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Palha de aço

24/02/2017
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O investidor ativista Silvio Tini já teria atingido 8% do capital da Bombril. Com o acionista majoritário Ronaldo Sampaio Ferreira fragilizado pelo alto endividamento da companhia, não demora muito e Tini coloca suas garras de fora e começa a mandar e desmandar no Conselho e na gestão. Vide o histórico do personagem, a começar pela Paranapanema.

#Bombril #Paranapanema

Ponto final

24/02/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras, Bombril, Heineken e BWA.

Bombril faz faxina para evitar recuperação judicial

19/01/2017
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Da Bombril periga sobrar apenas o bombril. Na tentativa de exorcizar o fantasma de uma segunda recuperação judicial no intervalo de uma década, o empresário Ronaldo Sampaio Ferreira decidiu colocar à venda boa parte das linhas de produtos da companhia. De acordo com informações filtradas junto à própria Bombril, o amaciante Mon Bijou já foi oferecido à Unilever.

Ferreira também busca um comprador para suas marcas de alvejante e de tira-manchas. Segundo o RR apurou, a norte-americana Reckitt Benckiser tem interesse no negócio. Estima-se que a venda destas três linhas renderia à Bombril algo em torno de R$ 200 milhões. A situação da Bombril é bastante delicada. No ano passado, após mudanças na gestão – Luiz Gustavo Figueiredo da Silva assumiu a presidência em março – a companhia até voltou a dar lucro. Mas carrega uma dívida líquida de R$ 112 milhões, quase sete vezes o Ebitda.

O patrimônio líquido está negativo em mais de R$ 300 milhões. Nos últimos dois anos, a empresa tem sofrido com uma geração de caixa continuamente baixa – a disponibilidade tem girado entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões. Ronaldo Sampaio Ferreira resistiu ao máximo à ideia de esquartejar a Bombril e vender ativos para salvar a companhia. Acabou convencido pelos números – e pelo consultor Ricardo  K, à frente do processo de reestruturação da empresa desde o início do ano passado. A princípio, além da tradicional palha de aço que dá nome à Bombril, Ferreira considera fundamental preservar também a linha de detergentes Limpol. No mais drástico dos cenários, a manutenção destes dois negócios garantiria à empresa cerca de 60% da sua atual receita, ou algo correspondente a R$ 600 milhões/ano.

#Bombril #Unilever

Ponto final

19/01/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros, Bombril, Unilever e Reckitt Benckiser.

Unilever reserva um espaço na gôndola para a Bombril

26/08/2015
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A Unilever partiu para cima da Bombril. A concorrente é vista pelos anglo-holandeses como uma presa suscetível a uma boa oferta pelo controle. Por boa oferta leia-se algo em torno de oito vezes o Ebitda – aproximadamente US$ 250 milhões. A Bombril está às voltas com um crônico histórico de prejuízos, que desde 2012 se aproximam de R$ 250 milhões. Seu market share no setor de limpeza estagnou nos 6% – a Unilever, para efeito de comparação, domina 25% do mercado. Oficialmente, a Bombril garante que não está passando por nenhum processo de fusão ou venda do controle. Além da proposta feita ao empresário Ronaldo Sampaio Ferreira, dono integral das ações ordinárias da Bombril, a Unilever pressiona pelos flancos, construindo alianças com os sócios preferencialistas. Apesar de não dispor de poder de veto sobre as decisões de Ferreira, BNDESPar e Previ têm peso suficiente para influenciar no futuro da empresa. Tanto BNDESPar quanto Previ receberam com tapete vermelho a oferta da Unilever. Sonham em pular fora desse barco não é de hoje. A Unilever tem a solução final para resolver os mil e um problemas da Bombril: fechar o capital, enxugar o número de produtos, com mais de 400 itens, e transformar a companhia em um apêndice da nova estratégia dos anglo-holandeses de focar principalmente em produtos populares. O plano é simplesmente absorver a Bombril e misturá-la ao portfólio da companhia no Brasil. O reforço faz parte da estratégia de engorda da operação brasileira, que já é a segunda maior do grupo no mundo, com receita de US$ 2,5 bilhões. * A Unilever não comentou sobre o assunto.

#BNDES #Bombril #Previ #Unilever

Acervo RR

Palha de aço

19/02/2015
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A Bombril já não tem tanta certeza assim sobre a construção de uma fábrica em Belém. Caso o cancelamento se confirme, o que será dos R$ 66 milhões recém-captados por meio de uma emissão de debêntures, boa parte destinada para o projeto? Boa pergunta.

#Bombril #Paranapanema

Bombril arranha sua governança com palha de aço

5/09/2014
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Detentor de um extenso cartel de embates corporativos, nos quais já levou a  lona empresas como Camargo Corrêa/Alpargatas e Paranapanema, o investidor Silvio Tini está de volta ao centro do octagon. O adversário da vez é Ronaldo Ferreira Sampaio, dono da Bombril. Conhecido como um dos mais renhidos ativistas do mercado de capitais brasileiro e dono de 5% da companhia, Tini está a  frente de um grupo de investidores que tem feito duros questionamentos a  gestão da fabricante de produtos de limpeza. Por ora, a contenda ocorre entre as quatro paredes da Bombril. No entanto, Tini não costuma poupar munição em embates societários. De acordo com o dirigente de um grande fundo acionista da companhia, o investidor e demais minoritários já discutem as próximas medidas a serem tomadas, seja na esfera administrativa, leia-se um requerimento a  CVM, seja no âmbito jurídico. Os minoritários exigem do sócio controlador maior transparência na administração da empresa. Segundo outro acionista ouvido pelo RR, a percepção é de que o presidente da Bombril, Marcos Scaldelai, é uma figura decorativa. Mesmo no Conselho de Administração, Ferreira Sampaio seguiria dando as cartas na gestão executiva. Segundo um dos investidores ouvidos pelo RR, quando Scaldelai assumiu a presidência da Bombril, em setembro do ano passado, já encontrou sobre sua mesa, com todos os pontos e vírgulas, o novo plano estratégico da empresa que pouco depois ele viria a “assinar”. Línguas ainda mais ferinas afirmam que o ex-presidente da companhia, Antônio Marchioni, muito ligado a Ferreira Sampaio e hoje consultor informal, manda mais do que o próprio Scaldelai. Os acionistas questionam também a recente emissão de debêntures conversíveis feita pela Bombril, para muitos uma manobra com o objetivo de diluir a presença dos minoritários. Os investidores pressentem que esta estrada levará, em algum momento, ao fechamento de capital da companhia.

Palha de aço

6/08/2014
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Circula no mercado a informação de que Ronaldo Ferreira, dono da Bombril, deverá subscrever boa parte dos R$ 70 milhões em debêntures da empresa. E depois? Fechar o capital. A conferir.

Acervo RR

Hora da limpeza

22/11/2013
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O empresário Ronaldo Ferreira nem deve esperar por 2014. A queda de 15% no lucro da Bombril no terceiro trimestre deve acelerar mudanças na gestão, inclusive com troca de executivos. Procurada, a Bombril informou que está promovendo “um alinhamento de suas contas internas, com ajustes de pessoal e dos processos logísticos”. A empresa não se pronunciou especificamente sobre mexidas na direção.

Palha de aço

30/09/2013
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Marcos Scaldelai, nomeado para a presidência da Bombril no lugar de Antonio Marchoni, estaria no posto apenas de passagem. Consultado pelo RR, o próprio Scaldelai garantiu que não está no cargo em caráter temporário. No entanto, segundo informações filtradas junto a  companhia, o controlador da Bombril, Ronaldo Ferreira, quer fisgar no mercado um peixe, digamos assim, mais graúdo.

Acervo RR

Bombril

27/05/2013
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O empresário Ronaldo Sampaio Ferreira está passando uma palha de aço nos custos da Bombril. Nos primeiros cinco meses do ano, as despesas teriam subido 25%, comendo um ponto percentual da margem de lucro. Procurada, a Bombril informou estar com um “plano de crescimento, com investimentos para evitar gastos extras de produção”, mas não se pronunciou quanto a  variação dos custos no ano.

Bombril

22/05/2013
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A Química Amparo tem planos de construir uma fábrica de palha de aço no Nordeste. O investimento tem alvo certo: a Bombril. Trata-se de mais um capítulo do disputado duelo entre as duas empresas pela liderança do mercado brasileiro de palhas de aço. Consultada, a Química Amparo não quis se manifestar.

Acervo RR

Bombril tem mil utilidades e uma solitária voz de comando

20/07/2012
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Governança corporativa e disclosure viraram artigos em extinção dentro da própria Bombril. Os próprios executivos da empresa estariam se ressentido da falta de informações sobre os planos estratégicos. O silêncio é reflexo da postura do acionista controlador e presidente do Conselho de Administração, Ronaldo Sampaio Ferreira, que se tornou um personagem fechado em copas. Ferreira, que sempre teve traços de centralizador, teria ficado ainda mais indevassável. Praticamente não compartilha decisões ou planos de negócios com seus diretores. Nem mesmo o presidente executivo, Antônio Armando Marchioni, escapou da clausura. Suspeita-se até que o empresário atravessa uma forte depressão. Tomara que seja mera especulação. Dentro da Bombril, há quem diga, em tom sarcástico, que a governança está restritos aos raros momentos em que Ferreira conversa consigo próprio. Diante deste cenário, o animus dos executivos varia entre o desestímulo e a impaciência. Entre os próprios diretores, quanto maior o encapsulamento de Ronaldo Sampaio Ferreira maior a percepção de que a Bombril parece estar congelada no tempo. Ao longo dos últimos meses, os investimentos foram reduzidos. Ferreira teria cancelado boa parte dos lançamentos previstos e mesmo os colaboradores historicamente mais próximos desconhecem se e quando os planos serão retomados. O projeto de aquisição de concorrentes – no ano passado, a empresa chegou a ser apontada como candidata a  aquisição da Assolan – também se tornou um grande enigma. Na empresa, nada mais se fala sobre o assunto. Ferreira também conduz a renegociação do passivo como se fosse um assunto pessoal e intransferível. Nos últimos meses, a companhia repactuou o correspondente a 75% do endividamento de curto prazo, que foi alongado para 2017. Entre 2010 e 2011, a Bombril conseguiu reduzir o passivo de longo prazo, mas a bola de neve voltou a crescer. Em março deste ano, a cifra chegou a R$ 490 milhões, contra R$ 450 milhões em dezembro de 2011. Nos últimos três meses, o patrimônio saiu de R$ 38 milhões negativos para R$ 46 milhões negativos. Procurada pelo RR, a Bombril informou que,?desde 2006, após o retorno do presidente do Conselho, Ronaldo Sampaio Ferreira, está no seu melhor momento tanto na gestão quanto nos resultados?. Esclareceu ainda que o Conselho ?dá total autonomia ao presidente e diretores nas tomadas de decisões?. A empresa negou cortes de investimento.

Acervo RR

Blairo Maggi troca o DNIT por um envolvimento com a Petrobras

26/08/2011
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Em alguns casos, o Planalto tira com uma das mãos e devolve com a outra ainda mais cheia. Que o diga o senador Blairo Maggi. O exgovernador de Mato Grosso, que perdeu seu poder de influência sobre o DNIT com o afastamento do afilhado político Luiz Antonio Pagot, está prestes a receber um afago do governo por vias oblíquas. O carinho em questão diz respeito a  intenção do Grupo Maggi de entrar no setor sucroalcooleiro. O conglomerado agroindustrial controlado pela família Maggi, um dos maiores produtores de grãos do país, estuda construir usinas de álcool e açúcar na Região Centro- Oeste. A investida passa pela Avenida Chile. Sob as bênçãos palacianas, a Petrobras Biocombustível é forte candidata a se associar ao Grupo Maggi. De acordo com uma fonte da própria estatal, inicialmente seriam construídas duas usinas ao custo aproximado de R$ 600 milhões. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o Grupo Maggi não se pronunciou até o fechamento desta edição. No Planalto, a parceria entre as duas empresas é considerada uma espécie de -Projeto Bombril-. Tem mil e uma utilidades. A estatal cumprirá sua missão de fomentar o crescimento do parque sucroalcooleiro no Brasil. Com um orçamento para o setor em torno de US$ 2 bilhões, a empresa pretende aumentar sua produção de etanol de 1,5 bilhão de litros para mais de 5,5 bilhões de litros por safra nos próximos quatro anos. Ao mesmo tempo, ao se unir ao Maggi, vai estimular o aparecimento de um novo grupo brasileiro no setor, algo bem visto dentro do governo. Por fim, não bastassem as motivações de ordem geoeconômica, é impossível dissociar a eventual parceria entre Petrobras Biocombustível e Grupo Maggi da crise política que cerca a presidente Dilma Rousseff. Blairo Maggi foi um dos principais atingidos pela faxina do DNIT. Ato contínuo, tornou-se um dos maiores defensores da ruptura entre o PR e o governo, inclusive bradando para que os integrantes do partido entregassem seus cargos no setor público. Ainda que por trilhas sinuosas, a associação entre a Petrobras e o grupo agropecuário funcionaria como uma espécie de desagravo ao ex-governador de Mato Grosso, abrindo uma porta para uma eventual reaproximação com o PR. E a governança corporativa da Petrobras? No meio de um jogo complexo como esse, trata-se de um detalhe.

Bombril

28/02/2011
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O empresário Ronaldo Sampaio Ferreira, dono da Bombril, está debruçado sobre um projeto para a fabricação de cosméticos. A princípio, o negócio ficaria pendurado na própria holding Bombril S/A. Mas Sampaio Ferreira está cada vez mais disposto a criar uma companhia inteiramente a  parte.

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