sua candidatura. Como se sabe, os melhores interlocutores com o “partido da social democracia”, são os plutocratas da Faria Lima.
  • O empresariado paulista, especialmente, disputa desde já quem será mais o próximo do candidato.
  • O clã dos Diniz está empenhado até a alma em uma futura “presidência de Luciano Huck”.
  • O chanceler do PSDB, Fernando Henrique Cardoso, já jogou suas fichas no apresentador-candidato.
  • Para Cardoso somente Huck tem a empatia necessária para evitar que Bolsonaro ganhe mais uma.
  • Na área da política econômica, o “candidato Huck” traz uma novidade: um teto do gasto mais alto concomitantemente à volta do regime de metas do primário. Apud Armínio Fraga, o Paulo Guedes de Huck.
  • No meio ambiente, o economista Sérgio Besserman é quem está mais próximo de Huck. Como se sabe o discurso do presidente terá a preservação ambiental como um dos pontos centrais.
  • Armínio tem grupos técnicos trabalhando para construção do programa de governo em todas as áreas.
  • Por enquanto, o banqueiro chama os trabalhos de contribuição pública. Mas para quem? Bolsonaro? É óbvio que se trata de um planejamento para o governo Huck. Armínio Fraga é explicitamente o futuro ministro da Fazenda de Huck. Terá o papel que Guedes teve de acalmar os mercados. No quesito bom senso, comparado ao atual ministro, Armínio é uma mudança da água para o vinho.
  • Huck tem conversado com seus consultores sobre as providências em relação a sua plêiade de empresas “caso” venha a ser candidato à presidência. Não dá para ter tudo.
  • A mesma questão diz respeito a sua situação profissional de apresentador exclusivo – ele e sua esposa Angélica – da TV Globo. Huck é muito bem quisto pela família Marinho. Qualquer solução em relação à Globo será para facilitar sua candidatura. Tudo dentro dos conformes.
  • Os pensadores da “campanha” de Huck consideram que o “candidato” captura eleitores de todos os segmentos, inclusive dos bolsonaristas. As elites e os antilulistas já são dados jogados.
  • E o povão? Huck é conhecido em todo o país. Uma das ideias dos seus colaboradores é que o apresentado-candidato rode o Brasil inteiro – com ênfase no Norte e Nordeste – visitando famílias nas suas casas. O frenesi com sua chegada será transformado em lives e utilizadas na campanha. O mote será “nunca um presidente foi tão amado”.

#Angélica #Luciano Huck #Rodrigo Maia

Ônus e bônus

18/09/2020
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Michel Temer teve um papel importante na costura do acordão entre MDB, DEM e PSDB em torno da candidatura de Bruno Covas à reeleição em São Paulo. O risco é depois virar um passivo na gestão Covas.

#Bruno Covas #Michel Temer

Fora, Chuchu!

27/07/2020
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João Doria quer Geraldo Alckmin longe da campanha de Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo. Doria, que já não morre de amores pelos “cabeças brancas” do PSDB, acha que Alckmin se tornou um estorvo, após ser denunciado por crime eleitoral e corrupção.

#Bruno Covas #Geraldo Alckmin #João Doria

“Skafonaro”

5/06/2020
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Paulo Skaf trabalha para fragilizar o PSDB de João Doria. Sua missão é arregimentar prefeitos tucanos do interior para o Aliança pelo Brasil, o futuro partido de Skaf – quando a sigla existir oficialmente. Jair Bolsonaro agradece, tá ok?

#João Doria #Paulo Skaf #PSDB

Falando sozinho

20/03/2020
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Com a precoce morte de Gustavo Bebianno, Alexandre Frota chegou a ensaiar um auto-lobby para ser o candidato do PSDB à Prefeitura do Rio. Suas pretensões foram rapidamente pulverizadas por João Doria, que bateu o martelo a favor do empresário Paulo Marinho, presidente da legenda no estado.

#Alexandre Frota #PSDB

Anastasia 2021

6/03/2020
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A sucessão de Davi Alcolumbre já começou. O PSD articula, desde já, a candidatura de Antonio Anastasia para a presidência do Congresso – a eleição ocorre apenas em fevereiro de 2021. A garantia do partido em apoiar Anastasia foi um dos pontos principais da negociação que culminou na saída do senador do PSDB depois de 15 anos.

#Davi Alcolumbre #PSD #PSDB

Caçada tucana

28/02/2020
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Nos últimos meses, o senador Tasso Jereissati aproximou-se consideravelmente do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Entre outros conselhos, tem recomendando a Leite que abrace temas de repercussão nacional e tenha maior visibilidade na grande mídia. É o esforço dos velhos caciques tucanos para buscar no deserto de quadros do PSDB nomes capazes ao menos de atrapalhar o monopólio decisório de João Doria. Difícil. Muito difícil.

#PSDB #Tasso Jereissati

Caçada tucana

21/02/2020
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Nos últimos meses, o senador Tasso Jereissati aproximou-se consideravelmente do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Entre outros conselhos, tem recomendando a Leite que abrace temas de repercussão nacional e tenha maior visibilidade na grande mídia. É o esforço dos velhos caciques tucanos de buscar no deserto de quadros do PSDB nomes capazes ao menos de atrapalhar o monopólio decisório de João Doria. Difícil. Muito difícil.

#Eduardo Leite #Tasso Jereissati

Aécio está onde sempre esteve

12/02/2020
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Antonio Anastasia já é página virada no PSDB. Formalizada a sua ida para o PSD, tucanos mineiros querem trabalhar desde já o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato ao governo de Minas Gerais em 2022. O problema é desvincular a imagem de Pacheco de Aécio Neves, responsável pela sua entrada no PSDB. O próprio Anastasia não conseguiu exorcizar esse fantasma.

#Aécio Neves #PSDB #Rodrigo Pacheco

Mais um ruralista a caminho

24/01/2020
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Jair Bolsonaro será o cabo eleitoral da bancada ruralista na eleição do novo senador pelo Mato Grosso – vaga aberta com a cassação de Selma Arruda. A Frente Parlamentar da Agricultura garantiu o apoio de Bolsonaro à candidatura de Nilson Leitão (PSDB) A ida de  Leitão ao Palácio do Planalto para apertos de mão e as fotografias de praxe já está engatilhada.

#Jair Bolsonaro #PSDB

Os “neotucanos”

24/01/2020
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João Doria, “dono” do PSDB, quer uma chapa do barulho para disputar a Prefeitura do Rio: o ex-ministro Gustavo Bebianno e o empresário Paulo Marinho. Pode até não ganhar a eleição,mas é garantia de pancada em Jair Bolsonaro. A dupla destila  ódio pelo Capitão.

#Jair Bolsonaro #João Doria #PSDB

Acervo RR

A cem por hora

19/12/2019
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Além de antecipar o lançamento da sua candidatura a prefeito do Rio, Eduardo Paes quer anunciar o nome do vice antes do Carnaval. Se a aliança com o PSDB for selada, o exbolsonarista de ocasião Paulo Marinho desponta como favorito.

#Eduardo Paes #PSDB

“Bancada da Vale” tenta implodir novo tributo do minério

6/11/2019
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A PEC 42/2019, que revoga a velha Lei Kandir, parece condenada à morte antes mesmo de ser votada. Depois dos ruralistas conseguirem excluir o agronegócio do texto final,  com a participação decisiva da própria ministra Teresa Cristina, agora é a “bancada da Vale” que lidera um pesado lobby contra o projeto. O objetivo é tirar também o setor de mineração da alça de mira da nova PEC, garantindo, assim, a continuidade da isenção do ICMS para as exportações de minério de ferro. A Proposta de Emenda Constitucional, de autoria do senador Vital do Rego (PSB-PB) estabelece uma alíquota de 9% na venda ao exterior de produtos não-industrializados e semielaborados. Se a pressão dos parlamentares vingar – o que é mais provável –, ainda que siga adiante, a PEC vai virar uma “PECzinha”. Os dois setores responsáveis por mais de 60% das exportações brasileiras estariam fora da principal mudança proposta no projeto. Criada há menos de quatro meses, a Frente Parlamentar da Mineração, que logo ganhou dentro do próprio Congresso a alcunha de “Bancada da Vale”, tem a sua primeira grande missão. À frente estão os deputados Ricardo Izar (PP-SP) e os mineiros Domingos Sávio e Rodrigo de Castro, ambos do PSDB.

#Teresa Cristina #Vale do Rio Doce

Enquanto isso, no PSL…

30/10/2019
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Em meio à batalha entre “bolsonaristas” e “bivaristas”, diretórios do PSL, como Sergipe e Amapá, perigam fechar as portas por falta de repasse de recursos do fundo partidário. Algo semelhante ocorre no interior de São Paulo, onde várias das representações regionais do partido constam na lista de devedores da Procuradoria-Geral Nacional da Fazenda.

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança ameaça deixar o PSL. PSDB e PTB já abriram as portas ao “Príncipe”. Quanto mais o monarca nega, mais seus interlocutores têm certeza de que ele quer disputar a Prefeitura de São Paulo.

#PSL

Marquise eleitoral

22/10/2019
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Gilberto Kassab abriu as portas do PSD para o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Junto, a promessa de vaga cativa para disputar a reeleição em 2020. No PSDB, de João Doria, a única certeza que Covas tem é a de não ter certeza alguma.

#Gilberto Kassab #PSD

Frota, o articulador

17/10/2019
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“Vem ser feliz no PSDB”. Frase com que Alexandre Frota abriu um telefonema-convite para Tabata do Amaral.

#Alexandre Frota #PSDB

Frota, o articulador

8/10/2019
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O governador João Doria, com suas mesuras públicas à deputada, pode até levar a fama. Mas o principal articulador da possível ida de Joice Hasselmann para o PSDB é Alexandre Frota.

#João Doria #Joice Hasselmann #PSDB

Estrada sinuosa

17/09/2019
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Aliados de João Doria ainda não entenderam muito bem a sua decisão de extinguir a Dersa, a estatal de obras de infraestrutura de São Paulo. A empresa vinha sendo um conveniente vazadouro de malfeitos dos governos de Geraldo Alckmin e José Serra, dois “cabeças brancas” do PSDB e antípodas de Doria no partido. No círculo próximo a Doria, há quem diga que melhor seria deixar a Dersa sobreviver um pouco mais sob os holofotes da Lava Jato e da mídia.

#Dersa #João Doria

A incrível trajetória de Alexandre Frota

6/09/2019
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João Doria teria uma missão especial reservada para o neotucano Alexandre Frota: ser o candidato do PSDB à Prefeitura do Rio em 2020. À luz da “nova política”, Frota é visto como um nome bastante competitivo, com mais apelo junto ao eleitorado do que outro ex-bolsonarista recém-filiado ao partido e também cotado para a disputa, o ex-ministro Gustavo Bebianno. De fato, difícil encontrar alguém na empertigada legenda com um physique du rôle tão adequado para um duelo nas urnas com o deputado federal Hélio “Negão” Lopes ou o deputado estadual Rodrigo Amorim, ambos apontados como possíveis candidatos do clã Bolsonaro à Prefeitura carioca.

Ressalte-se ainda que, apesar de ter sido eleito por São Paulo, Frota é um “menino do Rio”. A transferência do domicílio eleitoral representaria o retorno à sua cidade natal. João Doria vislumbra um movimento bastante ardiloso no tabuleiro eleitoral já mirando em 2022. O novo “acionista controlador” do PSDB passaria a ter um aríete contra Jair Bolsonaro e o “bolsonarismo” no território eleitoral do presidente e de dois de seus filhos, por sinal uma cidade onde os tucanos sempre foram traço na audiência.

A candidatura à Prefeitura do Rio seria mais um salto na frenética escalada do ex-ator pornô na vida pública. Com apenas oito meses de mandato, Alexandre Frota talvez seja o maior espadachim da política brasileira neste momento. Briga com todo mundo, ataca para todos os lados, e só ascende. Seu estilo “quizumbeiro” tem forte entrada em setores mais populares, além de ser sob medida para a política de hoje, feita muito mais no vozerio das redes sociaisdo que no silêncio dos bastidores. Mas Frota, noves fora a ditadura da imagem, não tem se notabilizado apenas por ser um encrencão. Pelo contrário. Surpreendentemente, sua participação no Congresso tem sido celebrada por sua assiduidade, pela participação na linha de frente da articulação parlamentar e pela capacidade de se imiscuir em discussões mais complexas, das quais, à primeira vista, tudo indicava que passaria longe.

#Alexandre Frota #João Doria

Conquistador

3/09/2019
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Depois de Alexandre Frota, João Doria está usando do seu poder de sedução política para conquistar Tabata Amaral para o PSDB.

#Alexandre Frota #PSDB

O “pequeno príncipe” de Doria

2/08/2019
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Guardadas as devidas proporções, João Doria pode ter encontrado o seu “Luciano Huck sênior”. Dispensado da TV Gazeta, Ronnie Von é um nome cotado para apresentar um programa na TV Cultura. A emissora controlada pelo governo paulista passa por uma reformulação. Caso a contratação se concretize, será um sinal de que a amizade entre Doria e Ronnie Von não foi abalada por filigranas políticas. Nos últimos dois meses, o médico Geraldo Alckmin, antípoda do governador no PSDB, bateu ponto no programa do cantor na Gazeta dando dicas da área de saúde.

#João Doria #TV Gazeta

Atestado de óbito

16/07/2019
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João Doria não fará qualquer esforço para manter Bruno Covas no PSDB. No partido, com o perdão do trocadilho infame, a leitura é que o prefeito cavou a própria sepultura ao ameaçar deixar a sigla caso Aécio Neves não seja expulso do PSDB.

Trator Doria

2/07/2019
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A “reforma da Previdência” imposta por João Doria no PSDB atinge também os “cabeças brancas” do partido no Rio – agora sob o comando do empresário Paulo Marinho. Postulantes a disputar a prefeitura em 2020, Otavio Leite e Luiz Paulo Correia da Rocha já são tratados como carta fora do baralho.

#João Doria #PSDB

Fraude a caminho do arquivo-morto

25/06/2019
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A coalização com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, começa a render dividendos para Renan Calheiros. A investigação sobre a fraude na eleição à presidência da Casa, em fevereiro, foi praticamente suspensa. Nos corredores do Senado, o que se diz é que o corregedorgeral, Roberto Rocha (PSDB-MA) vai arquivar o caso sem sequer um relatório final. À época da fraude, pairaram fortes suspeitas de que Renan estaria por trás do voto a mais depositado na urna que quase melou a eleição do próprio Alcolumbre.

#Davi Alcolumbre #Renan Calheiros

“New tucanato”

19/06/2019
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O PSDB vai se firmando como a nova casa dos ex-bolsonaristasna Cidade Maravilhosa. Na esteira do amigo Paulo Marinho, o ex-ministro Gustavo Bebbiano também deverá aterrissar no partido.

#PSDB

Prévias tucanas

18/06/2019
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Um dos “pratos” que mais fizeram sucesso no jantar oferecido pelo empresário Paulo Marinho a João Doria, na última sexta-feira, no Rio, foi “fritada de Bruno Covas”. Joice Hasselmann foi cortejada durante toda a noite pelos tucanos. A deputada do PSL é o sonho de consumo de Doria para disputar a prefeitura pelo PSDB em 2020.

#João Doria #Joice Hasselmann #PSDB #PSL

Os coadjuvantes de Doria

12/06/2019
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João Doria tem trabalhado pessoalmente para cooptar o senador Dario Bergher (MDB-SC) e levá-lo para o PSDB. Doria só pensa naquilo: 2022. Seu objetivo é montar, desde já, uma base forte de concorrentes a governos de estado para dar sustentação a sua virtual candidatura à Presidência da República.

#João Doria #PSDB

Águas de maio

23/05/2019
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Regida por João Doria, a bancada do PSDB paulista pressiona Rodrigo Maia e David Alcolumbre a votarem a MP do Saneamento. Sem ela, a venda da Sabesp vai por água abaixo.

#David Alcolumbre #João Doria #PSDB #Rodrigo Maia

Pesos e contrapesos

21/05/2019
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O senador Antonio Anastasia promete ser uma das atrações da convenção nacional do PSDB, no próximo dia 30. Não necessariamente por questões políticas. Anastasia tem frequentado um famoso spa localizado em Macacos, Nova Lima (MG). Já perdeu 15 quilos. Está bem melhor do que seu eterno aliado Aécio Neves, este, sim, um peso para o PSDB.

#PSDB

Intruso

15/05/2019
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Aécio Neves sinalizou que pretende participar da convenção do PSDB marcada para 31 de maio. Mais do que um aviso, é uma ameaça: a presença do enroscadíssimo deputado turvará a “coroação” de João Doria como o novo mandatário-mor do partido.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB

Último voo

13/05/2019
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O DEM está de portas abertas para o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio. A aposta dos Democratas é que Virgílio baterá asas para longe do PSDB após a convenção nacional do partido, no fim do mês. O prefeito não suportará virar refém de João Dória.

#DEM #João Doria #PSDB

Tudo conspira a favor de Doria

8/05/2019
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No último fim de semana, em conversas reservadas com assessores, João Doria não escondeu a vibração com as efusivas homenagens a Aécio Neves na convenção do PSDB em Minas Gerais. É mais munição a seu favor para varrer a velha guarda e efetivar o take over do partido.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB

Traições por minuto

7/05/2019
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Nem os “aliados” resistem a João Dória. O prefeito Bruno Covas já considera a hipótese de ter de deixar o PSDB para concorrer à reeleição, no ano que vem. Dória diz que é Covas, o que, traduzido para o português, significa que ele está com Joice Hasselmann.

#Bruno Covas #João Doria

FHC é o maior conspirador da República

2/05/2019
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Fernando Henrique Cardoso é igual ao vinho: quanto mais o tempo passa maior a sua capacidade de fazer da política a arte da intriga e da conjuração. FHC não para de conspirar. No momento seu alvo é o governo Jair Bolsonaro – nas suas próprias palavras,alguém que não nasceu para ser presidente da República. O ex-presidente está a mil por hora. No próximo dia 14 de maio, por exemplo, vai se reunir com o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. A aproximação não é um ato isolado nesse universo: estão sendo costurados encontros com outras lideranças da área sindical. FHC também conspira para empurrar o PSDB para a esquerda.

Na semana passada, teve uma longa conversa com Ciro Gomes. Pelas costas, como se sabe, os dois se desprezam. FHC conspira com Gilmar Mendes, velho parceiro de maledicências. Ambos chegam a ficar de orelha quente de tantos e de tão longos os diálogos ao telefone. Bolsonaro é o assunto invariável. Mas não raramente o personagem central das maquinações entre FHC e Gilmar é Lula. O tucano chegou a cogitar até uma visita ao ex-presidente em Curitiba, que seria justificada como um ato humanitário. Certamente, ao sair do encontro, metralharia seu sucessor, ao melhor estilo dele próprio.

FHC busca a conspiração até com os militares, grupo que não se encontra na sua esfera de maior proximidade. Ele costura para breve um novo evento no Instituto Fernando Henrique Cardoso que contemple a presença de generais. Além da relação amistosa com o ex-Comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, FHC mantém um canal aberto com o seu ex-ministro-chefe do Gabinete Militar, general Alberto Mendes Cardoso, que atua como um interlocutor privilegiado do ex-presidente com o generalato. O “Príncipe dos Sociólogos” estaria comprando uma opção de que um dos principais grupos de apoio ao governo Bolsonaro venha a se afastar gradativamente do presidente e passe a ser um opositor da sua gestão. Até porque ele acredita que as Forças Armadas entraram na política para não sair tão cedo. Quando se trata do notável conspirador, entretanto, as brumas mais o revelam do que o ocultam.

O Palácio do Planalto inteiro identifica Fernando Henrique Cardoso como uma espécie de galvanizador “secreto” das oposições contra o presidente da República. A falta de simpatia com Bolsonaro sempre foi explícita. Basta observar a linha do tempo. O tucano mal esperou uma quinzena para o primeiro sopro: no dia 15 de janeiro, disse ser oposição ao governo. Em 15 de fevereiro, declarou que Bolsonaro “está abusando da desordem”. Os refrãos de Fernando Henrique contra Jair Bolsonaro subiriam de tom nas semanas seguintes. No dia 27 de fevereiro, FHC disse que o governo Bolsonaro não tem coerência. No dia 17 de março, um ataque não apenas ao presidente, mas ao seu clã: FHC se referiu à presença dos Bolsonaro em Brasília como o “renascimento da família imperial”.

Em 24 de março, Fernando Henrique verbalizou a percepção de que o mandato de Bolsonaro pode terminar antes do tempo regulamentar: “Presidente que não entende a força do Congresso cai”. Jair Bolsonaro é o alvo prioritário de Fernando Henrique Cardoso, mas não o único. No meio do caminho há outra pedra a ser chutada: o governador João Dória. Quando se trata de jogar cascas de banana na frente de Dória, FHC não titubeia. Sempre que pode trabalha pelo escorregão do governador junto ao PSDB. São vários os interlocutores quando o assunto é Dória, mas o mais assíduo é Tasso Jereissati.

Já foi o tempo de José Serra, Aloysio Nunes Ferreira e – imagine só – Aécio Neves. O apartamento de 450 metros na Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, e o Instituto homônimo, no Centro velho de São Paulo, têm recebido a visitação de novos tricotadores. A fonte que contou várias histórias de FHC para o RR disse que a última do Príncipe é o discurso de que Dória e Bolsonaro aparentam ser muito diferentes, mas têm o mesmo DNA. São irmãos Corsos, só que um baila em salões, e o outro limpa o chão dos quartéis. O relato pode não ser verdadeiro, mas quem conhece o personagem sabe que é, no mínimo, ben trovato.

#Fernando Henrique Cardoso #Jair Bolsonaro #João Doria

Porta giratória

12/02/2019
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Tasso Jereissatti tornou-se um dos mais influentes conselheiros do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Em outros tempos, a aproximação poderia significar a mudança de Alcolumbre do DEM para o PSDB, de Tasso. Hoje, o contrário parece mais factível.

#Tasso Jereissatti

Tucanos aceleram o voo

18/01/2019
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Começa a ganhar corpo entre os insurretos do PSDB paulista uma mobilização para que o partido antecipe sua convenção nacional, prevista para o fim de maio. Na prática, trata-se de um movimento para precipitar a saída de Geraldo Alckmin da presidência da sigla.

#Geraldo Alckmin #PSDB

O fadeout de Alckmin

7/01/2019
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Mesmo aliados de Geraldo Alckmin já não escondem o incômodo com o seu “sumiço”. Presidente do PSDB, Alckmin tem mantido interlocução rarefeita com a bancada do partido. Melhor para João Doria, que deita e rola no espaço vazio. Basta lembrar que Rodrigo Maia foi a São Paulo pedir a Doria o apoio dos tucanos a sua reeleição à presidência da Câmara.

#Geraldo Alckmin

As relações perigosas do governador João Doria

26/12/2018
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Se João Doria pretende seguir à risca a máxima da mulher de Cesar, não apenas sendo, mas também parecendo honesto, é provável que ele tenha de fazer algumas escolhas já no início do seu mandato. Antes mesmo de sua posse, o futuro governador tem sido alertado por assessores sobre o risco potencial embutido em antigos vínculos pessoais e empresariais. São relações que caminham no fio da navalha entre o público e o privado. Uma das ameaças à reputação da gestão Doria atende pelo nome e sobrenome de Sergio De Nadai. O empresário é amigo pessoal do governador eleito e, até o último dia 12, era presidente do Lide Solidariedade, o braço social do Grupo Lide, fundado por Doria.

De Nadai é dono da Convida Refeições, que já teria fechado mais de R$ 100 milhões em contratos com o governo paulista e hoje presta serviços para três das Secretarias do estado: Educação, Saúde e Planejamento e Gestões. Foi citado nas investigações sobre o suposto desvio de recursos públicos no fornecimento de refeições para a rede pública de ensino de São Paulo no governo Alckmin, que ficou conhecido como “Escândalo da Merenda”. Acordos de prestação de serviços da Convida Refeições com o governo paulista vencerão durante a gestão Doria.

É o caso do contrato 02/2018, com a Secretaria de Educação, que envolve “Manipulação de alimento e preparo de refeições para a distribuição aos alunos da rede pública estadual”. No valor de R$ 5,5 milhões, expirará em julho de 2020. Por meio da assessoria de imprensa da Convida Refeições, Sergio de Nadai confirma a relação de amizade com João Doria. A empresa diz que é “membro associado do Grupo Lide, mas não faz nenhum apoio aos eventos deste Grupo.” Consultada sobre os serviços prestados em São Paulo, a companhia diz que “as informações sobre seus contratos são sigilosas e não é procedimento da empresa divulgar valores”.

A Convida confirma que é “fornecedora do Governo do Estado de São Paulo, entre outros clientes do setor público.” Recentemente, a companhia de Sergio De Nadai teve seu nome envolvido em outro episódio rumoroso. Graças a uma liminar, a Convida ganhou uma licitação da Petrobras no valor de R$ 324 milhões para fornecer serviços de alimentação em plataformas da estatal. No entanto, a própria petroleira tenta anular a concorrência na Justiça. A Petrobras alega que a empresa não cumpriu os requisitos e não se enquadrou ao seu programa anticorrupção.

Em relação à estatal, a empresa de Nadai diz que “não tem como procedimento comentar sobre questões judiciais referentes a processos de licitações, e enfatiza que seu Grau de Risco de Integridade (GRI) perante a Petrobras está adequado e dentro da normalidade”. Outro caso que provoca apreensão entre os assessores de João Doria é o da Gocil Segurança e Serviços. A empresa mantém um contrato com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo, no valor de R$ 48 milhões. O aditivo em vigor expirará em 13 de julho de 2019, quando o governo paulista poderá estender o contrato mais uma vez ou realizar uma nova licitação. A Gocil é parceria do Grupo Lide.

Na primeira semana de novembro, a empresa de vigilância foi uma das patrocinadoras do 23o Meeting Internacional realizado pelo grupo em Cusco, no Peru. O dono da Gocil, Washington Cinel, também é amigo pessoal de Doria. Procurada, a Gocil diz que “a princípio, não vê nenhum conflito de interesses, uma vez que o Sr. João Doria informou a todos os filiados do Lide o seu desligamento por completo” para seguir carreira política. O Lide, por sua vez, ressalta que “a Gocil é cliente do Grupo Doria desde setembro de 2005, muito antes do ex-presidente deste grupo iniciar sua vida pública”. O mesmo se aplica à Convida Refeições, “cliente do Grupo desde agosto de 2003”. O Lide reforça que “Doria se desligou totalmente da empresa, profissionalizou a gestão e passou o controle acionário aos filhos.” Os adversários do governador, tanto fora quanto dentro do próprio PSDB, não deverão se contentar com esse argumento.

#João Doria

Acervo RR

Tropa de choque

20/12/2018
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A estratégia de Jair Bolsonaro de usar os governadores como agentes de pressão sobre o Congresso promete dar resultados. João Doria manobra, desde já, para que a bancada paulista do PSDB vote em peso pela redução da maioridade penal, um dos principais projetos da “pauta Bolsonaro” logo na partida do seu mandato.

#Jair Bolsonaro #João Doria

Desacelera, Doria…

18/12/2018
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Até mesmo aliados de João Doria acham que ele está passando um pouco do limite em sua ofensiva contra os tucanos “cabeças brancas”. Nem mesmo o delicado estado de saúde de Alberto Goldman, 81 anos, tem inibido a movimentação de Doria para expulsá-lo do PSDB;

#João Doria

Candidato de festim

17/12/2018
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Mesmo aliados próximos de Antonio Anastasia já começam a questionar se ele quer mesmo entrar na briga pela presidência do PSDB. Até o momento, Anastasia está em marcha lenta: faz poucas articulações internas e raras visitas aos diretórios estaduais. É o oposto de seu adversário, o deputado Bruno Araújo. Candidato de João Doria, Araújo vem mantendo intensa agenda de viagens às regionais do PSDB, além de ter garantido o apoio de parte expressiva do que interessa: o diretório paulista.

#Antonio Anastasia #PSD

O tucano das massas

14/12/2018
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Desde o fim da campanha, Geraldo Alckmin tem evitado ir à sede do PSDB, do qual é presidente. Seu novo “escritório” é o restante Parigi, em São Paulo, onde tem feito suas reuniões políticas, quase sempre tendo à frente um prato de ravióli.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Crônica de uma fritura tucana

13/12/2018
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Aécio Neves sente o calor da fritura por todos os lados. Na esteira da nova ofensiva da Polícia Federal, o senador mineiro identificou uma blitzkrieg contra ele, que combina ataques nas redes sociais, mensagens em WhatsApp e intrigas cruzadas dentro do próprio PSDB. A origem dos tiros? No mapa tracejado por Aécio, todos os caminhos levam a João Doria. Para todos os efeitos, o governador eleito de São Paulo prega o discurso de coesão entre os tucanos. Mas, na visão de Aécio, Doria estaria aproveitando a sua decomposição para minar o “velho PSDB” e avançar no processo de take over do partido. Aécio sofre com o baixo poder de reação tanto seu quanto dos seus. Até Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, recuou algumas jardas e tem demonstrado reduzida capacidade de resistência e de blindagem do senador mineiro.

#Aécio Neves #João Doria

Parece até reprise do Caldeirão

6/12/2018
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Luciano Huck, que na última terça-feira participou de um evento público com FHC, em São Paulo, tem se reunido regularmente com o ex-presidente. As tertúlias têm cheiro de mofo: passam pela criação de uma frente política de centro – algo dito e repetido por FHC desde a campanha eleitoral. Huck está disposto a se engajar na formação de um novo partido, que receberia os dissidentes tucanos contrários ao take over do PSDB por João Doria.

#Luciano Huck

Os batutinhas

5/12/2018
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João Doria e Geraldo Alckmin parecem dois alunos ginasiais. Agora, disputam a primazia de conduzir a reunião da bancada do PSDB com Jair Bolsonaro prevista para esta semana.

#Geraldo Alckmin #João Doria

A eleição da vez em São Paulo

3/12/2018
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Presidente da Câmara de Comércio Brasil-Líbano, Alfredo Cotait desponta, desde já, como o favorito para suceder Alencar Burti no comando da Associação Comercial de São Paulo. Vice da atual gestão e primeiro-suplente no Senado pela chapa de Mara Gabrilli (PSDB), Burti já começa a costurar sua chapa para as eleições da entidade, A eleição da vez em São Paulomarcadas para fevereiro.

#Alfredo Cotait

Intentona tucana

3/12/2018
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João Doria ganhou um aliado emergente no PSDB. O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, entrou no coro do “Fora, Alckmin”, leia-se o afastamento do ex-governador de São Paulo da presidência do partido. A data para o possível expurgo é o mês de maio, quando ocorrerá a convenção do PSDB.

#João Doria

Dor de coluna

23/11/2018
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José Serra está em campanha para ser o líder do PSDB no Senado. Mesmo com as fortes dores nas costas e o peso do Dersa sobre os ombros.

#José Serra

Bolsonaro quer “higienizar” agências reguladoras

22/11/2018
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O governo Bolsonaro mira nas agências reguladoras. A equipe de transição discute, desde já, propostas para alterar as regras de nomeação dos dirigentes da Anatel, ANP, Aneel e suas congêneres menos votadas. A premissa é que a excessiva politização destes órgãos tornou-se um fator de engessamento das decisões regulatórias e, consequentemente, um entrave à execução de projetos estruturantes. Ou seja: a “descontaminação” das agências é vista no núcleo duro do futuro governo como condição sine qua nom para reverter o gargalo de investimentos em infraestrutura e deslanchar a agenda de concessões e privatizações a partir de 2019. A ideia é estimular a contratação de nomes da iniciativa privada para os órgãos reguladores.

Entre as mudanças estudadas, está a exigência de formação acadêmica compatível com o cargo e a comprovação de experiência profissional na área em questão. Outra proposta é estabelecer uma lista tríplice para a indicação do diretor-geral ou presidente das agências, com a criação de uma comissão independente para avaliar o currículo dos candidatos. Pesquisa realizada pela FGV em 2016 mostrou que 81% das indicações para as agências reguladores vêm de órgãos públicos – Câmara, Senado, ministérios, estatais, além da própria agência.

Na ocasião, apenas 6% dos servidores mapeados pelo estudo tinham passagem pela iniciativa privada. A equipe de Bolsonaro cogita a possibilidade de editar uma medida provisória logo no início do mandato para agilizar a questão. Seria, inclusive, uma forma de pressionar o Congresso a votar um dos três projetos de lei em tramitação para alterar a Lei 9.986/2000, que rege as contratações para as agências reguladoras. Todos estão na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). O mais avançado deles e com maiores chances de aprovação no plenário é o PL 495/2015, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Entre outros pontos, o texto exige experiência profissional ou acadêmica de, no mínimo cinco anos, a todos os indicados para a diretoria de órgãos reguladores.

#Aneel #ANP #Jair Bolsonaro

Um pedacinho de terra que caiu do céu

14/11/2018
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A ida de Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura foi particularmente festejada no PSDB do Centro-Oeste. A nomeação reabrirá uma vaga na Câmara para Geraldo Resende, deputado federal que não se reelegeu em outubro. Enquanto Tereza permanecer na Pasta, Resende assegurará o foro privilegiado. No ano passado, o ministro do STF Marco Aurélio Mello determinou que a Polícia Federal averiguasse as contas bancárias do parlamentar, acusado de corrupção. Resende está citado na Operação Uragano, que investiga o pagamento de propina em troca de obras públicas na cidade de Dourado (MS).

#Tereza Cristina

Problema dos outros

5/11/2018
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FHC lavou as mãos para o “tucanocídio” em curso no PSDB. Não fará qualquer gesto a favor ou contra as expulsões de 19 filiados do partido, entre os quais Alberto Goldman e Saulo de Castro. O diretório municipal de São Paulo, nas mãos de João Doria, faz carga pela confirmação do expurgo, vetado pelo comando nacional.

#Fernando Henrique Cardoso #PSDB

Snipers tucanos

1/11/2018
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João Doria recebeu o apoio de pelo menos quatro tucanos da executiva nacional do PSDB para abreviar o mandato de Geraldo Alckmin na presidência da sigla: o senador Cássio Cunha Lima e os deputados Nilson Leitão, Antonio Imbassahy e Bruno Araújo. Na defensiva, o ex-governador ainda não marcou a próxima reunião da executiva. Antes vai tentar montar uma força-tarefa para fazer frente à vendetta do ex-afilhado

#João Doria #PSDB

O destino de Doria

23/10/2018
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Tucanos da velha guarda, como José Serra, Alberto Goldman e José Anibal, têm discutido a ideia de expulsar João Doria do PSDB. Tudo dependerá do resultado da eleição no próximo domingo: defenestrar o governador de São Paulo será muito mais difícil.

#João Doria #José Serra #PSDB

ESPECIAL – Christian Lynch, jurista e cientista político – Um conservadorismo popular?

16/10/2018
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Tudo ainda muito nebuloso e temeroso. Mas, se a nova direita for capaz de ser domesticada pelas instituições, deixando de lado a caricatura fascista, será possível pensá-la como a contraparte conservadora do processo de democratização ou massificação da política que já havia acontecido à esquerda em torno do PT. Por muito tempo a esquerda, em âmbito nacional, também esteve essencialmente em setores de classe média, enraizando-se mais de 15 anos para cá em segmentos populares. O atual abandono do PSDB pelo eleitorado conservador de classe média, engrossado agora por setores populares evangélicos e outros, bem como a identificação do Bolsonaro como o Lula de um espalho invertido, podem indicar esse processo de constituição de um “conservadorismo popular” – e não apenas elitista ou tecnocrático como ele existiu até hoje. Mas ainda é cedo para saber.

#PT

Vingança tucana

15/10/2018
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Aliados históricos de Geraldo Alckmin no PSDB, como José Anibal e Alberto Goldman, defendem, desde já, o lançamento da sua candidatura a prefeito de São Paulo em 2020. Há muito de vendeta neste movimento. Seria uma maneira de detonar, por dentro do próprio partido, o projeto de reeleição do prefeito Bruno Covas, ligado a João Doria – visto pelos tucanos da velha guarda como um Calabar da campanha presidencial de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Velho Chico vira “cabo eleitoral” de Fernando Haddad

10/10/2018
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A campanha de Fernando Haddad vai navegar pelo Velho Chico. O petista pretende anunciar ao longo da próxima semana um grande projeto voltado à conclusão das obras de transposição do São Francisco. A ideia é transformar a apresentação da proposta em uma efeméride eleitoral, com uma caravana percorrendo diversas cidades da região, a começar por Bahia e Pernambuco. Haddad pretende fazer barulho ao garantir um investimento da ordem de R$ 8 bilhões e a promessa de geração de mais de 20 mil empregos diretos no período de dois anos. Desde o governo Lula, cerca de R$ 10 bilhões já irrigaram o projeto em seus mais diversos trechos, mas nos últimos meses o manancial financeiro secou. O PT está empenhado em espremer ainda mais o sumo do seu maior colégio eleitoral. No último domingo, Haddad obteve 51% dos votos do Nordeste. Trata-se de um índice expressivo, mas inferior aos quase 60% amealhados por Dilma Rousseff no primeiro turno em 2014 – é bem verdade que ela não teve um oponente com apelo na região, como no caso de Ciro Gomes neste ano. Na tentativa de compensar a limitada performance no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o partido considera fundamental não apenas avançar sobre os 4,9 milhões de votos obtidos por Ciro entre os nordestinos, mas também sobre os 7,5 milhões de eleitores de Bolsonaro na região. Se há uma área na qual os petistas acreditam ser possível converter uma parcela razoável de “bolsonaristas” é no Nordeste.

Por falar em Fernando Haddad, o petista voltou de Curitiba, na última segunda-feira, decidido a conversar pessoalmente com Fernando Henrique Cardoso ainda nesta semana. Haddad não se convenceu com a negativa de apoio ao PT feita por FHC no mesmo dia. O petista ouviu a declaração como uma das tantas matreirices do “Príncipe”, algo como “quem precisa de votos que venha a mim”. Pois Haddad precisa e irá. Esta seria a primeira vez que PT e PSDB se colocariam do mesmo lado na disputa presidencial desde 1989, quando os tucanos apoiaram Lula no segundo turno.

#Fernando Haddad #PT

Acervo RR

Campo minado

10/10/2018
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Há um choque de egos no QG de campanha de Jair Bolsonaro. Mal chegou, egresso do PSDB, Xico Graziano já disputa espaço com o ruralista Frederico D´Ávila como a principal ponte entre Bolsonaro e o agronegócio. O que está em jogo é a futura indicação para o Ministério da Agricultura.

#Jair Bolsonaro

Candidato com cheiro de pólvora

10/10/2018
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Candidato à reeleição, o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), pretende se credenciar como uma espécie de “Bolsonaro do Pantanal”. Azambuja, que já declarou apoio ao Capitão, vai calcar sua campanha no segundo turno em um duro discurso de combate à “bandidagem”. O governador pretende usar como moeda eleitoral a possibilidade de convocação da Força Nacional de Segurança para atuar contra a entrada de drogas e armas no estado. De acordo com os serviços de Inteligência do Exército e da Polícia Federal, as cidades de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, e Corumbá, divisa da Bolívia, figuram entre as cinco principais rotas de ingresso de armamento e cocaína no Brasil.

#PSDB

Tropa de choque

9/10/2018
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O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cotado para assumir a Casa Civil em um eventual governo de Jair Bolsonaro, desembarca hoje em Brasília com algumas missões a cumprir. Deverá anunciar uma lista com mais de 150 deputados que apoiarão o Capitão no segundo turno. Além disso, tem reuniões agendadas com líderes do PSDB, PR e do próprio DEM, legendas que, em tese, estiveram na campanha de Geraldo Alckmin no primeiro turno.

#Jair Bolsonaro

Tucano manco

4/10/2018
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Em meio ao clima de “já perdeu”, Geraldo Alckmin tem enfrentado um problema sui generis: o sumiço de políticos do próprio PSDB nos eventos de campanha. Na última segunda-feira, por exemplo, faltavam tucanos na caminhada que fez em Florianópolis.

#Geraldo Alckmin

O último bazar do governo Temer

1/10/2018
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A base aliada aproveita os últimos suspiros do governo Temer para garantir novos feudos na máquina pública. Neste momento, o PTB de Jovair Arantes e o PR de Valdemar Costa Neto duelam para destronar o presidente da Anvisa, William Dib, ligado ao PSDB. Normalmente mantida à margem dos holofotes, a agência tem, entre outros cobiçados atributos, o poder de facilitar ou tirar o sossego de grandes corporações das áreas de alimentos, cosméticos, medicamentos, cigarros etc.

#PTB

Revoada tucana

1/10/2018
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Os tucanos começam a buscar outro ninhos eleitorais. O deputado Nilson Letão (MS), líder do PSDB na Câmara e um dos próceres da bancada ruralista, semeia o apoio a Jair Bolsonaro já no primeiro turno. Promete carregar consigo um pelotão de correligionários.

#PSDB

Castelo de cartas

28/09/2018
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O politólogo Alberto Almeida está prestes a ver desdita sua tese sobre a inevitabilidade da disputa entre “mortadelas” e “coxinhas” no segundo turno das eleições presidenciais. Almeida produziu centenas de gráficos e tabelas para sustentar sua visão dos fatos. Mas perdeu, playboy! A polarização será outra, com Bolsonaro no lugar que, em suas elucubrações, caberia ao PSDB. Almeida, autor dos best-sellers “A cabeça do brasileiro” e a “A cabeça do eleitor”, poderia escrever “A cabeça do cientista político”. Seria uma forma de explicar suas obsessões e de outros craques do ramo.

#PSDB

O esfarelamento do Geraldo

25/09/2018
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Um dos principais articuladores políticos de Geraldo Alckmin, Luiz Felipe D ´Avila tem atribuído o atolamento da candidatura tucana ao fracasso da campanha em São Paulo. Alckmin entrou na disputa dividido entre dois palanques – João Doria (PSDB) e seu vice governador Marcio França (PSB). E, nesse caso, quem tem dois não tem nenhum.

A campanha de Geraldo Alckmin montou uma operação de guerra contra os calabares tucanos do Nordeste. No último fim de semana, o comitê nacional do PSDB em São Paulo enviou para 45 cidades da região mais de um milhão de panfletos com propaganda de Alckmin. Traído à luz do dia por seus correligionários, o tucano desapareceu das ruas do Nordeste. Os candidatos do PSDB têm feito de tudo para ocultar o nome e a foto de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Luiz Felipe D ´Avila

FHC monta seu trampolim para o segundo turno

24/09/2018
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O manifesto pela união dos partidos de centro contra o os candidatos do PT, Fernando Haddad, e do PSL, Jair Bolsonaro foi um blefe de Fernando Henrique Cardoso. Trata-se de uma saída pela tangente para saltar direto no segundo turno. FHC , como se sabe, é um encantador de serpentes. Antes da sua declaração pública, reuniu-se com Geraldo Alckmin para “traçar estratégias”. Não nutre dúvidas que Bolsonaro encaçapou sua presença no segundo turno. Sobra a outra vaga, ao que tudo indica reservada para Haddad. A única ameaça real ao candidato do PT é a ascensão de Ciro Gomes, do PDT, na reta final da campanha.

No momento, a hipótese parece menos provável. Para FHC, o PT incomoda em demasia, mas Ciro incomoda muito mais. Desde que a candidatura de Alckmin se impôs no PSDB, o ex-presidente cantou a pedra: o PSDB ganhará do PT no segundo turno com qualquer candidato, menos o “Geraldo”. Na época, o anti-petismo alcançava o firmamento e Jair Bolsonaro media 1,2 metro. Ninguém apostava ainda que o capitão fosse chegar aos atuais dois metros de altura. FHC tentou boicotar Alckmin durante todo o processo de escolha do candidato do PSDB. Mesmo depois de sacramentado a candidatura, continuou jogando cascas de banana à frente do ungido pelo partido. Com o manifesto, que sequer menciona o nome do “Geraldo”, prepara-se para articular a saída para uma sobrevida do PSDB: o apoio a Haddad no segundo turno. FHC já bordou alianças com o partido antípoda no passado.

Quando Mário Covas foi governador de São Paulo, deveu em parte sua vitória ao apoio do PT contra o concorrente Paulo Maluf. No sentido oposto, quando Marta Suplicy venceu as eleições para a prefeitura paulista, detonando o incansável Maluf, foi o PSDB quem deu os braços ao PT. FHC tem um bom entendimento com Fernando Haddad. É adepto da máxima do general Golbery do Couto e Silva: “Quando o sujeito, eleito, sobe a rampa do Palácio do Planalto, e enxerga os Dragões da Independência ali perfilados, desacredita que alguém o tenha feito presidente”. Se Haddad chegar ao posto máximo da República, terá sido ele que venceu, e não mais o onipresente Lula. E com Haddad a conversa é mais suave.

E quanto as fortes divergências programáticas entre os dois partidos? De posse do governo, isso torna-se um detalhe. FHC entoaria, então, um magnífico canto do cisne: derrotar a “direita” e articular a junção dos interesses dos dois partidos em um governo bifronte, sem a mesma dependência que ambos, PT e PSDB, tiveram do Centrão. Mas pode ser que até a publicação desta newsletter, FHC tenha mudado de ideia. É da sua natureza.

#Fernando Henrique Cardoso #PT

Esquece o Meirelles

19/09/2018
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O MDB do Nordeste não chamou o Meirelles. Todos os quatro candidatos do partido a governos da região têm ignorado o presidenciável. Renan Filho (Alagoas) e Roseana Sarney (Maranhão) são os mais radicais: não há vestígio de Henrique Meirelles no material de campanha de ambos. O mais incrível é que, ainda assim, Meirelles aparece nas pesquisas com 3% das intenções de voto no Nordeste, o mesmo índice da sua performance nacional.

Justiça seja feita, o eclipse eleitoral no Nordeste não é privilégio de Meirelles. Os candidatos aos governos do Ceará, o tucano General Teophilo, e da Bahia, o aliado do PSDB Zé Ronaldo, do DEM, só faltam dizer que não conhecem Geraldo Alckmin nem de nome.

#Henrique Meirelles #MDB

Bolsonaro já ganhou a eleição

17/09/2018
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Alertado por partidos como PT e PSDB, o TSE está investigando o site www.urnadigital.com. Nova coqueluche no WhatsApp e redes sociais, a ferramenta simula a eleição de outubro, recolhe votos dos internautas e disponibiliza a apuração online. O que mais intriga é o desempenho do clã Bolsonaro no escrutínio cibernético. O patriarca aparece com 61% dos votos, mais do que o dobro do seu melhor resultado nas pesquisas. Ou seja: “vence” no primeiro turno. Flavio Bolsonaro, que disputa vaga no Senado pelo Rio de Janeiro, surge com 39% – na última pesquisa do Ibope, tinha 19%. Em São Paulo, a lista dos quatro mais “votados” para deputado federal é encabeçada – adivinhem só – por Eduardo Bolsonaro. A seguir, Joice Hasselmann, Alexandre Frota e o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, todos correligionários de Bolsonaro. Convenientemente, o site disponibiliza ferramenta que permite disseminar os resultados por WhatsApp. Por falar em Bolsonaro e internet, seus advogados estão entrando com uma ação para obrigar o Facebook e o Twitter a tirar do ar posts com comentários ou insinuações de que o atentado ao Capitão foi uma farsa.

#Jair Bolsonaro #PSDB #PT #TSE

Os muitos inimigos de Alckmin

13/09/2018
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Jair Bolsonaro não é mais um problema para Geraldo Alckmin. Diante do consenso de que o Capitão já está garantido na disputa final, a campanha do tucano vai se voltar de forma contundente contra os seus adversários diretos pela vaga no segundo turno, leia-se notadamente Ciro Gomes, Fernando Haddad e Marina Silva. O ponto não é o impacto negativo que os ataques a Bolsonaro possam ter após o atentado, como chegou a ser discutido pelos marqueteiros de Alckmin na noite da própria quinta-feira. Trata-se de puro pragmatismo e foco. Os “inimigos” são outros. Além da disputa direta contra Ciro e Haddad, tracking diários realizados pelo PSDB mostram que Marina e até mesmo João Amôedo e Alvaro Dias vêm drenando seguidamente votos do tucano.

#Ciro Gomes #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro

Professor Jaguaribe

12/09/2018
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Eliezer Batista, que ocupou a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo Collor, ficava impressionado toda a vez que recebia seu colega de Ministério Helio Jaguaribe, então titular da Pasta da Ciência e Tecnologia. Pontuava, especialmente, a capacidade de Jaguaribe de resolver os problemas mais “complexos” da República. Eliezer o chamava de “metralhadora teutônica”. Quis o destino que os dois partissem em um intervalo de tempo tão próximo. Eliezer e Jaguaribe foram conselheiros em momentos distintos do RR, que é muito grato pelo auxílio que recebeu de ambos para interpretar a realidade por trás dos fatos. Onde se encontrar, Jaguaribe não deve estar nada satisfeito com a redução da sua trajetória ao epíteto de um dos fundadores do PSDB, conforme publicado em alguns jornais. Trata-se de uma referência menor na biografia do notório pensador.

#Eliezer Batista

A lâmina das pesquisas

10/09/2018
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Os candidatos à Presidência não aguentaram esperar pela pesquisa do Datafolha, que será realizada e divulgada hoje, no fim do dia, e muito menos pelo Ibope, previsto para a próxima quarta-feira. No fim de semana, PSDB e PDT encomendaram sondagens-relâmpago, cujos resultados chegarão ainda hoje, poucas horas antes do Datafolha, aos QGs de campanha de Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. Será a primeira leva de pesquisas após o atentado contra Jair Bolsonaro.

#Datafolha #PDT #PSDB

Uma rara voz otimista no ninho tucano

6/09/2018
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O cientista político Antonio Lavareda, o oráculo responsável por interpretar a voz das pesquisas para o PSDB, tem atuado como uma espécie de psicanalista eleitoral dos tucanos. Vem dele a palavra de otimismo de que Geraldo Alckmin pode abocanhar um naco dos votos espontâneos de Jair Bolsonaro e até mesmo tomar seu lugar no segundo turno. Lavareda não esmorece nem quando é lembrado de que, desde a primeira eleição presidencial pós-redemocratização, em 1989, todos os candidatos que lideraram as pesquisas espontâneas a um mês do pleito foram para o segundo turno. Lavareda aposta suas fichas nos programas de TV de Alckmin. Entre runas e borras de café no fundo de xícaras, o vidente tucano crava que os agressivos filmetes da campanha de Alckmin terão impacto nas pesquisas reveladas na segunda semana de setembro, quando completarão 15 dias no ar. Além do horário eleitoral, o tucano é exaustivamente exibido na TV: são 12 inserções diárias na programação. Bolsonaro tem direito a uma e, ainda assim, não em todos os dias.

#PSDB

Jair Bolsonaro e João Doria dançam um bolero eleitoral

31/08/2018
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Jair Bolsonaro e João Doria têm feito aproximações sucessivas. Ambos executam uma coreografia de colaborações cruzadas, que podem avançar e ganhar mais corpo à medida que as pesquisas assim determinem. O liaison entre ambos vem sendo promovido por Paulo Guedes, ministro da Fazenda em uma eventual gestão Bolsonaro. Os sinais de estreitamento das relações entre o presidenciável e o candidato ao governo de São Paulo surgem a olhos vistos.

É o caso do jantar oferecido pelo empresário Fabio Wajngarten a Bolsonaro há cerca de dez dias, em São Paulo. A maior parte dos presentes era ligada ao Grupo Lide, de Doria, convescote de empresários extremamente liberais, a rigor muito mais afeitos ao discurso de Guedes do que, por exemplo, ao de Pérsio Arida, coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin. Para Bolsonaro, essa aproximação poderá ajudá-lo a construir a imagem de um candidato mais pró-empresariado. João Doria, que conspirou até o último instante para ser o presidenciável tucano, movimenta -se no tabuleiro com duas peças.

Para todos os efeitos, seu candidato é o correligionário Geraldo Alckmin. E assim será se as próximas pesquisas apontarem para o crescimento de Alckmin. Caso contrário, o mais provável é que o candidato ao governo de São Paulo deslize de vez na direção de Bolsonaro, vislumbrando um acordo para o segundo turno. Por sinal, aliados de Doria no PSDB, notadamente o grupo Conexão 45, já têm feito reuniões no interior de São Paulo pedindo voto para o Capitão.

#Jair Bolsonaro #João Doria

“Plano Real II” é a carta no colete de Alckmin

29/08/2018
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Há um Plano Real II em discussão no laboratório econômico da campanha de Geraldo Alckmin. De antemão, as medidas apenas namoram o consenso. O núcleo duro da política econômica continua sendo as reformas de sempre e a promessa de austeridade. Mas os novos pratos do cardápio contêm ingredientes capazes de inflar o suflê de chuchu. Para não deixar dúvida da inspiração no Plano Real, o pacote contemplaria uma troca de moedas.

Quem tiver qualquer unidade monetária teria de permutá-la por uma outra espécie com regras um tanto quanto parecidas com as da repatriação do capital estrangeiro. Na ausência de comprovação da origem dos recursos, as cédulas trocadas seriam tributadas em 50%. É verdade que a base monetária hoje não é nenhum Everest, mas o impacto direcionado a alguns setores seria enorme. Por exemplo, a iniciativa produziria uma forte descapitalização do crime. Na área fiscal, estão sendo discutidas medidas para redução dos gastos com o funcionalismo público com um viés heterodoxo: todos os funcionários teriam diminuída sua carga de trabalho em 20%, com uma redução nos rendimentos correspondente à queda da carga de trabalho.

Essa medida, assim como o corte de 30% dos salários de todos os funcionários remunerados acima do teto constitucional, formariam o núcleo do chamado “Pacto pela Produtividade”. A parte fiscal, notadamente a que diz respeito à redução da dívida mobiliária interna, incluiria uma reavaliação de todos os ativos da União. Estes seriam embrulhados em um grande fundo, que ajudaria na redução do passivo. A título de exemplo, imagina-se que somente na Eletrobras haja cerca de R$ 300 bilhões em ativos depreciados devido  às fórmulas de aplicação da correção monetária.

As empresas que farão parte do “fundão” terão gestão profissional e serão levadas a mercado. Ainda em linha com o Plano Real, o pacotão traria a promessa de uma desindexação completa da economia, acabando com a inflação residual. A queda do índice de preços permitiria uma redução do juro nominal, o que também contribuiria na diminuição da dívida pública. Na ponta do emprego, o programa adotaria o modelo coreano de reduzir o custo empregatício para a contratação de mão de obra jovem. O pacote de ajustamento parece à primeira vista somente passível de implementação com o decreto de um Estado de Emergência. Tem pinta de antítese do PSDB. Mas o fato é que as medidas ventiladas estão em linha com a ousadia dos economistas responsáveis pela derrubada da inflação, grande parte colaborando com a campanha de Geraldo Alckmin. Ninguém também acreditava no Plano Real.

#Geraldo Alckmin

Triste lembrança

23/08/2018
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O PSDB bateu o martelo: o comitê nacional da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência será instalado no edifício Praça da Bandeira, no Centro de São Paulo, que já abriga o diretório paulista do partido. Tucanos mais supersticiosos ainda tentaram brecar a decisão, mas a economia de custos falou mais alto. O prédio em questão é o antigo Joelma, marcado por um trágico incêndio, em 1974, que matou 191 pessoas.

#PSDB

Alckmin se antecipa ao PT e abre fogo contra Haddad

17/08/2018
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O PSDB não vai esperar pelo óbvio, leia-se a substituição de Lula por Fernando Haddad na disputa presidencial. A ordem na campanha de Geraldo Alckmin é subir o tom contra Haddad desde já. A partir deste fim de semana, a comunicação do tucano começará a despejar nas redes sociais ataques à gestão do petista na Prefeitura de São Paulo.

Uma das peças já prontas mostrará que ele cumpriu apenas metade das promessas de campanha. Ao mesmo tempo, a propaganda tucana vai associar a figura de Haddad aos malfeitos do PT e à herança econômica do governo de Dilma Rousseff. Neste caso, o marqueteiro de Alckmin, Lula Guimarães, vai utilizar como mote o número do PT e o tempo em que a sigla esteve à frente da Presidência, contando o interrompido segundo mandato de Dilma: “13 anos de PT e 13 milhões de desempregados”, dirá um dos spots.

O slogan já foi testado pelo tucano em um evento político no interior de São Paulo na semana passada e será viralizado nas mídias digitais. A decisão da campanha de Geraldo Alckmin de antecipar os fatos e jogar foco, desde agora, em Fernando Haddad foi determinada pelos primeiros sinais de crescimento do petista nas pesquisas. Sondagens feitas pelo QG de Alckmin entre os dias 10 e 14 de agosto indicaram que Haddad já começou a herdar votos transferidos pelo ex-presidente Lula, mesmo antes da oficialização da sua candidatura. O que tem chamado a atenção dos tucanos é o aumento das menções espontâneas a Haddad. Em uma das sondagens, o ex-prefeito já aparece perto dos 8%, dois pontos percentuais a mais do que na pesquisa divulgada pela Rede Record no início da semana.

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #Lula

Alckmin põe ordem na casa

14/08/2018
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Geraldo Alckmin exigiu que o aliado DEM enquadrasse o deputado Alberto Fraga, candidato ao governo do Distrito Federal. Líder da bancada da bala, Fraga deu sinais de estar deslizando para a candidatura de Jair Bolsonaro. Em conversa com outros integrantes do DEM, chegou a dizer que pediria votos para o capitão no DF. Recuou depois da pressão de grosso calibre feita por Alckmin. Não foi para isso que o tucano brecou a intenção do PSDB de ter candidato próprio no Distrito Federal para apoiar a chapa de Fraga.

#Geraldo Alckmin

Partilha tucana

8/08/2018
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Não que funding de campanha seja um problema para João Doria. Mas o candidato a governador de São Paulo tem feito duras críticas a Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, pelo modelo de partilha do fundo partidário. Para Doria, Alckmin instituiu um programa de “distribuição de renda” entre os tucanos com o objetivo de angariar apoio em todos os estados, desprezando o peso ponderado de cada unidade da federação. Os R$ 57 milhões do fundo serão compartilhados de forma quase igualitária entre os 16 candidatos a governador e outros 16 postulantes ao Senado do PSDB. Doria, que disputa o governo do maior estado do país, queria mais

#João Doria

Apartheid

7/08/2018
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Tratado como um candidato tóxico no PSDB, Aécio Neves fará uma campanha solitária a deputado federal. Há um acordo tácito no partido para que ele não suba no palanque de Antonio Anastasia, que disputará o governo de Minas Gerais, e tampouco dos candidatos ao Senado. Aécio pouco aparecerá no horário eleitoral. Além disso, não serão impressos “santinhos” com a foto do senador ao lado de outros candidatos

#Aécio Neves #PSDB

Voz tucana

3/08/2018
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Geraldo Alckmin pode ficar tranquilo. Ou não. Após alguns dias na Europa, FHC retornou anteontem ao Brasil, a tempo de participar da convenção do PSDB amanhã, em Brasília. Espera-se, inclusive, que o Príncipe faça o penúltimo discurso, antes do próprio Alckmin.

#Geraldo Alckmin

Deputados estaduais à míngua

1/08/2018
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A partilha do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) revela a desimportância dos deputados estaduais na estratégia eleitoral dos grandes partidos. Nenhuma das siglas com pré-candidato à Presidência da República – MDB, PT, PSDB, Rede, PSL, PDT, PSOL, Podemos e Novo – planeja destinar recursos do Fundo para seus candidatos às assembleias legislativas. O mesmo se aplica a outras legendas de peso no tabuleiro político, como DEM, PP e PR. No total, o FEFC vai jorrar exatos R$ 1.716.209.431 nas campanhas eleitorais.

#MDB #PSDB #PSL #PT

Marina Silva balança as chaves do seu programa econômico para o Insper

31/07/2018
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A candidata Marina Silva está prestes a trocar vários dos seus assessores por uma instituição acadêmica de grife para a coordenação do seu programa econômico. O Insper daria um caráter institucional à consultoria da campanha de Marina, segundo apurou o RR junto a uma fonte da própria escola. Ele entraria na coordenação do programa econômico como um think thank responsável pelo aconselhamento e produção de documentos para o futuro governo da candidata do Rede. Ou seja: Marina teria um órgão para assinar com sua marca o programa econômico da sua candidatura.

Os principais assessores de Marina, à exceção de André Lara Resende, Eduardo Giannetti e Ricardo Paes de Barros, já pertencem à instituição acadêmica. Mas o entusiasta da ideia é o presidente do Insper, Marcos Lisboa, que espertamente não fecha outras portas. Lisboa voa que nem mosca de padaria sobre diversas candidaturas não é de hoje. Já esteve próximo de Lula, Ciro, Meirelles e Rodrigo Maia. Mais recentemente buscou se aproximar de Geraldo Alckmin. E teve cuidado para não fechar as portas nem para Jair Bolsonaro, propriedade de Paulo Guedes, que considera a maioria dos economistas do país “insignificantes” (a frase foi dita junto a integrantes do antigo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais).

Mesmo que migre para outra candidatura, Lisboa apoiaria a colaboração do Insper a Marina. O time de colaboradores do Rede carregaria um contrabando da FGV, o economista Samuel Pessoa, além do fiscalista da patota, Mansueto Almeida, atual Secretário do Tesouro. Um elenco, aliás, afinadíssimo com a equipe econômica de Geraldo Alckmin. No fundo são todos tucanos. O Insper está para a centro-direita o que a PUC foi para o PSDB.

Pode ser mera coincidência, mas é bastante provável que Marina Silva e o ex-governador de São Paulo estejam juntos no segundo turno das eleições. Caso qualquer um deles consiga atravessar o Rubicão petista ou bolsonarista, a turma poderia se juntar em um governo híbrido O Insper não está inventando a roda. Em outros tempos, com quadros técnicos bem mais estelares e uma validação institucional de todo o establishment, a Fundação Getúlio Vargas participou na construção de políticas econômicas. A FGV, contudo, ao contrário do Insper, nunca emprestou sua assinatura a uma candidatura. A velha Senhora da Praia de Botafogo assessorou governos com razoável independência, não se ligando a um candidato. Em tempo: falta saber se o Insper tem alguma promessa firme de recompensa no futuro. O RR ousa apostar que é só vontade de poder. O Insper esclarece que é uma instituição de ensino e pesquisa apartidária, portanto, não possui nenhum partido ou candidato. O RR mantém o benefício da dúvida.

#Marina Silva

Ministro de festim

31/07/2018
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Na esteira da aliança com o PSDB e da conversa com Geraldo Alckmin, Paulinho da Força já fala nos bastidores como futuro ministro do Trabalho do tucano. Se é assim que ele diz…

#Geraldo Alckmin

Capítulos da novela “Em busca do vice alckmista”

25/07/2018
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Era por volta das 17h de ontem quando o empresário Josué Gomes (PR) encontrou-se com o ex-governador Geraldo Alckmin no escritório político do tucano na capital paulista para comunicar que não aceitaria ser seu vice na chapa presidencial. Os dois já tinham se encontrado pela manhã, mas a conversa não fora conclusiva. Assim que se despediram, Alckmin disparou mensagens para seus aliados no Centrão. Era preciso pensar, e rápido, em um plano B. Alckmin disse aos aliados que tem suas preferências, mas vai respeitar “totalmente” o novo nome escolhido pelo grupo. Os dirigentes do PR, DEM, PP, SD e PRB combinaram então, por WhatsApp, de fazer uma força-tarefa para pressionar o empresário mineiro a mudar de opinião. “Se não for possível fazê-lo reconsiderar o convite, que pelo menos ele não suba no palanque do petista Fernando Pimentel”, disse um dos dirigentes ao RR. O grupo marcou uma nova reunião em Brasília amanhã para afinar o discurso. Em seguida, vão encontrar com Alckmin. A ideia é fazer o anúncio formal da aliança PSDB-Centrão, mas deixar em aberto o nome do vice até a convenção.

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Dentro do PSDB o nome preferido para ser vice de Geraldo Alckmin é o da senadora Ana Amélia (PP-RS). Além de ser mulher, ela traz votos do Sul, onde Jair Bolsonaro tem maioria das intenções de voto. O DEM, porém, disputa a indicação do vice, e já lançou o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (PE). Para complicar ainda mais o meio de campo, o Solidariedade resolveu colocar na mesa o nome do ex-ministro Aldo Rebelo. A diversidade é tão grande que já se fala até no nome do ex-ministro Nelson Jobim.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Magistrados vs. procuradores

25/07/2018
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A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) travam uma guerra corporativista nos bastidores. O pano de fundo é uma disputa de poder entre STF e Ministério Público. A Ajufe, à frente o magistrado Marcelo Mendes, defende vigorosamente a recente decisão do STF, que arquivou seis inquéritos contra políticos, entre eles os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Braga (MDB -AM), alegando falta de provas. Já a ANPR e seu presidente, José Robalinho Cavalcanti, criticam duramente o encerramento dos inquéritos sem o pedido da PGR. No fundo, os dois lados não brigam por águas passadas, mas pelo que está por vir. O temor dos procuradores é que a decisão do Supremo crie, digamos assim, jurisprudência, esvaziando o papel do Ministério Público.

#STF

A indesejável do PTB

19/07/2018
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As negociações entre o PSDB e o PTB, que ontem oficializou seu apoio a Geraldo Alckmin, envolveram em certo momento uma questão delicada: “esconder” na campanha a deputada Cristiane Brasil. Investigada por suposta participação em irregularidades no Ministério do Trabalho, a filha de Roberto Jefferson, o “dono” do PTB, é um peso que os tucanos não querem carregar.

#Geraldo Alckmin #PSDB #PTB

Pacto de sangue

18/07/2018
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Em jantar com Geraldo Alckmin no último domingo, o governador Márcio França (PSB) assegurou ao seu “padrinho político” que vai manter todos os tucanos ainda presentes na administração estadual. Nos últimos dias, espocaram rumores de que França detonaria os nomes ligados ao PSDB devido ao acirramento da disputa eleitoral com João Doria. A maior preocupação de Alckmin era garantir a permanência de Saulo de Castro, o todo-poderoso Secretário de Governo. São os olhos e ouvidos do presidenciável nos corredores do Palácio dos Bandeirantes.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Geraldo Alckmin vira a sombra de Anastasia no segundo maior colégio eleitoral do país

17/07/2018
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Geraldo Alckmin governou São Paulo por exatos 4.562 dias, mas é na vizinha Minas Gerais que ele deposita a expectativa de encontrar um norte e alavancar sua trôpega candidatura à Presidência. Alckmin pretende dar o braço a Antonio Anastasia e passear pelo estado cumprindo uma intensa agenda de encontros políticos. Na terra em que Aécio Neves se tornou uma das maiores nódoas do PSDB, Anastasia começa a ganhar o status de principal avalista de Alckmin, não apenas dentro das próprias hostes tucanas, mas também junto à geleia partidária do centrão.

Quase que por osmose, Alckmin pretende se aproveitar do amplo arco de alianças já firmado por Anastasia em Minas Gerais – PSC, PSD, PPS, PTB e Solidariedade –, com o objetivo de arrastar estas siglas para a sua campanha no plano nacional. Quase todas estas legendas têm algo em comum: não definiram seu posicionamento na eleição presidencial e seguem no balcão barganhando seu apoio. O QG de campanha de Geraldo Alckmin identifica o segundo maior colégio eleitoral do país como um potencial contraponto ao viés de baixa do pré-candidato em praticamente todas as demais regiões, incluindo São Paulo.

A avaliação é que, se há um local em que a campanha de Alckmin pode ganhar algum impulso até meados de agosto – data limite para as convenções partidárias e a definição dos concorrentes à Presidência – é em Minas. No mais recente levantamento no estado, feito pelo Paraná Pesquisas, o tucano aparece com 8% das intenções de voto entre os mineiros nos cenários sem o ex-presidente Lula, praticamente dois pontos percentuais acima do seu desempenho na esfera nacional. O índice se mantém estável desde janeiro e a expectativa é de crescimento a partir de agosto, graças exatamente ao “fator Anastasia”. O PSDB mineiro calcula que o senador e candidato ao governo já conta com apoio de aproximadamente 290 prefeitos mineiros, exatamente um terço dos municípios do estado. Para efeito de comparação, mesmo com o controle da máquina pública, o atual governador, Fernando Pimentel (PT), contabiliza neste momento cerca de 40 alcaides engajados na sua campanha.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Paulo Guedes alista empresários na campanha de Bolsonaro

5/07/2018
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O economista Paulo Guedes foi encarregado da missão de atrair os empresários para a candidatura de Jair Bolsonaro. Guedes é o assessor econômico do capitão. Ele tem se reunido com líderes empresariais pesos-pesados, notadamente de São Paulo. Guedes sabe que os dirigentes de grandes corporações tendem a apoiar o PSDB, o partido da iniciativa privada oligárquica. Para demover essa preferência, o economista tem usado uma moeda de troca valiosa: se os empresários institucionalizarem a campanha de Bolsonaro, terão participação expressiva no futuro governo. A julgar pelo discurso do economista e ex-sócio do Banco Pactual, noves fora a intenção golpista, a articulação eleitoral de Jair Bolsonaro lembra à distância a conspiração do pré-64. À época, empresários e militares se juntaram para a tomada do Estado, com um projeto econômico ortodoxo. Hoje, não consta que haja militares cogitando qualquer intervenção autoritária. Pelo contrário! Os oficiais que comporão a maioria de um eventual governo Bolsonaro virão da reserva das Forças Armadas. Mas é bom que, mesmo por cautela, os detentores do capital se lembrem de 1964. Os empresários que financiaram o golpe e um projeto amplo de reforma do Estado, achando que participariam do governo, foram devidamente rifados. O combinado saiu caro.

#Jair Bolsonaro #Paulo Guedes

Os “Bolsodoria”

3/07/2018
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O PSDB trai Geraldo Alckmin à luz do dia. Tucanos do grupo Conexão 45, ligado a João Doria, já percorrem o interior de São Paulo pedindo votos para Jair Bolsonaro.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Eduardo Azeredo está presente

2/07/2018
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Vá lá que Geraldo Alckmin não queira se manifestar publicamente contra Eduardo Azeredo. Mas seus aliados levaram a Alckmin, presidente do PSDB, um pedido prosaico: que, ao menos, tire o nome do ex-governador mineiro do site do partido. Preso, Azeredo ainda aparece como membro da executiva tucana.

#Eduardo Azeredo #Geraldo Alckmin #PSDB

Amores tucanos

29/06/2018
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Aécio Neves tem defendido a expulsão do insurreto Arthur Virgilio, prefeito de Manaus, do PSDB. Pura vendetta pessoal. Virgilio pregou o expurgo de Aécio do partido quando o senador foi desnudado pela Lava Jato.

#Aécio Neves #Lava Jato #PSDB

A falta de empoderamento partidário

27/06/2018
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A decisão do TSE que determina o repasse de 30% dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) para candidaturas de mulheres está obrigando os partidos a refazerem todo o seu planejamento financeiro. A maior parte deles está numa encruzilhada: não tem candidatas competitivas que justifiquem a “queima” dos recursos. Um dos casos mais emblemáticos é o PSDB. Os tucanos têm 13 pré-candidatos a governos estaduais: todos homens. Ressalte-se que os recursos do FEFC que não forem aplicados na campanha de candidatas mulheres terão de ser devolvidos aos cofres públicos.

#TSE

Alckmin encontra os “culpados”

26/06/2018
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Os últimos dias têm sido particularmente tensos no QG da campanha de Geraldo Alckmin. Segundo o RR apurou, no fim de semana o pré-candidato tucano à Presidência chegou a cogitar a substituição do seu marqueteiro, Lula Guimarães, e mudanças no seu staff de comunicação, mas foi demovido da ideia por assessores mais próximos, notadamente Pimenta da Veiga. Em meio ao clima de caça às bruxas, a equipe de comunicação foi cobrada a intensificar o trabalho nas redes sociais, seja para a viralização das propostas de governo, seja na desconstrução dos principais adversários, leia-se, sobretudo, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes. O publicitário Marcelo Vittorino, coordenador de marketing digital do PSDB, foi escalado para garimpar influenciadores digitais e trazê-los para a campanha. Em outra frente, o partido vai promover oficinas pelo Brasil para treinar militantes quanto ao uso das mídias sociais. Nada disso, no entanto, resolve o maior dos problemas de Alckmin: a fritura que tem sofrido fora e, sobretudo, dentro do próprio PSDB.

#Geraldo Alckmin

Análises combinatórias

26/06/2018
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Às vésperas do iminente lançamento da pré-candidatura de José Luiz Datena (DEM) ao Senado, surge outra possível missão para o apresentador. Uma corrente do PSDB cogita apoiar sua candidatura ao governo de São Paulo caso João Doria venha a tomar o lugar de Geraldo Alckmin como o concorrente tucano à Presidência.

#Datena #DEM

Pimenta com “Chuchu”

21/06/2018
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O ex-ministro Pimenta da Veiga foi incorporado ao conselho político da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência da República. No sábado passado, teve a primeira reunião em São Paulo, no apartamento de Gilberto Kassab. Alckmin e o senador Marconi Perillo também estiveram presentes. Pimenta andava meio em baixa no PSDB desde que perdeu as eleições para o governo de Minas Gerais, em 2014. Por falar em Minas, a orelha de Aécio Neves deve ter ardido durante a conversa entre os três tucanos.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Tucanos na mira da CCR

20/06/2018
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O RR apurou que dois altos executivos da CCR estão em negociações para um acordo de delação com o Ministério Público de São Paulo. Ambos já teriam relatado aos procuradores um esquema de corrupção no Dersa, com doações ilegais para campanhas de Geraldo Alckmin, José Serra e Aloisio Nunes Ferreira, ou seja, a nata do PSDB paulista.

#CCR #Dersa

Amor com amor se paga

20/06/2018
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Na condição de presidente e dono do cofre do PSDB, Geraldo Alckmin promete ser generoso com os aliados. Antonio Anastasia, que disputa o governo de Minas Gerais e apoia a candidatura de Alckmin à Presidência deverá receber aproximadamente R$ 17 milhões em recursos do fundo partidário. Já João Doria, embora candidato ao governo do maior estado do país, ficará com metade desse valor.

#Geraldo Alckmin

FHC e Alckmin enxáguam a roupa suja tucana

19/06/2018
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“Dois tucanos lavando roupa suja em uma tarde de sexta-feira”. O enunciado parece com o nome de filme da cineasta italiana Lina Wert-müller, diretora de “Dois na cama numa noite suja”. Mas está longe de ser ficção. O fato ocorreu no último dia 15, quando Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso tiveram uma conversa reservada. Alckmin demonstrou seu descontentamento com as declarações ambíguas de FHC em relação a um eventual apoio do PSDB a Marina Silva já no primeiro turno.

Insistiu também na necessidade de o ex-presidente ser o grande árbitro da unificação do PSDB. O ex-governador levou a FHC a ideia de um manifesto assinado por tucanos de alta plumagem para reafirmar a coesão em torno do seu nome – no que seria uma espécie de “Polo Democrático” versão tucana, numa alusão ao documento apoiado pelo próprio ex-presidente pregando o lançamento de uma candidatura única de centro. Alckmin, não é de hoje, tem se mostrado irritado com a fragmentação do PSDB, que virou uma espécie de Bálcãs partidários. Sua cólera tem um alvo prioritário: João Doria. Pelo menos dois grupos ligados ao ex-prefeito – os “Doristas” e o “Conexão 45” – são identificados por Alckmin como as facções mais empenhadas em minar a sua candidatura. FHC segue sendo uma figura dúbia na campanha de Geraldo Alckmin.

O “Imperador” tucano tanto pode ser o avalista-mor da sua candidatura como apontar o polegar direito para baixo e jogar Alckmin aos leões. De toda a forma, mesmo sabendo o quanto FHC e o “Chuchu” são “ensaboados”, a lavação de roupa suja da última sexta-feira foi emblemática. Ambos não se encontravam há quase um mês, período em que os ataques à candidatura Alckmin dentro do próprio PSDB se intensificaram, alimentados pelo baixo desempenho do tucano nas pesquisas. Ressalte-se ainda que a reunião se deu apenas dois dias após FHC ter recebido o marqueteiro Lula Guimarães, responsável pela campanha de Alckmin, para gravar um vídeo de apoio a sua candidatura à Presidência.

O programete, de 36 segundos, foi divulgado pela assessoria do ex-governador paulista na última quinta-feira. Até ontem à noite, contabilizava 69 mil visualizações no perfil oficial da campanha de Alckmin no Facebook. É o segundo vídeo com maior audiência na página, embora perca de longe para a prosaica gravação do desembarque de Alckmin no terminal de Congonhas, que, em quatro dias, soma 269 mil views. Por sinal, foi a primeira vez que o ex-governador aceitou a recomendação de seus assessores de reunir claques para aguardá-lo em aeroportos.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Marina Silva #PSDB

Chapa kamikaze com Meirelles e Jobim bombardeia Alckmin

15/06/2018
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A candidatura de Henrique Meirelles entrou em uma espiral de delírio. O núcleo de coordenação da campanha defende que o ex-ministro do STF e da Defesa Nelson Jobim seja sondado para a vice-presidência. Jobim traria uma articulação privilegiada com o PSDB, acesso mais estreito junto aos militares e fortalecimento dos laços com o mercado financeiro. Seria a “chapa gold” das eleições de 2018. Ocorre que parte do tucanato pensa o contrário. Ou seja: Jobim é quem deveria ser o cabeça da chapa, até por possuir todos os predicados citados. Em tempo: a dobradinha Henrique Meirelles-Nelson Jobim seria a chapa BTG-JBS. Jobim é conselheiro do banco. E Meirelles foi um empoado chairman do Banco Original, braço financeiro do grupo campeão da cadeia de proteína. Qualquer que seja o resultado das articulações, há uma certeza prévia: Geraldo Alckmin está sendo flambado à luz do dia. A conspiração vem por todas as latitudes, em um movimento sincronizado e liderado pelo próprio PSDB e pelo MDB, exatamente o vitro onde é fertilizada a dobradinha MeirellesJobim. O jogo de intriga está a pleno vapor. Os tucanos atribuem o vazamento das articulações para uma chapa Meirelles-Jobim ao próprio Alckmin, como forma de queimar a eventual candidatura da dupla. A toda conspiração corresponde uma contra conspiração em força igual e contrária.

#Geraldo Alckmin #Henrique Meirelles #Nelson Jobim

Fracasso de Alckmin nas pesquisas empurra tucanos na direção de Marina Silva

12/06/2018
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A pesquisa Datafolha do último domingo aumentou a fervura no caldeirão do PSDB, dando fôlego aos grupos da sigla que defendem a implosão da candidatura de Geraldo Alckmin. Ao longo do fim de semana, cardeais tucanos discutiram a urgência de o partido construir uma alternativa viável a Alckmin – que, com os 7% de intenções de votos, atingiu o pior índice de um presidenciável do PSDB em 30 anos. Por alternativa viável, leia-se o apoio à Marina Silva, segunda colocada na mesma pesquisa no cenário sem a candidatura Lula.

Tucanos influentes defendem que o partido intensifique as conversações com Marina – PSDB e Rede Sustentabilidade têm feito aproximações sucessivas nos últimos meses. Pelos tucanos, os interlocutores são o chanceler Aloysio Nunes Ferreira e o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). Pestana é um dos artífices do “Polo Democrático”, o manifesto lançado na semana passada – com o apoio de Fernando Henrique Cardoso – em defesa de uma candidatura única de centro à Presidência. Do lado de Marina, as conversas são conduzidas por Miro Teixeira e João Paulo Capobianco, os dois principais articuladores políticos da sua campanha.

Segundo o RR apurou, ambos tiveram duas conversas com Pestana nas últimas três semanas. Publicamente, Marina Silva tem rechaçado a hipótese de aliança com os tucanos no primeiro turno. Na semana passada, ao ser perguntada sobre o assunto, saiu-se com um “de jeito nenhum”. A julgar pelos movimentos de bastidores de parte a parte, trata-se de um blefe no pôquer eleitoral. Do lado do PSDB, diferentemente, os acenos de aproximação são feitos à luz do dia.

O mais agudo veio do próprio FHC, que, também na última semana, fez elogios públicos à ex-senadora e disse textualmente “não descartar” uma união entre os dois partidos. Não por acaso, entre os próprios tucanos, o “Polo Democrático”, assinado por FHC, já é visto como o beijo da morte da candidatura de Alckmin, o que abriria caminho para outro candidato. João Doria segue no banco de reservas. Mas, entre os tucanos, cresce a percepção de que o PSDB terá de buscar fora de suas fileiras um nome com chances reais de vitória na eleição. Além das legendas que assinam o “Polo Democrático”, o PSDB vislumbra que o apoio à Marina Silva teria o condão de atrair partidos que não formam a geleia do Centrão. O alvo principal seria o PSB. Órfão de candidato desde a desistência de Joaquim Barbosa, a sigla caminha sem direção. Ora, sinaliza que ainda pode lançar um candidato próprio; ora, flerta com Ciro Gomes. O apoio do PSB daria à Marina algo que a Rede não tem; e o PSDB muito menos: capilaridade no Nordeste, o grande reduto eleitoral do PT.

#Geraldo Alckmin #Marina Silva #PSDB

O indesejável Aécio

11/06/2018
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Dentro do PSDB, Aécio Neves insiste em dizer que disputará a reeleição ao Senado. Fala praticamente para as paredes. Rejeitado mesmo por antigos aliados, tem feito articulações quase solitárias junto aos poucos prefeitos mineiros que ainda o apoiam.

#Aécio Neves #PSDB

Crowdfunding tucano

6/06/2018
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João Doria tem sido pressionado por seus pares tucanos, notadamente o presidente do PSDB em São Paulo, Pedro Tobias, e o líder tucano na Assembleia Legislativa, Marco Vinholli, a injetar recursos na campanha dos candidatos da sigla a deputado estadual. O PSDB de São Paulo passa por sérias restrições financeiras. Recentemente, trocou sua espaçosa sede no bairro de Indianápolis por uma casa mais modesta para os padrões tucanos, no Jardim Paulista. Por ora, Doria vem financiando integralmente sua campanha do próprio bolso. Daí a estender a generosidade a outros tucanos, são outros quinhentos.

#João Doria #PSDB

Alckmin com licença para matar

5/06/2018
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Geraldo Alckmin vai usar a prerrogativa, prevista no estatuto do PSDB, de impor alianças estaduais com outros partidos e implodir candidaturas de tucanos com reduzidas chances eleitorais – ou apoiadas por desafetos, como o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio. Trata-se de um presente deixado por Aécio Neves. Em 2014, quando presidia o PSDB com mãos de ferro, o senador mineiro criou uma resolução dando plenos poderes à Executiva Nacional para deliberar sobre candidatos e alianças nos estados. Por “Executiva Nacional” entenda-se o presidente do PSDB, cargo hoje ocupado por Alckmin.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Espalhando

5/06/2018
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Aécio Neves tem espalhado aos quatro ventos que pesquisa recém-chegada ao PSDB o coloca em segundo lugar na disputa ao Senado por Minas Gerais. Só não diz que o primeiro posto é de Dilma Rousseff. De novo.

#Aécio Neves #Dilma Rousseff #PSDB

Traição assumida

28/05/2018
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Mesmo com a candidatura de Henrique Meirelles, ou talvez por causa dela, o flerte entre MDB e PSDB ganha fôlego. O RR apurou que está previsto para esta semana um encontro entre Michel Temer e Geraldo Alckmin. O tête-à-tête é costurado por Romero Jucá e Aloysio Nunes Ferreira – com a devida bênção de FHC. A última conversa entre Temer e Alckmin, por telefone, se deu em 5 de maio.

O senador tucano Cássio Cunha Lima levou uma carraspana de Geraldo Alckmin e Tasso Jereissati após pedir publicamente a demissão de Pedro Parente da Petrobras. Mais um sinal do armistício entre o PSDB e o Planalto.

#Henrique Meirelles #MDB #PSDB

Voto de silêncio

25/05/2018
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A prisão de Eduardo Azeredo gerou reações distintas na equipe de campanha de Geraldo Alckmin. O núcleo de comunicação, comandado pelo marqueteiro Lula Guimarães, recomenda uma estratégia agressiva: Alckmin jogaria Azeredo aos leões e defenderia publicamente sua expulsão do PSDB, na linha do “Nós não somos iguais a eles…”. No entanto, os tucanos puro sangue, como os deputados Silvio Torres e Samuel Moreira e o cientista político Luiz Felipe D ´Ávila, pregam prudência. Aconselham Alckmin a deixar a poeira baixar até que o próximo escândalo transforme a prisão de Azeredo em nota de rodapé. Adivinhem qual recomendação o Picolé de Chuchu vai seguir?

#Eduardo Azeredo #Geraldo Alckmin

Alckmin acelera o passo na campanha

22/05/2018
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Depois de muitas e vindas, Geraldo Alckmin formalizou, na semana passada, a contratação do marqueteiro Lula Guimarães. Lula, que havia deixado um bem remunerado trabalho de consultoria para o MDB, especialmente nas redes sociais, vinha assessorando informalmente o candidato tucano desde o ano passado. Nos últimos dias, Alckmin fechou também a contratação do ex-secretário de Comunicação do governo de São Paulo, Carlos Graieb. Estes movimentos devem aplacar as críticas que o candidato vinha recebendo de seus próprios pares no PSDB, pela morosidade em colocar a campanha na rua para valer. Alckmin, por exemplo, foi duramente criticado por cardeais tucanos por ter ficado cinco dias seguidos sem eventos públicos ou contatos com a mídia.

#Geraldo Alckmin #MDB

Um escorpião destila a chapa Alckmin-Meirelles

21/05/2018
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Fernando Henrique Cardoso já emplacou a equipe econômica; agora quer fazer o vice de Geraldo Alckmin. Mentor do movimento feito por Alckmin na semana passada, colando sua campanha ao dream team do Plano Real, à frente Pérsio Arida e Edmar Bacha, FHC dedica-se a costurar a aliança entre o PSDB e o MDB e consequente indicação de Henrique Meirelles como companheiro de chapa do candidato tucano. Pelo menos é o que se espera entre os próceres tucanos. Sabe-se que FHC é ambíguo por natureza. Mas, a priori, o rito será cuidadosamente cumprido.

Nesta semana, FHC deverá se reunir com Michel Temer, detentor da caneta do orçamento do governo e um dos árbitros do MDB. Além da costura política, trata-se do cumprimento do protocolo, pois Temer ainda não anunciou a inevitável retirada da sua pré-candidatura à Presidência. Há informações de que a desistência poderá ser formalizada amanhã, durante o lançamento do documento “Encontro com o Futuro”, do MDB.

Na ocasião, o partido anunciaria a candidatura de Meirelles. Ainda que isso ocorra, os dados continuarão rolando até o início oficial da campanha. O fato é que FHC parece disposto a usar seu poder de sedução para convencer Meirelles a ser a peça que falta na chapa de Geraldo Alckmin. A dobradinha “Alckmin-Meirelles” teria a sonoridade capaz de atrair DEM, PP, PTB, PSD etc. Ao mesmo tempo, poderia, enfim, colocar um brilho nos olhos opacos da Av. Paulista e da Faria Lima, por ora, desanimados com a abulia daquele que seria sua imagem e tradução eleitoral.

O ex-ministro detém ainda um ativo único, capaz de levar a candidatura Alckmin para um terreno do eleitorado que o PSDB não consegue alcançar. Por ser politicamente bipolar (PT e MDB), Meirelles pode reduzir a contaminação da impopularidade do governo Temer e afirmar que, sob sua gestão no BC, o país viveu um período de distribuição de renda e ascensão social sem precedentes na história – será papel dos marqueteiros fazer a parte maior do que o todo, leia-se o governo Lula. A entrada em cena de FHC é uma boa e uma má notícia para Geraldo Alckmin. Ela traz a reboque toda a sinuosidade característica do semi-deus dos tucanos.

Ao mesmo tempo em que a presença de FHC dá maior senioridade política e poder de articulação à campanha de Alckmin, pode ser também o seu alçapão. Da mesma forma como se encantou com Luciano Huck e sutilmente estimulou sua candidatura, FHC não titubearia em atravessar a rua caso surgisse outro nome capaz de empolgar o eleitorado e amalgamar os partidos de centro, algo que Alckmin não conseguiu até o momento. É da natureza do escorpião.

#Fernando Henrique Cardoso #Henrique Meirelles #MDB #Michel Temer

“Extradição”

15/05/2018
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Há uma articulação entre o presidente Michel Temer e o PSDB para que o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, assuma e Embaixada do Brasil em Paris. De preferência, antes que a caixa-preta do Dersa venha a ser aberta. Investigações da Lava Jato ligam o chanceler ao ex-diretor da estatal, Paulo Vieira de Souza, o Paulo “Preto”.

#Dersa #Michel Temer

Dobradinha

2/05/2018
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Gilberto Kassab tornou-se um dos principais articuladores da aliança entre PSDB-MDB para as eleições presidenciais. Mas não com Geraldo Alckmin na cabeça e, sim, com a dobradinha João Doria e Henrique Meirelles.

#Gilberto Kassab #Henrique Meirelles #João Doria #PSDB

Marina Silva ganha plumagem de tucana e avança sobre Geraldo Alckmin

24/04/2018
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No jeito, estilo e discurso, Marina Silva está se revelando mais tucana do que os próprios tucanos. No entanto, no que diz respeito ao seu adversário e quase congênere emplumado, Geraldo Alckmim, Marina o atacará como uma ave de rapina amazônica. A orientação do seu comitê de campanha é bater forte no ex-governador quando se trata da Lava Lato e mesclar com uma crítica mais suave ao falar sobre a competência dos seus próprios quadros técnicos, a consistência do programa de governo e sua trajetória ilibada. É a hora em que a harpia de olhos fundos vai renascer com a plumagem de um tucano.

Graças a uma rara capacidade de mimetismo político, a candidata da Rede tem atraído para a sua campanha o que mais parece ser uma equipe de FHC melhorada. Já fazem parte do ecossistema de Marina os economistas André Lara Rezende, Eduardo Giannetti e Ricardo Paes de Barros. Agora, ela está trazendo para o time Marcos Lisboa. O próximo passo de Marina é agregar a este liberal um personagem de apelo popular e impacto midiático. Algo parecido com um Luciano Huck.

A Marina Silva tucana em nada lembra a Marina Silva seringueira. O notório esforço para encarnar o ideário liberal transformou Marina em uma espécie de Lepidothrix vilasboasi, pássaro raro da Amazônia considerado pela ciência a primeira ave híbrida da América. A sua “social democracia amazônica” tem lhe permitido ser uma parabólica de um espectro da centro-direita que ainda vaga com uma lanterna na mão em busca do seu candidato. A Marina tucana faz sucesso nos Jardins e na Avenida Paulista, vide a histórica relação com Neca Setubal, herdeira do Itaú, e Guilherme Leal, sócio da Natura – ainda que este último tenha se afastado mais recentemente.

No entanto, a “tucana transgênica” vai além e chega aonde o “tucano puro-sangue” não consegue ir. Graças a sua origem, sua trajetória política e à própria história no PT, Marina tem algo que Alckmin praticamente desconhece: povo. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, 91% da população de renda mais baixa sabem que é Marina Silva, contra 82% de Alckmin. No eleitorado como um todo, seu recall é superior: 94%, contra 87%. Ou seja: a candidata que, não obstante ter disputado duas eleições presidenciais, está longe de manter uma exposição intensa é mais conhecida pelo brasileiro do que o político que governou o maior estado do país por 12 anos e quatro meses.

O confronto direto guarda ainda outro número favorável à Marina: seu índice de rejeição é inferior ao de Alckmin – 22% a 29%. Geraldo Alckmin é hoje um boxer grogue, cambaleante, tentando sair das cordas. Marina baila ao seu redor como se fosse Cassius Clay. Pela métrica que for, ela o nocauteia em  força eleitoral, vide as redes sociais. No Facebook, a candidata da Rede tem mais de 2,2 milhões de seguidores; o ex-governador se arrasta para chegar à marca de um milhão. E nesse duelo privado, há ainda uma diferença fulcral: Marina não está na Lava Jato. Talvez até pelo seu permanente estado de mutação e “desmutação”, Marina Silva tem outra vantagem: entre os principais presidenciáveis, talvez seja hoje quem mais tem capacidade de sorver votos de candidatos de diferentes espectros, a começar pelo próprio Alckmin.

Além de ser uma ameaça ao PSDB, Marina pode capturar apoios do Centrão, leia-se a geleia na qual patinam Michel Temer, Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, Alvaro Dias e Paulo Rabello de Castro. Historicamente próxima a órgãos da sociedade civil mais vinculados ao campo da esquerda, como sindicalistas, sem-terra, ambientalistas, Marina pode ainda fisgar eleitores do próprio Lula e de seu aguardado “poste”. O xeque-mate seria a dobradinha Marina Silva-Joaquim Barbosa. Os sinais de aproximação são patentes. Marina, ressalte-se, já enviou parte do seu programa a Barbosa, pedindo que ele opinasse sobre as propostas, não necessariamente na condição de candidato, mas como homem público. Seria uma combinação com tempero brasileiro ao gosto do eleitor, uma chapa com pinta de segundo turno.

#Geraldo Alckmin #Marina Silva

Lava Jato investiga as elétricas relações entre Aécio Neves e Sergio Andrade

19/04/2018
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Aécio Neves tem os dois pés muito bem fincados no setor elétrico. A Polícia Federal, que já vasculhou as relações heterodoxas entre Aécio e Furnas, agora está investigando denúncias do envolvimento não convencional do senador com a Cemig. As apurações passam obrigatoriamente pelo empresário Sérgio Andrade e pela associação entre a Andrade Gutierrez e a estatal mineira. A operação é a peça-chave do quebra-cabeças.

Há suspeitas de transferência de recursos da Cemig em benefício de Aécio a partir justamente da entrada da empreiteira no capital da distribuidora. Uma parcela do dinheiro teria sido destinada para financiar, irregularmente, campanhas eleitorais do senador e de aliados do PSDB. A Polícia Federal garimpa contratos com fornecedores e parcerias com terceiros realizadas pela Cemig entre 2009 e 2011 – não por coincidência, um ano antes e um depois do ingresso da construtora no seu capital. A PF investiga também outras pontas no relacionamento entre Aécio e Sergio Andrade.

É o caso da participação da Andrade Gutierrez no consórcio que ganhou a licitação para a construção da Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, em 2007. Delatores da Lava Jato já relataram o pagamento de propina a Aécio referente ao contrato de R$ 2 bilhões. No fim de 2009, a Andrade Gutierrez assumiu uma dívida de R$ 2,11 bilhões da AES com o BNDES. Em troca, recebeu dos norte-americanos o equivalente a 32,96% do capital votante da Cemig, ações que haviam sido dadas como garantia ao banco de fomento.

À época, Aécio Neves foi mais do que um entusiasta da associação. Usou toda a sua influência como governador de Minas Gerais para garantir o intrincado acordo e a presença da construtora no capital da distribuidora de energia. Para Aécio, tinha de ser a Andrade e ponto. A rigor, ressalte-se, o negócio só viria a se consumar efetivamente em junho de 2010, quando ele já havia se desincompatibilizado do cargo de governador para concorrer ao Senado.

No entanto, o acordo entre Andrade Gutierrez, AES e BNDES foi fechado em 22 de dezembro de 2009, quando Aécio ainda estava no governo. A operação transformou Sergio Andrade em um minoritário peso-pesado da distribuidora. Ele passou a ter voz não só na condução da estratégia de negócios da Cemig, mas em questões capitais como política de distribuição de dividendos, parcerias operacionais, contratos com terceiros. A dobradinha Aécio/Sergio Andrade se espraiava também sobre a Light, controlada pela estatal mineira. Uma fonte da distribuidora fluminense ligada a Jerson Kelman, que comandou a empresa entre março de 2010 e agosto de 2012, afirma que era perceptível a influência de Aécio junto a acionistas da companhia.

Kelman,B por sinal, deixou a presidência da Light por conta de divergências com executivos indicados pela Cemig e pelas tentativas da companhia mineira de interferir na gestão da controlada. O RR entrou em contato com os citados. A Polícia Federal informou que “não se manifesta sobre investigações em andamento”. A assessoria de Aécio Neves diz que “a entrada da Andrade Gutierrez como sócia da Cemig não guarda nenhuma relação com o governo de Minas e, por extensão, não guarda nenhuma relação com o senador”.

Ressalta também que “a Andrade Gutierrez comprou as ações da Cemig diretamente do BNDES. Foi, portanto, uma negociação com o governo federal, à época administrado pelo PT”. Ainda de acordo com a assessoria de Aécio, “Quando a Andrade Gutierrez se tornou sócia da Cemig (em junho de 2010), o senador não era mais sequer governador do estado (março de 2010). Portanto, não poderia ter qualquer relação com a operação”. A Cemig não quis se manifestar sobre o assunto. O RR fez também seguidas tentativas de contato com a Andrade Gutierrez até depois do horário estipulado para o fechamento desta edição. O último e-mail para a assessoria da construtora foi enviado às 19h08, seguido de um recado telefônico. No entanto, a empresa não retornou.

#Aécio Neves #Cemig #Furnas #Lava Jato

O “poste” do PSDB

19/04/2018
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O deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) já intensificou tratativas com o PSDB em busca do apoio do partido a sua candidatura ao governo de Minas Gerais. Na sua avaliação, a decisão do STF de tornar Aécio Neves réu implodiu de vez as chances de Antonio Anastasia de disputar as eleições. Como peça de convencimento, Pacheco se vende como o “único” capaz de retomar o poder em Minas. “É isso ou mais quatro anos de Fernando Pimentel”.

#DEM #PSDB

Planalto avalia troca na ANTT

16/04/2018
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Como se não bastasse a fuzilaria direta sobre Michel Temer, o Palácio do Planalto ainda tem de desviar das balas perdidas. Há um sério risco de que a prisão de Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”, ricocheteie no governo federal, mais precisamente na ANTT. A reta que liga os dois pontos é o engenheiro Mário Rodrigues Junior, nomeado há menos de dois meses para a direção-geral da agência reguladora por indicação do ex-deputado Valdemar da Costa Neto. No Planalto, já se discute a possibilidade de afastá-lo do cargo. Mario Rodrigues e “Paulo Preto”, apontado como operador de um suposto esquema de corrupção do PSDB em São Paulo, ocuparam cargos na direção do Dersa. O risco da indicação de Rodrigues para a ANTT já era pedra cantada. Seu nome foi citado na Lava Jato pelo ex-diretor da OAS Carlos Henrique Lemos. Antes o Planalto tivesse ouvido as manifestações feitas pelos próprios servidores da ANTT em fevereiro, pedindo que a nomeação de Rodrigues fosse revista. Agora, qualquer movimento no tabuleiro vai fazer um barulho maior.

#ANTT #Michel Temer

Conselho rejeitado

13/04/2018
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A partir da última semana de abril, Tasso Jereissati vai carregar Geraldo Alckmin pelo braço em uma série de encontros com empresários nordestinos e visitas a diretórios do PSDB nas capitais da região. Ambos, portanto, fazem ouvidos de mercador ao conselho de FHC, que recomendou a Alckmin “esquecer o Nordeste” e buscar votos no Centro-Oeste.

#Geraldo Alckmin #PSDB #Tasso Jereissati

Acervo RR

Banco de reservas

12/04/2018
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João Doria ainda olha de esguelha para o Palácio do Planalto. A uma fonte do RR, disse que, se a candidatura Alckmin não decolar até junho, será inevitável que o PSDB lance outro candidato.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Banco de reservas

12/04/2018
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João Doria ainda olha de esguelha para o Palácio do Planalto. A uma fonte do RR, disse que, se a candidatura Alckmin não decolar até junho, será inevitável que o PSDB lance outro candidato.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Quem quer ser fotografado com Aécio?

4/04/2018
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O senador Aécio Neves está montando uma agenda de viagens pelo interior de Minas Gerais, em uma avant-première da sua campanha à reeleição. No entanto, tem esbarrado em um problema na definição do roteiro: a recusa de muitos prefeitos do próprio PSDB em aparecer ao seu lado.

#Aécio Neves

José Marcio Camargo surge como alternativa para que o BNDES não se torne o “Banco do Jucá”

29/03/2018
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Aparentemente está tudo certo na sucessão da equipe econômica. O secretário executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, assumiria a Pasta. O secretario de Acompanhamento Econômico, Mansueto de Almeida, iria para o Ministério do Planejamento. E o atual titular do Planejamento, Dyogo de Oliveira, que ameaçava sair se não fosse nomeado ministro da Fazenda, iria para o BNDES. Uma solução ao contento do que desejava Henrique Meirelles.

Em Brasília, comenta-se que a dança do miudinho, ritmo nordestino em que as partes se sacolejam com passos curtos, tem sido praticada, dia sim, dia não, por Michel Temer e Meirelles. Na sucessão da equipe econômica, Temer prometeu a Meirelles que pedido feito seria pedido aprovado. Teve de contornar as demandas de parte do MDB. O partido pleiteava o cargo de ministro da Fazenda para Dyogo de Oliveira.

A carga contra Guardia e Mansueto, por sua vez, era porque ambos estariam mais identificados com o PSDB do que com o MDB. Seria um contrassenso entregar o filé da reforma ministerial ao inimigo em um ano eleitoral. Até ontem, o senador Romero Jucá – um dos articuladores da campanha contra os pupilos de Meirelles, chamando-os de quinta coluna a serviço dos tucanos – trabalhava nos bastidores para que seu apadrinhado Oliveira emplacasse na Fazenda. O BNDES, segundo ele, seria um prêmio de consolação. O problema de Oliveira é que, em qualquer dos cargos, ele carregará o DNA de Jucá e, portanto, a marca da Lava Jato como legado do seu protetor.

Com a virtual confirmação de Guardia na Fazenda, a presidência do BNDES virou motivo de comemoração entre os emedebistas. Em meio às intrigas da Corte, um nome surgiu ontem como tertius: o do economista José Marcio Camargo. Sua indicação para a presidência do BNDES repetiria o modelo adotado na escolha de Paulo Rabello de Castro. Ou seja: seria da cota pessoal do presidente Temer. A medida teria por objetivo blindar o banco neste período eleitoral, desassociando-o de nomes e fatos políticos.

Camargo tem serviços importantes prestados ao Palácio do Planalto e à presidência da Câmara dos Deputados. Esteve presente em todas as reuniões com empresários e parlamentares para explicar as reformas. O ex-professor da PUC-RJ tem bom relacionamento com o núcleo duro do governo e é afinadíssimo com Guardia e Mansueto. Atualmente é economista da gestora de recursos Opus. Trata-se de uma candidatura eminentemente técnica, sem mácula de qualquer ordem. Um predicado de valor inestimável para um presidente do BNDES.

#BNDES #Secretaria da Fazenda

Tucanos fora do ninho

21/03/2018
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Prestes a assumir o cargo de governador de São Paulo, o atual vice, Marcio França (PSB), já trabalha nos bastidores para se aproveitar do racha no PSDB. Conversa com José Aníbal e outros tucanos que prometem passar longe do palanque de João Doria. França já avisou que tem lugar para todos em sua campanha ao governo de São Paulo.

#João Doria #PSB #PSDB

O czar João Doria

20/03/2018
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No domingo à noite, em conversas reservadas entre Geraldo Alckmin e assessores no Palácio Bandeirantes, o que se dizia, em tom sarcástico, é que João Doria foi mais competente em conduzir as prévias tucanas do que Vladimir Putin na eleição russa. Doria foi escolhido como candidato ao governo de São Paulo por quase 80% dos delegados do PSDB. Putin, por sua vez, recebeu “apenas” 74% dos votos dos russos.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Pariu Mateus e se foi

16/03/2018
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Geraldo Alckmin fez o convite para Eduardo Paes retornar ao PSDB e depois tomou Doril. Na Executiva Nacional do partido, dirigida por Alckmin, sequer se fala no assunto depois das recentes denúncias contra Paes na Lava Jato. A batata quente foi empurrada para o diretório do Rio.

#Eduardo Paes #Geraldo Alckmin #PSDB

Tie beaker

9/03/2018
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Carlos Roberto Osório, pré- candidato do PSDB ao governo do Rio, torce para que a candidatura Bernardinho leve uma cortada. Isso porque Osorio corre o risco de perder a partida antes mesmo de ela começar. O PSDB cogita não lançar candidato próprio ao governo e apoiar Bernardinho, em uma aliança com o Partido Novo.

#Bernardinho #PSDB

Trepidação

7/03/2018
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A simples inauguração de uma estação de metrô, na última sexta-feira, causou melindres na relação entre Geraldo Alckmin e João Doria. O prefeito esperava ter um cantinho de palanque para ser saudado como candidato do PSDB ao governo de São Paulo. Saiu fulo por ter apenas servido de escada para o “comício” de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #João Doria

O labirinto de Eduardo Paes

6/03/2018
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Em meio às conversas para a sua filiação ao partido, Eduardo Paes e PSDB já discutem um plano alternativo. Paes não sairia candidato ao governo do Rio, mas, sim, ao Senado – no que é tratada pelos tucanos como uma eleição líquida e certa. Isso, claro, se o nome do ex-prefeito puder aparecer na urna eletrônica. Paes ainda terá de recorrer ao TSE da decisão do TRE-RJ, que o declarou inelegível por oito anos. E ainda tem a Lava Jato…

#Eduardo Paes #PSDB

Queda de braço

6/03/2018
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João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB) se digladiam na tentativa de atrair o DEM para suas candidaturas ao governo de São Paulo.

#DEM #João Doria #PSB

Ponto de vista

5/03/2018
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Não foi bem Paulo Hartung que desistiu de sair do MDB. DEM e PSDB é que desistiram de acolher o governador capixaba, ou pelo menos sua pretensão de já desembarcar nestas siglas como candidato a vice-presidente.

#DEM #MDB #Paulo Hartung #PSDB

Os monotrilhos de Eduardo Paes

28/02/2018
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Enquanto não se decide se embarca no PSDB ou no PP, o ex-prefeito Eduardo Paes pilota os interesses da chinesa BYD no Brasil. Vice presidente da companhia para a América Latina, Paes tem conduzido as negociações para a participação da empresa na licitação do VLT de Salvador, marcada para 19 de março. Segundo o RR apurou, a BYD costura um consórcio com a conterrânea China Communications Construction Company (CCCC). A principal missão de Paes é garantir o contrato para o fornecimento dos monotrilhos da operação.

#Eduardo Paes #PP #PSDB

O Covas “certo”

27/02/2018
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O surgimento do nome de Mario Covas Netto para vice de Marcio França (PSB) na disputa pelo governo de São Paulo não passa de um  balão de ensaio sem gás. França quer, sim, outro integrante do clã: Bruno Covas, vice-prefeito de São Paulo. Seria uma manobra de mestre para esvaziar a candidatura de João Doria dentro do próprio PSDB.

#João Doria #PSB

Pleno vapor

21/02/2018
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João Doria acelerou as articulações na tentativa de garantir sua candidatura ao governo de São Paulo. Na última segunda-feira à noite, reuniu-se por horas a fio com integrantes da executiva estadual do PSDB. O RR apurou que outro encontro está previsto para sexta-feira.

#João Doria #PSDB

Alckmin mantém o Dersa sob proteção tucana

20/02/2018
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Geraldo Alckmin barrou as articulações de seu vice e sucessor, Marcio França, para entregar a Secretaria deLogística e Transporte de São Paulo ao PR. Alckmin cravou a permanência do tucano Laurence Casagrande no cargo. O PSDB considera visceral manter ascendência sobre a Secretaria e consequentemente sobre o Dersa, principalmente agora em que a Lava Jato vasculha essa caixa-preta. Isso para não falar do próprio “Risco PR”: a mistura do partido com a área de transportes seria um chamariz para o Ministério Público. A sigla indicou para a presidência da Valec José Francisco das Neves, que acabou condenado por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

#Dersa #Geraldo Alckmin

Bola no chão

20/02/2018
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O prefeito de Manaus, Arthur Virgilio, já fala como candidato do partido ao governo do Amazonas. Pelo jeito, desistiu da lunática ideia de disputar a indicação do PSDB à Presidência da República.

#PSDB

A vitória de Alckmin

16/02/2018
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Geraldo Alckmin, enfim, apareceu no topo de uma sondagem eleitoral, ainda que dentro do próprio PSDB. Aliados de Arthur Virgílio, que se autointitula pré-candidato à Presidência, encomendaram enquete junto aos diretórios do partido perguntando quem seria o candidato mais competitivo. Segundo o RR apurou, deu o óbvio: o “Chuchu” derrotou Virgílio por 62% a 28%.

#Geraldo Alckmin #PSDB

O “ajuste fiscal” do Chuchu

15/02/2018
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Há dois meses na presidência do PSDB, Geraldo Alckmin vem alardeando entre seus pares o “ajuste fiscal” que promoveu no partido. Os custos na estrutura nacional já caíram de R$ 1 milhão/mês para R$ 200 mil, notadamente com cortes de pessoal.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Fausto Silva é objeto de cobiça de PSDB e DEM

9/02/2018
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Como se não bastasse todo o frenesi em torno de Luciano Huck, o nome de outro campeão de audiência emerge em prestigiosos círculos políticos e atiça head hunters de diferentes partidos: Fausto Silva. O RR apurou que emissários do PSDB e do DEM já teriam feito a devida corte ao apresentador, na tentativa de atraí-lo para o seu cast. Pode ter sido apenas um anzol jogado na sua direção, já que a temporada é de pescaria.

Faustão é visto como um blockbuster, capaz de arrastar uma multidão de eleitores e ser um inigualável puxador de votos para o Congresso. Seria pule de dez em uma disputa para deputado federal. O senão fica por conta de eventuais problemas de saúde de Faustão, que podem frustrar as pretensões do PSDB e do DEM. Ontem, o apresentador foi submetido a uma intervenção no Hospital Albert Einstein para a colocação de dois stents. Ao contrário de Luciano Huck, Fausto Silva jamais manifestou publicamente qualquer intenção de enveredar pela política, não publica artigos sobre o assunto na grande mídia e não tem ou pelo menos não exibe relações de amizade no meio.

Outra diferença gritante em relação a Huck: para os padrões atuais, Faustão pouco interage com o público, noves fora, claro, seu canhão dominical – audiência média de 14 milhões de espectadores. Até hoje, não tem perfil nas redes sociais e, para uma celebridade da TV, mantém incomum privacidade sobre sua vida particular. Pois tudo o que, em outras circunstâncias, poderia afastar o dono do “Domingão” da política é justamente o que mais aumenta seu valor de mercado. Nestes tempos em que as siglas têm caçado outsiders por todos os lados – e Luciano Huck é o maior exemplo –, Faustão carrega o goodwill de ser percebido como um “antipolítico”.

Um fato, no entanto, não pode ser desprezado: se, por um lado, o apresentador nunca deixou escapar qualquer desejo de migrar para a vida pública, os discursos de cunho político em seu programa têm se tornado cada vez mais rotineiros e contundentes. O ápice, até o momento, ocorreu justamente durante um quadro com a participação do próprio Luciano Huck, que foi ao ar no dia 7 de janeiro. Ali parecia estar uma chapa “Caldeirão-Domingão”.

O mais curioso neste enredo é a crescente presença do elenco global na cena político-eleitoral. Este papel sempre coube a nomes ligados a emissoras de perfil mais popular – o caso mais célebre, a frustrada candidatura de Silvio Santos à Presidência em 1989. De toda a forma, muito antes do eleitor sacramentar a presença de Faustão no Congresso, imagina-se que seria necessário uma bênção toda especial da Globo. O animador é peça central na programação da emissora, com quem tem um contrato mastodôntico assinado, e é praticamente um ícone dos domingos. Mas será que deputado pode comandar um programa de televisão? Cartas para a redação.

#Fausto Silva #Luciano Huck #PSDB #Rede Globo

Azarão

6/02/2018
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Uma ala do PSDB encabeçada pelo vice-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, está lançando o nome do deputado federal Ricardo Trípoli como candidato do partido ao Senado.

#PSDB

Os cavalos de João Doria

5/02/2018
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João Doria mira o DEM com um olho e o PTB com o outro. São potenciais montarias caso o PSDB decida realmente apear da candidatura própria ao governo de São Paulo.

#DEM #João Doria #PSDB #PTB

Mutirão pró-Alckmin

2/02/2018
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Tasso Jereissati e Beto Richa fecharam com Geraldo Alckmin. Defendem que o PSDB abra mão de lançar candidato ao governo de São Paulo em troca da construção de um arco mais amplo de alianças em torno da candidatura de Alckmin à Presidência da República.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Quem dá mais pela “voz” das ruas?

1/02/2018
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O passe de Carla Zambelli, líder do movimento “Nas Ruas”, está disputadíssimo. Mesmo com um pé no Partido Novo, a ativista tem sido assediada pelo PSDB e pelo DEM. Carla deverá se candidatar à Câmara dos Deputados.

#DEM #Partido Novo #PSDB

Fogo amicíssimo

30/01/2018
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Ontem no fim da tarde começou a circular no WhatsApp de parlamentares do PSDB de São Paulo uma espécie de campanha com o lema “Fica Doria, seja um gestor como prometido”. Coincidência ou não, a mobilização surgiu um dia após Geraldo Alckmin admitir a possibilidade de o partido não lançar um candidato próprio ao governo de São Paulo, apoiando a candidatura de seu vice, Marcio França (PSB).

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Ausência sentida

26/01/2018
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Aliados de João Doria no PSDB ainda alimentam a expectativa de que Geraldo Alckmin participe do ato público programado para amanhã em defesa da candidatura do prefeito ao governo de São Paulo. Até ontem, Alckmin ainda não havia confirmado sua presença.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Tempo ao tempo

22/01/2018
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A declaração de José Serra de que não disputará a eleição ao governo de São Paulo foi recebida com alguma dose de ceticismo no PSDB. É bem verdade que o senador tem enfrentado problemas de saúde. Mas, não custa lembrar, em 2012, Serra também concedeu uma entrevista ao Estadão garantindo que não concorreria à Prefeitura de São Paulo. Nove meses depois, seu nome aparecia na urna eletrônica.

#José Serra #PSDB

Privatização será a agenda do próximo quadriênio

18/01/2018
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Não é possível dizer com absoluta certeza que as estatais têm um encontro marcado com a privatização no quadriênio 2019/2022, mas essa probabilidade é enorme. À exceção óbvia de Lula, que tem como bandeira a preservação do status quo das grandes empresas do Estado, os demais candidatos à Presidência ou defendem a desestatização abertamente ou se mostram ao menos sensíveis à medida. A julgar pelas suas próprias declarações ou de seus assessores, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras e Embrapa, só para citar as mais votadas, se tornarão public company ou serão simplesmente transferidas para o setor privado.

O ambiente político, segundo o discurso desses candidatos, estaria maduro para a privatização dos ícones do Estado. O exemplo da Eletrobras é convincente. Não houve nenhuma reação à medida além dos entraves de praxe na burocracia e na área jurídica. O candidato Jair Bolsonaro já afirmou que privatizaria a Petrobras, para início de conversa. Seu virtual ministro da Fazenda, Paulo Guedes, teria vendido todos os ativos da União há meio século. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, o “Chuchu”, é mais cauteloso; murista conforme a tradição tucana. Mas seus assessores econômicos Marcos Lisboa, Roberto Gianetti e José Roberto Mendonça de Barros não deixam dúvida sobre suas convicções privatistas. Mesmo que alguma parte do estoque seja preservada.

Se Luciano Huck vier candidato, a desestatização já é dada como certa. Seu inconteste futuro ministro da Fazenda, Armínio Fraga, está rouco de defender a medida. Igualmente enfático é o principal assessor de João Amoedo, candidato do Partido Novo, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que namora uma candidatura pelo PSB, não tem dúvidas: “Tem que privatizar”. Ele enxerga na medida uma forma de coibir as práticas ilícitas que grassam no Estado. Marina não fala sobre o assunto, aliás, pouco fala sobre qualquer coisa. Mas seu vistoso assessor da área econômica, Eduardo Gianetti, está no time da privatização. Henrique Meirelles – o pré-candidato “dois em um”, que traz a tiracolo ele próprio como seu Ministro da Fazenda – já disse que a privatização é uma “agenda nacional” e “ainda tem muita a coisa a vir nesta área”. Sobra quem? Ciro Gomes, que oscila entre meter o pau nas estatais e afirmar que elas são fundamentais para alavancar o  projeto de desenvolvimento nacional.

Digamos que Ciro pouparia a Petrobras. Para o mal ou para o bem, o mercado já está valorando as estatais. A consultoria estrangeira Roland Berger estima que está entre R$ 400 bilhões e R$ 500 bilhões o preço de 168 estatais e 109 subsidiárias da União. Há razões ideológicas e até fetichistas na pulsão de venda ou destruição das estatais. Mas a verdade é que ela explicita o desespero em relação ao trade off entre as demandas legítimas da democracia – e suas despesas respectivas – e a incapacidade de cortar os gastos até o osso, atendendo ao mesmo tempo à exigência de crescimento com justiça social. É um enrosco e tanto a banalização do ajuste fiscal, quer seja pelos argumentos de direita ou de esquerda.

#Banco do Brasil #Eletrobras #Lula #Petrobras

O deputado de João Doria

17/01/2018
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O entorno de João Doria defende que o prefeito comece, desde já, um lento e gradual descolamento do deputado estadual Fernando Capez (PSDB-SP), denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A questão, contudo, não é tão simples. Com razoável influência sobre a bancada tucana na Assembleia Legislativa, Capez é um dos principais apoiadores da candidatura de Doria ao governo de São Paulo. Se pudesse ser o senhor dos algoritmos do Google, o prefeito resolveria o problema apagando da internet os vídeos e matérias em que aparece rasgando elogios ao denunciado.

#João Doria

Política

O plano B de Perillo

16/01/2018
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Marconi Perillo ainda alimenta a expectativa de vir como vice de Geraldo Alckmin em uma chapa puro-sangue tucana, repetindo, aliás, a dobradinha que assumiu recentemente a direção do PSDB. Mas, se tudo der errado, o que é bem mais provável, Perillo deixa o governo de Goiás em abril e põe na rua a sua candidatura ao Senado. Nem as constantes denúncias de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira seriam um impeditivo para uma eleição dada como certa dentro do PSDB.

#Geraldo Alckmin #Marconi Perillo #PSDB

Disputa na fronteira tucana

10/01/2018
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João Doria está articulando um encontro com a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo para a próxima segunda, dia 15. O assunto será um só: sua possível candidatura ao governo paulista. Em outros tempos, poderia se dizer que Doria estaria invadindo a “jurisdição” de Geraldo Alckmin. Nos últimos meses, no entanto, a relação entre o governador e os deputados tucanos se desgastou. A ponto de sua própria bancada ter votado em peso pelo aumento dos salários do funcionalismo paulista, à revelia de Alckmin.

#João Doria #PSDB

O namorico entre Skaf e Doria

9/01/2018
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Paulo Skaf tenta atrair João Doria para o MDB. O problema é que o máximo de altura que o prefeito poderia alcançar na nova casa seria o posto de candidato a vice-governador de São Paulo em uma chapa com Skaf. Se bem que no PSDB talvez o sarrafo seja ainda mais baixo.

#João Doria #MDB #Paulo Skaf #PSDB

À sombra de Alckmin

8/01/2018
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Surge uma nova peça no tabuleiro tucano para a sucessão de Geraldo Alckmin em São Paulo. O próprio Alckmin tem tratado de inflar o nome de Saulo de Castro, colaborador de longa data e hoje Secretário de Governo, como um possível candidato do PSDB ao Palácio Bandeirantes. Seria uma forma do atual governador emplacar um aliado fiel e manter alguns títeres sobre o cargo, o que não acontecerá com a eventual candidatura de João Doria ou de José Serra. Contra Saulo de Castro pesa o fato de ele jamais ter disputado cargos eletivos. Antes de ser secretário de Governo, comandou a Secretaria de Segurança e a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem).

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Acervo RR

Diáspora

5/01/2018
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O deputado Fernando Capez, outrora aliado de João Doria,não só deixou o PSDB como periga arrastar outros tucanos para o PSB, do vice-governador paulista Marcio França.

#João Doria #PSDB

À espera de Paes

3/01/2018
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A cúpula do DEM virou o ano bastante otimista em relação ao ingresso de Eduardo Paes no partido e, mais do que isso, à possibilidade de uma coalizão com o PSDB para a disputa do governo do Rio de Janeiro.

#DEM #Eduardo Paes #PSDB

Um governador em busca de cacife

28/12/2017
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Paulo Hartung, que esteve com meio corpo fora do rebatizado MDB, agora calcula as análises combinatórias possíveis para voar mais alto dentro do próprio partido. Hartung tem estimulado aliados a usar seu nome como um curinga no tabuleiro de 2018. O governador capixaba é “vendido” como um candidato a vice de Geraldo Alckmin, em uma eventual aliança com o PSDB, ou de Henrique Meirelles, caso Michel Temer resolva apoiar seu ministro da Fazenda. Hartung, por ora, é uma bala que ricocheteia nas paredes do MDB sem acertar alvo algum. Nos últimos meses, negociou sua transferência para o DEM e o PSDB; conversou com Joaquim Barbosa sobre uma eventual dobradinha no PSB; e tricotou com Luciano Huck e Armínio Fraga. Só faltou propor uma chapa tríplice com Trump e Macron.

#Geraldo Alckmin #Henrique Meirelles #Paulo Hartung #PSDB

Vale tudo pelo financiamento de campanha

26/12/2017
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Os partidos estão catando grana em tudo que é canto para compensar o fim do financiamento de campanha por pessoas jurídicas. PSDB e PT já consultaram o TSE sobre a possibilidade de usar recursos das fundações partidárias – a exemplo do Instituto Teotonio Vilela e da Fundação Perseu Abramo. Por lei, estas entidades recebem 20% do fundo partidário regular.

#PSDB #PT

Casa de ferreiro, espeto de pau

21/12/2017
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Geraldo Alckmin está penando para desarmar uma intentona em sua própria base aliada na Assembleia de São Paulo. Com a do vice-governador, Marcio França, os parlamentares do PSB deverão retirar sua assinatura do requerimento pela votação do projeto que eleva em 53% o teto salarial de parte do funcionalismo público de São Paulo, uma pauta-bomba para as finanças do estado. Até o momento, no entanto, os deputados do próprio PSDB que aderiram à proposta, entre eles o presidente da sigla em São Paulo, Pedro Tobias, não recuaram.

#Geraldo Alckmin #PSB

Os predadores de sempre

20/12/2017
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A previsão de um fundo eleitoral com R$ 1,7 bilhão em recursos públicos já causa uma guerra interna nos grandes partidos. Na semana passada, a cúpula do PMDB se reuniu em Brasília para discutir as regras de divisão dos recursos entre os candidatos do partido. Nada foi decidido. Pelo contrário: o encontro terminou em bate-boca e o presidente da sigla, o senador Romero Jucá, saiu irritado da reunião.
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No PSDB, com as novas regras internas, o presidente do partido, Geraldo Alckmin, perdeu o poder que seu antecessor, Aécio Neves, tinha sobre o destino dos recursos do fundo eleitoral. Alckmin só poderá decidir sobre a distribuição de 40% da fatia que caberá ao PSDB. O restante terá de ser votado na Executiva do partido.

#Geraldo Alckmin #PMDB

A “reforma” do PSDB

18/12/2017
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Geraldo Alckmin fará tudo com muito cuidado, para evitar mais uma fissura dentro do PSDB, mas promete desmontar boa parte da estrutura deixada por Aécio Neves, seu antecessor no comando do partido. Uma das primeiras medidas de maior dimensão interna e simbolismo deverá ser a extinção do cargo de diretor de gestão corporativa, hoje ocupado pelo ex-deputado João Almeida. A intenção de Alckmin é fortalecer o secretário-geral do PSDB, seu aliado Silvio Torres, que foi colocado para escanteio na gestão de Aécio.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin

Tucanagens

8/12/2017
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A presença de Aloysio Nunes Ferreira na convenção do PSDB, amanhã, é motivo de preocupação no partido. O temor é que o fiel ministro das Relações Exteriores faça um veemente e constrangedor discurso de apoio a Michel Temer.

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Mesmo aos frangalhos, Aécio Neves tentará emplacar dois aliados na direção nacional do PSDB: o senador Antonio Anastasia e o deputado Marcus Pestana.

#Aloysio Nunes Ferreira #Michel Temer #PSDB

Geraldo Alckmin busca o seu próprio “Plano Real”

6/12/2017
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O governador de São Paulo e virtual candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, pretende buscar no passado o seu mote de campanha. Alckmin quer um “Plano Real” para chamar de seu. A ideia é comprar o pacote fechado: o programa junto com os economistas integrantes do governo.

Como que no túnel no tempo, veríamos de novo espalhados pelo aparelho de Estado os “pucnianos” Pedro Malan, Edmar Bacha, Pérsio Arida, Elena Landau, entre outros. Todos em versão retrô, mas com alta carga simbólica. A exceção ficaria por conta de Gustavo Franco, que não pertence mais ao time por vontade própria e se filiou ao Partido Novo. Segundo a fonte do RR, a ideia é do próprio Alckmin. Fernando Henrique Cardoso, que não dá conselho a ninguém, certamente gostaria da autoria.

Ele foi consultado e aprovou imediatamente. O Plano Real versão 2.0 complementaria o governo Temer, concluindo o ajuste das contas públicas e as reformas estruturantes, mas trazendo a agenda da produtividade, que permaneceu intocada durante todo os planos de ajuste do regime civil. Alckmin já esteve no quartel do Real 2.0, a Casa das Garças.

Foi iniciar as primeiras conversas. O think thank tucano se considera diferenciado de todas as outras instituições que produzem conhecimento, a exemplo da FGV, Insper e USP. Os “pucnianos” acham que criaram uma grife e são uma boutique. Um novo Plano Real só seria crível com a assinatura deles. Sem as garças ou marrecos, soaria como fake. Com a péssima fase que o PSDB atravessa, talvez seja mesmo uma boa iniciativa resgatar a única coisa que lhe sobrou: um passado de transformações venturosas da economia do país.

#Geraldo Alckmin #Plano Real

O alto preço de um presidente da República

5/12/2017
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O financiamento eleitoral em 2018, notadamente na disputa à Presidência da República, é, desde já, motivo de preocupação multi-partidária. O custo para se chegar ao Palácio do Planalto promete ser o mais alto da história, com um agravante: será a primeira eleição para presidente sem doação de pessoas jurídicas – para não falar do esperado grau de vigilância da Justiça sobre o vai e vem do dinheiro. Segundo o RR apurou, PT e PSDB, os dois partidos hegemônicos nas últimas seis eleições presidenciais, já projetam gastos de mais de R$ 400 milhões cada um. Para efeito de comparação, trata-se de uma cifra 25% superior às despesas da campanha de Dilma Rousseff declaradas ao TSE em 2014 – R$ 318 milhões. O aumento se deve, em grande parte, ao crescente e estratégico uso das redes sociais. O ambiente digital promete ser uma explosiva trincheira de batalha, seja pelo seu alcance e poder de influência, seja por se tratar de um território propício para o trabalho de desconstrução de adversários. De acordo com informações filtradas do PT, os marqueteiros do partido estimam que o desembolso apenas para impulsionar a campanha presidencial no Facebook será da ordem de R$ 20 milhões. Este, ressalte-se, pode ser considerado o “custo Lula”. Alavancar um candidato com menos recall – caso de qualquer outro nome – custará ainda mais.

#Eleições

Economia é o cacife eleitoral de Temer para 2018

1/12/2017
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O presidente Michel Temer está se autocoroando como peça central da eleição de 2018. Ou para ser mais preciso: de vetor decisivo na campanha para impedir o “Lula lá”. Temer tem certeza de que será um cabo eleitoral fortíssimo, esgrimindo a caneta mais cheia de tinta da República. Acha que tem bons candidatos em cada uma das mãos, ou seja, Rodrigo Maia e Henrique Meirelles – com preferência para este último, mais identificado com sua gestão. E arrisca afirmar que estão germinando as condições para a sua reeleição, uma hipótese implausível até então. Ou seja: Temer estaria em todas. Mas como pode um presidente com uma popularidade de somente 3% almejar a manutenção do cargo?

Os entusiastas do “Fica Temer” acreditam que os bons resultados da política econômica ainda não foram percebidos pela população. Os preços caíram tremendamente, mas é preciso uma permanência mais longa nesse patamar para que os consumidores acreditem que eles estão sob controle. A equipe econômica acredita que os juros mais baixos da Selic surtirão efeito maior sobre a economia por volta de março. É a inércia sempre aludida pelos monetaristas. Os laboratoristas eleitorais do Planalto, por sua vez, acreditam que a taxa de ocupação terá uma alta progressiva durante todo o ano de 2018.

O target dos“temeristas” seria um desemprego na faixa de 10%, gatilho para o lançamento da sua candidatura. Para efeito do discurso eleitoral, o presidente teria vencido todos os principais inimigos da economia popular – inflação, juros e desemprego –, herança do lulopetismo. O segundo round seria costurar uma grande aliança com o DEM e os partidos fisiológicos da sua base aliada, parte mais fácil da empreitada.

Nas contas dos “temeristas”, conforme divulgado na imprensa, se o presidente chegar a 12% do eleitorado em meados do próximo ano, dá para entrar firme no certame. A claque de Temer também desconsidera os problemas do presidente com a Lava Jato. Os adversários também estão no mesmo barco.

Pesa ainda uma pesquisa recente que revela o pouco caso do eleitor com a pecha de corrupto dos políticos. “Afinal, qual deles não é?”, seria a conclusão da sondagem. Para os lulistas e tucanos, esse desfecho, com a glorificação de Michel Temer, é uma obra de Stephen King, na qual haveria mais desejo do que inspiração na realidade. De qualquer forma, a despolarização da contenda clássica PT versus PSDB pode vir a ser a grande novidade da disputa presidencial, com uma inesperada vitória do patrimonialismo hiperprofissional pela via do voto democrático.

#Henrique Meirelles #Michel Temer #Rodrigo Maia

Ruralistas plantam o que querem no marco do licenciamento ambiental

1/12/2017
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A bancada ruralista está prestes a impor mais uma de suas polêmicas agendas. Ao apagar das luzes do calendário legislativo, há uma avançada articulação para que a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara vote ainda neste ano o Projeto de Lei no 3.729, que estabelece o novo marco regulatório para o licenciamento ambiental. É a etapa que falta para a proposta ser levada ao plenário da Casa. Segundo o RR apurou, o presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, o deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), já teria um acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para que o projeto seja votado na primeira quinzena de fevereiro de 2018. O PL 3.729 é extremamente contestado por ambientalistas. O texto final engorda a relação de projetos de infraestrutura isentos de licenciamento ambiental, da ampliação de rodovias a obras em terminais portuários. Outro ponto polêmico, um enxerto sob medida da bancada ruralista, é a dispensa de licença para toda a atividade agrícola, pecuária e a silvicultura.

#Bancada Ruralista

Água filtrada

1/12/2017
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A queixa-crime contra Marcos Lula apresentada pelo prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, já foi encaminhada ao Superior Tribunal de Justiça. Morando, do PSDB, denunciou o filho do ex-presidente Lula por suposto crime contra a honra devido ao um post no Facebook. Na mensagem, Marcos Lula acusou o prefeito de defender a violência policial contra estudantes que ocupavam uma escola de São Bernardo.

#Lula

Rei morto

1/12/2017
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Entre os próprios caciques tucanos, a presença do senador Aécio Neves na convenção do PSDB, no próximo dia 9, ainda é uma incógnita. Não faltam conselhos de pessoas próximas para que ele não compareça à coroação de Geraldo Alckmin.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #PSDB

Operação água fria

1/12/2017
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A poucos dias da convenção do PSDB, o Palácio do Planalto fará uma cruzada neste fim de semana na tentativa de garimpar votos tucanos para a reforma da Previdência. O próprio Michel Temer tem um encontro marcado com Geraldo Alckmin amanhã, em São Paulo, para tratar do tema.

#Geraldo Alckmin #Michel Temer #PSDB

Troca do staff

29/11/2017
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Uma das primeiras ações de Geraldo Alckmin como n. 1 do PSDB deverá ser a troca do staff de comunicação do partido. O mais cotado para assumir a área e a campanha é o jornalista Marcio Aith.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Figura carimbada

28/11/2017
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Hoje, um dos principais interlocutores políticos de Geraldo Alckmin fora do PSDB é o senador Ciro Nogueira, do PP, uma das figurinhas carimbadas do escrete da Lava Jato.

#Ciro Nogueira #Geraldo Alckmin #Lava Jato #PSDB

Agora ou em abril?

28/11/2017
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Ligada ao PSDB, a secretária-executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, é candidata a assumir a Pasta. Falta definir se Mendonça Filho deixa o cargo agora ou só na revoada de abril.

#PSDB

Capitania hereditária

24/11/2017
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José Sarney só pensa naquilo: retomar o governo do Maranhão. Articula uma grande aliança em torno da candidatura de Roseana Sarney, que teria, além do PMDB, o PSDB e o DEM.

#DEM #José Sarney #PMDB #PSDB

FHC é sempre FHC

24/11/2017
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FHC é sempre FHC. Já declarou o voto em Tasso Jereissati, mas ontem mesmo insistia com Geraldo Alckmin para que ele dispute a presidência do PSDB.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Tasso Jereissati

Uma casa valiosa no tabuleiro eleitoral

22/11/2017
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O governador do Ceará, Camilo Santana, tornou-se peça valiosa no xadrez eleitoral para 2018. Lula tem se empenhado para convencê-lo a permanecer no PT – há alguns meses Santana fala sobre a possibilidade de trocar de sigla. Este é um movimento vital para proteger um importante flanco do partido no Nordeste. De 2002 para cá, o PT ganhou todas as eleições presidenciais no Ceará, sempre com índices acachapantes. No segundo turno de 2014, Dilma Rousseff obteve 74% dos votos. Quatro anos antes, a goleada foi ainda maior (76%). Camilo Santana vem sendo cortejado pelos maiores caciques da política cearense. Tasso Jereissati, de quem é amigo, tenta convencê-lo a marchar para o PSB. Em troca, o PSDB deixaria de lançar um nome próprio para se coligar ao PSB e apoiar sua candidatura à reeleição. Ciro Gomes também lhe abriu as portas do PDT. O mesmo vale para o PMDB de Eunício de Oliveira. Se bem que, no caso do PDT e do PMDB, por uma via transversa, Camilo Santana pode correr, correr, correr e acabar de volta no palanque de Lula.

#Camilo Santana #Lula #PT

O avanço de Richa

21/11/2017
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O governador do Paraná, Beto Richa, está se articulando para sair da convenção do PSDB, no dia 9 de dezembro, como secretário geral do partido. Quer também integrar o núcleo duro da campanha presidencial.

#Beto Richa #PSDB

Cheiro de festim

20/11/2017
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O PSDB cheira a festim. Na última sexta-feira, no Planalto, Eliseu Padilha apostava que, mesmo em retirada, os tucanos seguirão votando em massa com o governo no Congresso. A conferir.

#Eliseu Padilha #PSDB

Nuvem de fumaça

17/11/2017
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A entropia do PSDB é tão grande que até as mais estapafúrdias intrigas ganham terreno no partido. No último fim de semana, assessores de João Doria insinuavam que Geraldo Alckmin havia afrouxado o policiamento próximo a Interlagos durante o GP Brasil de F-1 para macular o evento, de responsabilidade da Prefeitura, e atrapalhar os planos de privatização do Autódromo. Parece mais caso de cara de pau do que paranoia.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Meme tucano

17/11/2017
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Alberto Goldman, presidente interino do PSDB, passou o feriado no WhatsApp convocando os tucanos para a reunião ampliada da Executiva do partido, prevista para a próxima semana. Nas mensagens, fez menção recorrente
à necessidade de um desembarque “sem traumas” do governo Temer.

#Alberto Goldman #PSDB

Uma luz para Pimentel

14/11/2017
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No PT, o entendimento é que a hecatombe do PSDB poderá dar de bandeja a Fernando Pimentel uma reeleição que parecia improvável após a Lava Jato e a Operação Zelotes. O pré-óbito político de Aécio Neves e as ranhuras na relação entre PSDB e PMDB dificultam o lançamento de um nome de peso para concorrer com Pimentel.

#Fernando Pimentel #Lava Jato #PSDB #PT

“Caldeirão do Huck” tem espaço de sobra para tucanos

13/11/2017
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A depender do resultado das eleições para a presidência do PSDB, uma fieira de tucanos poderá estrear no “Caldeirão do Huck”. Na última sexta-feira, o apresentador e quase pré-candidato já participava de conversas sobre os despojos da guerra do PSDB. Huck enfraqueceria ainda mais o partido, alistando quadros de prestígio em suas fileiras.

A visão dos “huckistas” é que, mesmo se surgir uma terceira via, entre o grupo de Tasso e o de Aécio, o senador cearense poderia caminhar com seus aliados em direção à candidatura de Huck. O eventual empecilho seria a lealdade com Geraldo Alckmin, que tem se mostrado firme na defesa de que os tucanos saiam do governo Michel Temer. Porém, se o governador de São Paulo continuar patinando nas pesquisas e a candidatura Lula se confirmar, Huck pode ser uma das poucas alternativas para evitar o que para os tucanos seria o maior de todos os desastres.

Alckmin, por sinal, está fazendo seu hedge: na última sexta-feira, esteve na Casa das Garças, no Rio, reduto dos pensadores tucanos que integram a legião pró-Tasso. Por uma dessas ironias do destino, Luciano Huck é um grande amigo de Aécio Neves. No entanto, verdade seja dita, se afastou um pouco do ex-parceiro de noitadas em função do seu envolvimento no noticiário da Lava Jato.

Huck, ainda na linha das curiosidades, costuma se consultar com o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que era considerado nome certo para o Ministério da Fazenda se Aécio fosse parar na Presidência da República. Fraga ocupa o mesmo posto nos planos de Huck. O que liga a zona norte de Tasso com a zona sul do apresentador é uma miríade de economistas liberais identificados com Armínio Fraga. É a algaravia da política que segue seu rumo.

#Caldeirão do Huck #Luciano Huck #PSDB

Que hora mais imprópria

13/11/2017
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Espera-se para os próximos dias que o ministro do TSE Luiz Fux apresente a revisão de seu voto no processo que absolveu a chapa Dilma-Temer. É o último rito antes da publicação do acórdão. Nesse momento, então, o PSDB, autor da ação que pede a cassação da chapa, terá de decidir se entra ou não com embargos infringentes. Se não o fizer, o processo contra a chapa – há muito um processo apenas contra Michel Temer – estará encerrado. É o mais provável. A essa altura do campeonato, a quem interessa seguir com esse assunto?

#Michel Temer #PSDB #TSE

Conselho de guerra

13/11/2017
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O silêncio de José Serra sobre a fagocitose tucana se dá apenas das portas para fora do PSDB. Poucas horas antes de destituir Tasso Jereissati da presidência do partido, Aécio Neves telefonou para Serra. Na longa conversa, Serra o encorajou a seguir adiante e referendou o nome de Alberto Goldman para o mandato tampão até a convenção de 9 de dezembro.

#José Serra #PSDB #Tasso Jereissati

O fatídico dia em que Aécio Neves cortou os pulsos

10/11/2017
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O putsch da tucanada de Aécio Neves no grupo de emplumados liderado por Tasso Jereissati deu com os burros n`água. Até a data de 9 de dezembro, o “dia T da Normandia tucana”, quando se realizará a convenção do PSDB, Aécio paradoxalmente pode se ver instado a torcer pela eleição de Tasso Jereissati para a presidência do partido. A derrota do líder dos insurretos do PSDB significará um racha kamikaze, apartando o que o partido tem de melhor do agrupamento fisiológico e cleptocrata reunido em torno de Aécio.

A manobra suicida teve um brutal impacto sobre os filiados do partido. O manifesto escrito por economistas do PSDB – na verdade, somente do Rio de Janeiro – se estenderá para São Paulo, onde a presença de tucanos em diversos cargos e postos de vitrine é exponencialmente maior do que em todos outros estados. Se Tasso não levar em dezembro, há enorme probabilidade de uma secessão da pauliceia tucana. Os pessedebistas paulistas em sua quase totalidade não desejam o caminho de permanência no governo Temer traçado por Aécio.

Se Tasso não voltar à presidência da sigla, significará que o partido abdicou de disputar o poder. Aécio, à boca miúda, diz que tem de defender sua pele. E os governadores Pedro Taques, Simão Jatene e Reinaldo Azambuja são peregrinos com um pires na mão em volta de Temer. Na mão contrária, Geraldo Alckmin, por motivos óbvios, e Beto Richa. Engrossam a tropa de choque de Aécio os ministros áulicos Bruno Araujo, Antônio Imbassahy, Luislinda Valois e Aloysio Nunes. Do quarteto, o encardido mais difícil de explicar é o do tucano das Relações Exteriores. O golpe em Tasso deveria ser pranteado pelos seus adversários e comemorado pela banda de música, digamos assim, do PSDB. Aécio se autoimolou. Não pode ganhar. Se ganhar, arrebenta o partido.

#Aécio Neves #PSDB #Tasso Jereissati

Esse ministério tem dono

10/11/2017
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Mesmo tendo protagonizado recorrentes episódios de corrupção no Ministério das Cidades, o PP não desiste da Pasta. O partido só espera a desincompatibilização de Bruno Araújo (PSDB) para cravar seus caninos no Ministério.

#PP

Teatrinho Trol

8/11/2017
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Geraldo Alckmin e João Doria encontraram-se no último domingo pela manhã, fora das respectivas agendas oficiais.
Na conversa, Doria disse que não pretende disputar a eleição presidencial, garantiu que permanecerá no PSDB e prometeu trabalhar pela campanha de Alckmin. O governador paulista fez que acreditou no que ouviu.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Pragmatismo tucano

7/11/2017
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Com a derrocada de Aécio Neves, o PSDB cogita não ter candidato próprio ao governo de Minas Gerais. Uma ala do partido defende o apoio à candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). Principalmente se Kalil tiver como vice o ex-prefeito da capital mineira, Marcio Lacerda, do PSB, sigla aliada dos tucanos em São Paulo. Para o PSDB, não importa a cor do gato, desde que ele impeça a reeleição do petista Fernando Pimentel.

#Aécio Neves #PSDB

Bye, bye para equipe Neves

3/11/2017
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Tasso Jereissati dispensou diversos assessores e toda a equipe de comunicação do PSDB, ligados a Aécio Neves.

#Aécio Neves #PSDB #Tasso Jereissati

Vem para o PSDB

1/11/2017
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O ativista Rogério Chequer, líder do “Vem Pra Rua”, mantém conversas com o PSDB para se filiar ao partido e concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados em 2018.

#PSDB

Assepsia

31/10/2017
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Apoio e voto não se recusam. Fora isso, Marconi Perillo, candidato à presidência do PSDB, vai fazer de tudo para manter Aécio Neves longe do seu “palanque” até a convenção nacional do partido, em dezembro.

#Aécio Neves #Marconi Perillo #PSDB

Fritada de tucano

30/10/2017
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O PSDB está fritando Antonio Imbassahy em óleo fervente, para tirá-lo do cargo de secretario de governo. Não dá nem para dizer que é caso de fogo amigo. Os tucanos já não consideram Imbassahy, que flerta com o PMDB e o DEM, como um dos seus.

#DEM #PMDB #PSDB

Perillo vs. Tasso

17/10/2017
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A pretensão de Tasso Jereissati de ser eleito por aclamação para a presidência do PSDB está ruindo. Nos últimos dias. a candidatura do governador de Goiás, Marconi Perillo, ganhou força no partido.

#Marconi Perillo #PSDB #Tasso Jereissati

Fafá dos tucanos

16/10/2017
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Fafá de Belém é uma aposta do PSDB para estourar nas paradas eleitorais do Pará em 2018. A cantora recebeu convite do partido para se candidatar à Câmara ou até ao Senado. Quem viu a desenvoltura com que Fafá circulou com João Doria pelo Círio de Nazaré ficou com a certeza de que o show eleitoral já está marcado.

#PSDB

Mil e uma utilidades

16/10/2017
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Tasso Jereissati é um dos mais ativos interlocutores do PSDB com o MBL. Articula, inclusive, a filiação de Kim Kataguri, um dos líderes do Movimento, às fileiras tucanas. Tasso prega que a proximidade com o MBL será de considerável valia eleitoral. Nem que seja para neutralizar o recente flerte do movimento com Jair Bolsonaro.

#MBL #PSDB #Tasso Jereissati

Aécio não ganha uma

6/10/2017
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Ontem, parlamentares do PSDB chamavam atenção para o fato de que até a disputa eleitoral no Cruzeiro virou termômetro do esfarelamento de Aécio Neves. Após perder a eleição presidencial em Minas e a corrida pelo governo do estado, Aécio não conseguiu emplacar sequer seu candidato, Sergio Rodrigues, ao comando do clube de coração. Por sinal, era também o nome preferido do senador Zezé Perrella. Com uma base aliada assim…

#Aécio Neves #PSDB

Coelho Filho sai na frente

5/10/2017
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A mudança do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, do PSB para o PMDB abriu uma ferida no maior núcleo regional do governo Temer na Esplanada dos Ministérios: a chamada “República de Pernambuco”. Coelho Filho assumiu uma posição privilegiada para ser o nome do PMDB na disputa pelo governo pernambucano, o que fecharia as portas para um eventual apoio do partido a um dos três outros ministros candidatáveis: Mendonça Filho (DEM), da Educação, Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, e Raul Jungmann (PPS), da Defesa. Uma coisa é ter o apoio explícito do próprio Michel Temer, o presidente dos 3% de popularidade – o que ninguém faz questão; a outra é perder a chance de ter ao lado uma máquina como o PMDB.

#DEM #PMDB #PSB

“Turma do guardanapo” ronda Aécio Neves

5/10/2017
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Há uma nova flecha apontada contra Aécio Neves. Segundo informações filtradas do Ministério Público, a Operação Calicute se debruça sobre as relações do senador com Georges Sadala. Conhecido por integrar a “Turma do Guardanapo” – referência ao grupo de empresários amigos do peito de Sérgio Cabral –, Sadala também esticou
seus tentáculos Minas Gerais. Uma de suas companhias, a Gelpar, fez parte do consórcio Minas Cidadão – responsável por implementar as Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). A licitação ocorreu em junho de 2010, dois meses após Aécio ter deixado o cargo de governador. Os procuradores investigam se essa data é o atestado de que nada de errado ocorreu ou uma conveniente “coincidência”. Consta que o contrato para a instalação das UAIs girou em torno de R$ 300 milhões. Segundo a fonte do RR, o MPF investiga a denúncia de que parte dos recursos teria sido desviada como caixa 2 para a campanha de aliados de Aécio. O RR fez várias tentativas de contatos com empresas de Sadala, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.

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A assessoria do senador Aécio Neves ressaltou que a licitação das UAIs “não ocorreu na administração do então governador”. Informou ainda que o “contrato teve aval do Banco Mundial e incluiu cláusula de verificação por auditoria externa, tendo ainda o edital da licitação sido submetido ao Ministério Público.” Registrou que os serviços prestados pelo consórcio Minas Cidadão “representaram uma economia de 30% sobre os custos da execução direta pelo estado”. Por fim, a assessoria de Aécio Neves afirmou que nenhuma das empresas do consórcio vencedor fez doação para o PSDB ou seus candidatos.

#Aécio Neves #Operação Calicute

Doria reforça seu paiol nas mídias sociais

2/10/2017
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O bombardeio de João Doria nas redes sociais vai se intensificar. A Prefeitura de São Paulo vai anunciar nos próximos dias a contratação da nova agência que cuidará de sua comunicação digital – a concorrência gira em torno de R$ 100 milhões. Um dos candidatos mais cotados é a Lua Propaganda, de André Gomes. Neste caso, a sintonia com o staff de comunicação de Doria seria automática. Gomes é genro do marqueteiro Nelson Biondi, responsável pelos filmetes de 30 segundos gravados por Doria na semana passada para serem exibidos no horário eleitoral gratuito do PSDB neste mês.

#João Doria #PSDB

Caldeirão do Huck

29/09/2017
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Luciano Huck está testando diversas análises combinatórias. Poucos dias antes do encontro com a cúpula do DEM, teve um jantar reservado com Geraldo Alckmin no Palácio Bandeirantes. Conversaram sobre uma possível candidatura de Huck ao Senado ou ao governo do Rio pelo PSDB.

#DEM #Geraldo Alckmin #Luciano Huck

A profilaxia de Renan Calheiros

29/09/2017
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Entre seus pares no Senado, a maior quanta de solidariedade dirigida a Aécio Neves não saiu do PSDB, mas de Renan Calheiros. O ex-presidente da Casa passou os últimos dois dias conclamando colegas de Senado a votar a reintegração de Aécio, revertendo, assim, a decisão do STF. Não custa nada criar a “jurisprudência”…

#Aécio Neves #PSDB #Renan Calheiros #STF

Doria larga na frente de Alckmin nas “prévias”

29/09/2017
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Aliados de Geraldo Alckmin reclamam da inércia do governador diante da ofensiva de João Doria na disputa pela máquina do PSDB em São Paulo. Doria tem cooptado apoio em tradicionais redutos “alckmistas”. Nas últimas semanas, esteve em Ribeirão Preto, Barretos, Franca e São Bernardo do Campo. De acordo com um cardeal tucano, Doria deverá fazer algo em torno de 90% dos delegados na convenção municipal da sigla, marcada para 29 de outubro. Na convenção estadual, prevista para novembro, a expectativa é que o prefeito emplaque metade dos delegados, portanto dividindo o controle do partido com o tarimbado Alckmin. Tucanos próximos a Alckmin – inclusive fora de São Paulo, como Marconi Perillo – cobram do governador uma rápida reação. No partido, as convenções estadual e municipal são tratadas como uma espécie de prévias informais entre os dois pré-candidatos à Presidência.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Satélite do PMDB

28/09/2017
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Aécio Neves esfrangalhou o PSDB de Minas a tal ponto que o partido cogita não lançar candidato próprio ao governo do estado e ser satélite da chapa do PMDB.

#Aécio Neves #PMDB #PSDB

Marchezan, mais um “Doria boy”

25/09/2017
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O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., mergulhou na onda João Doria. A liga entre ambos foi feita muito por influência do Movimento Brasil Livre (MBL). Marchezan tem se empenhado em reunir o apoio do PSDB gaúcho à candidatura de Doria à Presidência. Tudo muito bom, tudo muito bem… Mas, antes disso, seria bom se o PSDB gaúcho tivesse o apoio das urnas: até hoje, elegeu uma só governadora (Yeda Crusius) e nenhum prefeito em Porto Alegre.

#João Doria

Doria, o síndico ausente

22/09/2017
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Aliados do prefeito João Doria tentam convencê-lo a reduzir o ritmo de viagens pelo Brasil e pelo mundo. O monitoramento das redes sociais feito pela equipe de comunicação de Doria tem mostrado que o selo de “prefeito ausente” está grudando no alcaide. A relação entre as postagens e comentários negativos e os favoráveis já está na casa de 70 a 30, respectivamente Entre os assessores de Doria, a percepção é que o seu discurso de que São Paulo precisa de um “prefeito global” não deu nem para a saída.


Por falar em João Doria, o prefeito assina hoje um decreto aparentemente prosaico, mas que já é visto dentro do próprio PSDB como uma peça no xadrez eleitoral de 2018. Doria vai transferir a responsabilidade de organizar o Carnaval de rua na cidade da Secretaria de Cultura para o vice-prefeito, Bruno Covas. Ou seja: Covas terá a fantasia e o enredo necessários para desfilar na mídia já no início do ano. Seria a avant première do futuro prefeito paulistano, caso Doria coloque o bloco na rua e saia candidato à Presidência.

#João Doria #PSDB

Tasso faz muito bem

18/09/2017
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Um sinal de que a ala oposicionista do PSDB desta vez nem vai se dar ao trabalho de bater bumbo pela denúncia contra Michel Temer. O presidente interino do partido e um dos principais defensores do desembarque do governo Temer, Tasso Jereissati, viajou para os Estados Unidos. Avisou a aliados que ficará oito dias “fora do ar”.

#Michel Temer #PSDB #Tasso Jereissati

A nova colheita de Blairo Maggi

12/09/2017
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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, articula-se com a base aliada para que o projeto de lei 5243/2016, que autoriza a criação a Embrapa Tech e a associação da empresa com grupos privados, seja votado no Congresso ainda neste mês. Maggi tem tratado da questão especialmente com os líderes da bancada ruralista, como os deputados Nilson Letão (PSDB-MT) e Luiz Carlos (PP-RS). O governo conta com o voto em peso da frente parlamentar agrícola. A criação do chamado “braço privado” da Embrapa ganhou uma dimensão ainda maior por conta da estiagem orçamentária da estatal. Somente neste ano, o contingenciamento comeu quase 30% das verbas.

#Blairo Maggi #Embrapa Tech

A desavergonhada base aliada de Alckmin

11/09/2017
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A capitalização da Sabesp virou objeto de um descarado joguete político em São Paulo. Deputados aliados – muy aliados – de Geraldo Alckmin ameaçam brecar este e outros projetos de interesse do Palácio dos Bandeirantes na Assembleia Legislativa. O motivo da “rebelião”, liderada por parlamentares do PSB, PTB e do próprio PSDB, é o de sempre e pode se descrito sob a forma de cifrões.

Alckmin teria descumprido a promessa de liberação adicional de verbas do orçamento estadual. Geraldo Alckmin passou o feriadão trabalhando nos bastidores para conter o motim e evitar atrasos no redesenho da Sabesp. A proposta de criação de uma holding de saneamento que terá a estatal embaixo foi a engenharia encontrada pelo governo para capitalizar a empresa sem vender suas ações – operação que envolve até o IFC, do Banco Mundial.

Tudo, no entanto, pode ficar parado semanas, meses, se assim os deputados quiserem. A primeira represália mais aguda contra Alckmin veio na semana passada: vinte dos 21 líderes de bancadas da Assembleia assinaram um requerimento exigindo que o presidente da Casa, Cauê Macris (PSDB), coloque em votação a Proposta de Emenda à Constituição estadual (PEC 5) que altera o limite de remuneração do funcionalismo público e desarruma o orçamento paulista.

#Geraldo Alckmin #PSB #PTB #Sabesp

Tempo de TV e fundo partidário viram “patrimônio pessoal”

8/09/2017
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A reforma política que realmente interessa aos parlamentares ganha forma no Congresso. Em conversas que atravessaram os últimos dias, o deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator do projeto, bateu o martelo com as lideranças do PMDB, PSDB, DEM sobre a inclusão da “portabilidade” no texto final. Ou seja: em caso de troca de partido, os congressistas carregarão nas costas a sua cota proporcional sobre o tempo de TV e o fundo partidário. Nos classificados do Congresso, esse casco de tartaruga vale ouro. A aresta a ser aparada agora é a linha de corte para a redivisão do fundo partidário e do tempo de TV em relação às cotas estabelecidas no início da atual legislatura. Vicente Cândido e o PT querem usar como referência a data de 10 de agosto deste ano, quando a Comissão Especial da Câmara aprovou a primeira minuta do projeto de lei da reforma política. PMDB e DEM querem empurrar essa data para abril de 2018, prazo limite para os candidatos majoritários se desincompatibilizarem de cargos públicos. Os dois partidos acreditam que estarão melhor na foto, sobretudo o DEM, que aposta no projeto político de Rodrigo Maia para atrair um número maior de parlamentares e engordar sua bancada.

#PT #TV #Vicente Candido

Imbassahy cada vez menos tucano

8/09/2017
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O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, prepara sua saída do PSDB. Benito Gama já lhe abriu as portas do PTB. O motivo é a falta de apoio no partido para concorrer ao Senado em 2018. Apesar de ser o único ministro tucano no bunker do Palácio do Planalto – ou talvez por isso mesmo – Imbassahy vem perdendo cada vez mais espaço dentro do PSDB. Seu oponente, o deputado federal Jutahy Junior, já circula nas rodas soteropolitanas como o candidato tucano ao Senado.

#PSDB #PTB

Fantasmas do passado voltam à Câmara

6/09/2017
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A decisão do prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) de entregar a Casa Civil para o próprio filho, o deputado federal Arthur Bisneto, vai abrir espaço para o retorno ao Parlamento de um notório clã da política amazonense. Quem assume a cadeira de Arthur Bisneto é o suplente Carlos Souza, irmão do já falecido Wallace Souza, cassado por seus pares na Câmara em 2009 por suposto envolvimento com o crime organizado.

#PSDB

Alckmin põe sua campanha na rua

5/09/2017
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Enquanto João Doria, o “aliado adversário”, acena com a saída do PSDB, Geraldo Alckmin corre para colocar formalmente sua candidatura presidencial na rua. No momento, dedica-se a montar o “Estado Maior” da sua comunicação e definir as primeiras diretrizes estratégicas. A ideia, inclusive, é ter um slogan até novembro. O nome preferido de Alckmin para comandar a campanha é o do marqueteiro Nelson Biondi, antigo colaborador das hostes tucanas. Biondi foi o estrategista de José Serra na disputa pelo Planalto em 2002. Mais recentemente, trabalhou na campanha do próprio Alckmin pela reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, em 2014. Quem também deverá ter um assento fixo no QG do pré-candidato tucano é o cientista político Antonio Lavareda. Para tourear a imprensa, Geraldo Alckmin já teria convidado o jornalista Marcio Aith, mais um colaborador de outros carnavais. Aith coordenou a comunicação do governo paulista até setembro do ano passado. Deixou o cargo, mas não se distanciou de Alckmin. Nesse período, tem assessorado informalmente o governador.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Contagem regressiva

31/08/2017
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A “pax tucana” entre Aécio Neves e Tasso Jereissati não vai passar de dezembro – isso se durar até lá. Presidente licenciado do PSDB, Aécio já trabalha pelo nome do senador Cássio Cunha Lima para sucedê-lo no cargo – a eleição interna ocorre no fim do ano. Do outro lado, Tasso já avisou que não abre mão de transformar seu mandato interino em definitivo.

#Aécio Neves #PSDB #Tasso Jereissati

Indulgências tucanas

31/08/2017
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Há uma mobilização entre parlamentares nordestinos pró-Alckmin para que prefeitos da região concedam títulos de cidadão ao governador paulista. Curiosamente, o trem é puxado por deputados de outros partidos que não o PSDB, como Heráclito Fortes (PSB-PI), Benito Gama (PTB-BA). Parafraseando Chacrinha, na política nada se cria, tudo se copia. O festival de diplomas e condecorações tem garantido a João Doria um tour pelo Nordeste.

#Geraldo Alckmin #PSDB

…Pequena marcha

30/08/2017
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Por falar em China, o deputado Fabio Ramalho foi escolhido a dedo para participar da comitiva. Com o afago, Temer espera tirar da cabeça de Ramalho a ideia de deixar o PMDB e disputar o governo de Minas pelo PSDB.

#Michel Temer #PSDB

Economia

É a natureza

30/08/2017
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O PSDB está no maior “sai, não sai” da base aliada de Marcelo Crivella na Câmara dos Vereadores. Tucano é tucano em qualquer latitude.

#Marcelo Crivella #PSDB

Um quebra-molas no PSDB

29/08/2017
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Geraldo Alckmin tem se empenhado para que Tasso Jereissati permaneça na presidência do PSDB. Alckmin enxerga em Tasso um quebra-molas no caminho de João Doria dentro do partido.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Espaço aberto

17/08/2017
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A ida de Bernardinho para o Partido Novo reacendeu as esperanças do deputado Carlos Roberto Osório de ser o candidato do PSDB ao governo do Rio em 2018. Ele tenta articular, desde já, o apoio do DEM e do PP, partido do atual vice-governador Francisco Dornelles. Até porque se depender única e exclusivamente do PSDB para ganhar uma eleição no Rio…

#Bernardinho #DEM #Partido Novo #PSDB

A João o que é de Michel

10/08/2017
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Imaginem, apenas imaginem, se, em troca do apoio de Michel Temer a sua candidatura à presidência da República, João Doria pedir voto para Paulo Skaf na disputa pelo governo de São Paulo. Neste caso, Geraldo Alckmin perderia espaço no PSDB não só na corrida pelo Palácio do Planalto, mas até mesmo para fazer o seu próprio sucessor.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Paulo Skaf

Monopólio nuclear está por um fio

9/08/2017
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O governo Temer tem se aproveitado do poderio da base aliada no Congresso para revirar a Constituição e promover a liberalização de setores até então restritivos à participação do capital privado. O próximo passo nessa direção é a quebra do monopólio estatal na produção de energia nuclear, como informa o boletim Insight Prospectiva, que circula exclusivamente entre seus assinantes. A Câmara deverá votar nas próximas semanas as Propostas de Emenda Constitucional 122/07, do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), e 41/2011, de Carlos Sampaio (PSDB-SP).

As duas PECs autorizam a entrada de investidores privados na construção e operação de reatores nucleares para geração de energia elétrica, que hoje são atividades exclusivas da Eletronuclear. A medida permitirá ao governo vender participações nas usinas de Angra 1, 2 e 3. A China National Nuclear Corporation (CNNC) já sinalizou o interesse de entrar no capital desta última, um passo além do memorando de entendimentos firmado com a Eletronuclear no ano passado para a conclusão das obras da geradora.

Para todos os efeitos, a PEC 122/07 fixa em 30% o limite para a participação de investidores internacionais no capital das usinas nucleares. Na prática, porém, a tendência é que os grupos estrangeiros assumam uma posição de proa no setor por conta da musculatura financeira e da supremacia tecnológica. Amparado no discurso das “reformas estruturais”, o presidente Michel Temer tem mostrado apetite de sobra para “desregular” atividades vinculadas ao conceito de soberania nacional. Além da energia nuclear, entram neste rol a liberação da venda de terras para estrangeiros, a permissão para atividades de mineração em faixa de fronteira, a autorização para que grupos internacionais detenham até 100% de companhias aéreas e a chamada “MP da Grilagem”, que abre caminho para a legalização e transferência à propriedade privada de terras públicas ocupadas ilegalmente.

#Eletronuclear #Michel Temer

Candidato importado

9/08/2017
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O PSDB poderá lançar mão de uma solução externa para retomar o mando do segundo maior estado do Brasil: importar o deputado Rodrigo Pacheco, do PMDB, para concorrer ao governo de Minas Gerais. O nome natural dos tucanos, Antonio Anastasia, está “interditado” depois que a Lava Jato tragou seu mentor político, Aécio Neves.

#Lava Jato #PMDB #PSDB

O futuro de Kuerten

8/08/2017
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O ex-tenista Gustavo Kuerten também tem sido assediado para entrar na política. No momento, troca bolas no fundo de quadra com o PSDB e o Partido Novo.

#Partido Novo #PSDB

A palavra de Armínio

7/08/2017
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Falta a Armínio Fraga seguir seus companheiros da PUC-RJ e se manifestar sobre a permanência de Aécio Neves na presidência do PSDB. Fraga não é filiado ao partido, mas é como se fosse.

#Aécio Neves #Armínio Fraga

Cabo eleitoral às avessas

7/08/2017
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Uma ala do PSDB tem defendido o nome do senador Cassio Cunha Lima para o comando do partido. O que se diz entre os tucanos é que ele teria, inclusive, o apoio de Aécio Neves, presidente afastado da sigla. Essa parte deve ser coisa de inimigo de Cunha Lima.

#Aécio Neves #PSDB

“Ajuste fiscal” do Congresso

4/08/2017
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Das duas uma: ou o deputado Silvio Torres, secretário geral do PSDB, é um ingênuo ou um sarcástico. Em meio ao armazém de secos e molhados do Congresso, tem defendido o corte de 30% das verbas reembolsáveis para parlamentares, o que inclui combustíveis, refeição, deslocamentos etc. O “ajuste fiscal”significaria uma economia de aproximadamente R$ 280 milhões por ano. Por ora, a proposta empolgou apenas uns gatos pingados masoquistas.

#PSDB

…E idas

3/08/2017
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Por sua vez, José Serra, antecessor de Nunes Ferreira nas Relações Exteriores, se descolou de vez do presidente Temer. Nos bastidores, prega a saída do PSDB do governo e tentou até o fim emplacar o “governo Maia”.

#José Serra #PSDB

Tucano em queda livre

3/08/2017
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As denúncias de participação em um suposto esquema de grampos ilegais no Mato Grosso pegaram o governador Pedro Taques em um momento de franca ascensão dentro do PSDB. Taques chegou a ser cotado como candidato a vice de Geraldo Alckmin em uma chapa tucana puro sangue para as eleições à Presidência da República. Agora, já deverá sair no lucro se completar seu mandato no governo do Mato Grosso.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Tudo família

3/08/2017
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O tucano Mario Covas Neto, presidente do diretório municipal do PSDB, tem trabalhado na Câmara de Vereadores para brecar o pacote de privatizações apresentado por João Doria. Trata-se de uma rixa partidária e consanguínea: Covas Neto é adversário político do vice-prefeito Bruno Covas, seu sobrinho.

#João Doria #PSDB

Tasso foi o prato principal de Aécio Neves

1/08/2017
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No jantar com Michel Temer, no último sábado, no Palácio Jaburu, Aécio Neves notabilizou-se pelo tom ríspido com que se referiu a Tasso Jereissati e outras lideranças do PSDB. Por mais de uma vez, o senador disse que renunciar à presidência do partido “está fora de cogitação”. Mostrou-se especialmente irritado ao se referir a reportagens publicadas dois dias antes por dois grandes jornais dizendo que ele deixaria o comando do partido antes mesmo da reunião da direção nacional convocada para este mês.

#Aécio Neves #Michel Temer #PSDB

Espelho, espelho meu

31/07/2017
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João Doria tem feito de tudo para convencer Flavio Rocha, herdeiro da Lojas Riachuelo, a desistir da ideia de se filiar ao Partido Novo e entrar no PSDB. São 10% de amizade e o restante, puro pragmatismo. Rocha corre na mesma raia do “político-gestor”. Em outro partido, pode vir a ser um adversário incômodo numa eventual disputa ao governo de
São Paulo, caso sobre apenas esta alternativa a Doria em 2018.

#João Doria #Lojas Riachuelo #Partido Novo #PSDB

Acervo RR

Tapas e beijos

31/07/2017
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Ao que parece, o encontro entre Rodrigo Maia e Geraldo Alckmin, que tinha como objetivo reaproximar DEM e PSDB, teve efeito contrário. Ao sacar repentinamente o nome de Rodrigo Garcia como candidato do partido ao governo de São Paulo, Maia mandou um recado para Alckmin. O presidente da Câmara não engoliu a ligeireza com que a comunicação do Palácio Bandeirante vazou, quase em tempo real, o teor da sua conversa com o governador paulista no jantar da última segunda-feira. Muito menos a versão de que, no encontro, teria assegurado o apoio do DEM à candidatura de Alckmin à presidência em 2018.

#DEM #Geraldo Alckmin #PSDB #Rodrigo Maia

Tapas e beijos

31/07/2017
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Ao que parece, o encontro entre Rodrigo Maia e Geraldo Alckmin, que tinha como objetivo reaproximar DEM e PSDB, teve efeito contrário. Ao sacar repentinamente o nome de Rodrigo Garcia como candidato do partido ao governo de São Paulo, Maia mandou um recado para Alckmin. O presidente da Câmara não engoliu a ligeireza com que a comunicação do Palácio Bandeirante vazou, quase em tempo real, o teor da sua conversa com o governador paulista no jantar da última segunda-feira. Muito menos a versão de que, no encontro, teria assegurado o apoio do DEM à candidatura de Alckmin à presidência em 2018.

#DEM #Geraldo Alckmin #PSDB #Rodrigo Maia

O voo dos tucanos

27/07/2017
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À caça de votos no Congresso a favor de Michel Temer, os líderes governistas têm se confrontado com um problema prosaico: a dificuldade de interlocução com o “board” do PSDB. O presidente afastado, Aécio Neves, é fósforo queimado. Já o presidente interino, Tasso Jereissati, viajou com a família de férias para a Europa. Passa boa parte do
dia incomunicável. Sobrou o indecifrável Geraldo Alckmin.

#Aécio Neves #Michel Temer #PSDB

Venda de terras a estrangeiros entra no pacote do “SOS Temer”

21/07/2017
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O solo brasileiro virou moeda de troca no esforço de Michel Temer para preservar seus hectares de Poder. O Palácio do Planalto está montando uma “Operação Trator” com o objetivo de acelerar a votação do projeto de lei que libera a venda de terras para o capital estrangeiro. A Casa Civil já concluiu o texto substitutivo do PL no 4.059/12, que está parado na Câmara há mais de um ano. O governo trabalha para que a nova proposta seja votada em plenário até setembro. Segundo o RR apurou, nas contas do ministro Eliseu Padilha, o projeto já tem o voto favorável de mais de 300 deputados, o que dá certa folga em relação ao piso necessário: 257 parlamentares.

À medida que se aproxima o Dia D de Michel Temer na Câmara dos Deputados, o projeto de lei da Casa Civil é mais uma vela no ofertório montado pelo governo para barrar a denúncia de Rodrigo Janot e a abertura de processo contra o presidente da República. A prece, neste caso, é dirigida à bancada ruralista, que reúne, por baixo, cerca de 200 votos na Casa. Em boa parcela, são donos de propriedades agrícolas que esfregam as mãos diante da possibilidade duma marcha de investidores internacionais no setor.

O próprio Temer tem conduzido pessoalmente as tratativas com os líderes da chamada Frente Parlamentar da Agropecuária. Seus principais interlocutores são os deputados Jovair Arantes (PTB-GO) e Nilson Leitão (PSDB-MT). Como se sabe, trata-se de um dos “partidos” mais exigentes do Congresso. Além do projeto de lei que autoriza a venda de terras para estrangeiros, a bancada ruralista se aproveita das circunstâncias para levar também a MP do Funrural, que deverá ser editada nos próximos dias. A Medida Provisória permitirá o parcelamento dos débitos de produtores rurais e agroindústrias com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural, que somam cerca de R$ 26 bilhões.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Rodrigo Janot

O retiro de Aécio Neves

21/07/2017
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Desde o último dia 10, quando participou, para constrangimento dos presentes, de um jantar com 18 lideranças tucanas na ala residencial do Palácio Bandeirantes, Aécio Neves tomou Doril. Os fotógrafos de plantão em frente aos seus endereços em Brasília e no Rio de Janeiro seguem de mãos abanando. Segundo uma fonte do RR, Aécio teria passado uns dias recluso em Florianópolis, terra de sua mulher. Entre os nomes de maior relevo do PSDB, mantém interlocução assídua apenas com José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela. Aníbal, inclusive, tem sido uma das raras vozes contrárias ao afastamento em definitivo de Aécio da presidência do partido. Em vão. Na convenção de agosto, o PSDB deverá confirmar a destituição e referendar o nome de Tasso Jereissati.

#Aécio Neves #Tasso Jereissati

Um nome ambivalente para a Pasta da Cultura

19/07/2017
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Atual diretor do Teatro Sergio Cardoso, em São Paulo, Luis Sobral foi sondado para assumir o Ministério da Cultura. A rigor, sua indicação deve ser creditada na conta do PSD, de Gilberto Kassab e de Andrea Matarazzo – Sobral foi adjunto do próprio Matarazzo na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. No entanto, estrategicamente o ministeriável mantém também um pé no PSDB: em 2012, foi tesoureiro de campanha de José Serra na eleição à Prefeitura de São Paulo.

#Ministério da Cultura #PSD #PSDB

Hora do troco

17/07/2017
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Com o PSDB dentro ou fora do governo, os dias de Bruno Araújo no Ministério das Cidades estão contados. Mesmo no cargo, Araújo foi um dos primeiros tucanos a defender a saída do partido da base aliada após a divulgação da conversa entre Michel Temer e Joesley Batista. O PMDB, que sente o cheiro de fritura de longe, já avisou que quer a Pasta.

#Joesley Batista #Michel Temer #PSDB

Planalto já lança em balanço o racha tucano

13/07/2017
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O Palácio do Planalto contabilizava ontem uma importante vitória política: o racha dos governadores tucanos. Se Beto Richa partiu de vez para a “oposição”, Michel Temer conseguiu evitar o desembarque definitivo de Geraldo Alckmin, ao menos até a votação do pedido de abertura de processo contra ele na Câmara. Além disso, nas contas do governo, Marconi Perillo, de Goiás, Pedro Taques, do Mato Grosso, e Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul, estão fechados com Temer. A expectativa do Palácio é que as bancadas do PSDB nos três estados votem contra o afastamento de Temer da Presidência. Na planilha de Eliseu Padilha, são oito votos a mais a favor do governo.

#Beto Richa #Geraldo Alckmin #Michel Temer

As águas turvas de Santo André

11/07/2017
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Na terra de Celso Daniel, a água ferve entre denúncias de propina e disputas políticas. A Prefeitura de Santo André estuda buscar um novo parceiro privado para a concessão de saneamento na cidade. O prefeito Paulo Serra (PSDB) já decidiu que não vai sancionar a PPP entre a Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e a Odebrecht Ambiental, firmada na gestão de seu antecessor, o petista Carlos Grana. Em depoimento à Lava Jato, o ex-executivo da empresa Guilherme Paschoal informou o pagamento de doações irregulares à campanha de Carlos Grana em troca da concessão de saneamento da cidade. Consultada pelo RR, a Prefeitura negou que vá fazer uma nova PPP. Mas confirmou o rompimento do acordo com a Odebrecht.

#Lava Jato #Odebrecht

Farelos de poder

10/07/2017
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Seja Michel Temer, seja Rodrigo Maia, pouco importa: a tropa governista da Câmara já duela pelas quatro pastas tucanas que deverão voltar às páginas dos classificados nos próximos dias. PMDB e DEM são os mais ávidos pelas cadeiras de Bruno Araújo (Cidades), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes Ferreira (Itamaraty) e Luis linda Valois (Direitos Humanos). A bancada do PSDB se reúne nesta semana para formalizar a rebelião contra o presidente Temer, liberando seus deputados para votar contra o governo na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário da Câmara.

#DEM #Michel Temer #PMDB #Rodrigo Maia

Operação França

7/07/2017
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O vice-governador de São Paulo, Marcio França, é pule de dez para assumir a presidência do PSB. Bom para Geraldo Alckmin, que garante, desde já, a aliança siderúrgica com a sigla para a sua candidatura à Presidência da República. Fica faltando o apoio do próprio PSDB.

#Geraldo Alckmin #PSB

Aécio, Serra e Tasso armam retranca tucana

6/07/2017
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Aécio Neves, José Serra e Tasso Jereissati se uniram contra a antecipação da convenção nacional do PSDB de 2018 para o segundo semestre deste ano. A proposta, encabeçada pelo grupo do governador (e presidenciável) Geraldo Alckmin, será apresentada na próxima reunião da executiva tucana pelo deputado Silvio Torres (SP), secretário nacional da legenda. Quer dizer, isso se a reunião acontecer. Aécio, presidente afastado do PSDB, Tasso, o no 1 interino, e Serra prometem não mover um dedo para convocar a executiva. Avaliam que não há clima para o encontro e que ele só serviria para dar holofotes à ala rebelde tucana, os chamados ‘cabeças pretas’ – em alusão às aves mais moças da fauna peessedebista. A gestão da atual diretoria partidária terminaria em maio, mas, em dezembro de 2016, Aécio prorrogou o próprio mandato (e de toda a executiva) por um ano.

#Aécio Neves #José Serra #PSDB

Reforma política vira uma boia para os náufragos da Lava Jato

5/07/2017
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A reforma do sistema político é o biombo por trás do qual começa a ganhar corpo um grande acordão com o objetivo de salvaguardar as principais lideranças partidárias do país criminalizadas pela Lava Jato. O pacto coletivo está sendo costurado em torno do projeto da reforma política em elaboração na Comissão Especial da Câmara. Uma das propostas mais agudas neste sentido é a instituição de foro privilegiado para ex-presidentes da República. Para tanto seria aproveitada uma outra PEC, já em curso no Senado, que trata de assunto correlato ao tema.

Não custa lembrar que, nos estertores do seu governo, Fernando Henrique Cardoso sancionou lei protegendo ex-chefes de governo de juízes de primeira instância. Três anos depois, o STF derrubou o dispositivo. Uma forma de envernizar a prerrogativa em sua segunda versão seria conceder a ex-presidentes o cargo de senador vitalício. Como única condição restritiva: esses novos membros não poderiam assumir a presidência da Casa.

A medida conta com o apoio irrestrito do PT, do PSDB e do PMDB, siglas que aninham quatro dos cinco ex-mandatários vivos – a exceção é Fernando Collor, do PTC. Além de José Sarney, o PMDB tem ainda o futuro ex-presidente Michel Temer, cada dia mais enrascado na Lava Jato. O pacto em torno da reforma política passa também pelo afrouxamento da legislação eleitoral, notadamente as regras para o caixa de campanha. O texto final da reforma eleitoral deverá propor o aumento do financiamento público de R$ 1,8 bilhão para R$ 3 bilhões. Mais do que isso: permitirá a retomada das doações empresariais.

O modelo negociado entre os parlamentares prevê a fixação de um percentual em cima da arrecadação total de 2014. As doações seriam feitas diretamente para o partido e não para o candidato. Outra proposta considerada visceral que conta com o apoio dos grandes partidos é o voto em lista fechada em 2018 – apenas no pleito seguinte, em 2022, vigoraria o modelo alemão de voto misto (lista aberta e fechada). Esta amarra é o preço da fidelidade ao governo neste momento.

A lista fechada aumenta a “impessoalidade” dos candidatos para o eleitor e favorece os caciques regionais de cada sigla, os nomes mais tradicionais da política, justamente os mais maculados pela Lava Jato. Ameaçados pela estimativa de renovação do Congresso de 50% a 60%, acima da média histórica em torno de 40%, os parlamentares querem o mínimo de garantia de que sua lealdade a um governo todo enlameado não custará sua própria cabeça nas urnas em 2018. A proposta da lista fechada traria, segundo seus defensores, a vantagem adicional de instituir a tão sonhada fidelidade partidária e a possibilidade do encaminhamento de “questões fechadas” à bancada.

#Lava Jato

Dia de quadrilha

14/06/2017
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Aviso a pauteiros e, principalmente, sites e programas de humor. No dia 26 de junho, atendendo a requerimento do deputado Izalci Lucas (PSDB/DF), a Câmara dos Deputados vai celebrar o sugestivo “Dia Nacional do Quadrilheiro Junino”.

#PSDB

As cores e os tons dos (des) ajustes fiscais

12/06/2017
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Se o gato tirasse o óculos de sol e mirasse os resultados fiscais dos governos do PSDB, PT e PMDB, os respectivos déficits e superávits poderiam ser cinza, roxo, amarelo ou vermelho. O felino em questão é o astro do filme tcheco, de 1963, “Um dia, um gato” (“Az pprijde kocou”), de Vojtech Nasný. Ao recolher seus óculos escuros, ele identifica com cores o caráter das pessoas.

O gato olharia, então, para os números dos orçamentos fiscais dos diversos governos e todos eles se pintariam de roxo, cor dos mentirosos e hipócritas. Explica-se tanta metáfora: nos últimos anos houve apropriação e falseamento do bom e do mau comportamento da gestão das contas públicas. Os melhores números (os dos governos do PT) foram apresentados como extremamente negativos; indicadores medíocres (governo FHC), como um símbolo de equilíbrio e austeridade; e cifras tenebrosas (governo Temer), rotuladas como o esforço e a superação no ajuste fiscal. A cor desse engodo é o cinza, dos assaltantes da realidade.

Os verdadeiros resultados são contrários à percepção coletiva e ao discurso dominante. Os números da gestão FHC são positivos, mas modestos quando se leva em conta a soberba tucana: uma média de 1,76% de superávit primário em relação ao PIB nos dois mandatos. No governo FHC 1, verificou-se um déficit primário de 0,2% do PIB; e no FHC 2, o resultado fiscal foi positivo em 3,1% do PIB. Já o superávit fiscal acumulado no governos Lula 1 e Lula 2 alcança 3% do PIB (3,5% no primeiro mandato e 2,7% no segundo).

O governo Dilma 1, que foi considerado a preliminar da tragédia fiscal, realizou um superávit primário médio de 1,5% do PIB, não muito coisa abaixo dos 1,76% do PIB nos dois anos de FHC, mas bem acima do déficit de 0,2% do FHC 1. O segundo mandato da Sra. Rousseff não passou de um ano e quatro meses, mas já se desenhava em 2014 o desastre nas contas públicas, que assolaria 2015 e, vá lá, 2016 o, primeiro ano do governo Michel Temer. Vale o registro que, mesmo computando-se os seus piores resultados fiscais, o governo Dilma teve na média um superávit primário de 0,7% do PIB. Incrível!

Os cálculos feitos pelo RR tomaram como base os dados consolidados do Banco Central referentes ao setor público. A cor dos governos do PT, quando considerados como um todo, seria o amarelo, dos infiéis, pois seus dirigentes sempre deixaram que se acreditasse, com a anuência do próprio partido, que seus governos eram perdulários e despoupadores. Os governos do PT – e coloque-se Dilma na conta de Lula -, na realidade, economizaram bem mais do que os desajustes propalados. Em todos os anos dos governos Lula e no primeiro de Dilma Rousseff (à exceção de 2014), foram realizados superávits primários.

No último ano de gestão da Sra. Rousseff, o carro capotou na curva. Ele foi marcado pela paixão, cor é o vermelho sanguíneo. Paixão pelo equívoco, é bom que se ressalte. A gestão do presidente Michel Temer se inaugurou com a desqualificação da previsão de déficit do governo anterior (R$ 30 bilhões). Uma nova meta, de R$ 170 bilhões, foi anunciada. A cifra deixou folga para o cumprimento da previsão, e o governo do PMDB com alma de PSDB atingiu o déficit recorde de R$ 154 bilhões, em 2016, correspondente a 2,54% do PIB.

O número foi saudado como uma conquista. Neste ano, a meta anunciada é de R$ 139 bilhões, mas, se for computado o valor já contingenciado pelo Ministério da Fazenda, o rombo orçamentário chegará a R$ 170 bilhões, um novo recorde. Para 2018, a previsão é de um déficit de R$ 129 bilhões. Portanto, em três anos o saldo da gestão Temer será um buraco de R$ 461 bilhões (número passível de ajuste contábil). O superávit primário acumulado nos Lula 1 e Lula 2 foi de R$ 643 bilhões.; no Dilma 1, R$ 292 bilhões; os FHC 1 e FHC 2 somaram R$ 151 bilhão. Mantendo-se ou não na presidência, Michel Temer sairá imbatível do ponto de vista da desgovernança fiscal. Sua cor é o roxo.

#PMDB #PSDB #PT

Ética parlamentar

6/06/2017
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Os senadores tucanos eleitos para o Conselho de Ética da Casa – Flexa Ribeiro, Ataídes de Oliveira e Paulo Bauer – manobram para que o pedido de cassação de Aécio Neves seja analisado apenas depois do recesso parlamentar. O PSDB tenta ganhar tempo na esperança de que até lá o grampo da conversa de Aécio com Joesley Batista seja “esquecido”.

#Aécio Neves #Flexa Ribeiro #Joesley Batista #PSDB

Tucano precipitado

19/05/2017
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O tucano Antonio Imbassahy, ministro da Secretaria de Governo da Presidência, foi criticado por líderes do PSDB pela ligeireza com que gravou um vídeo de apoio a Michel Temer. O filmete foi postado nas redes sociais antes das seis da manhã de ontem, assim como os depoimentos de Moreira Franco e Eliseu Padilha. Horas depois, a cúpula do PSDB discutia sua saída do governo, o que, por ora, não aconteceu.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco #PSDB

Imagina…

19/05/2017
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Imaginem se hoje ou nos próximos dias o prefeito João Doria anunciar que está deixando o PSDB rumo à outra sigla por não compactuar com o mar de lama que engolfa o partido…

#João Doria #PSDB

Uma contenda entre tucanos no saneamento

2/05/2017
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A Sabesp tornou-se epicentro de um contencioso intra-tucanos curiosamente tendo como cenário o berço do PT. O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), fez chegar ao governador Geraldo Alckmin a intenção de romper o contrato com a empresa estadual, responsável pelo serviço de saneamento no município. A Prefeitura já estaria, inclusive, estudando mecanismos legais para assumir a concessão e, posteriormente, fazer uma licitação. O município pretende ainda aplicar multas na Sabesp sob a alegação de que a companhia não tem cumprido o contrato. Para a Sabesp, o imbróglio traz um risco adicional, que vai além do perímetro de São Bernardo: o litígio pode acabar estimulando cidades vizinhas a seguir o mesmo caminho. Imaginem o impacto que teria sobre a receita da estatal, por exemplo, a criação de uma “Águas do ABC”. Procuradas, a Sabesp e a Prefeitura de São Bernardo não se pronunciaram. Desde que Orlando Morando as- sumiu a Prefeitura de São Bernardo, neste ano, a relação entre a Sabesp e o município tornou-se um rio de águas turvas. Morando cobra uma série de obras na cidade que não teriam sido cumpridas pela empresa. A companhia estadual, por sua vez, acusa a Prefeitura de não pagar o que deve e aumentar um passivo que vem das gestões anteriores. Os valores giram em torno dos R$ 100 milhões.

#PSDB #PT #Sabesp

De derrota em derrota…

11/04/2017
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Derrotado na disputa pela prefeitura do Rio, Carlos Roberto Osório saiu pela tangente ao ser convidado por um grupo de vascaínos influentes para disputar as eleições do clube, em novembro. A eleição que Osório quer é outra: a do governo do Rio em 2018. Isso se não for jogado para fora da quadra no PSDB pela candidatura de Bernardinho.

#Bernardinho #Carlos Roberto Osório #PSDB

O garoto da capa

6/04/2017
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Comentário de um tucano de quatro costados: “O noticiário do último fim de semana contra Aécio Neves é a prova definitiva de que a fila andou no PSDB“.

#Aécio Neves #PSDB

Bernardinho

31/03/2017
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A candidatura de Bernardinho ao governo do Rio em 2018 voltou à ordem do dia no PSDB. No partido é grande a expectativa de que ele finalmente dê o tão aguardado salto das quadras para os palanques. Sobretudo depois de a Unilever ter anunciado o fim do patrocínio ao time feminino do Rio, criado por Bernardinho.

#Bernardinho #PSDB

Sobra para os tucanos?

2/03/2017
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O que se diz na coxia da Lava Jato é que o doleiro Adir Assad está negociando sua delação. Mais uma péssima notícia para Sérgio Cabral. Mas talvez não só para Cabral. Consta que Assad sempre teve uma relação próxima do PSDB paulista, com trânsito livre nas estradas do estado por meio do Dersa.

#Adir Assad #Dersa #Lava Jato #Sérgio Cabral

Coração tucano

21/02/2017
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De saída do PMDB, Paulo Hartung está se jogando nos braços do PSDB, seu ex-partido. No fundo, Hartung sempre manteve o coração tucano. Não se sabe se a recíproca é verdadeira.

#PMDB #PSDB

O que não falta é assunto com a Justiça

20/02/2017
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Na última quarta-feira, o ministro interino da Justiça, José Levi do Amaral Junior, recebeu o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF). A audiência chamou a atenção menos pelo peso político do parlamentar e mais pela biografia que carrega. O deputado é alvo de processo no STF que investiga sua atuação em um esquema de desvio de recursos do programa DF Digital durante sua gestão na Secretaria de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal. Em 2012, o Ministério Público do Distrito Federal apurou sua participação no desaparecimento de mercadorias apreendidas pela Receita Federal na fronteira com o Paraguai: entre os produtos que tomaram chá de sumiço, 65 videogames, 300 fixadores de dentadura, 870 baralhos e 10 mil sutiãs.

#Ministério da Justiça

Doria e ACM Neto é a chapa puro sangue da Fiesp

17/02/2017
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O empresariado de São Paulo, em especial a banda de música da Fiesp, está excitado com a chamada chapa “Messi e Neymar” para disputar as eleições de 2018. A dobradinha já tem até slogan: “Dois artilheiros na presidência e vice-presidência do Brasil”. O Messi em questão é o onipresente prefeito de São Paulo, João Doria, que parece disposto a não sair da mídia até concretizar seu sonho de poder.

O Neymar, por sua vez, vem do Nordeste. É o atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, provavelmente o alcaide mais popular do país – na última eleição venceu com 74% dos votos no primeiro turno. Ambos teriam, caso a campanha começasse hoje, de abdicar de mais de 1.520 dias de governo nas suas cidades. Nos respectivos partidos, PSDB e DEM, ao que consta não foi sequer cogitada uma chapa com os dois políticos. Aliás, “políticos” é quase uma licença poética, pois Doria e ACM Neto se intitulam gestores antes de tudo. É justamente a ideia de renovação, cara limpa e novas práticas que inspira os endinheirados a apostar na dupla.

A fonte do RR diz que algum badalo na mídia e uma pesquisa de opinião na hora certa bastam como rastilho de pólvora para a candidatura. E PSDB e DEM se misturam como café com leite. Não se trata de uma solução simples, pelo menos do lado dos tucanos, que têm três nomes na disputa pela candidatura: Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra. O que estimula o empresariado pró-Doria e ACM Neto, entretanto, é a falta de drive de Aécio e Alckmin nas pesquisas.

No último Datafolha, o senador tinha 11% contra Lula reinando com 25%. Alckmin, por sua vez, não passava de 8% e dava mais um pontinho a Lula, que atingia 26%. José Serra já se tornou até carta fora do baralho nessas sondagens. Um dado relevante: Dória e ACM Neto estão limpinhos, o que é uma ironia quando se fala na Operação Lava Jato, uma emporcalhadora de imagens. Ao que se sabe, nem Alckmin nem Aécio estão tão longe da alça de mira da força tarefa de Curitiba. E Michel Temer? Dória e ACM Neto terão, somados, apenas mais 17 anos do que Michel Temer, caso ele se elegesse para a presidência em 2018 e terminasse o mandato (81 anos). Só uma coisa é certa em relação a uma aventura com a chapa “Messi e Neymar”. Não vai faltar dinheiro.

#ACM Neto #Eleições #João Doria

Petista assediado

1/02/2017
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É grande o risco do PT perder uma de suas principais lideranças no Nordeste. O  governador do Ceará, Camilo Santana, vem sendo cortejado não só pelo PSB, mas até mesmo pelo PSDB. O cupido, neste caso, é o senador Tasso Jereissati.

#PSB #PSDB #PT

Sucessão emperrada

13/01/2017
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O octogenário Nevaldo Rocha já gostaria de ter passado definitivamente a gestão executiva do Grupo Guararapes e da Lojas Riachuelo para o filho, Flavio Rocha. Mas não vai coroá-lo enquanto ele não se decidir entre os negócios da família e a política. O rebento dá sinais de que poderá ser seduzido pelo canto que vem do PSDB. Consultado, Flavio Rocha disse “desconhecer as informações”.

#Grupo Guararapes #Lojas Riachuelo

Sondagem RR: o futuro de Lula está entre a prisão e o Palácio do Planalto

9/01/2017
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Sérgio Moro será o grande árbitro das próximas eleições. É o que mostra uma sondagem realizada pelo Relatório Reservado nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador entre os dias 18 e 29 de dezembro. Para 71% dos 418 consultados, Lula será preso neste ano ou, no mais tardar, em 2018. Mas e se ele não for para a cadeia? Bem, neste caso, em vez de Curitiba, seu destino será Brasília: a maior parte acredita que Lula voltará à Presidência da República.

Entre os entrevistados, 58% afirmaram que o ex-presidente vencerá qualquer um dos seus potenciais adversários se puder disputar as eleições. Quem mais tem chance de derrotá-lo é Marina Silva, na opinião de 17%. Para 7%, Lula perderá o duelo para Aécio Neves, o mais bem colocado entre os pré-candidatos do PSDB. Geraldo Alckmin teve 5%, José Serra, 2%, e FHC foi o lanterninha entre os tucanos, com apenas 1% – resultado que tanto pode ser atribuído a uma baixa popularidade ou a uma convicção coletiva de que ele passará longe das urnas em 2018.

Acima de Alckmin, Serra e FHC, surge Jair Bolsonaro, que, na avaliação de 6% dos consultados, superaria Lula em uma hipotética corrida eleitoral. Para 3%, uma vez candidato, o ex-presidente será suplantado por Ciro Gomes. Por fim, apenas 1% crê que o atual presidente Michel Temer venceria o petista em uma eventual disputa eleitoral. Ainda assim, a percepção da maioria é de que o nome de Lula dificilmente aparecerá na urna eletrônica.

De acordo com 42% dos entrevistados, sua prisão se dará neste ano. Outros 29% acreditam que Sérgio Moro deixará a decisão para 2018. Para 5%, o pedido de detenção ficará para o ano seguinte, portanto após as eleições. No entanto, um contingente bastante expressivo (24%) respondeu que Lula não irá para a cadeia – um grupo que certamente mistura fiéis eleitores do ex-presidente com incrédulos oposicionistas.

A pergunta que não quer calar: “Lula é culpado pelos crimes que lhe são atribuídos?”. Para 51% das pessoas ouvidas pelo RR, não há dúvidas: “Sim, as provas disponíveis são definitivas”. Outros 12% comungam da tese do domínio do fato: dizem que “Sim, uma vez que o ex-presidente era responsável por tudo que se passava no governo”. Há ainda 5% dos entrevistados que consideram Lula culpado, mas aproveitam para dar um cascudo na mídia: para eles, a maior parte das acusações é amplificada pela imprensa.

No lado oposto, 21% dos consultados afirmam que o ex-presidente é inocente e vítima de um complô para evitar seu retorno ao Planalto. Outros 7% acreditam que Lula não é culpado porque, até o momento, não há provas de que ele tenha recebido propina. Por fim, 4% dos entrevistados dizem crer na inocência do petista por não haver comprovação de que ele seja o dono dos imóveis citados na Lava Jato.

O Relatório Reservado perguntou ainda como Lula será visto pela população no caso de uma prisão antes de 2018. De acordo com 43%, a detenção reforçará a imagem de “grande corrupto”. No entanto, 29% dos entrevistados acreditam que o cárcere provocará um efeito contrário e o ex-presidente passará a ser visto predominantemente como um herói.

Na avaliação de 6%, nem tanto ao céu, nem tanto ao mar: o ex-operário que chegou ao Planalto perderá importância no cenário político e será esquecido aos poucos. Trata-se do mesmo percentual de pessoas para as quais Lula será considerado um preso político. Para um grupo ligeiramente menor (5%), o papel que caberá a Lula após uma eventual detenção é o de “vilão do PT e dos demais partidos de esquerda”. Outros 11%, no entanto, afirmam que, mesmo preso, o petista será um importante cabo eleitoral em 2018.

#Eleição Nacional -2018 #Lula #PT #Sérgio Moro

Uma MP em trilhos sinuosos

30/12/2016
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Os líderes do bloco PP/PTB/PSC, Jovair Arantes, e do PSDB, Antonio Imbassahy, se desalinharam da base do governo na Câmara e estão fazendo pressão por mudanças na Medida Provisória 752, a chamada MP das Concessões. Em conversa ocorrida no início dessa semana com o relator Sergio Souza (PMDB-PR), ambos acertaram alterações em algumas cláusulas. A mais importante é a que trata dos critérios de avaliação dos investimentos que as concessionárias terão de realizar como contrapartida à renovação antecipada dos contratos. A medida é fundamental para a extensão das concessões das ferrovias da Rumo, leia-se Rubens Ometto, e da Transnordestina, ou Benjamin Steinbruch.

#Rumo Logística #Transnordestina

Um conselho marcado para morrer

29/12/2016
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O destino do Carf parece selado. O PMDB está fechando o apoio em bloco ao projeto de lei do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), que prevê a extinção do Conselho. A proposta, não custa lembrar, já foi aprovada na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

#PMDB #PSDB

Coalizão tem limite

27/12/2016
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O PSDB corre o risco de perder um de seus cinco governadores. Simão Jatene, do Pará, resiste à proposta do presidente da sigla, Aécio Neves, de fechar um acordo com o PMDB, de Jader Barbalho, para as eleições de 2018. O senador mineiro defende uma chapa única, com Jader e Flexa Ribeiro (PSDB) disputando à reeleição ao Senado e um candidato tucano para o governo. No limite, Jatene prefere virar casaca a ter que dividir palanque com Jader, seu inimigo declarado.

#Aécio Neves #Jader Barbalho #PMDB #PSDB

Tucano ou escorpião?

20/12/2016
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A declaração de apoio de José Serra à permanência de Aécio Neves na presidência nacional do PSDB teve o estalo do beijo da morte. Para Serra, nada melhor do que esticar a corda de Aécio e, assim, evitar que Geraldo Alckmin ganhe mais espaço no partido.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #José Serra #PSDB

Comunismo de coalizão

19/12/2016
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O clima entre Flavio Dino e a presidente nacional do PC do B, Luciana Santos, é de enfrentamento. O governador maranhense tem se posicionado frontalmente contra a linha de atuação de Luciana nas reuniões do comitê central do partido. No último encontro, dia 4 de dezembro, a proposta de lançamento de candidatura própria à Presidência da República em 2018 não teve o apoio de Dino. Pragmático, o governador olha para o próprio umbigo, preocupado em garantir a reeleição ao governo com o apoio de um leque amplo de partidos, inclusive do PSDB.

#PCdoB #PSDB

FHC promete uma pinguela mais ?rme do que Michel Temer

14/12/2016
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Fernando Henrique Cardoso não renega sua natureza. Que o diga o presidente Michel Temer, que está sentindo na pele a marca doída da traição. Com toda a sua manha de político tarimbado, Temer acreditou, sabe-se lá por que, que levar FHC como conselheiro para dentro do Palácio do Planalto seria uma manobra inteligente para fechar uma aliança sólida com o PSDB e garantir a governabilidade. Deu de bandeja o óleo e acendeu o fogo para a sua própria fritura.

Michel Temer chegou a pensar na criação de uma secretaria especial para alojar Fernando Henrique ao seu lado no Planalto, buscando ampliar o acordo com os tucanos e usufruir da aura de respeitabilidade do ex-presidente. Mais provável que estivesse seguindo a máxima de Lao Tsé: “Mantenha os amigos sempre por perto e os inimigos mais ainda”. A ideia não prosperou. Temer foi dissuadido pelos assessores mais próximos da proposta, ruim sob todos os aspectos: FHC não aceitaria o convite, vazaria que não aceitou e transformaria suas considerações pela imprensa em recados a Temer. Se é que a história ocorreu exatamente dessa forma, é mais provável que a sugestão tenha sido um balão de ensaio do presidente da República.

Em retribuição à aproximação de Michel Temer, FHC saiu em disparada para os jornais, com declarações de que prefere não ser candidato, que não tem idade para presidir o país, que nunca ouviu isso e coisa e tal. Nas últimas três semanas, foram três entrevistas para tratar sobre um eventual chamado à Presidência da República, quer seja do Congresso, quer seja da população. É improvável que ele não queira “passar” pela presidência como o condestável que conduziu o Brasil da desordem institucional às eleições salvadoras de 2018. FHC também tem dado recados a terceiros por intermédio do seu ?lho, Paulo Henrique Cardoso, que, se “esse infortúnio” acontecer, manterá todo o eixo da política econômica de Temer, sancionará a PEC do Teto – caso isso ainda não tenha sido feito -, promoverá as reformas da previdência e trabalhista e talvez troque um ou outro ministro. Só para ?car bem esclarecido, é muito difícil que Paulo Henrique esteja passando mensagens sem a anuência do pai. FHC conhece bem o seu rebento. Portanto, está escrito: o ex-presidente vai crescer no noticiário, sempre buscando “poupar” Temer, mas acicatando a mídia sobre o seu irrefreável dever caso uma hecatombe ocorra. Cínico. FHC sabe que o “Indiretas, já!” é a sua bala de prata na vida pública. É até para dar pena de Michel Temer.

#FHC #Michel Temer #Planalto

Rumo à 2018

23/11/2016
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• No PSDB, a participação de Bernardinho no Conselhão é tratada como um aquecimento para a sua candidatura ao Senado ou mesmo ao governo do Rio em 2018.

#PSDB

Hora do tucano

31/10/2016
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 Os procuradores de Curitiba não apenas avançam sobre o PSDB como estão juntando diversos pontos que ligam a Lava Jato ao escândalo de corrupção em contratos do metrô de São Paulo.

#Lava Jato #PSDB

Pelas costas

27/10/2016
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 Paulo Skaf tem sentido um bafo quente de traição no cangote. Por traição leia-se uma aliança entre o PMDB, seu partido, e o PSDB para lançar o nome de João Doria ao governo de São Paulo em 2018. A manobra obrigaria o presidente da Fiesp a buscar outra legenda para disputar as eleições.

#Eleição Estadual SP -2018 #João Doria #Paulo Skaf

Província

21/10/2016
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 O senador Jader Barbalho furou a aliança entre o PMDB, seu partido, e o PSDB nas eleições em Belém. Decidiu apoiar o candidato Edmilson Rodrigues, do PSOL. Pior: é acusado pelos tucanos de usar seu jornal, o Diário do Pará, para detratar o candidato do PSDB, Zenaldo Coutinho.

#Jader Barbalho #PMDB #PSDB #PSOL

Nome para a Prev

10/10/2016
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 O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, articula a indicação de Ricardo Oliveira para o comando da Previ. O executivo ocupou a vice-presidência de Governo do BB até maio de 2012, quando foi afastado após uma suposta manobra para derrubar o então nº 1 da fundação, Ricardo Flores. Do ponto de vista político, Oliveira é o que se pode chamar de uma fonte bivolt: consegue a proeza de transitar do PSDB ao PT.

#Banco do Brasil #Previ #Ricardo Oliveira

Bernardinho

5/10/2016
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 O fracasso de Carlos Roberto Osório nas eleições municipais ressuscitou no PSDB a ideia de lançar o técnico Bernardinho como candidato ao governo do Rio em 2018.

#Bernardinho #Carlos Roberto Osório #Eleição Estadual RJ -2018 #PSDB

Rebanho

27/09/2016
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 Marcelo Crivella está montando uma ampla biodiversidade de alianças. Após fechar um acordo com Anthony Garotinho, negocia o apoio do PSDB no segundo turno das eleições. Já teria, inclusive, ofertado um cargo em seu governo para o candidato tucano Carlos Roberto Osório.

#Anthony Garotinho #Carlos Roberto Osório #Eleição Municipal RJ -2016 #Marcelo Crivella #PSDB

Bullets

26/09/2016
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 Eduardo Cunha já foi procurado por produtores de cinema interessados em levar para a telona o livro que promete lançar em dezembro, revelando as entranhas do impeachment. •••  Os advogados de Lula deverão acionar o Google. Buscas pela expressão “Maior ladrão do Brasil” levam a imagens do ex-presidente. •••  O PSDB tenta emplacar o nome de Renato Villela, ex-secretário de Fazenda de Geraldo Alckmin, como ministro do Planejamento. Villela também está cotado para um cargo na Pasta da Fazenda.

#Eduardo Cunha #Geraldo Alckmin #Lula #PSDB

Operação Decantação avança sobre a Celg

12/09/2016
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 Em meio a um turbulento processo de privatização, a Celg ainda enfrenta o risco de um escândalo policial. Segundo o RR apurou, a Polícia Federal apura o envolvimento da empresa no esquema de corrupção investigado na Operação Decantação, que levou à recente prisão do presidente do PSDB de Goiás, Afreni Gonçalves, e do ex-secretário de Fazenda de Marconi Perillo e atual número 1 da Saneago, José Taveira Rocha. Há indícios de que a distribuidora de energia goiana também teria sido usada para desviar recursos públicos por meio de licitações fraudulentas. As irregularidades teriam ocorrido entre 2010 e 2012, quando, então, a Celg, em grave crise financeira, foi federalizada. Neste momento, a empresa passou à gestão da Eletrobras, e a fonte secou. Com isso, o esquema de corrupção teria se mudado de mala e cuia para a Saneago.  Em Goiás, o caso já é chamado de “Lava Jatinho tucana”. Segundo cálculos preliminares da PF, cerca de R$ 4,5 milhões em recursos públicos teriam sido desviados da Saneago para beneficiar políticos do PSDB. Esta cifra, no entanto, tende a se multiplicar caso fique comprovado que o esquema também agiu na Celg. No último dia 24 de agosto, a Operação Decantação cumpriu 120 mandados judiciais.  Trata-se de um fato a mais a tumultuar a vida da Celg, justo no momento em que o governo federal tenta se desfazer do seu controle. O leilão marcado para o último dia 16 de agosto foi suspenso por falta de candidatos. Nova tentativa está prevista para o dia 25 de novembro.

#Celg #Eletrobras #Saneago

TV Anastasia

22/08/2016
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 Cada sessão da comissão do impeachment na TV Senado já é tratada no PSDB como um ato de campanha de Antonio Anastasia ao governo de Minas Gerais em 2018. Isso, claro, se a Lava Jato não interromper a caminhada.

#Lava Jato #PSDB

Maia serve um aperitivo do parlamentarismo branco

12/08/2016
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 Os principais empresários do país experimentaram as delícias de um semi-parlamentarismo, na última quarta-feira, em Brasília. O Instituto Talento, híbrido de centro de pesquisas e núcleo de articulação política dos dirigentes do setor privado, conduziu sua caravana para uma reunião histórica entre a nata do empresariado e o novo estamento pós-PT. As reuniões com Henrique Meirelles, na parte da manhã, e Michel Temer, à tarde, foram fartamente noticiadas. Pouco se falou, contudo, da reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, esta, sim, a grande surpresa do dia. Antes de colocar tintas mais vivas no episódio, é bom situar quem estava presente na comitiva do Instituto Talento, em ordem decrescente por vulcanização dos neurônios – avaliação por conta e risco do RR: Luiz Carlos Trabuco (Bradesco), Beto Sicupira (Ambev), Pedro Moreira Salles (Itaú -Unibanco), Pedro Passos (Natura), Carlos Jereissati (Jereissati Participações), Vicente Falconi (Consultoria Falconi) Josué Gomes da Silva (Coteminas), Edson Bueno (Dasa) e Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau). O empresário José Roberto Ermírio de Moraes deveria estar presente, mas, por motivos de agenda, deixou ficar para outra oportunidade. Sim, porque deverão ocorrer outros encontros, inclusive para evitar que este inicial se caracterize como um espasmo tão somente.  A primeira das novidades foi a transferência da reunião formal que estava prevista com Rodrigo Maia, na sala da presidência da Câmara dos Deputados, para um almoço descontraído em sua residência oficial. O que estava por vir seria ainda mais surpreendente. Maia recebeu os presentes ao lado do deputado Orlando Silva (PCdoB), ex-ministro dos Esportes de Dilma Rousseff. Exatos dois minutos após as mesuras de praxe, adentrou ao gramado o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), uma das vozes mais aguerridas contra a presidente que vai ser julgada pelo Senado Federal, mas também envolvido em caso de propina. O desfile dos líderes seguiu embalado e com intervalos curtos de chegada: André Moura (PSC-SE), líder do governo na Câmara; Heráclito Fortes (PSB-PI); Weverton Rocha (PDT-MA); Rubem Bueno (PPS-PR); e, pasmem, Vicente Cândido (PT-SP). O líder do PT na Câmara é assim e assado com Luiz Inácio Lula da Silva. Os empresários interpretaram sua presença no evento como uma representação do próprio Lula. Mas Maia foi quem deitou e rolou.  Jorge Gerdau, o mais escolado nas práticas de Brasília, disse em bom tom que nunca viu um presidente da Câmara dos Deputados que tivesse convidado todas as lideranças partidárias para uma reunião com empresários – algumas só faltaram porque o convite foi feito de véspera. “No máximo, chamavam uma ou duas”. Não houve conversa de pé de ouvido. Todos sem exceção fizeram uma breve exposição. Os empresários foram convocados a se fazer mais presentes em debate de mérito. Estes, por sua vez, anunciaram que entendem não ser possível reduzir a carga tributária nesse cenário e defendem a preservação das políticas sociais como premissa no ajuste fiscal. O ponto mais alto: os líderes se comprometeram a apoiar todos os projetos voltados a suspender a recessão que assola o país. Depois do almoço, a sensação dos presentes era que o clima seco de Brasília tornou-se arejado, civilizadíssimo. Pelo menos por um dia. Não entrou em pauta a tão almejada revogação de direitos constitucionais em prol da eficiência e da produtividade empresarial. O resultado já estava de bom tamanho.

#Ambev #Bradesco #Consultoria Falconi #Coteminas #Dasa #Gerdau #Itaú #Jereissati Participações #Natura

Traição em São Paulo

3/08/2016
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• Na cúpula do PSDB e da campanha de João Doria, já se dá como certo que José Serra fará a traição completa. Ou seja: além de costurar, nos bastidores, a chapa Marta Suplicy (PMDB) e Andrea Matarazzo (PSD), subirá no palanque da dupla.

#Andrea Matarazzo #João Doria #José Serra #Marta Suplicy #PSD #PSDB

Santo de casa

19/07/2016
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 Frase dita por José Serra diante do anúncio de que o PP, de Paulo Maluf, embarcou na candidatura do tucano João Doria, unindo-se a outros cinco partidos: “Agora só falta o apoio do próprio PSDB”.

#José Serra #PSDB

Primárias

4/07/2016
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 O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, trabalha desde já para ser o candidato do PSDB ao governo de São Paulo em 2018, com as bênçãos de Geraldo Alckmin.

#Alexandre de Moraes #Eleição Estadual SP -2018 #Eleições #Geraldo Alckmin #PSDB

O vazio André Moura

13/06/2016
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 O criador perde força e a criatura derrete. Sutilmente, o Planalto vem esvaziando o deputado federal André Moura, líder do governo na Câmara – o que, em última instância, significa esvaziar o cada vez mais encalacrado Eduardo Cunha. Na prática, a liderança tem sido exercida por Pauderney Avellino (DEM-AM), que, entre outros predicados, tem ótimo trânsito junto ao sempre dúbio PSDB.

#Eduardo Cunha

Temer à mineira

1/06/2016
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 O vice-governador de Minas Gerais, o peemedebista Antonio de Andrade, vem mantendo intensa interlocução com empresários locais e partidos da oposição – a essa altura, oposição apenas a Fernando Pimentel. Diferentemente da sua dúbia postura no plano nacional, o próprio PSDB já teria se colocado à disposição para participar de uma eventual gestão Antonio Andrade. Seria o “palanque” para a candidatura de Antonio Anastasia ao governo do estado em 2018.

#PSDB

Novo diretor do ONS está sentado em uma cadeira elétrica

24/05/2016
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  A julgar pelo agressivo bote do governo Temer sobre o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não haverá blindagem ou tempo de mandato capazes de proteger os diretores de agências reguladoras e congêneres de interferências políticas. Há apenas uma semana no cargo e com quatro anos de gestão pela frente, o novo diretor-geral do ONS, Luiz Eduardo Barata, já é um “cabra marcado para morrer”. Segundo o RR apurou, o ministro da Casa Civil, Geddel Vieira Lima, e o titular da Pasta de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, articulam com aliados e empresas do setor elétrico a derrubada de Barata e a consequente tomada do controle do ONS. O nome mais cotado para substitui-lo é o de Jerson Kelman, ligado ao PSDB. Atual presidente da Sabesp, Kelman já presidiu a Aneel e a Agência Nacional de Águas (ANA), esta última ainda na gestão FHC. Também comandou a Light, controlada pela Cemig, entre 2010 e 2012, portanto durante o governo do tucano Antonio Anastasia em Minas Gerais.  O governo e, em especial, a cúpula do setor elétrico não abrem mão de ter o comando do ONS, cargo estratégico pelo seu poder sobre a operação de todo o sistema interligado de energia do país. Aproveitam-se do fato de que Luiz Eduardo Barata é um personagem fragilizado. Sua permanência no cargo depende de uma capacidade de articulação política e do apoio das empresas privadas, fios que dificilmente ele conseguirá juntar neste momento. Ex-secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Barata carrega o que na atual circunstância é um passivo fatal: sua proximidade com Dilma Rousseff. A ligação vem desde os tempos em que Dilma comandava a Pasta, ainda no Lula I.  Em tempo: independentemente do nome, o diretor-geral do ONS terá a missão de desarmar uma bomba-relógio deixada pelo antecessor, Hermes Chipp. A Aneel apura indícios de irregularidades financeiras no Operador do Sistema. Em relatório preliminar da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF), a agência fez uma série de ressalvas à última prestação de contas da entidade no ciclo 2013/2014. Consultada pelo RR, a Aneel informou que “aguarda manifestação do ONS para dar prosseguimento ao processo que continua em fase de análise.” Procurada pelo RR, a ONS não comentou o assunto.

#ANA #Aneel #Cemig #Light #ONS #Sabesp

Trilogia dos descaminhos do novo governo

13/05/2016
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 A aprovação do impeachment, com a destituição de Dilma Rousseff, não encerra o episódio da usurpação da governança brasileira. Nos 180 dias de confinamento de Dilma no Alvorada ou mesmo com a abreviação pelo Senado do mandato presidencial, não há clareza sobre a permanência de Michel Temer até o final do governo. Os cenários montados por estrategistas militares, cientistas políticos e lideranças empresariais, todos eles estabelecendo o horizonte de término em 2016, consideram, inclusive, que, depois da nomeação de Temer, venha a sua deposição. A reviravolta capaz de evitar esse desfecho dependeria de uma guinada populista do novo presidente, adotando um estelionato programático para se manter no poder. Nesse primeiro cenário, Temer abriria o saco de bondades com uma das mãos, aumentando os gastos sociais, e com a outra soltaria a inflação. O primeiro, festivo e de fruição imediata, disfarçaria o segundo, cujo efeito é diferido no tempo e sempre pode ser golpeado em um round posterior, com a velha política do stop and go. A inflação traz o ajuste fiscal em um primeiro momento. Mas é como receitar a amputação da perna para uma entorse no pé.  O perfil do governo Temer, entretanto, parece ser diferente do vira-casaca. Imagina-se que, para isso, ele não teria chamado o ultraconservador Henrique Meirelles para tocar a Fazenda e a Previdência. E lembrai-vos que ele tem de atender aos reclamos da Av. Paulista. No segundo cenário, Temer governaria no ritmo que tem sinalizado, desagradando as classes já irritadas com o golpe. A desobediência civil grassaria, manifestações de rua pipocariam aqui e acolá, cada vez mais violentas. Lula, perseguido, caminharia pelo país como candidato. O Congresso não seria o facilitador que todos esperam, pois cobraria o débito dos votos para o impeachment. O duo Ministério Público e Polícia Federal seguiria destrinchando a infindável Lava Jato, agora cada vez mais perto de Temer. E o STF ficaria “aguardando ativamente” algum processo capaz de contragolpear o presidente. Seriam, então, decretadas novas eleições.  O terceiro cenário é explosivo. Temer mostra-se obcecado com a fantasia de que é um estadista, reencarna o marechal Humberto Alencar Castello Branco e anuncia o programa de ajuste que o PSDB inventou para não ser aplicado. Dilma e Lula, vistos como mártires, estão presos e fazem pressão do cárcere. As ruas estão enlouquecidas. Lembram as jornadas de julho de 2013. Os governos estaduais acionam suas máquinas de repressão. Empresários e parlamentares pedem a intervenção do Exército, que cede contra a vontade. Temer é deposto. Um ministro do STF assume a presidência e prepara a transição para as eleições de 2018. As três variantes poderiam se multiplicar em outras infinitas. O RR não privilegia qualquer uma delas na medida em que o provável afasta-se cada vez mais de si mesmo. Mas há bastante método na análise da loucura em que se tornou a conjuntura política e psicossocial do país.

#Dilma Rousseff #Impeachment #Michel Temer

O coelho de Alice e o desaniversário da gestão Temer

10/05/2016
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 “O meu governo tinha de começar ontem”. A frase é atribuída ao cada vez mais presumível presidente da República Michel Temer. O vice está provando um pouco da tormenta que vai defenestrar Dilma Rousseff do Palácio do Planalto. A cada dia, os amigos e inimigos, dentro e fora de casa, lhe servem um tiragosto do presidencialismo de coalizão. Algumas das provações são absolutamente surreais, a exemplo da decisão do novo presidente da Câmara, Waldir Maranhão, de anular a votação do impeachment. Não apenas na política, mas também na economia, notadamente no fiscal, os pepinos já são diretamente debitados na fatura de Temer. Contas a pagar, capitalizações, déficits e esqueletos vão descolando da atual presidente. As bobagens por ela perpetradas já estão amortizadas no histórico do seu linchamento. Temer, que pariu o impeachment, que o embale.  O incômodo do vice é que a máquina de engendrar desajustes na área fiscal é infernal. Para cada duas medidas de estabilização dos gastos, a mídia apresenta quatro novos rombos nas contas públicas. E já não é mais possível distinguir o que é um exercício de econometria do simples chute; o que exige ação emergencial do que deve ser rolado. Os técnicos de variadas matizes replicam o Chapeleiro Maluco: há déficits para todos os gostos, do chão da economia até a mais longínqua das estrelas.  Os números indigestos dos especialistas parecem dizer nas entrelinhas que o verdadeiro ajuste, real e definitivo, não se coaduna com o regime democrático, pois é totalitário e sanguinolento. Pelo andar da carruagem, a julgar o que dizem as disparatadas carpideiras das contas públicas, o passivo potencial do governo chegará a R$ 1 trilhão antes da posse de Temer contra os R$ 100 bilhões que se cogitava para o governo Dilma até o fim deste ano. Jornais do final de semana já embrulhavam um número de R$ 650 bilhões. As rubricas são diferentes, soma-se alho com batatas, as contas não são anunciadas oficialmente e o agregado do presente inclui agora também valores projetados. Com essa piora mágica, Temer vai vendo a cada momento suas medidas de impacto se tornarem insuficientes. O problema corre na frente da solução. Aliás, parte do problema é um “desejo de realização”. À medida que Dilma vai estacionando na governança de alhures, cabe ao novo ungido refundar as expectativas racionais. Vai ser difícil sua tarefa, diante de estados quebrados, das diabruras de um ano eleitoral, com alianças traiçoeiras como a do PSDB, da fúria do PT e tendo que experimentar, agora como vaca leiteira, a natureza da criatura, o seu PMDB.

Bancada fiel

10/05/2016
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 Na última quinta-feira, quando teve seu mandato suspenso pelo STF, em poucas horas da manhã Eduardo Cunha recebeu telefonemas e mensagens de apoio de 138 deputados. Ou algo em torno de 25% da Câmara.  Por falar em Eduardo Cunha, ele tem destilado todo o seu fel para cima de Romero Jucá, um dos cavaleiros da távola redonda de Michel Temer. Cunha acusa Jucá de romper acordos que jamais poderiam ser quebrados.  Jovair Arantes (PTB-GO) costura um acordão para ser o candidato do PMDB e do PSDB à presidência da Câmara.

Meirelles vale por uma orquestra na Fazenda

29/04/2016
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 Henrique Meirelles é o candidato a ministro da Fazenda com o maior número de utilidades entre os disponíveis no mercado. Não se trata de fazer campanha em seu nome. Mas, sob qualquer critério, Meirelles tem mais serventia na pasta. Vamos aos fatos.  Ele não fez lobby em causa própria, ao contrário de Armínio Fraga, que, por diversas vezes, só faltou se esfregar na cadeira da Fazenda. Apesar de ser um banqueiro de estirpe, fez uma passagem estratégica pelo setor do agribusiness se descolando assim da pecha de representante strictu sensu do sistema financeiro no governo. Fala com políticos, faz política e é político. Para se ter uma ideia da sua versatilidade, migrou de um mandato de deputado federal pelo PSDB – logo pelo PSDB – direto para a presidência do BC no primeiro governo Lula. Lá permaneceu intocável durante oito anos. Por pouco não saiu um pouquinho antes – ficou a pedido de Lula – para disputar as eleições ao governo de Goiás pelo PMDB, e, veja só, logo pelo PMDB. Não é preciso, portanto, explicar por que Meirelles exercerá também o cargo de embaixador junto ao PT em um eventual governo Temer. No BC, é considerado o arquétipo da autoridade monetária, até pelo biotipo, timbre de voz, cerimônia e cálculo das palavras. É o mais bem-sucedido dirigente financeiro brasileiro no exterior. Comandou o FleetBoston Financial, um potentado no final da década de 1990. Era figurinha fácil na corte de Bill Clinton. Foi convidado para ser presidente do Banco Barclays e do Goldman Sachs no Brasil. No Fórum Econômico Mundial, em Davos, só é menos incensado entre os brasileiros do que Paulo Coelho. Antes de Dilma Rousseff virar a bola da vez no processo do impeachment, era tido como nome certo na cota de Lula para o ministério. Reza a lenda que a nomeação de Meirelles para a Fazenda, em qualquer governo, garante na entrada uma razoável apreciação da moeda e valorização das bolsas. Se Meirelles não emplacar no probabilíssimo governo Temer, ainda assim permanecerá candidato a ministro da Fazenda no pós-2018. Seja qual for o partido e seja quem for o presidente da República. Isso se não for ele mesmo o indicado pelo PMDB para a disputa ao Planalto.

#Banco #Banco Barclays #Dilma Rousseff #FleetBoston Financial #Goldman Sachs #Henrique Meirelles

Bancada da bola chuta todas para escanteio

28/04/2016
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 A bancada da bola tem suado a camisa como nunca. Como se não bastasse o esforço para esvaziar duas CPIs simultâneas – a do Futebol, no Senado, e a da Máfia do Futebol, na Câmara –, seus componentes já saíram a campo em uma nova missão: chutar para o mato o projeto de lei apresentado na semana passada pelo deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) que prevê a criação das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs). A zaga parlamentar é composta pelos deputados Jovair Arantes (PTB-GO), relator do processo de impeachment de Dilma Rousseff e ex-dirigente do Atlético-GO, Marcus Vicente (PP-ES), ex-presidente interino da CBF, e Vicente Candido, que acumula o mandato com o posto de diretor de assuntos internacionais da Confederação. Não estão sozinhos. Além da própria CBF, um grande clube do Rio e outro de São Paulo, este último com raízes fincadas no Congresso, já trabalham contra o projeto.  O projeto de lei de Otavio Leite abre caminho para que os clubes captem recursos em bolsa com a emissão de ações das SAFs, uma espécie de sociedade de propósito específico que abrigaria investidores e parceiros. Em tese, uma ideia que pode dar samba. Mas, como se sabe, o que é bom para o futebol nem sempre – ou quase nunca – é bom para a cartolada. Os dirigentes enxergam na proposta o risco de perder espaço e poder.

#futebol #Jovair Arantes #Marcus Vicente #Otavio Leite #Vicente Candido

Negócios

Medalha de ouro

19/04/2016
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 Bernardinho está cotado para ser o vice de Carlos Roberto Osório na disputa pela Prefeitura do Rio. Ao lado de Armínio Fraga, o treinador foi um dos grandes responsáveis pela ida de Osório para o PSDB.

#Armínio Fraga #Carlos Roberto Osório #Eleição Municipal RJ -2016 #Eleições #PSDB

Sedução

7/04/2016
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 Marta Suplicy, pré-candidata à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, diz que, se vencer a eleição, chamará o PSDB para compor o governo. O afago tem endereço certo: os tucanos que não engolem a candidatura de João Dória. Como se sabe, não são poucos.

#PMDB #PSDB

Dissonância tucana

4/04/2016
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 O PSDB não sabe o que fazer com o senador Aécio Neves. E vice-versa.

#PSDB

Pai atencioso

30/03/2016
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 Nos últimos dias, o senador Renan Calheiros trabalhou intensamente pela governabilidade. Não a de Dilma Rousseff, mas a de seu rebento, Renan Filho, governador de Alagoas. Às vésperas do rompimento do PMDB com Dilma, Renan encontrou tempo para arrumar as peças na sua paróquia, levando para o seu partido os dois últimos deputados estaduais do PT. Com isso, Renan Filho passará a ter ao alcance da mão oito parlamentares, o dobro da segunda maior bancada da assembleia alagoana, a do PSDB.

#Renan Calheiros

Portas fechadas

22/03/2016
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A deserção de Andrea Matarazzo já é página virada. Agora, a preocupação do comando do PSDB em São Paulo é evitar que o ex-tucano arraste para o PSD vereadores e deputados estaduais.

#Andrea Matarazzo #PSD #PSDB

Tucanos saem feridos do massacre contra o PT

15/03/2016
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  Passados os momentos de euforia, a noite do último domingo foi de preocupação para os principais líderes do PSDB. Até o início da madrugada, a cúpula do partido, notadamente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, José Serra, Alberto Goldman e Aloisio Nunes Ferreira, manteve uma intensa linha cruzada de conference calls e trocas de mensagens, nas quais expressaram sua apreensão com o rescaldo das manifestações. Nas entrelinhas, os protestos acabaram se revelando um sinal de alerta para o PSDB. Na avaliação dos caciques do partido, ficou claro que a sigla não capitalizou a mobilização das ruas. O PT sangra abundantemente, mas os tucanos não conseguem se aproveitar dessa hemorragia.  Em diversas capitais do país, menções ao PSDB geraram vaias. A maior surpresa, contudo, foi com a “acolhida” que os dois pré-candidatos do partido à presidência tiveram na Av. Paulista. Assim que chegaram ao local, por volta das 16 horas, Geraldo Alckmin e Aécio Neves foram longamente apupados. O senador mineiro foi recebido aos gritos de “Aécio ladrão”. Alckmin, por sua vez, teve de enfrentar impropérios relacionados ao desvio de merenda nas escolas públicas e à crise no abastecimento de água no estado. Escoltados por policiais à paisana, não permaneceram mais do que 20 minutos entre os manifestantes. Foram aconselhados pelo secretário estadual de segurança, Alexandre de Moraes, a voltar para o carro. Antes, segundo o RR apurou, Moraes teria solicitado reforço policial.  Pesquisas encomendadas pelos tucanos já traziam sinais de que a epidemia anti-PT começa a contagiar o PSDB, além do próprio PMDB – a rigor, os partidos que realmente contam no jogo político. Entre os tucanos a maior dose de antipatia é dirigida a Aécio Neves, possivelmente uma reação à postura mais radical do senador mineiro. A percepção é que ele escalou em demasia a bandeira do impeachment de Dilma Rousseff, passando ao eleitor mais sensível a clara sensação de que sua única preocupação é antecipar as eleições de 2018 em nome de um projeto pessoal. Ressalte-se que o senador mineiro já vem em um processo de desgaste que se acentua com a delação premiada de Delcídio do Amaral. Os depoimentos do petista trazem Aécio para a Lava Jato.  A falta de maior apoio mesmo entre a parcela da população que defende a queda de Dilma Rousseff aumenta a preocupação dos tucanos com o day after de um eventual impeachment. A inquietação alcança também a postura da mídia diante da continuidade da Lava Jato – e ninguém duvida de que ela sobreviverá, mesmo com uma troca de governo. O PSDB não tem qualquer garantia de que os vazamentos serão contidos e muito menos de que a imprensa se manterá distante de eventuais denúncias contra o partido. Por uma curiosa atração fatal, tucanos e petistas, dois extremos que se odeiam, podem acabar irmanados na beira do precipício, mesmo que de costas um para o outro.

#Aécio Neves #Delcídio do Amaral #Dilma Rousseff #Geraldo Alckmin #Impeachment #José Serra #Lava Jato #PSDB #PT

Os tucanos de hoje, de ontem, de sempre

3/03/2016
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  Ainda sobre a conveniente colaboração do PSDB com o governo Dilma Rousseff – claro que nos assuntos que lhe são convenientes – empurrada pela oposição do próprio PT (ver RR de ontem): mesmo que, por linhas tortas, a postura dos tucanos repete outros momentos históricos. Na era Vargas, por ocasião da criação da Petrobras, a UDN (agora sob o codinome do PSDB) virou às costas ao seu ideário liberal e defendeu o monopólio estatal sobre o petróleo. Depois, apoiou medidas progressistas do Executivo apenas para contrariar o PTB, que estava contra. Durante o governo de Jânio Quadros, a esquerda toda deu cobertura à reformulação da política externa enquanto o PSDB (na época, com o codinome de UDN) cortava os pulsos. Como sabemos, nos dois casos, o futuro não deu coisa boa. Não por acaso, conhecido professor, mestre da ciência política no Brasil, informa: “O que anda por aí não vai acabar bem. Surto de violência legal e cívica se aproxima, não havendo indícios de providências para evitá-lo”.

#Petrobras #PSDB #PT

PT entrega Dilma de bandeja aos tucanos

2/03/2016
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 O PT está conseguindo um feito até então considerado impossível: empurrar o PSDB para o lado do governo Dilma Rousseff. Trata-se de um jogo de cartas marcadas, no qual o apoio dos tucanos deve ser entendido como um projeto de captura. Ou seja: se o governo apoiar as “boas ideias” do PSDB, contará com a sua adesão no Congresso e a sua banda de música. Ideias não faltam aos tucanos. O senador Tasso Jereissati esteve no Rio na semana passada caçando mais propostas para o take over de Dilma. A equação é simples assim: se houver impeachment ou cassação da chapa no TSE, o PSDB está pronto para se apresentar; se não houver nem uma coisa nem outra, o governo já estaria todo dominado. Ressalte-se que Aécio Neves não faz parte desta articulação. Ele seria mantido como liderança da tropa de choque do partido.   Tasso foi explícito em relação à estratégia dos tucanos: “Se Dilma optar pelas medidas corretas, nós apoiamos”. Os projetos de lei do senador José Serra caminham na mesma direção, notoriamente o fim da participação obrigatória da Petrobras nos blocos do pré-sal. É como se o PSDB fosse o partido do governo. Por essa lógica, quanto maior for a rachadura entre o PT e o Palácio do Planalto, maior a dependência da gestão de Dilma em relação ao tucanato. A mudança de posicionamento do PSDB segue um cálculo elementar: o tamanho da crise e as pernas bambas do governo abrem espaço para um jogo cooperativo que até então era radicalmente rejeitado pela oposição. O PT entra no cenário para contribuir com o imprevisto: isolar Dilma Rousseff e viabilizar que as políticas por ele condenadas venham a ser adotadas.

#Dilma Rousseff #Petrobras #PSDB #PT

Pega na mentira

16/02/2016
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 Gabriel Chalita não perde a chance de mostrar que é próximo do governador Geraldo Alckmin. Tem espalhado entre tucanos que foi sua a indicação de José Nalini para a Secretaria de Educação. Para começar, vai ter de se retratar porque Alckmin tem dito no PSDB que a escolha de Nalini é da sua própria cota pessoal.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Importuno

15/02/2016
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 O pedido de investigação no STJ contra o governador do Paraná, Beto Richa, suspeito de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro de campanha, reduziu bastante as chances de um acordo político com Álvaro Dias. O senador, que trocou o PSDB pelo PV, mantém laços com o antigo partido no estado. Richa contava com Dias para fechar alianças nas principais cidades do estado nas eleições deste ano e até na disputa pelo governo, em 2018. Mas Dias já sinalizou que buscará outros caminhos.

#Beto Richa #PSDB #STJ

Cabo eleitoral

26/01/2016
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 João Doria torce para que Geraldo Alckmin chame Andrea Matarazzo, o outro pré- candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, para uma conversa tête-à-tête, a exemplo do que fez recentemente com José Luiz Datena. O apresentador entrou na sala de Alckmin como candidato à Prefeitura e saiu de lá disposto a nunca ver seu nome em uma urna eletrônica.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Dilema fraternal

14/01/2016
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 O senador catarinense Dário Berger está com o corpo no PMDB e a alma no PSDB, que já lhe ofereceu a ficha de filiação. O que ainda o prende ao atual partido é o receio de que sua ida para a oposição custe a cabeça do irmão, Djalma Berger, nº 1 da Eletrosul.

#Eletrosul

Galo com tucano

5/01/2016
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 O prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB), costura uma aliança com o PSDB para lançar o ex-presidente do Atlético-MG Alexandre Kalil como candidato à sua sucessão.

#PSDB

Impeachment de Dilma traz o fantasma do “Volta, Lula”

15/12/2015
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 O empresariado paulista está dividido em relação ao impeachment de Dilma Rousseff. De um lado, a “banda de música” da Fiesp, regida por Paulo Skaf, faz campanha aberta em favor do impedimento. De outro, empresários “mais cabeça”, como Pedro Passos, Carlos Alberto Sicupira e Paulo Cunha, entre outros, ponderam, à boca pequena, que o afastamento da presidente da República pode resultar em novos problemas sem trazer soluções correspondentes. Nenhum dos grupos empresariais citados nutre simpatia por Dilma ou por seu governo. Mas as duas correntes têm sensibilidades distintas em relação ao impeachment. Enquanto Paulo Skaf lidera oligarcas raivosos, que apoiam o fuzilamento do mandato da presidente na expectativa de substituí-la por um representante autêntico – Michel Temer é quase um “membro de honra” do clube –, a outra turma enxerga um ambiente social tumultuado e o risco de um “sebastianismo lulista” em 2018.  Para o grupo reacionário que domina a Fiesp, o PMDB seria uma opção preferencial ao PSDB. O partido do vice-presidente Michel Temer e a entidade estão entremeados por raízes fisiológicas com o mesmo parentesco. Paulo Skaf enxerga em um mandato Temer a ponte para sua própria escalada ao Palácio do Planalto, reconstituindo uma era em que operários estavam aprisionados a sua condição social, cabendo à burguesia empresarial a condução do país. Com esse propósito obsessivo, os extremistas da Fiesp têm aberto o cofre para financiar uma campanha contra o governo de Dilma com paralelo somente no período pré-golpe de 64. Os empresários mais arejados, que se encontram, em parte, ligados ao Iedi e ao protopartido Rede, temem que o impeachment de Dilma acabe resultando em um falso combate ao mal que abateu o PT com mais do mesmo veneno. Anteveem também as ruas roucas e indignadas com a receita de política econômica do novo governo, que vai dizimar salários e empregos com sua “ponte para o futuro”. Curioso: trata-se da mesma receita que Dilma está implementando e implementará, caso escape das manobras para o seu afastamento.  Os empresários divergentes da Fiesp consideram o impeachment um presente para Lula, que retomaria o comando da oposição, despindo-se da fantasia de defensor-mor de Dilma Rousseff. Sem o contágio da gestão da presidente e podendo atirar contra tudo e contra todos, em um ambiente de recessão e queda da renda, Lula seria um adversário temível em 2018. Para esse grupo empresarial, a questão que se põe é qual o cenário menos pior: mais três anos de Dilma Rousseff ou a escalada de Lula à presidência em 2018. Progressistas ou reacionários, os empresários concordam nesse ponto: o risco de um quinto mandato do PT deve ser debelado de qualquer maneira. Até onde estão dispostos a ir contra o “Lula lá” é o que os diferencia.

#Dilma Rousseff #Fiesp #Impeachment #Lula #Paulo Skaf

Questão do PSDB

9/12/2015
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 De que lado está Antonio Anastasia? Esta é a pergunta que tem sido feita no próprio PSDB. Intramuros, o senador insiste que não há base legal para o pedido de impeachment.

Clã tucano

7/12/2015
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 Depois do retorno de Albano Franco ao ninho tucano, agora é seu filho, o senador Ricardo Franco, que deverá deixar o DEM para ingressar no PSDB. Franco mira na candidatura para disputar a prefeitura de Aracaju.

Lula é prisioneiro de seus próprios pesadelos

3/12/2015
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  Não consta que Luiz Inácio Lula da Silva tenha lido Kafka. Mas, intuitivo como ele só, volta e meia sonha ser uma versão adaptada de Gregor Samsa, o homem que acordou barata. O inseto é a metáfora para as algemas. Lula, em seus pesadelos, é o homem que amanhece preso, agrilhoado sob os holofotes de toda a mídia. Esses tenebrosos sonhos se repetem em dois enredos alternados, viscosos, humilhantes, cada qual do seu modo. Em seu subconsciente, Lula é detido, e o script se bifurca na esquina de dois mundos paralelos. No primeiro desses universos, Luiz Inácio está encadeado como um meliante. A expectativa de uma reação da militância se esvazia em 24 horas. O povo se comporta abúlico. A presidente da República, Dilma Rousseff, assiste catatônica à degradante exposição. O Palácio do Planalto emite uma nota manifestando sua confiança na Justiça. Pilatos não faria melhor. Na cela, é instalado um aparelho de televisão com o objetivo sádico de que Lula assista ao maior aviltamento jornalístico nunca antes realizado na história desse país. Revistas e jornais promovem um linchamento moral estendido aos seus filhos, irmãos e à própria D. Marisa. O inferno se materializa sob a forma da dor descomunal do abandono absoluto. Lula, então, acorda. A gosma escorre pelas paredes do quarto. Ele tenta rezar a oração que Frei Beto lhe ensinou. Mas não chega à metade. Olha para o teto zonzo. Capota em um sono profundo.  A luzidia algema ressurge ofuscante. Lula está novamente encadeado. Ele é jogado no cárcere já ciente de que as redes sociais se sublevaram. Pouco mais de três horas após sua prisão, o povo se aglutina na porta da casa de detenção. São 500 populares transtornados. A polícia chega e desce a borracha. Dilma se anima e decide fazer um pronunciamento de apoio ao ex-presidente em pé na rampa do Palácio do Planalto. A agressão da polícia estimula a malta. Milhares e, depois, milhões marcham nas diversas capitais gritando o nome de Lula. A oposição reconhece que sua prisão foi uma imprudência. O PSDB acampa no Forte Apache, suplicando a intervenção dos militares. Seu pedido não ecoa. Os generais seguem legalistas, mas com uma pulga atrás da orelha com a denominada “República dos togados”, responsável pela jurisprudência de que “um suspeito pode ser acusado de suspeição”. A algema parece uma coroa. Lula sente que ressuscitou. Mas algo se quebrou para sempre. Ele acorda de sobressalto. O braço pegajoso, a sensação de que asas de inseto lhe nasciam das ancas. Murmurou a frase de Adoniran Barbosa: “A tristeza é um bichinho que pra roer tá sozinho”. Não existia algema inquebrantável, nem destino pré-determinado. Na volta à cama, vislumbrou a barata parada, olhando-o como se o desafiasse. Esmagou-a inclementemente. Voltou a dormir mais tranquilo, mesmo sabendo que os sonhos seriam os mesmos.

Recesso

1/12/2015
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 Danielle Ditz da Cunha, filha de Eduardo Cunha, deverá dar um tempo na carreira de consultora parlamentar. Seu perfil no Linkedin já não traz qualquer referência à Popsicle, empresa de marketing político à qual é associada. Entre as atividades atuais de Danielle, há menção apenas aos seus negócios na área de venture capital – a publicitária é CEO no Brasil da Mola, fundo de investimentos de origem espanhola.  Por falar em Eduardo Cunha, o PSDB rompeu com o presidente da Câmara, mas, curiosamente, não figura entre os partidos que assinaram a representação contra ele protocolada pelo PSOL na Comissão de Ética da Casa.

#Popsicle

Abortar o pouso

9/11/2015
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 O PSDB ofereceu sua pista de pouso ao dono da Gol, Constantino de Oliveira Junior. A tentação é grande, mas o empresário teme que a aterrissagem na política jogue um facho de luz sobre rumorosos episódios familiares.

Empecilho

23/10/2015
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 A um só tempo, Romeu Tuma Junior está prestes a assinar a ficha de filiação ao PTB, colabora com o PMDB no âmbito da CPI do BNDES e tem prestado consultoria informal ao PSDB em assuntos relacionados à Lava Jato. Para o ex-secretário Nacional de Justiça, não importa a cor do gato se o objetivo é piorar ainda mais a vida do governo.

#BNDES

Simbiose

13/10/2015
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 No PSDB, notadamente no PSDB de Aécio Neves, há quem compare a trapalhada de Geraldo Alckmin com o sigilo de documentos do metrô à recente decisão de Dilma Rousseff de tirar poderes dos comandantes das Forças Armadas. Tanto um quanto outro tiveram de voltar atrás no dia seguinte, quando a lambança já estava consumada.

#Aécio Neves #Dilma Rousseff #Forças Armadas #Geraldo Alckmin #PSDB

Bicadas

6/10/2015
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Frase atribuída a Andrea Matarazzo ao comentar os rumores de que trocaria o PSDB pelo PSD: “Agradeço ao João Doria pelo empenho em lançar minha candidatura a prefeito de São Paulo por outro partido. Mas do PSDB não saio do PSDB ninguém não me tira.”

#Andrea Matarazzo

Holofotes sobre a Gerdau

1/10/2015
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A Gerdau tem fortes motivos para acompanhar a 19ª Reunião da CPI do Carf, programada para hoje, às 9h. Está prevista a votação do requerimento do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), com o pedido de acareação entre Hugo Rodrigues Borges e Gegliane Maria Bessa Pinto. Os parlamentares estão convictos de que conseguirão extrair desse encontro face a face novas revelações sobre as empresas investigadas na Operação Zelotes, mais particularmente a Gerdau. Hugo e Gegliane trabalhavam no J.R. Silva Advogados & Associados, escritório de advocacia de José Ricardo da Silva, ex-integrante do Carf e, segundo as investigações, um dos principais beneficiados do suposto esquema de propinas montado no Conselho. Em seus depoimentos individuais à CPI, ambos deram detalhes das relações do escritório com políticos e empresas. Neste caso, os holofotes se voltam na direção da Gerdau. José Ricardo da Silva foi relator de duas causas movidos pela Gerdau para contestar cobranças do Fisco da ordem de R$ 4 bilhões. Em janeiro do ano passado, a conselheira Susy Hoffmann pediu vistas dos dois processos, interrompendo o julgamento. Poucos dias depois, Silva deixou o Carf.

#Gerdau

Saque tucano

30/09/2015
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O PSDB do Rio – sim, ele existe – ressuscitou a candidatura de Bernardinho à Prefeitura do Rio. O maior senão é o calendário olímpico. Como os Jogos ocorrerão apenas dois meses antes das eleições, Bernardinho teria de fazer uma campanha-relâmpago. Em compensação, se tudo der certo, poderá subir nos palanques com um valioso cabo eleitoral: uma medalha de ouro no peito.

#Bernardinho #PSDB

Muy amigo

29/09/2015
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O empresário Flavio Rocha, herdeiro das Lojas Riachuelo e defensor declarado do impeachment de Dilma Rousseff, flerta com a ideia de entrar na política. O amigo Aécio Neves já lhe abriu as portas do PSDB. Consultado, Rocha não quis se pronunciar.

#Lojas Riachuelo

Caldeirão

22/09/2015
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 Luciano Huck deverá ser o animador de campanha de João Doria Jr., caso ele saia como candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Como se imagina, Huck traz na sua cauda metade da Rede Globo.

#Eleição Municipal SP -2016 #Eleições #Globo #João Doria #Luciano Huck #PSDB

Jogo jogado

17/09/2015
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 À luz do dia, Eduardo Cunha posterga a apreciação dos pedidos de impeachment de Dilma Rousseff; na calada da noite, estaria instruindo deputados do PSDB e do DEM de como usar o próprio regimento da Câmara para acelerar a tramitação das requisições.

#DEM #Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #Impeachment #PSDB

Luzes da ribalta

27/08/2015
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A sala vai ficar pequena. Deputados do PSDB que não integram a CPI dos Fundos de Pensão estão fazendo pressão para participar da sessão da próxima terça-feira, dia 1 de setembro. Para esse dia está marcado o depoimento do presidente da Petros, Henrique Jäger.

#Petros

Temer e Serra já provocam calafrios em Brasília

14/08/2015
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O projeto Temer/Serra pode ser resumido em três linhas mestras: revisão constitucional para flexibilizar as vinculações do orçamento; reforma do Estado, com o objetivo de modernização da máquina pública; e privatização acelerada. No pensamento de José Serra não há ajuste fiscal que funcione sem a adoção conjunta dessas medidas. Por sua vez, esse programa somente cabe em um novo governo, com o controle do Congresso, na medida em que está alicerçado em PECs de toda a ordem. Ou seja: é necessária praticamente uma miniconstituinte da economia. Por tudo que foi dito, parece uma articulação improvável, para se dizer o mínimo. Por que o PMDB abriria esse espaço para José Serra? E por que Serra, uma figurinha carimbada do PSDB, deixaria o partido pelas costas? A fonte do RR é de primeira grandeza. Ela garante que a chegada de Serra ao PMDB seria uma ação isolada e individual. Ele entraria no partido apenas como um quadro técnico. Pode até ser, mas é difícil. Basta lembrar de sua notória pretensão de se candidatar à Presidência da República. Serra tem muito claro que a direita do PSDB se alinhará com Aécio Neves. O espaço de protagonismo com Geraldo Alckmin também é limitado. Michel Temer é o futuro que lhe acena com as mãos mais firmes e seguras. O vice-presidente, por sua vez, necessita de um programa de governo para chamar de seu, a despeito do que venha a ocorrer no Palácio do Planalto. Portanto, com ou sem Dilma Rousseff. O suposto Plano Serra desata os nós estruturais da economia, preservando o gasto social. Aliás, com apenas 8% do orçamento sem algemas, fica impossível a manutenção das políticas de inclusão sem as mudanças profundas propostas pelo economista. Serra dedicaria um capítulo especial ao fortalecimento e revalorização da Petrobras, não somente pela importância da companhia para a retomada dos investimentos em infraestrutura, mas também pelo que ela significa como símbolo de orgulho nacional. Não custa lembrar que é de sua autoria o projeto de lei que desobriga a Petrobras a ter 30% em todos os campos do pré-sal. O RR perguntou a sua fonte até que ponto estavam avançadas essas conversações. A resposta foi que a matéria-prima da política é o desejo. O que se pode dizer, de certo, é que as tratativas existem. José Serra tem uma equipe de oito assessores trabalhando direta ou indiretamente com ele na elaboração de projetos de lei um número maior do que o de auxiliares de Joaquim Levy na Fazenda. Parece até que o mundo conspira para o inusitado encontro entre o mordomo de velório e o vampiro da Pauliceia. Brasília ficaria ainda mais assustadora. Às vezes, o insólito acontece.

#José Serra #Michel Temer

“Tucanews”

12/08/2015
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O PSDB vai espalhar uma série de “repórteres” pelas principais capitais do país para acompanhar os protestos do próximo domingo. O objetivo é não apenas cobrir as manifestações nas mídias sociais como enviar vídeos de “internautas” para redes de TV.

#PSDB

Cidadão Doria

7/08/2015
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No PSDB discute-se a possibilidade de João Doria Jr. ocupar um cargo no governo de Geraldo Alckmin para ganhar visibilidade junto à população. O empertigado candidato tucano teria até junho do ano que vem, data-limite da desincompatibilização, para se apresentar ao eleitorado paulistano e mostrar que é “gente como a gente”.7

#PSDB

Além do PDT e do PMDB

6/08/2015
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 Além do PDT e do PMDB, ACM Neto flerta também com o PSDB, que, aliás, governou durante oito anos de mãos dadas com seu avô. O casamento, no entanto, teria seu preço: em 2018, o neto de ACM seria o candidato ao governo baiano. E nada mais.

#ACM Neto #PDT #PMDB #PSDB

Cidade Alerta I

5/08/2015
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São Paulo é mesmo impagável: disputam para ser candidato a alcaide um aristocrata legítimo e um animador de auditórios empresariais. Pensando bem, impagável mesmo é o PSDB, berço do duelo.

#PSDB

O bem que escorre das vísceras do mal

23/06/2015
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O projeto de lei para melhoria da governança estatal, com assinatura intelectual do advogado Marcelo Trindade e do ex-quase futuro ministro da Fazenda, Arminio Fraga, é intocável. Mas, como tudo que vem de Fraga, tem uma intenção adjacente que macula os bons propósitos. A esterilização do poder das estatais implementarem políticas públicas é meritória porque desata um antigo conflito de interesses com o objetivo maior da empresa: gerar lucros crescentes. Mas o que Fraga quer mesmo é reduzir a capacidade de manobra da gestão petista, em um momento que o governo dá sinais de asfixia. A pá de cal na colaboração dada pelas sociedades de economia mista arrebenta algumas cordas do violão do governo. O projeto de lei foi apresentado formalmente pelo senador Aécio Neves. Detalhe: nem o playboy tucano nem o ex-quase futuro ministro colocaram essa pérola no programa do então candidato do PSDB a  Presidência da República. Se fossem eleitos, esqueceriam a matéria, que, repetimos, é da maior importância.

#PSDB

Material didático

8/06/2015
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Recomenda-se imprimir em uma cartilha a entrevista do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sobre financiamento a  exportação de serviço e distribuir a editores de jornais, ministros do TCU e congressistas. Menos, é claro, os do PSDB, pois se enquadram na categoria que Coutinho denomina de desonestidade intelectual.

#BNDES

O dia 19 de maio

31/03/2015
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O dia 19 de maio é motivo de apreensão entre o acéfalo staff de comunicação do Planalto. Nessa data, está marcado o primeiro programa em rede nacional do PSDB em 2015.

#PSDB

Um conto sem fadas na Câmara

30/03/2015
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Eduardo Cunha tomou uma decisão sobre sua trajetória a  frente da Câmara dos Deputados: vai governar o país. Cunha pretende exercer plenamente o poder, deixando clara sua condição de condutor do destino nacional. Segundo fonte ligada ao deputado – inclusive, por diversas vezes, parceira no noticiário dos jornais -, Cunha se preparou para exercer esse papel ao longo dos dois anos de seu mandato na presidência da Câmara. Cabe lembrar que não há reeleição na mesma legislatura, a não ser com uma mudança no regimento – mas, aí, são outros quinhentos. Contando nos dedos os aliados certos, prováveis adesistas e os “Maria vai com as outras”, Cunha já soma duas centenas de votos na Casa. É a Branca de Neve com seus duzentos anões. Se caminhar na direção do governo, vota com o PT. Se for na contramão, vota com o PSDB. Seu projeto é temperar o domínio sobre os congressistas com a aparente isenção em relação ao fato político. O sal do seu apoio é a satisfação da sua base aliada. Lá no futuro, quem sabe ele não unifique as vontades do Executivo e Legislativo. Por enquanto, Dilma Rousseff terá de compartilhar seu governo, ao que tudo indica, inexoravelmente. Cunha, ao contrário da presidenta, acha que o passar do tempo só fortalece o seu intento. O Brasil agora tem dois mandatários.

#Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #PSDB

Terceiro turno

9/03/2015
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O PSDB – a começar por FHC e a  exceção de José Serra – defende que já está na hora de Aécio Neves deixar o conforto do plenário do Senado, arregaçar as mangas de suas camisas Ricardo Almeida e “reiniciar” a campanha com uma série de viagens pelo Brasil.

Por que não um “Proer das empreiteiras”?

29/01/2015
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A presidente Dilma Rousseff continua sem entender o tumor que se alastra pelo país. Tratou a ameaça de um carcinoma socioeconômico com uma frase curta, destituída de consequência. A declaração da presidente da República de que as empresas envolvidas no escândalo do “petrolão” devem ser preservadas – e somente as pessoas, punidas – soou como um gesto insignificante diante da dimensão do problema. Não bastasse a Petrobras suspender todos os pagamentos com base na presunção da inidoneidade, o BNDES está fazendo exigências draconianas para a concessão de novos empréstimos. O rastilho de pólvora já margeia o setor bancário. Há projeções de que os dez maiores conglomerados empresariais do país com atuação na construção pesada somam cerca de R$ 130 bilhões em dívidas junto a bancos e ao mercado de capitais. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, registre- se que o patrimônio líquido do Itaú, o maior banco privado nacional, é de R$ 98 bilhões. As quatro principais instituições financeiras do país registraram um lucro em torno de R$ 33 bilhões em 2013. Nos próximos dias, por exigências regulatórias, os bancos terão de começar a fazer o write off e o write down daqueles débitos. Ressalte- se que, se uma determinada companhia entra em default, os passivos de todas as demais controladas do mesmo grupo econômico vencem antecipadamente. Outro dado preocupante: o estoque da dívida desses grupos econômicos no mercado de capitais doméstico gira em torno dos R$ 16 bilhões; no mercado internacional, o valor é de quase R$ 6 bilhões. Soluções? Tem circulado avidamente no setor um paper assinado pelo advogado Mauricio Portugal Ribeiro, especializado na estruturação de contratos de concessões e PPPs. Ribeiro afirma que não basta resolver a irrigação do sistema, com a liberação dos pagamentos represados na Petrobras; é preciso recapitalizar a cadeia de fornecedores da estatal. Nas palavras do RR: é necessário se criar um “Proer das empreiteiras”. Maurício Ribeiro propõe que os bancos públicos estruturem um programa de crédito, eventualmente a taxas de mercado, com uma política de garantias diferenciadas, que permita a s empresas de construção pesada rolarem suas dívidas. Defende também que as cláusulas de vencimento antecipado e de inadimplemento cruzado sejam interpretadas com “extrema parcimônia” pelos bancos, “particularmente o BNDES”. O advogado prega ainda que o governo deve manter os processos e financiamentos referentes aos contratos de concessões e PPPs já assinados. Outro ponto fulcral: diante da dificuldade circunstancial de as empreiteiras apresentarem garantias corporativas, os empréstimos deveriam ser feitos sob o modelo do project finance limited ou non recourse, que dispensa exigências mais pesadas. Todas estas medidas, ressalte-se, teriam de ser enfeixadas em um programa criado no âmbito do BNDES e de outros bancos públicos. Mesmo porque essas iniciativas são inviáveis de serem realizadas por instituições financeiras privadas. No mínimo, as propostas elencadas no paper valem como um receituário do bom senso para o governo. Da mesma forma que está fazendo um ajuste macroeconômico no melhor estilo tucano, Dilma poderia também buscar inspiração em outra bem-sucedida iniciativa do PSDB para criar o “Proer das empreiteiras”.

#BNDES #Dilma Rousseff #Petrobras

João Santana quer disputar o terceiro turno

6/11/2014
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João Santana foi descansar em Paris. Mas como descansar se a eleição, ao que parece, ainda não terminou ? Da Cidade Luz, o marqueteiro mandou uma recomendação curta, para ser seguida imediatamente. Teor da mensagem: Dilma Rousseff precisa se defender das acusações de que mentiu deslavadamente durante a campanha eleitoral. A presidenta não deve se expor diretamente, a não ser em algumas respostas mais cirúrgicas. A sugestão é que escolha uns três rottweilers do seu time, gente com o perfil de Ciro Gomes, e, para missões de fundo, até mesmo o ex-presidente Lula. Algumas dicas de Santana: Dilma não estaria se contradizendo caso tivesse convidado um banqueiro – mais precisamente, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco – para compor seu governo. Suas críticas a Marina Silva, motivo da celeuma, se deviam ao fato de que ela era uma candidata “tutelada e sustentada por donos de banco”. Na visão de Santana, Dilma tem de deixar claro que não foi nem tutelada nem sustentada por banqueiro, muito menos precisou indexar sua imagem a um financista, como fez Aécio Neves. Outro ponto a ser enfatizado pelo governo: Dilma teria chamado Trabuco – ressalte-se o tempo condicional do verbo – depois de eleita, soberanamente, para uma função no qual um banqueiro se notabilizou por grandes préstimos na gestão Lula. Ou ninguém se lembra mais de Henrique Meirelles? Quanto a  elevação da taxa Selic na última reunião do Copom, confundir uma sinalização de maior aperto na política monetária com os juros praticados na gestão FHC – em 1999, a taxa chegou ao pico de 45% – é confundir tatu-bola com tamanduá. Dilma não disse que ia congelar a Selic. Para Santana, o governo deve carregar no discurso de que o PSDB inflou o que pode o temor de descontrole inflacionário. Curiosamente, na primeira gestão de Lula, a tática tucana foi a mesma, o que forçou um ano de ajuste duríssimo. João Santana acha que o país já está atravessando um terceiro turno e Dilma tem de reagir rapidamente a  tentativa de desestabilização do seu governo. A presidenta tem tribuna para responder a s acusações, além de uma máquina de publicidade testada e bem-sucedida. Na visão do marqueteiro, ou Dilma contra ataca agora ou acaba carimbada. O jogo ainda está sendo jogado. Em tempo: João Santana trata a estratégia para o “terceiro turno” também como uma missão em causa própria. Santana quer ser o marqueteiro do governo, e não apenas o da campanha. O primeiro desafio é provar que não criou um paraíso artificial tão-somente para o discurso eleitoral de Dilma Rousseff. Mais uma vez, Santana joga pelo maior de seus clientes. E também por ele próprio.

Caminho de volta

23/10/2014
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A proximidade na campanha eleitoral pode reatar uma antiga relação: o PSDB está tentando atrair Walter Feldman de novo para o ninho tucano.

#Ecorodovias

Acervo RR

Menino do Rio

22/10/2014
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Em caso de vitória no domingo, a cúpula do PSDB quer que os festejos sejam em São Paulo. Aécio Neves prefere BH. Ou o apê de Alexandre Accioly, na Vieira Souto.

#Henrique Meirelles

Aécio tem um figurino sob medida para Marina

16/10/2014
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Armínio Fraga, previamente nomeado para a Fazenda, não será a estrela solitária de um eventual governo de Aécio Neves. Há um lugar especialmente reservado para Marina Silva, um cargo criado a  sua imagem e semelhança, mas que, por ora, não pode ser mencionado pela campanha tucana, sob pena de criar um efeito contrário. Marina ocuparia o futuro Ministério do Meio Ambiente e da Reforma Agrária. A nova Pasta permitiria a  ex-candidata ser guardiã de suas principais bandeiras: o desenvolvimento sustentável e a divisão de terras improdutivas, temas-chave nas negociações para o apoio a Aécio. Inicialmente, o PSDB cogitou o nome de Marina Silva para as Relações Exteriores. O Itamaraty serviria de plataforma para Marina fazer proselitismo de temas que costumam sensibilizar a comunidade internacional, a começar pela própria agenda da sustentabilidade. No entanto, para Marina, a ida para as Relações Exteriores acabaria por diluir sua presença na cena nacional. Para quem negociou o fim da reeleição como compromisso fundamental para o apoio a  candidatura Aécio, ficar encastelada no Itamaraty seria reduzir demasiadamente o espaço para fazer política com vistas a 2018. No caso da Pasta do Meio Ambiente e da Reforma Agrária, a questão é saber quem assumiria esse Frankenstein ministerial. Se for a Marina da última campanha, meno male. Já dá para conviver com agricultores, usineiros, reflorestadores e a comunidade dos transgênicos. Aos poucos, Aécio vai dispondo sobre a mesa os reis e rainhas que lhe farão companhia em seu eventual governo. Antonio Anastasia é dado como favas contadas para a Casa Civil. José Serra teria lugar no Ministério da Saúde – digase de passagem, um posto perto o suficiente para que Aécio pudesse acompanhar cada um de seus passos. Outros nomes cotados são os de José Roberto Mendonça de Barros para a Agricultura e de Pedro Passos, um dos sócios da Natura, no Planejamento – o empresário também é cogitado para o comando do BNDES. Rubem Barbosa, o embaixador dos tucanos, estaria com um pé no Itamaraty. Beto Albuquerque, por sua vez, é o nome talhado para assumir o Ministério dos Transportes. O ex-vice de Marina foi secretário da área no Rio Grande do Sul no governo de Olívio Dutra, integrou a frente parlamentar em defesa do trânsito seguro e participou da Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Talvez por isso, tenha sido tão rápido em se engajar na candidatura de Aécio; o TSE ainda contabilizava os votos do primeiro turno e Albuquerque já virava o volante a  direita. Entre todos estes nomes, um ponto em comum: caso estejam na Esplanada dos Ministérios em 2015, antes de chegar ao gabinete de Aécio Neves no Palácio do Planalto, provavelmente terão de passar pela sala de Andrea Neves. A “Primeira Irmã da República das Gerais” é pule de dez para o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, cadeira hoje ocupada por Gilberto Carvalho.

Quanto Marina Silva acha que vale?

10/10/2014
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Marina Silva passou o dia de ontem a  espera de um contato de Lula, segundo fonte da campanha. A expectativa de uma conversa com o ex-presidente teria contribuído para sua decisão de postergar qualquer anúncio referente ao segundo turno tanto quanto o aguardo da resposta do PSDB a s reivindicações programáticas que fez. Após a visita a FHC, na véspera, quando recebeu todos os afagos possíveis, Marina surpreendeu os tucanos com o mutismo e o adiamento da decisão. De acordo com a mesma fonte, que lê as entrelinhas da ex-candidata, Lula é o elo perdido entre Marina e sua própria história. Marina está profundamente magoada com a forma agressiva como a campanha de Dilma Rousseff foi conduzida. A verdade é que ela nunca esteve preparada para uma disputa eleitoral com esse grau de polarização. Agora, só Lula seria capaz de confrontá-la com sua própria trajetória. A ex-candidata aguarda um telefonema. O enigma Lula paira sobre toda a campanha. Para os que conhecem Marina, a decisão do PSB de apoiar Aécio Neves nem sequer arranha sua alma. O partido foi uma circunstância de viagem, mas esse companheirismo eleitoral passa ao largo da sua militância histórica. Marina sente dores na alma com a ideia de associação com a direita. O estranho, insistimos, é cadê o Lula? A reaproximação de Marina Silva com o PT não seria simples. Hoje, a interlocução entre ela e o PT praticamente inexiste. Além disso, segundo pessoas próximas a ex-candidata, Mari- na entende que Lula poderia ter interferido junto aos marqueteiros de Dilma para reduzir a violência da campanha. Pouco provável que Marina esteja apenas barganhando seus 22 milhões de votos ao adiar sua decisão. Porém, uma exigência tácita se sobrepõe a qualquer avanço nas negociações. Aécio teria de enfatizar publicamente a sua disposição de abrir mão da reeleição. Nessa balança de rastos e restos, sempre existirão trocas oportunas em relação a ministérios e cargos em estatais. Ou seja: os trocados de sempre. O compromisso do fim da reeleição é uma moeda de troca muito cara – e Aécio sempre poderá jogar a culpa por uma eventual quebra de contrato nas costas do Congresso. A manifestação mais firme do PSDB em relação a uma reforma agrária é um pedágio igualmente dispendioso. No fim das contas, se procederem os vazamentos de campanha, Marina correria o risco de leiloar uma impecável trajetória de coerência e passar por vendilhona junto aos mercadores do templo eleitoral. Será que Marina corre mesmo esse risco? Talvez tudo fosse mais simples em relação ao reencontro entre Marina Silva e PT se não houvesse o fator Dilma. Não se trata somente da estranha omissão de Lula. A presença mais atuante do ex-presidente nesse momento de turning point somente viria a mitigar o problema pessoal entre a ex-candidata e a atual presidente da República. A animosidade começou lá atrás, quando ambas eram ministras, e se acirrou no decorrer da campanha. Telefona, Lula, telefona!

Dilma precisa que Lula volte a ser Lula

8/10/2014
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Para muitos, nunca houve PT vs. PSDB, mas, sim, Lula contra Fernando Henrique Cardoso. Neste caso, se o sexto round disputado entre ambos desde 1994 terminasse agora, FHC venceria por pontos. Até o momento, o tucano vem ganhando o duelo como principal cabo eleitoral desta campanha. Por ora, Lula não achou o tom. Não colou em Dilma tanto quanto prometia e, quando o fez, deixou a desejar. Na avaliação da própria campanha petista, suas três últimas aparições com a presidente da República em eventos públicos foram desoladoras. No encontro com artistas realizado no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro, em meados de setembro, Lula chegou a constranger a militância com o excesso de piadas sem graça. Foi de se estranhar também sua ausência na plateia no último debate entre os candidatos, na quinta- feira passada. Em contrapartida, a presença de FHC nos estúdios permitiu a Aécio cumprimentá-lo ao vivo, em uma mesura calculada e oportunista, feita em causa própria. No núcleo de campanha de Dilma Rousseff, a expectativa é que Lula se aprume. João Santana e Franklin Martins não enxergam nas hostes petistas nenhum outro personagem capaz de vocalizar o discurso de que a oposição está emporcalhando a disputa eleitoral. Em suas falas, Dilma não transmite a veemência e a indignação necessárias para responder a  altura a s acusações de malfeitorias do governo. Falta-lhe aquela cólera dos políticos de nascença, que bradavam as palavras como se desferissem raios. Os próprios marqueteiros de Aécio identificaram que ela se sai mal quando é obrigada a se expor numa situação de agressividade. No vídeo, Dilma aparenta ser mais mal-humorada do que zangada. Não por acaso, Aécio treinará insistentemente situações de ataque para os próximos debates televisivos, o que só aumenta a necessidade de Lula voltar a  velha e boa forma. É hora de chamar a cavalaria para pelejar junto com a presidenta. Do seu lado, FHC tem demonstrado que a UDN está no seu sangue, assim como corria nas veias de seu pai, o general Leônidas Cardoso. Desde o início da campanha, o ex-presidente comprou e disseminou a tese da criminalização do PT. Na última segunda-feira, no mais ferino e destrutivo estilo Carlos Lacerda, o corvo deu mais uma de suas bicadas ao dizer que a expressiva votação de Dilma veio dos eleitores mal informados. FHC vale-se ainda do dom da onipresença. Diferentemente de Lula, ele está em todos os lugares: escreve artigos, dá palestras, concede entrevistas, mantém intensa aparição em eventos políticos. Talvez o melhor debate desta campanha fosse entre os dois líderes partidários, que tão bem caracterizam as linhas políticas hegemônicas nesse país. Seria notável ver novamente e a esta altura do campeonato ambos se digladiando em um duelo ao melhor estilo “parece que foi ontem”. Essa disputa não acabou. Nunca acabará.

O duo de desafetos e o vira-vira de Dilma

3/10/2014
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 Se a eleição presidencial não for decidida no próximo domingo, outra disputa irá também para segundo turno. O duelo, neste caso, é pelo título de batuta da comunicação na campanha de Dilma Rousseff. De um lado, Franklin Martins, com seu aparato internético; do outro, João Santana, artífice da operação de desconstrução de Marina Silva na televisão. Por enquanto, ambos estão tecnicamente empatados, tanto no uso adequado de informações detalhadas sobre as iniciativas bem- -sucedidas do governo quanto pela inoculação de pequenas maldades na dose certa, deixando para Marina os rastos e restos do péssimo marketing da vitimização. O curioso é que a candidata do PSB se sente confortável na posição de Cinderela Amazônica, empurrando para Dilma o papel de bruxa má. Na verdade, é Marina quem está sendo acuada no “coito das araras”, como se chama no Norte um beco sem saída. Pode ser até que ganhe as eleições, mas se tornou um personagem frágil no imaginário popular para o resto da vida. A disputa entre Franklin Martins e João Santana será decidida no photochart, não interessa quais sejam os números eleitorais.  O certo é que pesquisas internas encomendadas pelo PT confirmam que os ataques a  candidata do PSB e a disseminação de informações nas redes sociais são os mais agudos responsáveis pelo vira-vira de Dilma nas pesquisas e pela desidratação de Marina. A primeira vai para a conta de Santana; a segunda é creditada na fatura de Franklin. E a blitzkrieg digital comandada pelo jornalista vai ganhar ainda mais terabytes até domingo. A ordem de Franklin é torpedear a internet durante todo o fim de semana, associando Marina a termos-chave, como CPMF, choro, banqueiros, jatinho etc. Rodeados de números, Franklin Martins e João Santana se divertem com a extrema irritação da direita, leia-se PSDB, que já proclama a vitória da candidata da situação, choramingando que ela não terá condições de governar devido ao descrédito que sua campanha provocou junto a s instituições e ” adivinhem quem ” ao mercado. Ah, sempre o divino mercado! No dia seguinte a s eleições, esse ente supremo, apátrida e covarde, não se lembrará sequer da existência de Aécio.  O fato é que a tensão eleitoral tanto pode acirrar disputas quanto ter um inesperado efeito pacificador. É o caso exatamente da dupla de marqueteiros de Dilma. Com o calor da campanha, Franklin e Santana foram se descobrindo, como aquela dupla de centroavante e ponta de lança que se completam em campo, sem que necessariamente conversem no vestiário. Bem, para sermos mais exatos, os dois até já trocam algumas palavras nas escadas que levam ao gramado. Dilma pode nem ganhar, mas a comunicação da sua campanha é de dar inveja aos marqueteiros de Barack Obama. Franklin e Santana são os caras.

#CPMF #Dilma Rousseff #João Santana

“Benjamin, mas pode me chamar de Skaf”

7/07/2014
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A esmaecida presença de Benjamin Steinbruch na presidência da Fiesp provavelmente jamais virá a ser esfuziante, conforme as expectativas geradas pelo próprio empresário e nutridas pelo governo. Mas há indícios mais consistentes de que Steinbruch não vai somente esquentar cadeira para a volta de Paulo Skaf, conforme um assessor da entidade, com as costas quentes, informou ao RR. A mudança no jogo político das coalizões partidárias em SP e o apoio não desejado, mas desejado, do PT ao candidato do PMDB podem, finalmente, dar o empurrão que Skaf almejava para assumir a governança do estado. Bem feito para São Paulo. O ex-presidente da Fiesp tem falado constantemente com o seu substituto sobre o desenrolar dos fatos, não só porque tem o obsessivo interesse em controlar de fora a máquina da entidade, mas também porque, de maneira sutil, transforma Steinbruch em um luxuosíssimo estafeta, um Cromwell do seu império peleguista. Steinbruch tem cedido, diga-se de passagem, porque estava conduzindo sua passagem pela Fiesp como um folguedo turístico. Seria apenas uma ação entre companheiros de viagem, na medida em que Skaf também passaria pelas eleições estaduais como uma brisa ? ou que seja um tufão devido ao seu estilo ?sai da frente? – mas sem perspectivas de vencer a contenda. Skaf deixou quase uma legião inteira de apaziguados na entidade, protegidos debaixo da aba de Steinbruch. Acerto é acerto. O presidente da CSN garante o status quo do corpo de pessoal até o retorno do candidato a governador. Depois são outros quinhentos. O fato é que a biruta do comando da Fiesp gira para lá, gira para cá, com muita velocidade. No Palácio do Planalto, a vitória de Skaf em São Paulo se tornou um biscoito devido a  posição siderúrgica do PSDB no estado. É com Skaf ou não é. E a decepção com a postura de Steinbruch, meio hepático em seus dias de Fiesp, ganhou lampejos de esperança. O chefe do gabinete civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, deposita suas fichas no amigo empresário, a quem seria atribuída a função de grande interlocutor da indústria com o governo. O RR, diga-se de passagem, sempre considerou Steinbruch o homem certo, na hora certa, no lugar certo, apesar das velhas idiossincrasias que já se tornaram folclóricas (não concluir as coisas é uma delas). O problema da alternância na Fiesp era Skaf. Parece que vai deixar de ser. Agora, Skaf é um problema de São Paulo.

Um freio no

15/05/2014
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem dito que “Aécio Neves está se embriagando com o próprio discurso”. FHC considera que o candidato tucano tem avançado em demasia na defesa de “medidas impopulares”, caracterizando seu programa de campanha como uma promessa de política econômica voltada contra a sua própria base de apoio, ou seja, os empresários. O ex-presidente teria tratado desse assunto com o próprio Aécio, que, de mãos dadas com o seu anunciado ministro da Fazenda e potencial ex-candidato secretíssimo a  presidência do Fed, Armínio Fraga, propala cortes de subsídios, redução de incentivos e recursos escassos para o BNDES. De impopularidade, FHC entende muito bem. Por experiência própria. Sabe que essas medidas dificilmente são aplicáveis e, quando o são, não devem ser anunciadas de véspera. Se Aécio quiser agradar seu povo, que fale em austeridade fiscal para redução dos juros e disponibilidade orçamentária para o estímulo a novos investimentos. Isso, a turma gosta de ouvir. A recomendação de FHC é que ele não se empolgue tanto com a cartilha dos economistas do PSDB, aqueles mesmos que fizeram o Plano Real. O ex-presidente já captou o movimento seguinte da campanha de Dilma Rousseff, que vai espremer que nem laranja as frases de Aécio e vendê-las como um prenúncio de dias mais difíceis. Em tempo: as declarações do presidente do PT, Rui Falcão, criticando a proposta de um BC independente e pró-controle de capitais externos não deixam mais dúvida de que vai ser um “nós contra eles” geral.

Aécio descobre seu pré-sal eleitoral

6/05/2014
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A exploração política da Petrobras promete ir muito além do pré-sal eleitoral. O candidato Aécio Neves pretende colocar no seu balaio de campanha a promessa de gestão autônoma da estatal. A proposta da “Petrobras independente” será embalada e vendida como a cura para todos os males que assolam a companhia. A medida, portanto, seria um elixir contra o “aparelhamento partidário”, as “interferências políticas”, “os desmandos administrativos”, a “corrupção generalizada” e todas as demais manchas que a oposição, da noite para o dia, passou a enxergar na pele da estatal. Ao lado da bandeira da autonomia administrativa da Petrobras, Aécio Neves vai lançar outra promessa de campanha: a fixação de regras para a correção periódica dos preços dos combustíveis. Exequível ou não – e quem se importa com isso? -, a proposta permitirá a Aécio levantar a bola para si próprio. O candidato do PSDB pretende bater forte na defasagem dos preços dos derivados de petróleo e seu impacto sobre a estatal, apontando para fatos que atestariam os danos causados pelo governo do PT. Um deles seria a desvalorização das ações, que custou a  petroleira a queda do 12º posto para o 120º lugar no ranking das maiores empresas dos países emergentes. A natureza não foi tão perfeita assim com tucanos e congêneres. O mal das aves é que as penas ficam expostas. Ciente dos próximos passos de Aécio Neves, o governo já prepara uma contraofensiva. A intenção do PT é mostrar que por trás das propostas de Aécio esconde-se uma privatização disfarçada da Petrobras, que traria a reboque todos os procedimentos e práticas que durante a gestão de FHC receberam a alcunha de “privataria”. Em tempo: são os peixes e não os pássaros que morrem pela boca, mas ontem, em São Paulo, o candidato tucano talvez tenha falado mais do que deveria. Ao soltar o comentário “Meu Deus, quem disse que nós vamos privatizar a Petrobras? Nós vamos é reestatizá-la”, mais pareceu um menino preocupado em mostrar que não estava com a mão amarela.

#Aécio Neves #FHC #Petrobras #Pré-Sal #PT

Vade retro, Guido Mantega!

17/04/2014
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Uma mosquinha que pousou em diversos empresários veio voando até a redação do RR com a seguinte conversa: . O anúncio das diretrizes fiscais para 2015 pelo ínclito ministro Guido Mantega representou, digamos assim… nada! . Há quem considere a abulia fiscal do governo proposital, tendo como motivo caracterizar a oposição . PSDB e PSB-? como responsável por políticas maldosas e cruéis. . Há quem considere também que foi a última missão tola de Mantega. Daqui para frente falam Dilma Rousseff, Lula, Nelson Barbosa, sabe-se lá quem… Mais ninguém vai dar bola para o que diz o inútil. . O genial ministro da Fazenda, provavelmente por conta própria, se encarregou de dizer que ocorrerão novos aumentos da tributação, “mas que não vamos anunciar para evitar reações do setor”. É cantando dias difíceis no futuro, sem que ninguém pergunte nada, é que Mantega pensa em reverter as expectativas empresariais adversas. . O ministro disse ainda que ?de fato, não se sabe o que vai haver no ano que vem, pois a política dependerá do futuro presidente da República?. Como a própria Dilma Rousseff pode ser compreendida como aspirante ao cargo de “futuro presidente da República”, a entrevista de Mantega tem o valor de uma moeda de meio centavo. . A mosquinha que pousou na sopa empresarial garantiu que os detentores da propriedade esperam da presidente Dilma, caso reeleita, o anúncio da “verdadeira política econômica”.

PSDB costura uma coalizão na Academia

10/01/2014
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Quem disse que as instituições de pesquisa e ensino não trabalhariam juntas por uma questão de ego corporativo? O PSDB pretende superar essa mística e unir PUC, USP-Fipe e Insper para produzir coletivamente documentos críticos a s políticas adotadas pelo governo Dilma Rousseff e, de quebra, elaborar proposições para uma eventual gestão Aécio Neves. A FGV é a noiva mais cobiçada, mas, como se sabe, não assina documentos de caráter partidário. Portanto, é improvável que venha a participar de um condomínio dessa natureza. A UFRJ e a Unicamp nem contam, porque são consideradas aparelhos petistas. Os próceres do PSDB não têm a menor dúvida de que até as eleições precisam bater com veemência na economia e no gerenciamento do Estado. A ideia é construir a percepção de um consenso acadêmico insatisfeito com a qualidade do governo Dilma. Pode ser que essa joint venture da centro-direita acadêmica não resulte em voto ? é até provável que não resulte mesmo. Mas vai render mídia a s pencas. Garantido também é que há dinheiro farto de banqueiros na história.

Cemig encontra uma cerca eletrificada na entrada de São Paulo

26/09/2013
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Um dos mais aguardados negócios do setor elétrico está colocando do mesmo lado petistas e tucanos – e, de quebra, criando um racha entre duas lideranças do próprio PSDB. A operação em questão é a venda simultânea da distribuidora Eletropaulo e da geradora Tietê, ambas controladas pela AES e pelo BNDES, sócios na holding Brasiliana. Depois de tantas idas e vindas, os norte-americanos fecharam um acordo com o banco para a negociação das duas empresas. Já teriam, inclusive, contratado como adviser um banco de investimentos conterrâneo. A operação junta a fome dos norteamericanos em reduzir consideravelmente sua posição no mercado brasileiro com a antiga vontade do governo de colocar dois dos mais importantes ativos do setor no colo de um grande grupo nacional. No entanto, as primeiras articulações feitas pela AES desencadearam um curto-circuito político. O grupo vem mantendo conversações com a Cemig, interessada na aquisição tanto da Eletropaulo quanto da Tietê. Com este movimento, os norte-americanos conseguiram a façanha de unir os Montecchio e os Capuleto da política nacional. O próprio Palácio do Planalto, que acompanha as negociações, torce o nariz para a ideia de as duas empresas caírem nas mãos da Cemig. Quando o assunto é o fortalecimento de empresas nacionais, o governo tem suas preferências no setor, que passam longe das alterosas e de uma estatal sob jugo tucano. Reforçar a Cemig significa energizar um latifúndio político do PSDB e, sobretudo, Aécio Neves, uma espécie de cardeal vitalício na companhia. Curiosamente, o Planalto não está sozinho. No Palácio dos Bandeirantes, a repulsa é a mesma. Não obstante o sangue tucano em comum, Geraldo Alckmin está disposto a erguer uma barricada para fechar suas fronteiras elétricas e impedir que o governo mineiro dê as cartas no setor em São Paulo. Com a dupla aquisição, a Cemig teria um enclave de quase cinco mil quilômetros quadrados em território paulista e abduziria cerca de 16 milhões de clientes, o universo atendido pela Eletropaulo. Assumiria ainda o comando de um parque gerador formado por nove hidrelétricas, com capacidade para fornecer metade da energia consumida pela cidade de São Paulo em um ano. O RR pinta o quadro com cores fortes, e até talvez com algum exagero. Mas tudo indica que a Cemig está com os dois dedos na tomada. Se Geraldo Alckmin promete gastar munição política para evitar a venda da Eletropaulo e da Tietê a  estatal mineira, o governo federal detém armas de calibre ainda mais grosso para pressionar a AES a buscar outro candidato a  compra das duas empresas. Neste caso, mira diretamente no bolso dos envolvidos no negócio. O BNDES já teria se comprometido a financiar a venda da distribuidora e da geradora. Mas provavelmente a moleza não se aplica a  Cemig.

Alckmin aciona a cadeira elétrica na Cesp

18/09/2013
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A cadeia de comando do setor elétrico em São Paulo entrou em curto. Há mais de uma década ocupando postos- chave na área de energia no estado, o presidente da Cesp, Mauro Arce, está por um fio. De acordo com uma fonte do Palácio Bandeirantes, sua situação tornou-se insustentável. Sem a anuência do governador Geraldo Alckmin, Arce teria iniciado conversações com autoridades mineiras para a venda de uma parte do capital da Cesp para a Cemig. Consultada pelo RR, a empresa paulista negou a saída de Arce. No entanto, segundo a fonte do RR, nos últimos dias Alckmin teve uma conversa duríssima com o presidente da estatal, quando deixou seu obituário praticamente assinado. O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, tentou interferir a favor de Arce. Bastaram dez minutos de reunião com o governador para dar a causa como perdida. É difícil acreditar que um tucano de carteirinha e com notórios serviços prestados aos sucessivos governos do PSDB no estado, como Mauro Arce, tenha pisado fora da pista, saindo a campo para vender a Cesp sem mandato de Geraldo Alckmin. Tão ou mais difícil é acreditar que alguém queira comprar uma participação na estatal logo agora. A companhia já devolveu a concessão de uma de suas maiores hidrelétricas e entregará a licença de outras duas usinas até 2015.

O mal e o bem que Aécio faz a José Serra

4/09/2013
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E procedente que José Serra fará o possível e o impossível nas próximas semanas para empurrar o PSDB em direção a s prévias. É improvável que, não ocorrendo as prévias – e elas não devem ocorrer -, Serra se contente com uma vaga de candidato a senador tucano. É verdadeiro que o ex-governador de São Paulo não acredita nas prévias, sabe que sua candidatura pelo PSDB a  sucessão de Dilma já foi implodida e considera o convite para disputar uma vaga ao Senado um cala-boca por serviços prestados. É plausível que Serra tenha somente um quinto do PSDB de São Paulo, mas ache que pode dividir o partido no estado. É indiscutível que o sentimento nutrido por José Serra em relação ao seu adversário no PSDB está acima do rancor. É sabido por todos que Aécio jogou sal na candidatura de José Serra em 2010, quando ele concorreu a  Presidência contra Dilma Rousseff. É questionável que Aécio seja um inimigo mais cruel do que Serra, o que parece inimaginável. É notório que Aécio se comporta como um franco sabotador das atuais pretensões políticas do rival, empenhando-se em piorar sua imagem no PSDB e junto a  opinião pública de forma pior do que o próprio Serra imagina. É pouco crível que reste a Serra somente se ausentar da política e voltar a escrever um livro com a professora Maria da Conceição Tavares, atazanar os alunos na Unicamp ou criar um instituto de autoidolatria, como fez FHC. É afirmativo que Serra deixará uma porta aberta no PPS até os 45 minutos do segundo tempo, ou seja, o próximo mês de outubro, prazo limite para a mudança de partido. É curioso que Serra, tucano de carteirinha, tenha gostado de ouvir de Roberto Freire que o PPS é o único que pode redimi-lo junto aos segmentos progressistas, trazendo-o de novo para suas raízes programáticas e aproximando-o de uma esquerda moderna. É tiro certo que, candidatando- se pelo PPS, um partido nanico, Serra teria um horário televisivo reduzido. Mas ele pensa em compensar esta desvantagem com o recall três ou quatro vezes superior ao de Aécio, fora o fato de que se considera um melhor gerador de mídia espontânea. É cristalino que, mesmo sendo um obsessivo e não admitindo a perda da eleição presidencial a partir do momento em que sacramente sua candidatura, o foco é atropelar Aécio. A segunda e a terceira prioridades também são atropelar Aécio. É óbvio que uma candidatura Serra pelo PPS fraciona a disputa eleitoral, em detrimento do PSDB e favoravelmente a Dilma. É bastante insólito que, dependendo do seu discurso de campanha no PPS e a julgar pela decisão de apoio no segundo turno das eleições, o antigo “vampiro do PSDB” possa vir a se aproximar do governo do PT. É esquisito, mas longe do impossível, que, passado o último baile da política, Serra volte a dar sua contribuição ao debate econômico na planície, mas não mais tão distante do Planalto. Pelo menos do Planalto do PT.

Primeira irmã

23/07/2013
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Há um grande zunzunzum no PSDB mineiro de que Andrea Neves, irmã de Aécio e espécie de eminência parda durante os oito anos de seu mandato, saia candidata ao Senado no ano que vem. Faz sentido.

Fla x Flu

15/07/2013
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A volta de André Lara Resende a  ribalta, escrevendo, debatendo, articulando, está sendo festejada pela oposição até com cânticos, a  la “O campeão voltou, o campeão voltou, o campeão voltou”. André é disparado o mais agudo e perigoso dos intelectuais do PSDB. Talvez a situação tenha somente um quadro que possa fazer frente a ele: o professor Wanderley Guilherme dos Santos. Esse é um embate para o horário nobre de TV.

Emboscada 1

2/07/2013
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O PSDB, com a fleuma que o caracteriza, vai gravar um programa de TV com Aécio Neves e a juventude peessedebista, caracterizada como manifestantes. Aécio, então, perguntará aos seus meninos lobotomizados o que estão achando da realidade brasileira. Nunca antes na história deste país se viu tamanho oportunismo.

Porta-voz

10/06/2013
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No Ministério da Fazenda fez muito sucesso uma entrevista do professor de economia da UFRJ Fernando Cardim. Curioso é que um tucano fidelíssimo a José Serra embalou e enviou o mesmo texto ao cambaleante ex-candidato do PSDB, com os dizeres: “O Serra vai adorar. É igualzinho ao que ele pensa”.

Quem veste a carapuça da vilania?

21/05/2013
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O PSDB sabe muito bem o que vem pela frente. A boataria sobre a extinção do Bolsa Família, que se irradiou por mais de uma dezena de estados no último fim de semana, vai colocar ainda mais lenha na fogueira eleitoral. A presidente Dilma Rousseff ganhou de bandeja um prato cheio, que pode ser saboreado tanto agora quanto lá na frente, no auge da campanha. Os tucanos terão de conviver até a boca da urna com a pecha de suspeitos número 1, 2 e 3 pelo destampatório de rumores sobre a finitude da maior de todas as bandeiras das políticas distributivas do governo. Ou seja: Dilma ganhou de presente um limão para fazer uma açucarada limonada, usando o episódio como escada para propagandear não apenas a manutenção, mas a ampliação do Bolsa Família. A presidente, aliás, não demorou a degustar as primeiras gotas deste refresco. Basta ver o tempo de exposição que teve ontem na TV e a centimetragem acumulada nas edições de hoje dos principais jornais do país. Mais dois boatos como esse e Dilma se reelege ainda neste ano. A essa altura, deve haver no PSDB quem proponha um contra-ataque alegando vilania por parte do governo, no que, guardadas as devidas proporções, seria uma reedição pós-moderna do episódio de Kirov. Proeminente líder político soviético e conhecido como “verdadeiro amigo e mais próximo camarada de armas” de Stalin, Sergey Kirov foi assassinado em condições suspeitas em 1934. Stalin aproveitou a morte do camarada Kirov para promover o Grande Expurgo, que levou a  prisão e execução de centenas de “inimigos” do Estado comunista. Na ótica dos tucanos, o Kirov do PT morreu convenientemente no último fim de semana, para renascer sob a forma de um “Pogrom da oposição”. Obra do mesmo governo que estaria escondendo 22 milhões de miseráveis por não ter reajustado a linha de corte da indigência, desde 2011 fixada em R$ 70. Se nada disso adiantar, talvez não reste a Aécio Neves outra opção senão se enrolar a uma bandeira com seu recém-divulgado slogan de campanha, não exatamente pela promessa de fazer “diferente”, mas pela garantia de fazer “melhor”. Levante-te e anda, Kirov!

Acervo RR

Valério 2

13/12/2012
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Os bastardos inglórios do PSDB que assistiram a  exposição agourenta do economista Edmar Bacha no Rio de Janeiro festejam a “valerização” da economia. Em 2014, ainda que de uma forma bem diferente do que está ocorrendo na política, vislumbram o emporcalhamento da conjuntura, com a piora acentuada das relações entre empresários e governo.

Acervo RR

Pesquisa 1

23/03/2012
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Pesquisa feita no âmbito do próprio PSDB aponta a derrota de José Serra nas prévias do próximo domingo. Até lá, muita tucanada pode ser dada. Serra é conhecido como o “Quércia do PSDB”. Não tem limites. Se virar o jogo, vai criar um novo slogan: “Em time que perde não se mexe”.

Acervo RR

Pesquisas

13/03/2012
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As pesquisas de opinião feitas pelo PSDB e pelo PT em São Paulo estão transformando os potenciais candidatos Fernando Haddad e José Serra em um ornitorrinco. Do lado de Haddad, a recomendação é para que ele “tucanize” a campanha, aproximando-se da classe média, tradicional algoz do PT em São Paulo. Não chega a ser tão difícil. Do lado de Serra, por sua vez, a orientação é ficar onde sempre esteve, dando um passinho a mais em direção a s massas. Esse passinho é que é o problema.

Acervo RR

Marx, a Selic e fragmentos do Das Kapital

5/09/2011
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O corte de 50 pontos básicos na taxa básica de juros deixou clara a linha divisória existente entre o efetivo interesse nacional (a concertação entre a política monetária, nível ótimo de emprego e crescimento da economia) e o dos rentiers. As nuvens que encobriam as cartas marcadas, também chamadas pelos prestidigitadores de expectativas racionais, se dissipam e revelam o solerte interesse de classe. É vulgar, para não dizer vexatória, a dialética de que o bom risco para a sociedade é aquele ambiente em que as autoridades monetárias se ajoelham frente a s previsões do mercado e dizem amém. Está, portanto, desmascarada a relação promíscua entre a pesquisa Focus e o Banco Central. A associação da sintonia – leia-se subserviência – do BC ao mercado com a eficiência da política monetária, tem sido amalgamada com sucesso pelo capital em detrimento do trabalho. andices econométricos são produzidos para demonstrar que a sinalização eficiente do BC é fruto da reprodução da voz do mercado, que, por sua vez, levará o BC a sinalizar suas decisões conforme a mesma vocalização do mercado, em um moto contínuo. A lógica do raciocínio é a de que se não há sustos, o modelo está correto, o risco é neutralizado e o sistema funciona. A mais valia, com certeza, é apenas um aperitivo nesse banquete regado a moeda escritural. No último episódio do Copom, sobressaiu também a tentativa dos banqueiros de se distanciarem da chamada -média de opiniões do mercado-, ou seja, a pesquisa Focus. O argumento ladino foi de que o Focus é feito por economistas. Subtraiuse a informação de que o Focus é feito por economistas que trabalham nos departamentos de pesquisa dos bancos, e que, portanto, ajudam a balizar a formação dos seus índices e taxas, e que tudo, ao final, servirá como uma rede de captura da Selic. O alarmismo pelo fato do BC com autonomia logo se mimetizou em uma tentativa de macular a autoridade monetária – no fim da tarde da última sexta-feira, já circulavam rumores de que tinha ocorrido insider sobre a taxa básica. Um economista bastardo do PSDB vestiu o capuz e disse que -pela primeira vez o BC não agiu com base no consenso do mercado-, o que poderia ser prafraseado com a afirmação de que o BC finalmente foi independente. O BC que as classes proletárias defendem é a autoridade monetária que não faz do mercado o seu opiáceo. Trabalhadores, uni-vos! Ass: -O Mouro-.

Acervo RR

Vaza lá, vaza cá

4/08/2011
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Parafraseando o dito popular: vaza eu, vaza tu, vaza a boca do tatu. Pois não é que Paulo Guedes está vazando que quem andou vazando informações da BR Investimentos é o mesmo personagem que vazava intrigas energéticas no octênio do PSDB.

Acervo RR

Dilma recria o PAC com a costela do PSDB

22/07/2011
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Antonio Palocci está de volta ao gabinete civil. Ao menos simbolicamente. A presidente Dilma Rousseff comprou integralmente a proposta do ex-ministro para a criação de um programa de aceleração das concessões. Curiosamente, a abreviação do novo plano do governo é homônima a  do velho PAC, que saiu da vitrine de realizações para o empório dos projetos que ninguém quer mostrar. A ideia de ampliação do regime de concessões sempre foi a menina dos olhos de Palocci, que desde o primeiro mandato do presidente Lula cultivou as reformas microeconômicas como um dos alicerces da sua política. A grande diferença, além da escala pretendida, é que no governo Dilma o programa de aceleração das concessões será precedido de uma costura com os sindicatos. O governo quer afastar ao máximo a associação das novas licenças da ideia de desemprego. Apesar do eufemismo e da rima, no discurso de Dilma concessão não é privatização. As áreas que serão objeto da exploração privada são praticamente as mesmas que estão contidas no desacreditado PAC ? o original, diga-se de passagem. Serão leiloadas sob o regime de concessão rodovias, ferrovias, hidrovias, terminais portuários, linhas de transmissão, ou seja, um mostruário para fazer inveja a qualquer tucano. E os aeroportos? Estes serão o pilar de sustentação do programa. Só que, em vez dessas iniciativas serem feitas de forma dispersa e anunciadas em ministérios distintos, de formadescoordenada, as concessões estariam todas alinhadas em um plano de responsabilidade da Presidência da República. No saldo final, Dilma estaria aumentando o setor público sem a intervenção direta e os gastos do Estado. Ao contrário do programa de privatizações de FHC, que teve o BNDES como protagonista, a rainha das concessões do governo Dilma será a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A grande preocupação dos operadores do governo envolvidos no projeto é a sua comunicação. Todos são escolados no impacto político negativo que há na associação da palavra privatização com os atos do governo. Foi assim desde FHC, que viu despencar sua popularidade com a satanização da venda de ativos do Estado. Que o digam José Serra e Geraldo Alckmin para o gáudio de Lula e da própria Dilma. É bem provável, inclusive, que Lula venha a ser chamado a dar sua contribuição na propaganda do novo PAC, mas a grande dama das concessões será mesmo a presidente da República. Dilma tem um feito em seu portfólio que a avaliza para esse papel: a maternidade do modelo de privatização de rodovias que privilegia a tarifação mais baixa em vez da maior proposta pelo ativo. Se for bem embalado, o projeto melhora a governança, reduz o atraso nas obras públicas e o gap de investimentos em infraestrutura, aumenta a competitividade sistêmica e transforma o neoliberalismo em um apêndice inorgânico do camaleônico PT.

Acervo RR

Shopping tucano

30/05/2011
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Em meio a  ofídica reestruturação no comando do PSDB, Tasso Jereissati ainda encontra tempo para tocar seus negócios. Está debruçado sobre o projeto de construção de dois shopping centers, um em Campo Grande (MS) e outro no Nordeste. É investimento para meio bilhão de reais.

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Cemig corta suas adiposidades e se concentra na área de energia

9/05/2011
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Aécio Neves é uma hidra de Belo Horizonte. A um só tempo, tem olhos para o jogo de poder na política interna do PSDB, para as ações de seu sucessor Antonio Anastasia e, em particular, para o futuro da Cemig, da qual é eminência parda. Agora mesmo, quando Anastasia discute reservadamente a reestruturação operacional da estatal, a voz do governador faz eco com o pensamento de Aécio. A empresa vai se desfazer das suas participações em outros negócios para se concentrar exclusivamente em geração, transmissão e distribuição de energia. Uma das primeiras medidas será a saída da Cemig da área de gás. A empresa vai vender sua participação de 55% na Gasmig, distribuidora de gás natural do estado. A princípio, a medida não significará a privatização da empresa. As ações em poder da Cemig deverão ser transferidas para o Tesouro de Minas Gerais, o que assegurará o controle estatal sobre a Gasmig. A ideia, em um segundo momento, é abrir o capital da empresa em Bolsa. A operação depende de um acordo com a Gaspetro, dona de 40% da distribuidora de gás mineira. A subsidiária da Petrobras teria de abrir mão de um percentual de ações que permitisse ao governo fazer o IPO da Gasmig e, ainda assim, manter uma posição majoritária no capital. Os planos desse híbrido público-privado avançam também sobre a área de telecomunicações. O governo mineiro estuda ainda uma cisão entre a Cemig e a Cemig Telecom, a antiga Infovias, que opera uma rede de fibra óptica no estado. A atual subsidiária também passaria a ser controlada diretamente pelo Tesouro, abrindo caminho, posteriormente, para a entrada de sócios investidores no negócio. Tanto o governo mineiro quanto a Andrade Gutierrez, acionista da empresa, estão convictos de que a operação será um trunfo para fortalecer a posição da Cemig na área de energia. A transferência destas participações para o estado será uma forma aportar recursos na Cemig sem a necessidade de um aumento de capital formal. Desta maneira, a estatal ganhará ainda mais fôlego para tocar seu programa de investimentos ? não obstante ter em caixa cerca de R$ 3 bilhões. O plano estratégico deste ano prevê um desembolso da ordem de R$ 2,4 bilhões. Para 2012, os investimentos devem passar dos R$ 3 bilhões. Estes recursos, ressalte-se, envolvem apenas o crescimento pelo greenfield. Não incluem possíveis aquisições. Além de cobiçar ativos no Brasil, como a Cesp, o governo mineiro e a Andrade Gutierrez estudam a compra de empresas em geração e transmissão na América do Sul. Tudo com a bênção de Aécio Neves.

Acervo RR

PSDB

25/04/2011
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O PSDB tem se preocupado mais em denegrir a imagem de Lula do que atacar o governo de Dilma Rousseff. O ex-presidente já previa isso, mas não para tão cedo..

Acervo RR

Privatização da Cesp recebe blindagem anti-Cemig

23/12/2010
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Uma das mais longas novelas do setor elétrico vai reentrar em cartaz em 2011. O governador eleito Geraldo Alckmin está decidido a retomar a privatização da Cesp logo na partida do seu mandato. A intenção é lançar o edital até abril. Os assessores de Alckmin já trabalham na formatação do modelo de venda da empresa. Um ponto em especial deverá provocar polêmica no setor. Alckmin vai restringir a participação de estatais na disputa. Elas só poderão entrar como minoritárias, com, no máximo, 49% do consórcio comprador. Tampouco poderão assumir o controle da Cesp por todo o período de concessão, provavelmente de 25 anos. Para todos os efeitos, a intenção do futuro governo paulista é atrair para o negócio os grandes players privados do setor, leia-se CPFL, AES Eletropaulo e Suez, além das grandes construtoras do país, todas com planos para investir na área de energia. Mas o verdadeiro motivo do veto é minimalista, não fosse colossal: impedir uma participação maior da Cemig. Tudo o que Alckmin menos quer é transformar uma estatal paulista em uma estatal mineira. Qualquer relação com o tabuleiro político interno do PSDB não seria mera coincidência. Vender a Cesp a  Cemig significaria transferir o centro de decisões da companhia para uma empresa e um governo absolutamente identificados com Aécio Neves, o principal oponente do tucanato paulista na guerra fria em que vive o partido. Geraldo Alckmin e seus assessores trabalham com a expectativa de que até março estará resolvido o maior obstáculo a  venda da Cesp: a renovação das concessões de suas geradoras. A Aneel está formatando um grande acordo para a prorrogação automática de todas as licenças com vencimento previsto para os próximos dez anos, tanto de usinas privadas quanto estatais. Em relação a  estatal paulista, os casos mais delicados envolvem as hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá, cujos contratos de concessão vencem em 2015. A Aneel já teria sinalizado a renovação das licenças por mais 30 anos. A incerteza quanto ao futuro destas usinas foi a principal razão para o fracasso da última tentativa de privatização da Cesp, em 2008. Além da iminente resolução deste imbróglio regulatório, a Cesp vai voltar ao balcão com outro atrativo: a melhora de sua saúde financeira. Em 2008, a companhia teve prejuízo de R$ 2,3 bilhões. Neste ano, fechará no azul entre janeiro e setembro, o lucro acumulado foi de R$ 327 milhões. Nos últimos dois anos, a Cesp conseguiu ainda repactuar uma parcela expressiva de sua dívida. Desde a última tentativa de privatização, o passivo de longo prazo recuou de R$ 7,5 bilhões para R$ 5,4 bilhões.

Acervo RR

Tribuna

10/11/2010
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Da série “Missão Impossível”, cardeais do PSDB e do DEM conversam freneticamente sobre uma AmBev dos partidos políticos.

Belo Monte

26/10/2010
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O Banco do Brasil deverá financiar mais de R$ 6 bilhões do custo total de construção da usina de Belo Monte, e não apenas R$ 5 bilhões, como estava previsto. O ajuste tem como objetivo reduzir a fatura que cabe ao BNDES, por conta das amarras impostas pelo acordo de Basileia. *** Por falar em Belo Monte, causaram calafrios entre os assessores de campanha do PSDB as recentes declarações de José Serra sobre a revisão dos critérios de aprovação ambiental da usina. A tirada foi de improviso e feita para agradar Marina Silva. Acabou sendo um tapa na cara de alguns dos financiadores de sua candidatura.

Acervo RR

FHC se torna o mártir da campanha tucana

7/10/2010
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que até então foi escondido na coxia por seus próprios pares tucanos, vai reaparecer no palco eleitoral. Não como garoto-propaganda de José Serra, posição que lhe foi cobrada durante toda a campanha, mas sim como um mártir. A estratégia do PSDB é vitimizar FHC. Os tucanos vão questionar diretamente o presidente Lula e, por extensão, a  sua candidata Dilma Rousseff acerca das razões do incômodo, da raiva e da repulsa a seu antecessor. Não faltarão referências a momentos em que ambos dividiram o mesmo palanque. Lula e o PT também serão instados a responder o porquê do desprezo pelo Plano Real. O sacrifício do Príncipe é visto no PSDB como uma espécie de bala de prata no duelo do segundo turno. Segundo o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, se o PT não der conta, relança FHC para o terceiro turno.

NA

27/09/2010
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Nos últimos dias, Geraldo Alckmin teve de entrar em contato com inúmeros prefeitos do interior de São Paulo para negar que esteja decidido a privatizar a Sabesp. A informação se espalhou como um rastilho de pólvora em diversos municípios atendidos pela concessionária. O PSDB atribui a irradiação ao comitê de campanha de Aloizio Mercadante.

NA

6/09/2010
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Fernando Henrique Cardoso está magoadíssimo com o PSDB. A ferida na alma é tamanha que o ex-presidente tem comentado em petit comité sobre sua fantasia de abandonar o partido. Os devaneios do príncipe dos sociólogos não param aí. Em uma outra fantasia, essa bem mais plausível, ele lideraria as articulações para a criação de uma futura legenda. Algo assim como PTSDB. No fundo, FHC só quer ser querido.

Acervo RR

Garoa de veneno nas eleições de São Paulo

2/09/2010
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Maldade daquelas no melhor estilo Ricardo III que circula na pauliceia entre bocas cheias de fel. O prefeito Gilberto Kassab, que pode pular para o PMDB e é hoje um dos principais clientes da agência Lua Branca, dos filhos do marqueteiro de campanha de José Serra, Luiz Gonzalez, tem estimulado este último a olhar com carinho a alternativa Aloizio Mercadante. Gonzalez, sócio do fracasso de Serra, é responsável também pela imagem eleitoral do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin. Pela versão que circula entre duas cassandras conhecidas por enxergar séculos a  frente, Kassab estaria triangulando um flerte, digamos assim, entre Mercadante e Gonzalez. Ou seja, em linguagem de mercado estaria vendendo uma opção para prestação de serviços em um futuro governo Mercadante. Há quem diga que é um bom negócio. Bem, por coincidência ou não, Gonzalez não teria alertado seu candidato em tempo hábil para as pesquisas que acusavam um salto nas intenções de voto em Mercadante, o que deixou muito tucano com crise de asma e palpitações. Ficou a impressão de que o deslize foi algo demasiadamente amador para um profissional tão testado no mercado. Mas deve ser tudo intriga e provavelmente Gonzalez prefere mesmo perder duas vezes com o PSDB a fazer um casamento milionário com o governo e a prefeitura de SP.

Acervo RR

Resta o Senado

30/08/2010
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Fernando Henrique Cardoso está dedicado integralmente a  tarefa de eleger o maior número possível de candidatos do PSDB ao Senado. Também, na campanha de José Serra, ninguém o quer por lá.

Acervo RR

As chagas sem cura de José

19/08/2010
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Imagine a cena final da batalha dos Termópilas. O desfiladeiro repleto de pedaços de corpos, o sangue tingindo de rubro o verde do limo, uma truculência inimaginável. Pois bem, transfira esse cenário para a campanha presidencial. Não é difícil saber se é Serra ou Dilma quem está esquartejado de forma brutal na disputa eleitoral. O cientista político Alberto Almeida, do Instituto Análise, que não errou até agora nenhuma previsão – ressalte-se o até agora – já há algum tempo não tem dúvida, cantando a pedra de que a vitória de Dilma Roussef seria massacrante. Para se ter uma ideia da extensão da derrota do candidato do PSDB, Alberto projeta um revés de enorme simbolismo: José Serra, que hoje teria 47% dos votos em SP, perderia para Dilma, com 37%, na sua própria capital, reduto histórico da força tucana. A margem máxima de diferença dos votos entre Dilma e Serra, que estava prevista em 20% a favor da primeira, já deu mais alguns passos, chegando a 23%. Os aumentos devem marchar sustentavelmente no Ibope. Na pesquisa da próxima sexta, Dilma já pula para um intervalo entre 13% e 15%. Na sexta-feira, 27, deve ficar entre 15% e 18%. Mesmo que haja alguma dispersão, Serra será dilacerado . Acabou, chorare.

Fogo amigo

9/06/2010
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O presidente do PSDB, Sergio Guerra, teve um arrepio de prazer com a decisão do PT de entrar com um processo contra José Serra: “Eles colocaram um presente no nosso colo. Agora é só deixar a mídia estressar o caso”, teria dito Guerra.

NA

9/06/2010
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Luiz Dulci, chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, quase não fala. Mas é importante prestar atenção ao pouco que diz. Ele teria dito que se preocupa com as consequências de uma vitória avassaladora sobre a oposição nas próximas eleições. Segundo Dulci, seria importante para a democracia que houvesse uma oposição forte e qualificada. Ele teme que o desespero da derrota possa levar o DEM e, sobretudo, o PSDB, a desvarios golpistas. Aliás, o denuncismo de supostos dossiês já seria um sinal disso. 

Acervo RR

Troca de Serra por Aécio atiça as serpentes do PSDB

27/05/2010
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Dois gladiadores do PSDB, que se caracterizam por não ficar em cima do muro, têm conspirado sobre uma ideia que, se revelada, os transformaria em estátuas de sal. A premissa é um cenário eleitoral, a ser confirmado por uma pesquisa interna aguardada para a próxima semana, que ratificaria ou não um quadro de avanço da candidata Marina Silva sobre o eleitorado de José Serra e um descolamento ainda mais acentuado de Dilma Rousseff. A extrapolação da pesquisa permitiria inferir a vitória de Dilma já no primeiro turno. A maquiavélica engenharia, que parece interditada antes do seu nascedouro, transformaria a convenção nacional do PSDB, marcada para 12 de junho, em uma das mais emblemáticas viradas da política partidária nacional. Como sempre no terreno das hipóteses, a convenção seria tratada como uma superprodução e evento definitivo para as aspirações do PSDB. José Serra retiraria sua candidatura em prol do ex-governador Aécio Neves, repetindo, na prática, a velha ladainha de Lord Keynes de que “se a realidade muda, nós mudamos”. Ou seja: o partido teria de mostrar capacidade de adaptação a s grandes mudanças que se verificaram no cenário da corrida eleitoral, no qual a presença do presidente Lula é um fator que precisa ser enfrentado com a geração de novos fatos políticos. Aécio ingressaria no embate com o cacife da unificação de Minas Gerais, o apoio do PSDB de São Paulo ? o único que existe de verdade no país ? e a possibilidade de minar a esmagadora preferência por Dilma nos currais eleitorais do PT. Ao contrário do insosso discurso de defesa da austeridade das contas fiscais, entoado por Serra, Aécio traria as bandeiras da redução tributária, do pleno emprego e da união nacional sob a égide do legado de Tancredo Neves. Símbolos, ideias e empatia, tudo aquilo que o partido dos tucanos não tem. O PSDB carece também de um “P” maiúsculo para uma guinada dessas. Essa feminilidade partidária é que desanima os canhoneiros que continuam carpindo a morte política antecipada de José Serra. Se vontade fosse quesito suficiente, na próxima convenção o sacrifício de Serra seria purificador e ele, então, se elevaria ao panteão dos protagonistas que fizeram a história. A Aécio Neves, as batatas!

Crepúsculo

25/03/2010
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Enquanto José Serra não confirma oficialmente sua candidatura a  presidência, um provecto lobista, que durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso mandou e desmandou, aposta que a derradeira saída para o PSDB é o slogan “Volta FHC”. Ah, o referido senhor é visto como um licantropo.

NA

23/03/2010
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Aécio Neves tem ouvido dos quatro cantos o alerta de que poderá acabar com a pecha de “Judas do PSDB”. Uma conversa que o sensibilizou teve como interlocutor uma raposa ex-peemedebista, que insistiu no seu retorno ao front da eleição presidencial. O argumento segue a máxima de Lord Keynes: “A realidade mudou, eu mudo a forma de pensar”. A realidade, no caso, são as pesquisas de opinião que acusaram o aumento de mais de 20 pontos de Dilma Rousseff, enquanto José Serra ficou no mesmo lugar.

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