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Lava Jato avança no Rio

24/01/2019
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O juiz Marcelo Bretas tem encontro hoje com investigados na Operação Calicute, que representou a 37ª fase da Lava Jato e teve como principal alvo o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Bretas interroga Adriano José Reis, membro de um clã que comanda concessionárias no Rio de Janeiro e delatou esquema de blindagem fiscal no governo Cabral e Carlos Emanuel de Carvalho, apontado como operador financeiro do ex-governador.

#Lava Jato

Casa da propina

24/05/2018
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A Operação Calicute está desvendando um novo veio de malfeitorias de Sérgio Cabral. O delator Carlos Miranda, antigo assessor de Cabral, teria revelado um esquema de corrupção na construção de casas populares. Consultado, o Ministério Público Federal diz que “não comenta possíveis fatos e nomes levantados em investigações em curso.”

#Operação Calicute #Sérgio Cabral

Cupinzeiro

12/01/2018
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A Operação Calicute teria descoberto um novo veio de corrupção no governo Cabral a partir de depoimentos do ex- subsecretário de Transportes Luis Carlos Velloso. O esquema envolveria uma derrama de propinas de empresas de ônibus do interior do Rio.

#Operação Calicute

Sobre a mesa

5/12/2017
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Já são 18 acordos de delação premiada, no âmbito da Lava Jato e da Calicute, que estão sobre a mesa da Procuradora-Geral Raquel Dodge à espera do seu imprimatur. Ou não.

#Lava Jato #Operação Calicute #Raquel Dodge

O “arco da velha” da gestão Cabral

4/12/2017
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A expectativa entre os procuradores da Operação Calicute é que a prisão de Henrique Alberto Ribeiro, ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio (DER-RJ), seja decisiva para desenterrar cobras, lagartos e outros répteis entocados na estatal. O alvo prioritário é o Arco Metropolitano do Rio, uma das maiores obras do DER-RJ no governo de Sérgio Cabral. Ribeiro era responsável pela negociação de contratos com as empreiteiras.

Segundo o RR apurou, há indícios de que recursos teriam sido desviados para financiar campanhas de aliados de Cabral. Procurado, o Ministério Público Federal não se pronunciou até o fechamento da edição. O projeto do Arco Metropolitano começou em R$ 1 bilhão. Ao ser inaugurado, em 2014, havia consumido mais de R$ 2 bilhões em meio a uma teia de aditivos contratuais.

Entre a construção do Arco e manutenção e reparos de rodovias vicinais, o empreendimento envolveu mais de três dezenas de empreiteiras, entre elas Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Delta e Carioca – todas devidamente devassadas pelas Lava Jato. Não custa lembrar que projeto também está na mira do Cade. Com base em acordo de leniência com a OAS, o Conselho investiga a formação de cartel nas obras de construção do Arco Metropolitano que envolveriam 23 empreiteiras.

#Andrade Gutierrez #Odebrecht #Operação Calicute #Sérgio Cabral

O gado de Picciani

6/11/2017
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Os procuradores da Operação Calicute temem que o gado de Jorge Picciani saia do pasto em direção a um laranjal. O presidente da Alerj vai vender, de uma só vez, 170 cabeças de sua propriedade em leilão programado para a primeira semana de dezembro.

#Alerj #Jorge Picciani #Operação Calicute

“Turma do guardanapo” ronda Aécio Neves

5/10/2017
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Há uma nova flecha apontada contra Aécio Neves. Segundo informações filtradas do Ministério Público, a Operação Calicute se debruça sobre as relações do senador com Georges Sadala. Conhecido por integrar a “Turma do Guardanapo” – referência ao grupo de empresários amigos do peito de Sérgio Cabral –, Sadala também esticou
seus tentáculos Minas Gerais. Uma de suas companhias, a Gelpar, fez parte do consórcio Minas Cidadão – responsável por implementar as Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). A licitação ocorreu em junho de 2010, dois meses após Aécio ter deixado o cargo de governador. Os procuradores investigam se essa data é o atestado de que nada de errado ocorreu ou uma conveniente “coincidência”. Consta que o contrato para a instalação das UAIs girou em torno de R$ 300 milhões. Segundo a fonte do RR, o MPF investiga a denúncia de que parte dos recursos teria sido desviada como caixa 2 para a campanha de aliados de Aécio. O RR fez várias tentativas de contatos com empresas de Sadala, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.

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A assessoria do senador Aécio Neves ressaltou que a licitação das UAIs “não ocorreu na administração do então governador”. Informou ainda que o “contrato teve aval do Banco Mundial e incluiu cláusula de verificação por auditoria externa, tendo ainda o edital da licitação sido submetido ao Ministério Público.” Registrou que os serviços prestados pelo consórcio Minas Cidadão “representaram uma economia de 30% sobre os custos da execução direta pelo estado”. Por fim, a assessoria de Aécio Neves afirmou que nenhuma das empresas do consórcio vencedor fez doação para o PSDB ou seus candidatos.

#Aécio Neves #Operação Calicute

Facilidade total

24/08/2017
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Um notório fornecedor de serviços para o governo do Rio, ex-cliente do antigo escritório de advocacia de Adriana Ancelmo e envolvido na Operação Calicute, segue pintando e bordando em contratos com o estado.

#Adriana Ancelmo #Operação Calicute

Os “cavalos vencedores” de Picciani

15/08/2017
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Segundo fonte do Ministério Público, a força-tarefa da Operação Calicute investiga a denúncia de que a família Picciani teria uma participação, não revelada, na Investiplan Computadores. A companhia tem contratos com o governo do Rio que somam quase R$ 250 milhões. O herdeiro da Investiplan, Paulo Afonso Trindade Júnior, jamais
escondeu sua proximidade com os Picciani, notadamente na agropecuária.

No próprio site da Fazenda Nova Trindade, de sua propriedade, o empresário externa sua gratidão a Felipe Picciani – filho do presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani. Segundo a apresentação, foi Felipe que “orientou e deu suporte inicial” para a família Trindade ingressar na criação de gado Nelore. O clã aproveitou bem o conselho e a ajuda: hoje, a Nova Trindade tem cerca de mil cabeças de gado e é assídua participante dos concorridos leilões de Nelore promovidos pela Agrobilara, dos Picciani.

Procurado, Jorge Picciani negou ser sócio da Investiplan. Disse ainda que jamais interferiu em contratos com o estado, de “nenhuma natureza”. O RR fez seguidas tentativas de contato com a Investiplan e a Fazenda Nova Trindade, mas não obteve retorno. O MPF, por sua vez, informou que “não se manifesta sobre investigação em andamento, não confirmando nem negando se uma apuração está em curso.”

#Jorge Picciani #Operação Calicute

Um secretário cheio de saúde

3/08/2017
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Os tentáculos de Sergio Cortes, ex-secretário de Saúde de Sérgio Cabral, não cabiam dentro do governo do estado. Segundo fonte do MP, a Operação Calicute investiga sua suposta participação em contratos irregulares na área de saúde firmados por prefeituras do PMDB no interior do estado do Rio.

#Operação Calicute #Sérgio Cabral

Eike entre dois juízes

10/05/2017
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Será, no mínimo, interessante se o juiz Marcelo Bretas decidir convocar uma acareação entre dois de seus réus mais conhecidos (um, claro, muito mais do que o outro): Eike Batista e o juiz aposentado Flavio Roberto de Souza. Por uma dessas coincidências, Bretas, à frente da Operação Calicute, é também responsável pelo julgamento do ex magistrado, que ficou célebre após ser flagrado circulando pelas ruas do Rio no Porsche Cayenne de Eike em uma história até hoje muito mal contada.

#Eike Batista #Operação Calicute

Ruídos na linha do Ministério Público

8/05/2017
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Há um engarrafamento no tráfego de informações entre os Ministérios Públicos de Curitiba e do Rio de Janeiro. Segundo fonte do MP do Rio, a demora no envio de documentos e das delações feitas à força-tarefa da Lava Jato tem atrasado algumas investigações no âmbito da Operação Calicute, notadamente no que diz respeito a novas frentes de atuação, como a linha 4 do Metrô e a construção do Porto Maravilha. Nada que não possa ser solucionado com uma boa conversa e um ajuste nos procedimentos, espera-se.

#Lava Jato #Operação Calicute

Malfeitos de Cabral pairam sobre a diretoria do Sebrae/RJ

25/04/2017
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Tudo aquilo que se aproxima de Sérgio Cabral corre o risco de contágio imediato. O Conselho Deliberativo do Sebrae/RJ convocou para a próxima quinta-feira, dia 27, às 10h30, no Hotel Windsor Guanabara, reunião extraordinária para a “apreciação e deliberação da destituição ad nutum da diretoria executiva da entidade nos termos do inciso III do artigo 16 do estatuto social”. O referido inciso diz que compete ao Conselho Deliberativo “destituir ad nutum (resolução em juízo exclusivo da autoridade administrativa competente) com o voto concorde, no mínimo, de 11 conselheiros, em reunião especialmente convocada para este fim, o Diretor-Superintendente, qualquer dos demais Diretores ou qualquer dos membros do Conselho Fiscal, titular ou suplente”.

A convocação, encaminhada aos integrantes do Conselho Deliberativo no último dia 19, visa o afastamento de toda a gestão executiva do Sebrae/ RJ, leia-se os diretores Evandro Peçanha e Armando Augusto Clemente e o diretor superintendente da entidade, Cezar Vasquez. O nome de Vasquez está em evidência desde a prisão de Sérgio Cabral. O no 1 do Sebrae/RJ, no cargo desde 2010, é casado com a irmã do ex-governador, Claudia Cabral. Consta que o filho do casal, Bruno Cabral, é sócio da Acreditte Consignado, especializada na concessão de empréstimos com desconto em folha para servidores públicos, militares, aposentados e pensionistas.

Consultado pelo RR, Cezar Vasquez disse que o “Conselho Deliberativo tem a prerrogativa de reavaliar a diretoria de tempos em tempos” e que a reunião da próxima quinta-feira se refere “a toda a diretoria” e não apenas a ele. Cabe ressaltar que, a rigor, o mandato da atual gestão do Sebrae/RJ termina apenas em dezembro de 2018. Perguntado se vê algum viés político no episódio por conta da relação de parentesco com ex-governador Sérgio Cabral, Vasquez afirmou que “tende a acreditar que os conselheiros não se movem por essas questões.

O que importa é o desempenho”. No entanto, Vasquez se contradiz ao declarar também que “caso a diretoria seja destituída, não será por conta dos resultados, que são muito bons”. Desde que a Operação Calicute eclodiu, com a prisão de Sérgio Cabral, conselheiros do Sebrae/RJ pedem o afastamento de Cezar Vasquez. Os opositores de Vasquez fazem insinuações acerca do crescimento do seu patrimônio. Citam que, antes de assumir o cargo, ele morava em um imóvel alugado e hoje é proprietário de uma casa de três andares no bairro da Gávea, Zona Sul do Rio.

#Sebrae #Sérgio Cabral

Avanço na Operação Calicute

24/04/2017
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A Operação Calicute vai andar de trem, barcas e metrô. Segundo fonte do MP, Luiz Carlos Velloso, subsecretário de Transportes no governo Cabral e preso em março, negocia sua delação.

#Operação Calicute #Sérgio Cabral

Remake não cola

12/04/2017
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Segundo fonte do próprio Ministério Público, um eventual acordo de delação com o ex-secretário Sergio Cortes só sai se ele levar a Operação Calicute por novos caminhos, leia-se grupos privados da área de saúde. No início do ano, Cortes tentou fechar uma delação contando trechos do filme que os procuradores já conhecem de cor e salteado.

#Ministério Público #Operação Calicute

Prorrogação

24/03/2017
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A força tarefa da Operação Calicute está debruçada sobre contratos firmados pela Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (EMOP) no governo Cabral. Trata-se de um derivativo das investigações sobre a reforma do Maracanã.

#Maracanã #Operação Calicute

Acervo RR

Prorrogação

24/03/2017
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A força tarefa da Operação Calicute está debruçada sobre contratos firmados pela Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (EMOP) no governo Cabral. Trata-se de um derivativo das investigações sobre a reforma do Maracanã.

#Maracanã #Operação Calicute

Negócios

Passos largos

10/03/2017
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A força tarefa da Operação Calicute, braço da Lava Jato no Rio de Janeiro, avança a passos largos sobre a área de transporte do governo de Sérgio Cabral.

#Lava Jato #Operação Calicute #Sérgio Cabral

Prisão de Eike fecha o cerco ao “premiê” de Cabral

1/02/2017
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A prisão de Eike Batista e sua eventual delação prometem trazer para a ribalta um personagem chave no governo de Sérgio Cabral: o ex-secretário da Casa Civil Regis Fichtner. Segundo confidenciou ao RR um deep throat da “república de Curitiba”, os procuradores da Operação Calicute, o braço da Lava Jato no Rio, estariam puxando o fio da meada dos pagamentos feitos pelo Grupo EBX ao escritório de advocacia Andrade & Fichtner, do qual o ex secretário de Cabral é sócio. A firma presta serviços à LLX, em um contrato que remonta à construção do Porto do Açu. À época, em 2009, o governo Cabral desapropriou, com rara celeridade, cerca de 90 quilômetros quadrados para a instalação do complexo logístico-portuário.

Dezenas de proprietários de imóveis e terras entraram na Justiça contra a LLX e o estado. Do limão, fez-se uma limonada. Coube ao Andrade & Fichtner defender a empresa. Àquela altura, o escritório era comandado pela irmã de Regis Fichtner, Viviane Fichtner Pereira. O então secretário da Casa Civil estava afastado da banca havia três anos – ao deixar o governo, retornou para a empresa. Procurado, o Ministério Público Federal não se pronunciou até o fechamento desta edição, alegando que todos os procuradores que acompanham o caso estavam envolvidos com o depoimento de Eike à PF. Por sua vez, o Andrade & Fichtner confirmou que presta serviços à LLX desde abril de 2009. Disse desconhecer “a existência de qualquer investigação” no âmbito da Calicute. Por fim, afirmou que o sócio Regis Fichtner não tem qualquer relação de “parentesco, afinidade, amizade ou inimizade” com Eike Batista.

Regis Fichtner foi um dos personagens mais poderosos da gestão Cabral. Era praticamente o seu “primeiro-ministro”: cuidava da articulação política à contratação de fornecedores, passando pelas grandes obras e projetos do estado. Foi também tesoureiro na primeira campanha de Cabral ao governo do Rio,  em 2006. Em 2010, embora a função tenha sido oficialmente entregue a Wilson Carlos Carvalho – preso em novembro –, auxiliou na arrecadação de doações para a reeleição do governador.

Entre outras esquinas, Eike Batista e Regis Fichtner também se encontraram na concessão do Maracanã, em 2013. À época, Fichtner conduziu o processo de privatização do estádio, inclusive representando pessoalmente o governo em audiências públicas. A licitação foi vencida pelo consórcio Maracanã S/A, liderado pela Odebrecht. Não obstante sua diminuta participação societária por meio da IMX – apenas 5% –, Eike era a principal face, quase o garoto-propaganda do pool de investidores, que tinha ainda a norte-americana AEG.

#Eike Batista #Grupo EBX #Operação Calicute #Sérgio Cabral

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